notícias atuais sobre saúde, violência,justiça,cidadania,educação, cultura,direitos humanos,ecologia, variedades,comportamento
20.7.09

São direitos de todo cidadão:

- Ter acesso ao conjunto de ações e serviços necessários para a promoção, a proteção e a recuperação da sua saúde.

- Ter acesso gratuito, mediante financiamento público, aos medicamentos necessários para tratar e restabelecer sua saúde.

- Ter acesso ao atendimento ambulatorial em tempo razoável para não prejudicar sua saúde. Ter à disposição mecanismos ágeis que facilitem a marcação de consultas ambulatoriais e exames, seja por telefone, meios eletrônicos ou pessoalmente.

- Ter acesso a centrais de vagas ou a outro mecanismo que facilite a internação hospitalar, sempre que houver indicação, evitando que, no caso de doença ou gravidez, você tenha que percorrer os estabelecimentos de saúde à procura de um leito.

- Ter direito, em caso de risco de vida ou lesão grave, a transporte e atendimento adequado em qualquer estabelecimento de saúde capaz de receber o caso, independente de seus recursos financeiros. Se necessária, a transferência somente poderá ocorrer quando seu quadro de saúde tiver estabilizado e houver segurança para você.

- Ser atendido, com atenção e respeito, de forma personalizada e com continuidade, em local e ambiente digno, limpo, seguro e adequado para o atendimento.

- Ser identificado e tratado pelo nome ou sobrenome e não por números, códigos ou de modo genérico, desrespeitoso ou preconceituoso.

- Ser acompanhado por pessoa indicada por você, se assim desejar, nas consultas, internações, exames pré-natais, durante trabalho de parto e no parto. No caso das crianças, elas devem ter no prontuário a relação de pessoas que poderão acompanhá-las integralmente durante o período de internação.

- Identificar as pessoas responsáveis direta e indiretamente por sua assistência, por meio de crachás visíveis, legíveis e que contenham o nome completo, a profissão e o cargo do profissional, assim como o nome da instituição.

- Ter autonomia e liberdade para tomar as decisões relacionadas à sua saúde e à sua vida; consentir ou recusar, de forma livre, voluntária e com adequada informação prévia, procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou outros atos médicos a serem realizados.

- Se você não estiver em condição de expressar sua vontade, apenas as intervenções de urgência, necessárias para a preservação da vida ou prevenção de lesões irreparáveis, poderão ser realizadas sem que seja consultada sua família ou pessoa próxima de confiança. Se, antes, você tiver manifestado por escrito sua vontade de aceitar ou recusar tratamento médico, essa decisão deverá ser respeitada.

- Ter liberdade de escolha do serviço ou profissional que prestará o atendimento em cada nível do sistema de saúde, respeitada a capacidade de atendimento de cada estabelecimento ou profissional.

- Ter, se desejar, uma segunda opinião ou parecer de outro profissional ou serviço sobre seu estado de saúde ou sobre procedimentos recomendados, em qualquer fase do tratamento, podendo, inclusive, trocar de médico, hospital ou instituição de saúde.

- Participar das reuniões dos conselhos de saúde; das plenárias das conferências de saúde; dos conselhos gestores das unidades e serviços de saúde e outras instâncias de controle social que discutem ou deliberam sobre diretrizes e políticas de saúde gerais e específicas.

- Ter acesso a informações claras e completas sobre os serviços de saúde existentes no seu município. Os dados devem incluir endereços, telefones, horários de funcionamento, mecanismos de marcação de consultas, exames, cirurgias, profissionais, especialidades médicas, equipamentos e ações disponíveis, bem como as limitações de cada serviço.

- Ter garantida a proteção de sua vida privada, o sigilo e a confidencialidade de todas as informações sobre seu estado de saúde, inclusive diagnóstico, prognóstico e tratamento, assim como todos os dados pessoais que o identifiquem, seja no armazenamento, registro e transmissão de informações, inclusive sangue, tecidos e outras substâncias que possam fornecer dados identificáveis. O sigilo deve ser mantido até mesmo depois da morte. Excepcionalmente, poderá ser quebrado após sua expressa autorização, por decisão judicial, ou diante de risco à saúde dos seus descendentes ou de terceiros.

- Ser informado claramente sobre os critérios de escolha e seleção ou programação de pacientes, quando houver limitação de capacidade de atendimento do serviço de saúde. A prioridade deve ser baseada em critérios médicos e de estado de saúde, sendo vetado o privilégio, nas unidades do SUS, a usuários particulares ou conveniados de planos e seguros saúde.

- Receber informações claras, objetivas, completas e compreensíveis sobre seu estado de saúde, hipóteses diagnósticas, exames solicitados e realizados, tratamentos ou procedimentos propostos, inclusive seus benefícios e riscos, urgência, duração e alternativas de solução. Devem ser detalhados os possíveis efeitos colaterais de medicamentos, exames e tratamentos a que será submetido. Suas dúvidas devem ser prontamente esclarecidas.

- Ter anotado no prontuário, em qualquer circunstância, todas as informações relevantes sobre sua saúde, de forma legível, clara e precisa, incluindo medicações com horários e dosagens utilizadas, risco de alergias e outros efeitos colaterais, registro de quantidade e procedência do sangue recebido, exames e procedimentos efetuados. Cópia do prontuário e quaisquer outras informações sobre o tratamento devem estar disponíveis, caso você solicite.

- Receber as receitas com o nome genérico dos medicamentos prescritos, datilografadas, digitadas ou escritas em letra legível, sem a utilização de códigos ou abreviaturas, com o nome, assinatura do profissional e número de registro no órgão de controle e regulamentação da profissão.

- Conhecer a procedência do sangue e dos hemoderivados e poder verificar, antes de recebê-los, o atestado de origem, sorologias efetuadas e prazo de validade.

- Ser prévia e expressamente informado quando o tratamento proposto for experimental ou fizer parte de pesquisa, o que deve seguir rigorosamente as normas de experimentos com seres humanos no país e ser aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do hospital ou instituição.

- Não ser discriminado nem sofrer restrição ou negação de atendimento, nas ações e serviços de saúde, em função da idade, raça, gênero, orientação sexual, características genéticas, condições sociais ou econômicas, convicções culturais, políticas ou religiosas, do estado de saúde ou da condição de portador de patologia, deficiência ou lesão preexistente.

- Ter um mecanismo eficaz de apresentar sugestões, reclamações e denúncias sobre prestação de serviços de saúde inadequados e cobranças ilegais, por meio de instrumentos apropriados, seja no sistema público, conveniado ou privado.

- Recorrer aos órgãos de classe e conselhos de fiscalização profissional visando a denúncia e posterior instauração de processo ético-disciplinar diante de possível erro, omissão ou negligência de médicos e demais profissionais de saúde durante qualquer etapa do atendimento ou tratamento.

As informações sobre saúde pública constantes desse guia baseiam-se nas orientações ao cidadão contidas na cartilha “O SUS pode ser o seu melhor plano de saúde”, elaborada pelo Idec. Para acessá-la, clique aqui.
Foto: Bruno Arantes - Olhares Fotografia .com

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19.7.09

A Agência de Notícias da Aids que já tem 6 anos de atuação no Brasil expandiu os trabalhos de informação e terá um núcleo em Maputo, capital de Moçambique, na África.
No próximo dia 13 de agosto de 2009 será a inauguração a Agência de Notícias de Resposta ao Sida, núcleo e extensão da Agência de Notícias da Aids brasileira. A redação de informações e suporte aos jornalistas em temas relacionados à Aids seguirá os mesmos objetivos de divulgação a partir da sede em Maputo, que é a capital e a maior cidade de Moçambique.
A Agência é fruto de uma parceria que envolve o UNAIDS, ONUSIDA (Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids do Brasil e Moçambique) UNICEF, CICT (Centro Internacional de Cooperação Técnica em HIV/Aids do Ministério da Saúde), MISA (Instituto de Comunicação Social da África Austral) AGÊNCIA AIDS.
O projeto da Agência de Notícias de Resposta ao Sida em Moçambique tem a coordenação da jornalista e editora executiva Roseli Tardelli, que afirma que já pensava no projeto. “Quando fundei a Agência Aids no Brasil, em maio de 2003, disse em entrevista à imprensa que a próxima parada seria a África. Sempre tive vontade de realizar um trabalho semelhante ao que construímos no Brasil nos países de língua portuguesa. Além de ser um desafio é um grande presente que ganho neste ano de 2009: a oportunidade de contribuir para que jornalistas africanos estejam cada vez mais conscientes e engajados na luta contra o crescimento do HIV”, acrescenta.
Um estudo divulgado em 2006 pela Gender Links e Projeto de Monitoria dos Média ressaltou que a cobertura sobre Aids nos órgãos de informação de Moçambique era extremamente baixa.De 3.064 reportagens analisadas, apenas 5% eram sobre Aids, o que foi considerada ruim pelos pesquisadores, já que a epidemia está entre os piores problemas do país.Roseli Tardelli destaca que a Agência no continente Africano nasce com a intenção de trocar experiências e vai promover um intercâmbio de jornalistas, enviando profissionais em viagens entre os dois países.Como existem diversos dialetos em Moçambique o processo de tradução deverá seguir com a introdução do comportamental para não gerar dúvidas. Para a editora executiva da Agência a padronização das informações é ruim num país com tantas culturas distintas e completa: “Um dos objetivos da agência é dar voz aos moçambicanos que vivem com o HIV/Aids. Pretendemos trabalhar também com as rádios comunitárias daquele país. A oralidade da população é muito forte e temos de aproveitar isso”, concluí.
Moçambique
Moçambique tem uma população aproximada de 20 milhões. É a maior de língua oficial portuguesa depois do Brasil. Independente de Portugal há menos de 35 anos, esta nação africana sofre de vários problemas sociais, em especial, relacionados à saúde e à educação.Em todo o país, por exemplo, existem apenas 650 médicos e o primeiro curso universitário de Jornalismo começou a formar profissionais em 2007.O primeiro caso de Aids em Moçambique foi registrado em 1986, mas ainda em Guerra Civil, o país não tinha entre as prioridades enfrentar a epidemia, entretanto, com o acordo de Paz em 1992, milhares de moçambicanos refugiados nos países vizinhos, onde a incidência do HIV já era altíssima, retornaram, contribuindo assim para uma expansão incontrolável do vírus.Nos últimos anos, algumas questões culturais, como as parcerias múltiplas e concorrentes, e muitas crenças falsas que vão contra os meios de prevenção do HIV fizeram com que o vírus atingisse 16% da população sexualmente ativa, o que segundo as Nações Unidas, está entre as 10 mais altas do mundo.

Agência de Notícias da Aids
Fundada em maio de 2003, a Agência de Notícias da AIDS já se tornou referência no país quando o assunto é HIV. Tem uma equipe fixa na redação de São Paulo e colaboradores no Brasil e exterior. A coordenação é realizada pela editora executiva Roseli Tardelli.
O serviço da Agência é distribuído para as redações de todo o país. Nela, profissionais de comunicação, médicos, gestores públicos e ativistas encontram artigos assinados por especialistas na área de saúde, textos produzidos por pessoas que vivem com HIV/Aids, dados sobre a evolução da doença no mundo e os resultados das pesquisas feitas em vacinas no combate a Aids.

Assessoria Freitas Dias

Leia também:
o que já publicamos sobre Aids
o que já publicamos sobre Moçambique

Farol Comunitário
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Não há mais garantias de que pessoas saudáveis têm menos chances de adoecer

Não precisa ser idoso nem criança. Também não precisa viajar para o exterior nem ter um histórico de doenças. A gripe A H1N1 não tem mais grupos de risco no Brasil. Qualquer um, segundos especialistas, está exposto ao vírus. E até o próprio ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirma que não há mais como garantir que pessoas saudáveis tenham menos chance de desenvolver um quadro grave da doença - e até chegar à morte.O Ministério da Saúde confirmou sete novas mortes por causa da nova gripe esta semana. Dessas, três eram pessoas que não apresentavam nenhuma doença pré-existente. "O universo de análise ainda é pequeno e é cedo para fazer conclusões", afirmou Temporão. O ministro, entretanto, disse que não é mais possível afirmar que pessoas sem histórico de doenças graves têm menos risco de desenvolver complicações com a nova gripe. Até agora, a doença já infectou 1.175 pessoas no Brasil, com 11 mortes. Foram sete óbitos no Rio Grande do Sul, três em São Paulo e um no Rio de Janeiro. A maior parte dos contaminados, no entanto, se recuperou. Até a noite de sexta-feira seis pacientes, sendo cinco de Campinas (SP) e região e um de Passo Fundo (RS) morreram com sintomas da doença, mas a causa das mortes ainda não foram confirmadas.O infectologista César Carranza reforça a tese de que não há mais grupos ou locais de risco para a nova gripe. "A doença está espalhada. Não adianta evitar locais para se proteger", afirma. "A política agora tem que ser de redução de danos", avalia o infectologista Pedro Tauil. O Ministério da Saúde confirmou na quinta-feira passada que a menina de 11 anos que morreu vítima da gripe AH1N1 em Osasco (SP), em 30 de junho, não teve contato com casos vindos do exterior - o que comprova a circulação do vírus no estado. Com isso, o Brasil entrou na lista de países onde há transmissão sustentada da doença. Estados Unidos, México, Canadá, Chile, Argentina, Austrália e Reino Unido também fazem parte desse grupo.Para Temporão, a situação era esperada. "Não há nenhum motivo para pânico nem para uma mudança radical de comportamento", afirmou Temporão. Ele reitreou que não haverá mudanças, por enquanto, nos protocolos de combate e prevenção à doença. E disse que a prioridade será tratar os casos mais graves. "Esse tratamento independe de confirmação do exame laboratorial", disse.

Fonte: Correio Braziliense
Foto: Thiago Teixeira
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18.7.09

Pesquisa publicada na revista científica da Fiocruz avaliou que o uso de drogas entre adolescentes incentiva cada vez menos a prevenção as DST e aids. O estudo avaliou a correlação entre o uso de substâncias que alteram a consciência e a utilização de preservativos. Confira a matéria a seguir.O consumo de drogas ilícitas ou mesmo lícitas não é bom companheiro na proteção contra doenças transmitidas pelo sexo e pode expor à gravidez indesejada. É o que demonstra estudo de pesquisadores o Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas e do Laboratório de Informações em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz). O estudo avaliou a correlação entre o uso de substâncias que alteram a consciência e a utilização de preservativos e foi publicado pela Cadernos de Saúde Pública, uma das revistas.
Ao comparar o uso constante (consistente, para os pesquisadores) de preservativos entre 5.981 alunos da rede pública de Minas Gerais, os cientistas observaram que os rapazes que relataram nunca ter usado substâncias lícitas ou ilícitas foram os que disseram utilizar camisinhas com maior frequência: 71,1%. Dos rapazes que relataram ter utilizado maconha ou cocaína, por exemplo, 55,7% disseram usar camisinha toda vez que mantinham relação sexual, ao passo que, para aqueles que nunca tinham usado drogas ilícitas, o percentual subiu para 65,4%.
Mesmo entre os estudantes que referiram a manutenção de parceiros fixos, os pesquisadores constataram maiores proporções de uso consistente de preservativos entre os rapazes do que entre as meninas, com percentuais, respectivamente, de 60,9% e 42,3%.
Segundo a pesquisa, tanto em relações com parceiros casuais ou fixos, os jovens do sexo masculino mostraram ser menos fiéis ao uso constante de preservativos do que aqueles que já haviam tido contato com alguma droga, lícita ou ilícita. “Coloca-se, portanto, em questão se os adolescentes engajam-se com maior frequência em práticas de risco, ou se esses jovens justificam e racionalizam a posteriori seus comportamentos de risco por causa do uso de psicoativos”, dizem os autores. De qualquer forma, os autores dizem que o estudo permite uma melhor compreensão sobre a influência do uso de álcool e drogas sobre as práticas sexuais entre os adolescentes. “Os achados sugerem a necessidade de integração da prevenção do uso de drogas à das infecções sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada”, reivindicam.
Entre os rapazes, a utilização de drogas se mostrou um fator determinante para o uso do preservativo. Para os que já tinham feito ou faziam uso de alguma droga ilícita, apenas 42,7% disseram lançar mão da camisinha toda vez que mantinham relação sexual, enquanto os que relataram nunca terem feito uso dessas substâncias, o percentual da utilização consistente do preservativo subiu para 64,1%.
Entretanto, 24,5% dos jovens justificaram o não uso do preservativo durante as relações com o fato de terem confiança no parceiro; 20,6%, por falta de informação ou acesso a estes. Outros 16,7% disseram simplesmente não gostar de usá-los e 4,3% responderam que não o utilizavam porque os amigos deles também não o faziam ou apresentaram outros motivos para a recusa.
Os autores constataram que as meninas apresentaram menor proporção de uso persistente de preservativos nas relações com parceiros casuais do que os meninos: enquanto elas representaram 50% de constância, entre os rapazes o total cresceu para 63,7%. Quando as relações sexuais foram mantidas com parceiros fixos, os rapazes pareceram mais conscientes da necessidade de proteção do que as meninas, com uma proporção de 60,9% para eles e 42,3% para elas.
A pesquisa revelou que as adolescentes com idades entre 15 e 19 anos não usam a camisinha com a mesma constância do que as da faixa etária de 10 a 14 anos. Enquanto 56,1% das mais novas referiram usar preservativo de forma consistente,a proporção foi de apenas 39,9% entre as mais velhas.
Para os pesquisadores, a constatação de as meninas terem relatado menor uso de preservativos do que os rapazes encontra amparo “no contexto das regras culturais de nossa sociedade, em que ainda prevalece, mesmo que velada, de que as mulheres devem aceitar as condiçõs impostas pelos homens para terem relações sexuais, com pouco espaço para negociar o uso de alguma forma de proteção contra o risco de contrair infecções de transmissão sexual ou gravidez indesejada”.

Veja mais sobre o efeito das drogas lícitas e ilícitas em:

www.ibb.unesp.br/.../CEATOX/ceatox_artigos.php

vencendoasdrogas.com/efeito_das_drogas_no_cor...

E nas postagens do Blog


Agência Fiocruz de Notícias
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PERGUNTA E RESPOSTA
1.-
Quanto tempo dura vivo o vírus suíno numa maçaneta ou superfície lisa?
Até 10 horas.
2. -
Quão útil é o álcool em gel para limpar as mãos?
Torna o vírus inativo e o mata.
3.-
Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus?
A via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, o fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos) o vírus não voa e não alcança mais de um metro de distancia.
4.-
É fácil contagiar-se em aviões?
Não, é um meio pouco propício para ser contagiado.
5.-
Como posso evitar contagiar-me?
Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Não estar com gente doente. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.
6.-
Qual é o período de incubação do vírus?
Em média de 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase imediatamente.
7.-
Quando se deve começar a tomar o remédio?
Dentro das 72 horas os prognósticos são muito bons, a melhora é de 100%
8.-
De que forma o vírus entra no corpo?
Por contato ao dar as mãos ou beijar no rosto, pelo nariz, boca e olhos.
9.-
O vírus é mortal?
Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia.
10.-
Que riscos têm os familiares de pessoas que faleceram?
Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão.
11.-
A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?
Não porque contém químicos e está clorada
12.-
O que faz o vírus quando provoca a morte?
Uma série de reações como deficiência respiratória, a pneumonia severa é o que ocasiona a morte.
13.-
Quando se inicia o contagio, antes dos sintomas ou até que se apresentem?
Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.
14.-
Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?
De 0%, porque fica-se imune ao vírus suíno.
15.-
Onde encontra-se o vírus no ambiente?
Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o virus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Já que não será esterilizado o ambiente se recomenda extremar a higiene das mãos.
17.-
O vírus ataca mais às pessoas asmáticas?
Sim, são pacientes mais suscetíveis, mas ao tratar-se de um novo germe todos somos igualmente suscetíveis.
18.-
Qual é a população que está atacando este vírus?
De 20 a 50 anos de idade.
19.-
É útil a máscara para cobrir a boca?
Existem algumas de maior qualidade que outras, mas se você não está doente é pior, porque o vírus pelo seu tamanho atravessa como se esta não existisse e ao usar a máscara, cria-se na zona entre o nariz e a boca um microclima úmido próprio ao desenvolvimento viral: mas se você já está infectado use-a para não infectar aos demais, apesar de que é relativamente eficaz.
20.-
Posso fazer exercício ao ar livre?
Sim, o vírus não anda no ar nem tem asas.
21.-
Serve para algo tomar Vitamina C?
Não serve para nada para prevenir o contagio deste vírus, mas ajuda a resistir seu ataque.
22.-
Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?
A salvo não esta ninguém, o que ajuda é a higiene dentro de lar, escritórios, utensílios e não ir a lugares públicos.
23.-
O virus se move?
Não, o vírus não tem nem patas nem asas, a pessoa é quem o coloca dentro do organismo.
24.-
Os mascotes contagiam o vírus?
Este vírus não, provavelmente contagiem outro tipo de vírus.
25.-
Se vou ao velório de alguém que morreu desse vírus posso me contagiar?
Não.
26.-
Qual é o risco das mulheres grávidas com este vírus?
As mulheres grávidas têm o mesmo risco mas por dois, podem tomar os antivirais mas em caso de contágio e com estrito controle médico.
27.-
O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se contagia com este vírus?
Não sabemos que estragos possa fazer no processo, já que é um vírus novo.
28.-
Posso tomar acido acetilsalicílico (aspirina)?
Não é recomendável, pode ocasionar outras doenças, a menos que você tenha prescrição por problemas coronários, nesse caso siga tomando.
29.-
Serve para algo tomar antivirales antes dos síntomas?
Não serve para nada.
30.-
As pessoas com AIDS, diabetes, câncer, etc., podem ter maiores complicações que uma pessoa sadia se contagiam com o vírus?
SIM.
31.-
Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?
NÃO.
32.-
O que mata o vírus?
O sol, mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, álcool em gel.
33.-
O que fazem nos hospitais para evitar contágios a outros doentes que não têm o vírus?
O isolamento.
34.-
O álcool em gel é efetivo?
SIM, muito efetivo.
35.-
Se estou vacinado contra a influenza estacional sou inócuo a este vírus?
Não serve para nada, ainda não existe vacina para este vírus.
36.-
Este vírus está sob controle?
Não totalmente, mas estão tomando medidas agressivas de contenção.
37.-
O que significa passar de alerta 4 a alerta 5?
A fase 4 não faz as coisas diferentes da fase 5, significa que o vírus se propagou de Pessoa a Pessoa em mais de 2 países; e fase 6 é que se propagou em mais de 3 países.
38.-
Aquele que se infectou deste vírus e se curou, fica imune?
SIM.
39.-
As crianças com tosse e gripe têm influenza?
É pouco provável, pois as crianças são pouco afetadas.
40.-
Que medidas as pessoas que trabalham devem tomar?
Lavar as mãos muitas vezes ao dia.
41.-
Posso me contagiar ao ar livre?
Se há pessoas infectadas e que tussam e/ou espirrem perto, pode acontecer, mas a via aérea é um meio de pouco contágio.
42.-
Pode-se comer carne de porco?
SIM pode e não há nenhum risco de contágio.
43.-
Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está controlado?
Ainda que se controle a epidemia agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode voltar e ainda não haverá uma vacina.



E-mail enviado pela leitora e amiga Sonia Di Marino
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17.7.09
Saiba como identificar doenças pela cor das unhas

A cor base da unha de indivíduos saudáveis deve ser rosa claro. As que são brancas ou esbranquiçadas, podem sugerir anemia ou alguma doença hepática.
Unhas brancas com ponta escura pode ser um sinal de envelhecimento, mas também pode ser sinal de insuficiência cardíaca congestiva, diabetes ou doença hepática.
Problemas renais são suspeitos em condição conhecida como meia-e-meia haste, em que a parte inferior da unha é branca, mas uma parcela para a ponta da unha é rosa.
Unhas azuladas podem indicar falta de oxigênio, sinal de uma pessoa pode estar sofrendo do pulmão.
Unhas verdes podem sugerir infecção por Pseudomonas aeruginosa, uma bactéria que é comum no meio ambiente. Problemas respiratórios como pólipos nasais e sinusite crônica - podem desencadear a síndrome das unhas amarelas, considerada rara.
Unhas espessas, disformes e turvas são geralmente sinal de infecção por fungo. Quanto mais cedo forem tratadas, melhor. É difícil de tratar.
A preocupação deve ocorrer se alguém desenvolve uma nova pigmentação nas unhas, assim como um novo sinal sobre a pele. Neste caso é melhor procurar um dermatologista para ver se é um melanoma ou se é apenas uma batida
Se notar uma mudança nas suas unhas, é razoável que vá verificá-la, mas não se preocupe sobre isso. Há muitas coisas que acontecem nas unhas que não têm nada a ver com quaisquer condições citadas no texto.

Fotos podem ser acessadas no site da Clínica Mayo, dos EUA: http://www.mayoclinic.com/health/nails/WO00055
Fonte: Minha Vida- Saúde, Alimentação e Bem-estar
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) deixará de registrar casos individuais de infecção pela influenza A (H1N1) — gripe A —, mas continuará a acompanhar a evolução da pandemia. Em nota, a OMS informa que o vírus tem se disseminado com uma velocidade sem precedentes. Nas últimas pandemias, o vírus da influenza precisou de mais de seis meses para se espalhar pelo mundo, enquanto o H1N1 se propagou em menos de seis semanas, afirma o comunicado. De acordo com a OMS, o aumento no número de casos em diversos países por transmissão sustentada — quando o vírus circula e deixa de ser transmitido pessoa a pessoa — torna extremamente difícil, se não impossível, que governos confirmem o diagnóstico por meio de laboratório. Essa era a exigência para que os números constassem dos boletins emitidos pela organização. A contagem de casos individuais não é mais necessária em tais países para o monitoramento do risco oferecido pela pandemia nem mesmo para a implementação das medidas consideradas mais apropriadas, destaca a nota. O último balanço divulgado pela OMS, datado de 6 de julho, registrava 94.512 casos e 429 mortes pela gripe no mundo.




AGÊNCIA BRASIL


Zero Hora
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16.7.09

Muitos de nós estamos preocupados com o fato de não poder reconhecer alguém com tendências suicidas. De acordo com a severidade da Depressão e/ou Ansiedade, os seguintes pontos são sinais de evolução ao suicídio:

Tentativas anteriores de suicídio:
Entre 20 e 50 por cento das pessoas que se suicidam tinham tentado suicídio anteriormente. Aqueles que já tentaram suicídio estão em um grupo de risco muito maior de fato.

Falar sobre morte ou suicídio:
Pessoas que cometem suicídio muitas vezes falam sobre ele, direta [morte] ou indiretamente [focando apenas fatos]. Esteja atento a declarações como: “... A minha família seria melhor sem mim..." "Só dou problemas mesmo..." Às vezes eles falam conosco como se estivessem dizendo que está "indo embora" ou "planejando uma viagem".

Planejamento de suicídio:
A tentativa de suicídio é um processo, raramente acontece sem planejamento. Indivíduos suicidas tendem a "organizar as coisas" colocando os negócios em dia. Eles podem doar artigos de valor, quitar dívidas ou o financiamento de bens, ou podem mudar um testamento.

Depressão:
Embora a maioria das pessoas deprimidas não seja suicida, a maioria dos suicidas são pessoas deprimidas.

Grave depressão pode se manifestar, acompanhada de um sentimento de tristeza freqüentemente expresso pela perda de prazer ou abandono de atividades que antes tinham sido agradáveis.

Pessoas deprimidas merecem maior atenção se pelo menos cinco dos sintomas seguintes estiveram quase diariamente presentes durante pelo menos duas semanas:

- Humor deprimido,
- Alteração de instintos básicos como fome/apetite/sono/sexo,
- Perda ou ganho de peso,
- Falar/Raciocinar com lentidão,
- Perda de interesse ou prazer em atividades habituais,
- Diminuição do impulso/desejo sexual,
- Fadiga ou perda de energia,
- Sentimentos de inutilidade, remorso, ou culpa (principalmente por "coisas" que deveria ter feito, como se o tempo estivesse acabando),
- Diminuição/Prejuízo da habilidade de pensar ou concentrar-se,
- Pensamentos e planos futuros reduzidos,
- Indecisão (até mesmo sobre o que vestir/comer/),
- Pensamentos de morte, suicídio, ou desejo de estar morto
- Isolamento.

Fatores adicionais que apontam um aumento do risco de suicídio em indivíduos deprimidos são os seguintes:
- Extrema ansiedade, agitação, ou comportamento rebelde,
- Uso/Abuso excessivo de medicamentos (mesmo sob prescrição médica),
- Uso/Abuso de álcool e outras drogas,
- História de doença física ou emocional,
- Sentimentos de desesperança ou desespero


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Schistossoma mansoni - granuloma schistossomótico em fígado, causado pela presença de ovos do parasito (setas)


Schistosoma mansoni

Esquitossomose

Schistosoma mansoni
Helminto trematódeo causador da Esquitossomose, popularmente conhecida no Brasil como "Barriga d'água", "Xistose" ou "Bilharziose". A Esquitossomose é um indicativo sócio-econômico importante, estando relacionada à pobreza. No Brasil, ocorre nas regiões Norte, Nordeste, e no norte das regiões Sudeste e Sul. Há aproximadamente 150 milhões de infectados por esquistossomatídeos no mundo, sendo 5 milhões só no Brasil.
O ciclo é do tipo heteroxênico. O ovo (1) do S. mansoni mede 150 micrômetros e é eliminado nas fezes do homem, sendo a forma diagnóstica de esquistossomose encontrada no Exame Parasitológico de Fezes. Eliminados e alcançando a água, os ovos eclodem originando miracídios (2), que medem 0,15 mm, e vão parasitar o hospedeiro intermediário: um caramujo do gênero Biomphalaria (3). No caramujo, o miracídio se desenvolve, dando origem a cercárias (4). Um miracídio pode dar origem a 100.000 cercárias. Na água, as cercárias parasitam o homem, penetrando-lhe a pele. Depois da penetração, as cercárias passam a se chamar esquistossômulos. Esses ganham a circulação venosa, chegam ao pulmão, coração, artérias mesentéricas e sistema porta. A maturação sexual ocorre nesse local após cerca de 30 dias da penetração, originado machos (5) e fêmeas (6) de 1 a 1.5 cm de comprimento. Há reprodução e ovipostura. Os ovos, após passarem da submucosa para a luz intestinal, são eliminados nas fezes. O tempo entre a penetração cutânea e o aparecimento dos ovos nas fezes é de 3 a 4 semanas.
Na fase aguda da infecção, ocorre a dermatite cercariana (inflamação aguda da pele no local da penetração da cercária). Na fase crônica, ocorre embolia pulmonar; hepatite granulomatosa (7)(infiltrado mononuclear, gigantócitos, eosinófilos) provocada pela presença dos ovos; fibrose do sistema porta, com conseqüente ascite e hepatoesplenomegalia.
Provou-se que evitar banhos em locais onde possa existir o hospedeiro intermediário (especialmente no crepúsculo), erradicar o caramujo hospedeiro, elaborar campanhas de conscientização, investir em saneamento básico, destinar adequadamente as fezes, além de tratar corretamente os doentes é suficiente para controlar tanto a proliferação como a cronificação da doença.



Portal São Francisco
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link do postPor anjoseguerreiros, às 18:36  comentar

Casal de esquistossomos

Cientistas decifraram genoma das duas principais espécies de verme.Genes dos parasitas trazem pistas para criação de novos remédios.

O verme parasita Schistosoma mansoni, causador de uma doença que afeta mais de 200 milhões de pessoas no planeta, agora terá de se haver com as armas da biologia molecular. Uma equipe internacional de pesquisadores, incluindo brasileiros de três instituições, obteve a sequência completa do DNA do bicho, incluindo uma lista promissora de calcanhares-de-aquiles que podem, no futuro, servir de alvos para medicamentos ou vacinas.

O feito é relatado em artigo na revista científica britânica "Nature" desta semana, junto com a análise do genoma de um parente próximo do S. mansoni, o S. japonicum. Entender em detalhes a biologia desses bichos é urgente, uma vez que uma única e antiga droga, o praziquantel, ainda é usada para tratar a infecção pelo esquistossomo. Ela até funciona, mas não impede que as pessoas sejam reinfectadas e apresentam o grotesco inchaço no ventre que deu à doença o nome popular de "barriga d'água".

"Ainda falta muito trabalho [para chegar a novas terapias], mas sem o genoma era muito complicado. Você podia passar meses para conseguir identificar uma proteína. Hoje basta abrir o computador. Então é, sem dúvida, um facilitador", disse ao G1 a bióloga Luiza Freire de Andrade, que atualmente faz seu doutorado no Centro de Pesquisas René Rachou, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Belo Horizonte, e é uma das co-autoras da pesquisa na "Nature". As outras instituições brasileiras envolvidas no estudo são a USP e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A melhor maneira de realizar um trabalho tão detalhado quanto a leitura de um genoma completo é fatiá-lo em vários pedaços e convocar colaboradores do mundo todo. Por isso, embora a coordenação da pesquisa tenha ficado com Najib El-Sayed, da Universidade de Maryland (EUA), cada membro da equipe se dispôs a uma análise aprofundada de certos genes do parasita. Andrade, por exemplo, estudou os genes que contêm a receita para a produção das quinases, proteínas que funcionam como sinalizadores numa série de processos do organismo.

"Uma maneira de identificar esses genes é comparar as sequências de DNA do esquistossomo com as presentes em outros organismos cujo genoma já é conhecido. Como eles também têm quinases, a semelhança ajuda a encontrar as quinases do esquistossomo", afirma ela. No total, Andrade identificou mais de 250 proteínas desse tipo, algumas aparentemente exclusivas do verme.

Alvos (não tão) fáceis
Esse ponto é importante porque ele faz parte da "receita" para um bom alvo para medicamentos ou vacinas, explica a bióloga. "Se a proteína é exclusiva do verme, bloqueá-la com um medicamento não vai causar problemas no hospedeiro", diz ela.

Também é interessante que o alvo terapêutico seja importante para a sobrevivência e reprodução do hospedeiro -- é o caso das quinases que participam do processo de maturação dos ovários das fêmeas. "E outro ponto-chave é bloquear uma proteína que não possa ser substituída por outra no funcionamento do organismo do bicho", diz Andrade.

Além das quinases, outro alvo interessante identificado pelos pesquisadores é o sistema que o verme usa para obter certos tipos de gordura. Ele não é capaz de produzi-los sozinho, sendo forçado a "roubá-los" diretamente de seu hospedeiro. Se for possível impedir essa interação, surgirá uma nova arma contra o esquistossomo.



G1
link do postPor anjoseguerreiros, às 18:24  comentar


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colaboradores: carmen e maria celia

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