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19.6.09
A violência nos confins da Amazônia conta agora com um novo combustível que pode torná-la incontrolável, trazendo todo o tipo de prejuízo social para índios, seringueiros e outros povos da floresta. Incentivada anteriormente pelo consumo de álcool, a violência na selva agora é estimulada pelo alto consumo de cocaína, produzida nos vizinhos países sul-americanos, que circula na região em sua rota para o Centro-Sul do país e para os países europeus.
Segundo o jornal A Crítica, de Manaus (AM), o uso de cocaína está causando violência e conflitos nas aldeias Umariaçu 1 e 2 dos índios da etnia Tucana, na periferia do município de Tabatinga, fronteira com a Colômbia e a 1.105 km da capital amazonense.
Em entrevista ao jornal, o cacique Osvaldo Honorato Mendes disse que há uma briga entre irmãos que ficou pior com o uso das drogas. Segundo o cacique, os irmãos índios querem se matar. "Quem não tem dinheiro para comprar drogas, rouba e rouba qualquer coisa, galinha, computador, o que tiver solto", assinalou o cacique, ao informar que pretende deixar o cargo em janeiro, desanimado com os rumos dos jovens da aldeia.
O cacique informou ao jornal que a cocaína chegou a aldeia por meio da estrada que liga a terra dos índios à Tabatinga e também por meio rio Solimões, que faz fronteira natural com o município peruano de Santa Rosa.
"Já denunciamos essa situação para a Polícia Federal, Civil, Militar e Fundação Nacional do índio (FUNAI). Um joga para o outro a responsabilidade pelo combate", denunciou o cacique Honorato. Santo Mestâncio Alexande, vice-cacique da aldeia Umariaçu 2, Santo Mestâncio Alexande, confirmou a falta de apoio dos órgãos responsáveis por garantir a segurança dos indígenas.
"Temos vários tipos de problema. A bebida também anda solta e quando precisamos de apoio, não encontramos", assinalou Mestâncio, após informar que um projeto de psicultura nas aldeias fracassou por conta dos roubos. "Os peixes foram retirados dos açudes e o escritório foi totalmente desmontado com subtração de equipamentos e imobiliário", destacou o vice-cacique.
O indígena resumiu para o jornal como a violência disparou nas aldeias dos Ticunas. "Alguém entrou com o produto (cocaína) aqui e falou para o que ele servia. Quem comprou, experimentou e foi levando para o outro, para prejudicar. Daí veio a violência", diz Manoel Nery, ex-cacique de Umariaçu 2.

Fonte: Kaxiana - http://www.kaxi.com.br/noticias.php?id=1102
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link do postPor anjoseguerreiros, às 20:56  comentar

A violência nos confins da Amazônia conta agora com um novo combustível que pode torná-la incontrolável, trazendo todo o tipo de prejuízo social para índios, seringueiros e outros povos da floresta. Incentivada anteriormente pelo consumo de álcool, a violência na selva agora é estimulada pelo alto consumo de cocaína, produzida nos vizinhos países sul-americanos, que circula na região em sua rota para o Centro-Sul do país e para os países europeus.
Segundo o jornal A Crítica, de Manaus (AM), o uso de cocaína está causando violência e conflitos nas aldeias Umariaçu 1 e 2 dos índios da etnia Tucana, na periferia do município de Tabatinga, fronteira com a Colômbia e a 1.105 km da capital amazonense.
Em entrevista ao jornal, o cacique Osvaldo Honorato Mendes disse que há uma briga entre irmãos que ficou pior com o uso das drogas. Segundo o cacique, os irmãos índios querem se matar. "Quem não tem dinheiro para comprar drogas, rouba e rouba qualquer coisa, galinha, computador, o que tiver solto", assinalou o cacique, ao informar que pretende deixar o cargo em janeiro, desanimado com os rumos dos jovens da aldeia.
O cacique informou ao jornal que a cocaína chegou a aldeia por meio da estrada que liga a terra dos índios à Tabatinga e também por meio rio Solimões, que faz fronteira natural com o município peruano de Santa Rosa.
"Já denunciamos essa situação para a Polícia Federal, Civil, Militar e Fundação Nacional do índio (FUNAI). Um joga para o outro a responsabilidade pelo combate", denunciou o cacique Honorato. Santo Mestâncio Alexande, vice-cacique da aldeia Umariaçu 2, Santo Mestâncio Alexande, confirmou a falta de apoio dos órgãos responsáveis por garantir a segurança dos indígenas.
"Temos vários tipos de problema. A bebida também anda solta e quando precisamos de apoio, não encontramos", assinalou Mestâncio, após informar que um projeto de psicultura nas aldeias fracassou por conta dos roubos. "Os peixes foram retirados dos açudes e o escritório foi totalmente desmontado com subtração de equipamentos e imobiliário", destacou o vice-cacique.
O indígena resumiu para o jornal como a violência disparou nas aldeias dos Ticunas. "Alguém entrou com o produto (cocaína) aqui e falou para o que ele servia. Quem comprou, experimentou e foi levando para o outro, para prejudicar. Daí veio a violência", diz Manoel Nery, ex-cacique de Umariaçu 2.

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A violência nos confins da Amazônia conta agora com um novo combustível que pode torná-la incontrolável, trazendo todo o tipo de prejuízo social para índios, seringueiros e outros povos da floresta. Incentivada anteriormente pelo consumo de álcool, a violência na selva agora é estimulada pelo alto consumo de cocaína, produzida nos vizinhos países sul-americanos, que circula na região em sua rota para o Centro-Sul do país e para os países europeus.
Segundo o jornal A Crítica, de Manaus (AM), o uso de cocaína está causando violência e conflitos nas aldeias Umariaçu 1 e 2 dos índios da etnia Tucana, na periferia do município de Tabatinga, fronteira com a Colômbia e a 1.105 km da capital amazonense.
Em entrevista ao jornal, o cacique Osvaldo Honorato Mendes disse que há uma briga entre irmãos que ficou pior com o uso das drogas. Segundo o cacique, os irmãos índios querem se matar. "Quem não tem dinheiro para comprar drogas, rouba e rouba qualquer coisa, galinha, computador, o que tiver solto", assinalou o cacique, ao informar que pretende deixar o cargo em janeiro, desanimado com os rumos dos jovens da aldeia.
O cacique informou ao jornal que a cocaína chegou a aldeia por meio da estrada que liga a terra dos índios à Tabatinga e também por meio rio Solimões, que faz fronteira natural com o município peruano de Santa Rosa.
"Já denunciamos essa situação para a Polícia Federal, Civil, Militar e Fundação Nacional do índio (FUNAI). Um joga para o outro a responsabilidade pelo combate", denunciou o cacique Honorato. Santo Mestâncio Alexande, vice-cacique da aldeia Umariaçu 2, Santo Mestâncio Alexande, confirmou a falta de apoio dos órgãos responsáveis por garantir a segurança dos indígenas.
"Temos vários tipos de problema. A bebida também anda solta e quando precisamos de apoio, não encontramos", assinalou Mestâncio, após informar que um projeto de psicultura nas aldeias fracassou por conta dos roubos. "Os peixes foram retirados dos açudes e o escritório foi totalmente desmontado com subtração de equipamentos e imobiliário", destacou o vice-cacique.
O indígena resumiu para o jornal como a violência disparou nas aldeias dos Ticunas. "Alguém entrou com o produto (cocaína) aqui e falou para o que ele servia. Quem comprou, experimentou e foi levando para o outro, para prejudicar. Daí veio a violência", diz Manoel Nery, ex-cacique de Umariaçu 2.

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