notícias atuais sobre saúde, violência,justiça,cidadania,educação, cultura,direitos humanos,ecologia, variedades,comportamento
19.7.09

Geração Biz esclarece juventude do país africano sobre a Aids.
G1 visitou uma de suas unidades na capital, Maputo
.

Moçambique está comemorando dez anos do programa Geração Biz, que dá orientação sexual e conscientiza os jovens do país africano sobre a Aids. “É o maior programa de prevenção para jovens no país e, provavelmente, um dos maiores programas de saúde sexual reprodutiva e prevenção do HIV do mundo", diz Regina Benevides, assessora técnica da Pathfinder para o programa.
Ela lembra que Moçambique tem 20 milhões de habitantes, entre os quais cerca de 6,3 milhões são jovens. Apenas no ano passado, o programa alcançou 3,7 milhões deles. O Geração Biz foi criado na Zambézia, norte do país, e em Maputo, no sul, mas hoje está em 103 distritos nas 11 províncias do país. Ele abrange 594 escolas secundárias e técnicas e tem a participação de cerca de 7.500 jovens que, como voluntários, orientam grupos em comunidades de todo o país com palestras, teatro e sessões de aconselhamento.

Os serviços de saúde, chamados SAAJ (Serviços de Saúde Amigos de Adolescentes e Jovens) são 244 em toda Moçambique e têm como meta não apenas informar sobre saúde sexual reprodutiva e direitos dos jovens, mas também sobre a responsabilidade de oferecer aconselhamento, testagem de HIV, métodos contraceptivos, além de desenvolver trabalho de apoio a jovens soropositivos.“Conseguimos perceber, ao longo desses anos, uma mudança de atitude, uma maior participação dos jovens na decisão sobre sua vida sexual”, diz Regina. Neste ano, segundo ela, será feita uma pesquisa ampla para avaliar os resultados do programa na escola. O Geração Biz é governamental e tem abordagem multissetorial. Ele é coordenado pelos ministérios de Saúde, Educação e Cultura e Juventude e Esporte, com o apoio técnico da ONG Pathfinder International e apoio programático-logístico do UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas). Ele tem ainda a participação da sociedade civil, especialmente representada no programa pelas associações juvenis. Os encontros nas escolas, hospitais e dentro das próprias comunidades usam diferentes estratégias, segundo Regina. “Utilizamos vídeos e palestras com debates, teatros nas comunidades, além de disponibilizarmos preservativos e discutirmos outras formas dos jovens se apropriarem de seus direitos sexuais.” Segundo ela, as reuniões com jovens têm como prioridade aumentar a interação entre eles, tentando quebrar preconceitos e tabus. “Tenho amigos abertos para conversar, para falar sobre sexo, mas, no geral, há discriminação, há ainda muito medo em falar sobre o tema”, diz Ancha Manoel da Silva, 21 anos, que frequenta as reuniões no Hospital Central de Maputo. Durante a nossa visita, ela era uma das mais participativas, num grupo majoritariamente feminino e cheio de dúvidas, mas ainda inibido para perguntar. Os temas abordados são muito parecidos. Em quase todos os encontros eles giram em torno de masturbação, gravidez, aborto e doenças sexualmente transmissíveis. Os debates, muitas vezes, só evoluem se os voluntários questionam os jovens. “É porque ainda não se fala de sexo como um assunto normal. Os ativistas fazem perguntas, estimulam o debate durante todo o tempo e os encoraja a falar”, lembra Ancha. Em Maputo, Sergio Mahumane é supervisor e responsável por capacitar jovens que trabalham no programa. “As orientações são dadas a cada um deles, mas quando há algum problema, os ativistas passam por um curso de atualização. Também elaboramos um manual que serve de guia", explica o supervisor que entrou no programa em fevereiro de 2005. O fato de ele ser soropositivo estimulou a permanência no projeto, para ajudar pessoas a evitarem situações como as que ele enfrentou. “Quero ajudar o mundo inteiro a acabar com o preconceito. Apesar de difícil, realizo atividades para que as comunidades se sensibilizem em relação ao HIV e dissemino a nossa mensagem”, fala Sérgio.
Gil Mario é um desses jovens que aprenderam a ensinar sobre a dupla proteção, trazendo detalhes sobre métodos contraceptivos. Minoria em um grupo repleto de meninas, ele ajuda a esclarecer as dúvidas quando elas ficam, digamos, mais inibidas.


Temos que ser mais abertos. Os jovens precisam falar mais sobre a sexualidade para quebrar o tabu. Começamos por aqui. Depois pode ser feito em casa. No final, fica mais fácil de mudar a mentalidade em toda a sociedade”, conta Gil. Ele conversa com a gente enquanto observa uma discussão sobre masturbação, tema sempre muito delicado entre as mulheres de Moçambique. “Falamos de pontos importantes da vida sexual, como a masturbação, ainda repletos de mitos. Aqui, no país, ainda muitos há métodos tradicionais nos quais as pessoas acreditam. O importante é que, com o Geração Biz, ajudamos a transformar isso".
G1
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Por Josué Bila*
jornalista; defensor dos direitos humanos; moçambicano de nacionalidade

Um dos fermentos de um Estado de Direito Democrático e de uma sociedade livre é o direito humano à cultura intelectual, materializado aos cidadãos, independentemente da idade, género, cor de pele, orientação sexual, posição social, crença, filiação política ou outros atributos. Ao referir-se a idade, quer enfatizar-se que esse direito assiste extensivamente às crianças, porque detentoras, por excelência, de dignidade humana.

Direito à cultura intelectual
A pessoa infantil tem o direito humano à cultura intelectual, que deve ser garantido pelos decisores políticos, sociais e ético-espirituais de desenvolvimento da criança, a saber: Estado ou autoridades governamentais, família, escola, sociedade civil e religião. Aproveitando este gancho, pode-se rebater a idéia-convicção segundo a qual as sociedades que, por algum momento, se desenvolveram redobraram seus investimentos à cultura educacional e intelectual das gerações novas. Entende-se por direito humano à cultura intelectual todas as actividades educativas e culturais garantidas à criança, que objectivam a educação intelectual, racional e ética de sua personalidade, formando pessoas cultas ou, no mínimo, que tenham um padrão cívico notável, já desde a tenra idade.

Matriz sócio-cultural
Em nosso Moçambique, o direito humano à cultura intelectual para as crianças é, bastas vezes, violado, por influência de factores sócio-culturais e políticos. A matriz sócio-cultural moçambicana, embora aberta a matricular crianças na escola, não está sensibilizada sobre o espectro da criação de hábitos de leitura e círculos de cultura artística, para a formação do indivíduo que não só deve saber ler, escrever e fazer contas, mas também cívico, crítico e culto. Entre nós, observa-se que quanto mais as pessoas têm poder de compra, no meio urbano, suburbano ou rural, adquirem, no mercado, novos aparelhos televisores, vídeos e produtos similares, neutralizando-se e desprezando-se o gosto ao apetrechamento do intelecto e da crítica. As estantes de salas de visita de nossas famílias estão mais cheias de produtos electrónicos, que degradam o espírito, e não de livros, por exemplo. Quantos pares de calçado têm as crianças de classe alta, média e baixa, se comparado com os livros que os pais já compraram e, por consequência, lêem? Quantas delas têm uma simples gramática ou dicionário? E dicionário compra quem tem necessidade de consulta. E quem consulta o quê? Afinal de contas, não consulta quem lê?

Política de Estado
A política de Estado não fica de fora. O facto de em horas nobres, as estações de televisão exibirem novelas digestivas e degenerativas já é um indicativo de como o nosso Estado é omisso na construção de valores do direito humano à cultura intelectual. Independentemente das justificações contrárias, o gosto às novelas, ganho imerecidamente pelas crianças, torna-as presas fáceis ao consumismo, vida vegetativa, provincianismo mental e capacidade racional limitada (não pensam além do que lhes é mostrado ou enxergam). Estudos e observações de instituições e pessoas várias já concluíram o quão distante é uma criança consumidora de telenovelas da que é leitora e participante dos bens culturais, formadores de uma personalidade racional e de ética intelectual. Em tudo isto há que enfatizar que é necessária uma política pública para o sector de Educação, cimentada num prisma de direitos humanos, que beneficie o desenvolvimento da personalidade das crianças, porque têm o direito de consumir o direito humano à cultura intelectual.

Trabalho jornalístico
Mediante o descrito acima e em função da importância de se abordar este tema, os órgãos de informação são espaços privilegiados para um despertamento da sociedade sobre a relevância do direito humano à cultura intelectual das crianças.
Esse trabalho jornalístico poderá ser feito à luz das regras jornalísticas e lei de Imprensa, obedecendo ao previsto na Convenção da Criança, Constituição da República de Moçambique e demais documentos (inter)nacionais que conferem importância ao direito humano à cultura intelectual da criança.

Sem concluir
Todos - família, igrejas, escolas seculares ou confessionais e cidadãos individual ou colectivamente - somos chamados a oferecer e garantir às crianças o direito humano à cultura intelectual, porque, caso não o façamos, hoje, espera-nos uma sociedade atrasadamente provinciana e profundamente vegetadora e espiritualmente idólatra, se bem que não a somos, neste começo do século, o que deve ser lamentável...

*Dedico este texto aos meus preciosíssimos pais, o carismático Julião e a virtuosa Francisca. O carisma e as virtudes éticas deles, baseadas na fé cristã, para a educação dos seus sete filhos, dos quais faço parte, me fascinam... Continuo no exílio teológico.
São Paulo, 11 de Julho de 2009

Publicada no blog bantulândia em 12:03
Foto: João Afonso Batispta - Olhares Fotografia.com
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Ex-presidente da África do Sul 'soprou as velinhas' em Johannesburgo.Concerto em sua homenagem teve a participação de Aretha Franklin, Stevie Wonder e outros.

O ex-presidente sul-africano e lider histórico anti-apartheid Nelson Mandela celebrou seu 91º aniversário neste sábado (18) em Johannesburgo.
Além da comemoração em família, Mandela foi homenageado com um show no Radio City Music Hall, em Nova York, com participação de Aretha Franklin, Stevie Wonder e Carla Bruni, entre outros.
O acontecimento encerrou uma semana de celebrações do 91º aniversário de Nelson Mandela. O 90º aniversário de Mandela foi celebrado em Londres.
A campanha de coleta de fundos leva o número 46664, que era o de sua inscrição nas prisões africanas, nas quais passou 27 anos, antes de converter-se no primeiro presidente negro da África do Sul, país que governou de 1994 a 1999.



G1
Veja mais:
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No passado dia 23 de Outubro desapareceu de sua casa na zona de Idanha no concelho de Sintra Marlise Mendes Tavares Semedo, uma criança de 14 anos.

As autoridades foram alertadas mas até agora não foi encontrada.
Os pais e a irmã estão desesperados, não sabem a quem recorrer e apelam a quem encontre Marlise que contacte de imediato a policia ou que envie uma mensagem para este email: georginarobalo@gmail.com
Não contando com um “background” financeiro e publicitário que se assemelhe ao do casal McCann, a mãe de Marlise, Georgina Mendes Robalo, ao contrário dos pais de Maddie, só teve oportunidade de ver o seu caso relatado no programa da Fátima Lopes na SIC e no programa de Manuel Luís Goucha e da Júlia Pinheiro na TVI.

Já no que se refere às buscas policiais há a salientar que na esquadra dizem que não podem dar a cada polícia uma fotografia de Marlise para eles trazerem no bolso (no caso de Madeleine haviam até fotos espalhadas pelo chão) e que apesar de se ter apresentado queixa na esquadra de Massama logo que a criança desapareceu, só passados 15 dias é que foi enviada a comunicação para a Policia Judiciária.

[PS: Esta adolescente viria a ser encontrada pela própria familía conforme se poderá ver no post seguinte]



Blog Trovoada Seca
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18.7.09

O varredor de rua inglês Allan Brigham recebeu neste sábado um diploma honorário da Universidade de Cambridge, uma das mais prestigiosas da Grã-Bretanha.

Brigham, que há 30 anos limpa as ruas e parques de Cambridge, recebeu a homenagem pelos serviços prestados à comunidade em seu outro trabalho, afirma a universidade.
Além de varrer as ruas, Brigham é guia de turismo, liderando grupos e contando histórias sobre prédios e parques de Cambridge que, de outro modo, poderiam passar despercebidas.
Entre outros homenageados com um diploma honorário de Cambridge estão o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, o fundador da Microsoft Bill Gates e o bispo sul-africano Desmond Tutu.
Brigham explicou que sempre se interessou mais por história das sociedades, paisagens e cidades do que por reis, rainhas e chefes de governo.
Apesar da homenagem, ele diz que estará de volta varrendo as ruas na segunda-feira, às cinco da manhã.
A melhor parte do dia, diz ele, é coletar o lixo nos parques e espaços verdes de Cambridge.



BBC Brasil
link do postPor anjoseguerreiros, às 18:35  comentar

17.7.09

Eles já passaram por lugares como Afeganistão, Kosovo e China.

Christina Gelsone, de 36 anos, e Seth Bloom, de 34, são casados há pouco mais de ano. Mas ao contrário da maioria dos recém-casados, eles quase não têm tempo para aproveitar o apartamento novo, no Harlem, em Nova York. Os dois trabalham como palhaços profissionais e viajam para levar alegria às crianças de regiões remotas pelo mundo. Veja no vídeo ao lado. Quando estão em casa, eles usam o espaço também para o ensaio dos números, que incluem acrobacias, mímicas e muito teatro. Conhecidos como “Acrobuffos”, os dois já se apresentaram juntos ou individualmente em lugares como Afeganistão, Kosovo e China.
“Algumas vezes somos os únicos americanos desarmados”, conta Bloom. “O que fazemos é oferecer às pessoas a chance de liberar suas emoções, que é o primeiro passo para a recuperação de um trauma”, completa Gelsone.
Eles se conhecerem no verão de 2003, no Afeganistão e trabalharam juntos antes de ser oficialmente um casal até 2007. “Eu tentei respeitar a regra de nunca namorar um colega de trabalho”, conta Gelsone, lembrando que resistiu ao relacionamento. “Achar um parceiro de trabalho é mais difícil que um namorado”, completa.
Quando casaram na cidade chinesa de Hangzhou, ela usou um vestido com bolas brancas e ele um traje tradicional chinês. A lua de mel foi no Afeganistão, onde se apresentam todo ano. “Hospitais e infraestrutura são necessários, mas as pessoas também precisam de outros cuidados. O que fazemos deixa as crianças sonharem. Permite que elas imaginem um futuro”, analisa Bloom.
No apartamento de Nova York, comprado a partir de um programa do governo para famílias de baixa renda, fotos das viagens decoram as paredes. Como a vida de palhaço não é muito lucrativa, o casal ganha até US$ 70 mil por ano. Mas para eles, o verdadeiro valor está na experiência de vida. “Nos lugares que visitamos, a vida acontece nas ruas”, diz Bloom.



G1
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16.7.09
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O Golpe de Estado em Honduras, ocorrido em 28 de junho, tem gerado graves violações aos direitos humanos no país. Isso é o que apresentou o Comitê de Familiares de Detidos Desaparecidos em Honduras (Cofadeh) em informe preliminar divulgado ontem (15).
De acordo com o relatório "Violações aos Direitos Humanos Durante o Golpe de Estado em Honduras", o Cofadeh já registrou 1.155 casos de violações dos direitos humanos no país. Dentre os principais abusos, destacam-se: detenções, execuções, lesões, golpes, ameaças, e violações à liberdade de expressão e de informação.
Segundo o estudo, foram registrados 59 casos de pessoas que foram lesionadas ou golpeadas por militares em virtude da atual situação política no país. Em relação à violação do direito à vida, o relatório destacou o caso de Isis Obed Murillo Mencías, jovem de 19 anos que morreu no último dia 5 de julho. O rapaz foi atingido por um tiro na cabeça quando participava de uma manifestação no aeroporto de Tegucigalpa.

Fonte: Adital

Chávez adverte sobre possível guerra civil em Honduras

La Paz, 16 jul (EFE).- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, advertiu hoje sobre uma "sangrenta guerra civil" em Honduras, que poderia "se espalhar" pela América Central, e pediu aos Estados Unidos que retirem suas tropas do país latino-americano.
"A situação de Honduras tende a se complicar. Está cada vez mais tenso. Deus não queira, mas poderia terminar em uma guerra civil que poderia se espalhar pela América Central, que já foi um vulcão há muito pouco tempo e cujas cinzas ainda estão acesas", afirmou.
Chávez fez as declarações em um almoço em homenagem ao bicentenário da revolução de La Paz, no qual participou junto com os presidentes da Bolívia, Evo Morales, do Equador, Rafael Correa, e do Paraguai, Fernando Lugo, e a chanceler de Honduras deposta, Patricia Rodas, entre outros.
O líder venezuelano pediu à comunidade internacional, especialmente aos EUA, que acompanhe "dignamente" o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e exija que o "golpe de Estado" no país centro-americano seja reprimido.
"Dificilmente alguém pode crer que os militares hondurenhos possam ter dado um passo sem o sinal verde deste Estado", afirmou Chávez, em alusão aos EUA.
Para o presidente venezuelano, os EUA "já deveriam ter retirado suas tropas de Honduras se é que realmente as palavras do presidente Obama querem se tornar fatos".
"O império está vivo, alguém quer comprová-lo? Honduras está assim porque aí está a mão crua e desumana do império ianque", disse.
Além disso, assinalou que Zelaya confessou que prefere "morrer em território hondurenho que estar dando voltas pelo mundo", por isso, indicou que tentará entrar em Honduras até que consiga.
Chávez criticou também a "burguesia do continente", por ir contra os direitos humanos, e insistiu que o processo iniciado em Honduras poderia se repetir em outros países que tentaram "impulsionar processos de mudança democrática" junto a seus povos, como a Bolívia, o Equador, o Paraguai ou a própria Venezuela. EFE

Fonte: G1
Foto: O Caderno de Patrick - Neste blog, você pode ler mais sobre o golpe em Honduras
Recomendamos também: O “lobby” golpista aposta tudo em Hillary
link do postPor anjoseguerreiros, às 20:43  comentar

15.7.09
Uma enorme mensagem de aniversário foi projetada na torre do Parlamento britânico que abriga o relógio e o sino conhecido como Big Ben, na noite deste sábado, para marcar os 150 anos da sua primeira badalada.
O sino soou pela primeira vez na primeira hora de 11 de julho de 1859.
A data também está sendo marcada por uma série de eventos que devem ocorrer ainda este ano.
Em um deles, crianças e voluntários vão explorar a torre do relógio e pesquisar sua história. História tortuosa
A torre no Palácio de Westminster foi concluída em 1859 e logo se tornou a parte mais famosa do edifício projetado pelo arquiteto Charles Barry para substituir o antigo Parlamento, destruído por um incêndio em 1834.
Mas o Big Ben teve uma história tortuosa.
O primeiro sino se quebrou quando estava sendo testado, dois anos antes da construção da torre.
Seu substituto chegou a ser instalado, mas se estragou com apenas dois meses de uso.
Nos quatro anos seguintes, o Big Ben permaneceu silencioso, até que foram feitos consertos e modificações.
Desde então, é um dos mais famosos símbolos da Grã-Bretanha, mesmo sendo alvo de danos por parte de pássaros, do mau tempo e de operários.
"Depois de 150 anos, o Big Ben continua tendo um lugar especial no coração dos londrinos, e em todo o mundo, como um exemplo magnífico de uma engenharia genial", disse à BBC Mike McCann, responsável pela manutenção do relógio.

BBC Brasil



O Globo On Line
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Um importante maestro britânico, Sir Edward Thomas Downes, de 85 anos e sua esposa de 74 anos viajaram para uma clínica na Suíça onde foram auxiliados a cometer suicídio.
De acordo com uma declaração da família, o músico - cego e progressivamente surdo - e a esposa - doente terminal - optaram por morrer na clínica Dignitas.
"Ambos viveram plenamente e se consideravam extremamente afortunados por ter vivido vidas tão cheias de recompensas, tanto profissionalmente como pessoalmente", disse a declaração.
"Eles morreram em paz e em circunstâncias de sua própria escolha".
"Nosso pai, que tinha 85 anos, era quase cego e progressivamente surdo, teve uma longa e distinta carreira como regente".
"Nossa mãe, que tinha quase 74, começou carreira como bailarina e mais tarde trabalhou como coreógrafa e produtora de TV, antes de dedicar os últimos anos de sua vida trabalhando como assistente pessoal para nosso pai".
"Depois de 54 felizes anos juntos, eles decidiram terminar suas vidas ao invés de continuar a lutar contra sérios problemas de saúde".

Proibição
Conhecido internacionalmente, o maestro nasceu em Birmingham em 1924. Ele começou a tocar o violino aos cinco anos.
Edward Downes trabalhou com a Royal Opera em Londres, com a Australian Opera, em Sydney, com a Netherland's Radio Opera, em Amsterdã.
Ele também regeu a BBC Philharmonic Orchestra ao longo de um período de 40 anos.
Durante sua carreira, recebeu vários prêmios importantes, assim como títulos e honrarias da realeza britânica.
A lei da Grã-Bretanha proíbe a eutanásia e qualquer forma de assistência ao suicídio.
A clínica Dignitas, com sede nas proximidades de Zurique, na Suíça, oferece esse tipo de serviço. A entidade é alvo de debates frequentes na sociedade britânica e foi tema de um recente documentário na televisão do país.



BBC Brasil
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Tupolev da iraniana Caspian Airlines ia de Teerã a Ierevan, na Armênia.
Aeronave de fabricação russa teria pegado fogo no ar antes da queda.

Um avião de passageiros Tupolev Tu-154, com 168 pessoas a bordo, caiu nesta quarta-feira (15) quando sobrevoava a cidade iraniana de Qazvin, a 150 km a noroeste de Teerã, segundo a Irna, agência estatal de notícias do Irã, citando fontes policiais.
O acidente ocorreu por volta das 11h33 locais (4h03 de Brasília).
A aeronave, de fabricação russa, ia de Teerã para Ierevan, capital da Armênia. Havia a bordo 151 adultos, 2 crianças e 15 tripulantes, segundo Arlen Davudyan, representante da empresa, que é iraniana. A nacionalidade dos passageiros não foi divulgada.
Segundo o representante da empresa, o acidente ocorreu cerca de 15 minutos depois da decolagem. O motivo da queda não está claro, e as caixas-pretas ainda não foram encontradas.
Um general do Exército iraniano, ouvido pela Irna, afirmou que o avião se partiu em pedaços e abriu uma cratera ao cair.
Uma autoridade local, Sirous Saberi, disse que a aeronave teve problemas técnicos, tentou um pouso de emergência, mas pegou fogo no ar antes de cair.
A rede de TV CNN mostrou imagens dos destroços do avião, em uma área rural. Em Ierevan, parentes de passageiros esperavam ansiosos por notícias.

"Foi um grande desastre, com pedaços da aeronave espalhados por uma área de 200 metros quadrados", disse um bombeiro à TV estatal iraniana.
Oito lutadores do time juvenil de judô do Irã e dois técnicos estavam a bordo, segundo a agência Mehr.
A Caspian Airlines é uma companhia iraniana. Fundada em 1992, opera voos para Hungria, Emirados Árabes Unidos, Síria, Ucrânia, Armênia, Belarus e Turquia, e também para as principais cidades iranianas.
Davudyan, da Caspian Airlines, disse que entre 20 e 25 passageiros eram armênios. O Irã abriga cerca de 100 mil pessoas da etnia armênia, muitos dos quais frequentemente usam voos entre Teera e ierevan para visitar parentes no país vizinho.
O Irã registrou diversos grandes acidentes aéreos na última década, alguns deles envolvendo aviões Tupolev.
A fabricante norte-americana Boeing não exporta uma aeronave ao Irã desde 1979, quando o governo dos EUA impôs sanções econômicas contra Teerã. Essas sanções também impediram o país de adquirir peças de reposição para aviões dos EUA comprados anteriormente ou de comprar aviões europeus que utilizam motores fabricados nos Estados Unidos, como modelos da Airbus. Em setembro de 2006, 29 pessoas morreram quando um Tupolev 154 da Iran Air Tour pegou fogo ao aterrissar na cidade de Mashhad, no nordeste do país. Em 2002, todas os 118 passageiros morreram quando um outro Tupolev 154 da Iran Air Tour caiu perto da cidade de Khorramabad, no oeste do Irã.
É o terceiro grande acidente aéreo pelo mundo em menos de dois meses. No dia 31 de maio, um avião da Air France caiu no Oceano Atlântico, matando todos os 228 a bordo. No último dia 30 de junho, um avião com 153 pessoas a bordo da companhia Yemenia Airway caiu próximo à ilha de Comores e apenas uma menina sobreviveu.
G1
link do postPor anjoseguerreiros, às 10:39  comentar


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colaboradores: carmen e maria celia

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