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19.7.09




A campanha ´´Crack, nem pensar`` do Grupo RBS já conta com a adesão de milhares de pessoas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Vídeo zerohora.com



Zero Hora
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18.7.09

Pesquisa publicada na revista científica da Fiocruz avaliou que o uso de drogas entre adolescentes incentiva cada vez menos a prevenção as DST e aids. O estudo avaliou a correlação entre o uso de substâncias que alteram a consciência e a utilização de preservativos. Confira a matéria a seguir.O consumo de drogas ilícitas ou mesmo lícitas não é bom companheiro na proteção contra doenças transmitidas pelo sexo e pode expor à gravidez indesejada. É o que demonstra estudo de pesquisadores o Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas e do Laboratório de Informações em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz). O estudo avaliou a correlação entre o uso de substâncias que alteram a consciência e a utilização de preservativos e foi publicado pela Cadernos de Saúde Pública, uma das revistas.
Ao comparar o uso constante (consistente, para os pesquisadores) de preservativos entre 5.981 alunos da rede pública de Minas Gerais, os cientistas observaram que os rapazes que relataram nunca ter usado substâncias lícitas ou ilícitas foram os que disseram utilizar camisinhas com maior frequência: 71,1%. Dos rapazes que relataram ter utilizado maconha ou cocaína, por exemplo, 55,7% disseram usar camisinha toda vez que mantinham relação sexual, ao passo que, para aqueles que nunca tinham usado drogas ilícitas, o percentual subiu para 65,4%.
Mesmo entre os estudantes que referiram a manutenção de parceiros fixos, os pesquisadores constataram maiores proporções de uso consistente de preservativos entre os rapazes do que entre as meninas, com percentuais, respectivamente, de 60,9% e 42,3%.
Segundo a pesquisa, tanto em relações com parceiros casuais ou fixos, os jovens do sexo masculino mostraram ser menos fiéis ao uso constante de preservativos do que aqueles que já haviam tido contato com alguma droga, lícita ou ilícita. “Coloca-se, portanto, em questão se os adolescentes engajam-se com maior frequência em práticas de risco, ou se esses jovens justificam e racionalizam a posteriori seus comportamentos de risco por causa do uso de psicoativos”, dizem os autores. De qualquer forma, os autores dizem que o estudo permite uma melhor compreensão sobre a influência do uso de álcool e drogas sobre as práticas sexuais entre os adolescentes. “Os achados sugerem a necessidade de integração da prevenção do uso de drogas à das infecções sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada”, reivindicam.
Entre os rapazes, a utilização de drogas se mostrou um fator determinante para o uso do preservativo. Para os que já tinham feito ou faziam uso de alguma droga ilícita, apenas 42,7% disseram lançar mão da camisinha toda vez que mantinham relação sexual, enquanto os que relataram nunca terem feito uso dessas substâncias, o percentual da utilização consistente do preservativo subiu para 64,1%.
Entretanto, 24,5% dos jovens justificaram o não uso do preservativo durante as relações com o fato de terem confiança no parceiro; 20,6%, por falta de informação ou acesso a estes. Outros 16,7% disseram simplesmente não gostar de usá-los e 4,3% responderam que não o utilizavam porque os amigos deles também não o faziam ou apresentaram outros motivos para a recusa.
Os autores constataram que as meninas apresentaram menor proporção de uso persistente de preservativos nas relações com parceiros casuais do que os meninos: enquanto elas representaram 50% de constância, entre os rapazes o total cresceu para 63,7%. Quando as relações sexuais foram mantidas com parceiros fixos, os rapazes pareceram mais conscientes da necessidade de proteção do que as meninas, com uma proporção de 60,9% para eles e 42,3% para elas.
A pesquisa revelou que as adolescentes com idades entre 15 e 19 anos não usam a camisinha com a mesma constância do que as da faixa etária de 10 a 14 anos. Enquanto 56,1% das mais novas referiram usar preservativo de forma consistente,a proporção foi de apenas 39,9% entre as mais velhas.
Para os pesquisadores, a constatação de as meninas terem relatado menor uso de preservativos do que os rapazes encontra amparo “no contexto das regras culturais de nossa sociedade, em que ainda prevalece, mesmo que velada, de que as mulheres devem aceitar as condiçõs impostas pelos homens para terem relações sexuais, com pouco espaço para negociar o uso de alguma forma de proteção contra o risco de contrair infecções de transmissão sexual ou gravidez indesejada”.

Veja mais sobre o efeito das drogas lícitas e ilícitas em:

www.ibb.unesp.br/.../CEATOX/ceatox_artigos.php

vencendoasdrogas.com/efeito_das_drogas_no_cor...

E nas postagens do Blog


Agência Fiocruz de Notícias
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17.7.09
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SÃO PAULO - Em um ato de desespero, a cozinheira Ivanilde Santos, de São José dos Campos, a 97 km de São Paulo, prendeu o filho em casa, usando corrente e cadeado. Ela batalha há três anos para ajudá-lo a se livrar das drogas.
Os ferimentos nas mãos e nas pernas do adolescente, de 13 anos, foram provocados pela agressão de vizinhos, cansados das atitudes do menor. Segundo a mãe, ele tentou assaltar casas no bairro Campo dos Alemães, região sul da cidade, e também já teria roubado a própria família para conseguir dinheiro e comprar droga.
- Tive que tomar essa atitude porque eu não agüento mais, eu já fui em um monte de lugar, mas ninguém me ajuda - revela Ivanilde.
- Procurei o conselho tutelar, a assistência social, mas não vi nenhuma esperança", reclama a mãe do rapaz sobre a demora na decisão da prefeitura em internar o filho.
Segundo o Conselho Tutelar da cidade, em situações como essa, é preciso procurar o Instituto Aquarela pedindo ajuda e, também, é importante comparecer aos atendimentos psicológicos no Caps. Caso o jovem se recuse a fazer tratamento, a família tem que voltar ao conselho tutelar para apontar o problema.
O caso vem sendo analisado há três anos. A mãe registrou quatro pedidos de ajuda, mas o presidente do Conselho alega que a família não revelou a realidade enfrentada em casa.
- A gente não tinha como tomar uma medida drástica porque a gente não tinha essa informação. Somente agora que chegou que está em um nível gravíssimo - alega o presidente do conselho, Klaus Daniel Pimenta.

Fonte: Globo
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O medo de morrer e de perder os únicos bens que possuía – um botijão de gás, uma televisão e um rádio – fizeram uma mãe denunciar a própria filha, viciada em crack, à polícia.
Tudo começou quando traficantes foram, na manhã de quinta-feira (16), até à casa da viúva A. M. S., 49 anos, para que ela pagasse a dívida de R$180 contraída por sua filha, A. L., 21, em uma boca-de-fumo de São Caetano.
Desesperada, a mulher buscou socorro na 4ªDP (São Caetano). “Prefiro entregar ela à polícia do que saber que apareceu morta por aí”, desabafou a mãe.
A. M. mora na Boa Vista de São Caetano, com as duas netas, Y. e V. de 1 e 3 anos – filhas de A. L.. Antes de ir para a delegacia, deixou escondido na casa da vizinha a televisão e o rádio.
O rapaz, que aparentava ter por volta de 30 anos, tinha prometido retornar armado e acompanhado para carregar o “pagamento”. “Conversei com ele, mostrei as contas de luz atrasadas e que não tinha como pagar. Aí ele disse que eu era muito valente”.

Invasão
Poucos minutos depois da denúncia, policiais da delegacia de São Caetano acompanharam a senhora até a rua onde mora. E o que A. M. encontrou foi a porta da casa arrombada, seus pertences revirados, sem o botijão de gás na cozinha. “Como vou esquentar a comida agora, meu Deus do céu?”.
O medo de A. M., agora, é que a dívida seja quitada de uma forma muito mais drástica. Temendo por sua vida e das netas, anotou com esperança o número dos policiais.

Reincidência
Não foi a primeira vez que A. M. foi ameaçada pelos traficantes do bairro. Há cerca de um mês, o mesmo homem esteve na sua casa cobrando o valor devido por sua filha. “Não vou e não posso perder minha vida por causa dela”, lamentou a dona de casa.
A falta de estrutura familiar já denunciava que os cinco filhos de A. M. teriam uma vida conturbada. Quando crianças, os filhos presenciavam o pai – o músico da banda Muzenza A. F. R. S. -, batendo na mãe e levando outras mulheres para dentro de casa.
O grande desequilíbrio do lar, porém, ocorreu em 1997, quando A. morreu. Para a viúva, teria sido este o motivo para A. L. se tornar tão rebelde. “Quando meu marido morreu, ela começou a aprontar”. Desde lá, a garota passou a ficar mais na rua que em casa e a “andar com umas amizades estranhas”, de acordo com relatos da mãe.
“ Eu passei a ir todos os dias no colégio porque ela ficava fazendo sacanagem com os colegas”, lembrou. Há cinco anos, a relação entre as duas piorou e A. L. fugiu de casa sem dar explicações. A filha só voltou para casa quando ficou grávida.
Um pouco depois de nascer J., no entanto, A. L. entregou a filha à mãe e, sem a menor piedade, foi embora. Já o pai da criança morreu logo depois do nascimento em um confronto com a polícia.
As visitas à filha J. só voltaram a ocorrer com mais frequência há um ano, quando a filha rebelde ficou grávida de novo. Nada diferente do primeiro caso, a pequena Y. também vive no acalento da avó. Ambas na esperança de rever a mãe, que se destrói no crack.

Região é disputada por traficantes
Pedidos de ajuda como o de A. M. S. ocorrem mais de uma vez por dia na unidade policial, explica o chefe do setor de investigação da 4ª DP, em São Caetano. “Não posso ficar com uma guarnição na porta da casa dela. Ela está com o telefone da gente. De vez em quando passamos com a viatura próxima”, afirmou Paulo Serra.
Segundo ele, pelo menos dez pequenos distribuidores estão em constantes disputas na região atendida pela delegacia e pulverizam o comércio de crack. “Um traficante foi morto em confronto na segunda-feira no Alto da Boa Vista, e já começaram as disputas pelos pontos de distribuição”.

Atos desesperados
Além do dependente, a família também precisa de acompanhamento para saber lidar com o vício e a violência dentro de casa. Segundo o psicólogo João Sampaio Martins, tentar compreender como age o crack pode evitar a adoção de atitudes como expulsar ou acorrentar os filhos. Martins é coordenador do grupo de trabalho de psicologia e usos de substâncias psicoativas do Conselho Regional de Psicologia.
Como uma mãe ou um pai que encara uma situação deve agir?
A orientação é de que a família procure a polícia, como fez a mãe dessa jovem, e também um serviço especializado para se fortalecer. É importante que os pais conversem com especialistas. Na verdade, os pais devem estar atentos para evitar chegar a este ponto e buscar ajuda logo que perceber o vício.

Onde são ofertados estes serviços aqui em Salvador?
No Caps, em Pernambués; no próprio Cetad ou na Aliança para Redução de Danos (serviço da Faculdade de Medicina da Ufba). Além de atender o usuário, seja em atendimento ambulatorial ou na própria comunidade, o acompanhamento familiar também é oferecido.
Sem saber o que fazer, famílias acabam adotando posturas incorretas, como expulsar o usuário de casa?
No desespero, muitos pais acabam até acorrentando os filhos. A orientação é para que procurem auxílio também na comunidade, na unidade básica de saúde, por exemplo, sobre quais as possibilidades de intervenção. Pode-se tentar atendimento no local de uso.

SERVIÇOS
Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (CAPS-AD)Rua Tomaz Gonzaga, 23, Pernambués.Tel: (71) 3116-4699/4697
Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas (Cetad)Rua Pedro Lessa, 123, Canela.Tel: (71) 3336-3322
Aliança de Redução de Danos Fátima CavalcantiLargo da Vitória (Centro Social Esmeraldo Natividade).As consultas devem ser agendadas através dos telefones.Tel: (71) 3336-2030/ 6000
(Notícia publicada na edição impressa do dia 17/07/2009 do CORREIO)
Mariana Rios


Correio da Bahia

Denuncie o tráfico de entorpecentes!

“Não deixe um traficante adotar o seu filho!”

Forneça o máximo de informações possíveis: local, ponto de referência, nomes, apelidos, placas de autos, motos, horários, etc.; tudo que julgar útil.
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14.7.09

Apesar de rotineiras, as imagens de crianças nas ruas chocam as pessoas, especialmente as que têm filhos. As cenas das “cracolândia” são estarrecedoras, não pode haver pessoa equilibrada que não se veja agredida com a história de vida de crianças cooptadas pelas drogas e traficantes.
A televisão tem fixado em molduras de nossas salas a imagem de crianças iguais às nossas, só que maltratadas terrivelmente pelo vício e, bastante comprometidas com praticas criminosas empurradas que são pela busca insana de conseguir dinheiro para sustentar a dependência química.
O “universo” das cracolândias é muito mais vasto do que o amontoado de pessoas sugando aqueles cachimbinhos macabros, cada uma delas revela a face desgastada da administração pública a partir da permissão tácita para a permanência das “tribos” sempre no mesmo local, por sinal muito sujos, insalubres, indefinidamente abandonados de todos os cuidados básicos que o poder público deveria garantir.
Esse aspecto falimentar administrativo tem se mostrado corrosivo o suficiente para desanimar o aparato policial no combate preventivo e investigativo sobre origens e finalidades desses quadros urbanos pré-fabricados. Desânimo de um lado e do outro, cumplicidade na ponta frágil do tecido policial que mais de perto “vigia” essa realidade.
No caso brasileiro é de se perguntar: em que se fundamenta a inércia do poder público de São Paulo – locomotiva nacional – no ordenamento desses seus espaços urbanos perversos? Qual é mesmo o nome do bairro ou logradouro que já vai sendo substituído por “Cracolândia”?
Poucos dias atrás, a Policia Federal apreendeu considerável volume de craque na cidade de Oiapoque, fronteira internacional Brasil/Guiana Francesa. De tudo por tudo ficou o indicativo de que pode não estar tão distante uma cracolândia no Amapá. Aliás, um dos indicadores da “importância” de uma droga e do “status” de uma quadrilha de traficantes é justamente a multiplicação de comunidades organizadas para consumir e difundir. O custo? O que custar.
Em 2006 circulou na internet uma entrevista atribuída ao Sr. Marcola, chefe de tráfico no Brasil, onde se podia ler: “Você é do PCC? Mais que isso, eu sou o sinal dos tempos”; “Nós vivemos do insolúvel, vocês querem defender a normalidade. Não há mais normalidade alguma”; “Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos”; “Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivada na lama, se diplomando nas cadeias. Como um monstro Alien… Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Não há mais solução, a própria idéia de ’solução’ já é um erro, pois não conhecemos nem o problema”; “Sou culto… leio Dante, na prisão”.
Não é fácil a quem está fora da problemática compreender as inter-relações que repetidamente são “explicadas” pelas autoridades para pavimentar tanta tolerância para com cracolândias enquanto cenários urbanos, admitidos, francamente opostos à idéia de que as crianças, todas, pertencem à humanidade, sendo, portanto, dever do Estado cuidá-las com prioridade. Os 19 anos do ECA, proclamando os menores de idade no Brasil como “sujeitos de direito”, têm fundamentos para contraditar as teses do Sr. Marcola? Quantos anos mais serão necessários para vê-lo cumprido?

César Bernardo de Souza



Brasil Contra a Pedofilia
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Luta por uma unidade pública de tratamento a crianças dependentes de drogas é uma das tarefas prioritárias

Combater a escalada do consumo de drogas entre a população infanto-juvenil é uma das principais bandeiras de luta de organizações geridas pelo poder público e sociedade civil do Ceará. Segundo dados do Fórum Cearense de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, dos 411 meninos e meninas, entre cinco e 14 anos, em situação de rua em Fortaleza, 300 são viciados em algum tipo de droga. Do total, 30% são dependentes exclusivos do crack.
Os números servem para alertar, afirma uma das integrantes do fórum, Márcia Cristino, que 19 anos depois de entrar em vigor, o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) ainda necessita de políticas públicas mais abrangentes e coordenadas que garantam a aplicação da lei em favor dessa faixa da população brasileira.
A criação de unidade pública de tratamento para crianças e adolescentes dependentes de drogas na Capital é luta travada a quase seis anos pelas entidades que atuam na área. “O Ceará poderá ser o pioneiro no Nordeste. No Brasil, apenas Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba mantêm unidades como esta”, afirma ela.
A questão não é a única bandeira dessas entidades. Na tarde de ontem, em meio aos festejos em comemoração à data, na Praça José de Alencar, representantes de organizações não-governamentais e do Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e Adolescente (Comdica) elogiaram a criação do ECA, no entanto, refletem que ainda existe um longo caminho a percorrer até serem efetivado tudo que a lei determina.
“Os direitos do jovem e da criança ainda são violados no Brasil, apesar do Estatuto”, avalia a presidente do Comdica, Flor Fontenele. No seu entender, além de investir em clínicas de recuperação de usuários de drogas, a criação de repúblicas que incentivem a autonomia de jovens abrigados prestes a completar 18 anos também deve ser avaliada.
Para ela, é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar a todos eles, indistintamente e com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, lazer e respeito. “Aumentar o percentual destinado no orçamento dos municípios para essa faixa da população deve ser encarado pelos gestores como prioridade, o que ainda não podemos dizer que é verdadeiro”, diz.
Flor elogia a efetivação de conselhos tutelares em 100% dos municípios do País, no entanto, analisa, é preciso agora fortalecê-los.

Protesto
A programação festiva abriu espaço para um protesto diferente. As entidades de defesa e promoção dos direitos da criança aproveitaram para defender a destinação de mais verbas para o setor e protestar contra o valor a ser gasto no projeto Acquário, cerca de R$ 250 milhões. “A infância e adolescência deveriam ser os principais beneficiários do dinheiro público e pouco recebem”, argumenta uma das integrantes do Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fórum DCA), Mauricélia Gomes. Para ela, políticas públicas em favor da família poderão transformar a sociedade em mais justa e menos violenta.
Sua análise é compartilhada com a psicóloga e superintendente do Instituto da Infância (Ifan), Luzia Lafit. Para ela, a família é a instituição mais importante na vida da criança e precisa ser vista como a base para todo o desenvolvimento. O direito à convivência familiar e comunitária foi durante muito tempo negligenciado e, atualmente, considera, a família não é a principal referência, já que muitas vezes é lugar de violência. “O cuidado com as crianças não depende de condições socioeconômicas”, ajuíza.
As atividades na José de Alencar não só serviram como reflexões, protesto e defesas de melhorias. A criançada presente — cerca de 300 atendidas por ONGs — puderam participar de brincadeiras e assistir a apresentações de capoeira, música, teatro e dança.
Elas também fizeram oficinas de pintura, cortaram cabelo e confeccionaram um painel com muitas cores e frases em favor do Estatuto. “A gente precisa brincar, estudar e ser feliz”, afirmou Pedro Henrique de Oliveira, aluno da 2ª série de escola municipal.

LÊDA GONÇALVES

Repórter

SAIBA MAIS

Aniversário
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou, ontem, 19 anos de existência

Programação especial
Na relação dos festejos, seminário ´Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas de Tráfico para fins de Exploração Sexual´ acontece até amanhã, na Uece, no Campus do Itaperi

Debate
A Assembléia Legislativa promoveu, ontem, audiência pública em comemoração à data. Na última sexta-feira, o seminário ´Eca: a cidadania em debate - você faz parte dessa história´, da Uece, debateu os direitos de crianças e jovens



Diário do Nordeste
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12.7.09

Ao ver o policial militar fardado andando pela escola no bairro Boa Vista, em Joinville, as crianças não escondem o interesse. “Policial, você já pegou muitos bandidos? Quantos?”, pergunta o menino de quatro anos. O soldado José Luiz de Oliveira, 41 anos, sacia a curiosidade das crianças com paciência.
Também responde aos alunos de cinco a 12 anos que fazem perguntas bem mais difíceis. Se ele (policial) já usou drogas; se conhece alguém da idade deles que usa; ou mesmo um conselho para os pequenos que convivem com um pai dependente químico.
O soldado Luiz é um dos 16 policiais que, em Joinville, foram treinados para tirar essas dúvidas. São educadores do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). O programa existe há dez anos na cidade e há 11 no Estado. É nacional – foi criado para deixar a imagem da PM mais popular. Os policiais envolvidos são dedicados: em geral, deixam o trabalho nas ruas para tocar o programa.
Nada de termos técnicos. Os policiais falam do que conhecem: o que o uso abusivo de drogas e o tráfico trazem de ruim para a sociedade. Com jeito, alertam as crianças de que assassinatos, roubos e marginalização têm a ver com drogas.
Alunos das séries iniciais (até o terceiro ano) são informados com teatrinhos e cartazes. Os de quarta a sexta série seguem uma cartilha. As crianças da quarta série são o foco, pois influenciam os menores. Para a PM, eles têm de ser alertados para aguentar as pressões que sofrerão com o passar do tempo. Às vezes, os policiais são os únicos a conversarem sobre drogas com as crianças.
O material do Proerd fala de quatro drogas: cigarro, álcool, maconha e inalantes. Crack e cocaína estão de fora do material distribuído aos pais. A justificativa é de que crianças de até 12 anos não têm contato com essas drogas. Isso deve mudar. No fim de agosto, a cartilha dos pais pode ganhar meia página sobre o crack, diz a pedagoga Roseane Pereira, do Proerd estadual. A droga já preocupa os pais, que perceberam que é acessível e está em todas as classes sociais.

Acesse o site da campanha http://www.cracknempensar.com.br/



A Notícia
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RIO - A legalização das drogas sempre desperta debates acalorados, mas existem usuários que consideram o assunto praticamente encerrado. Coisa do passado, como mostra a reportagem publicada na Revista O Globo deste domingo. Eles já compram e usam substâncias entorpecentes sem infringir a lei. São os consumidores das chamadas legal highs, uma nova geração de drogas fabricadas em laboratório a partir de substâncias sintéticas que reproduzem os efeitos de maconha, cocaína, ecstasy, LSD. Mas que não contêm nenhum componente proibido pela legislação.
No caso da maconha, por exemplo, o princípio ativo presente nas folhas da Cannabis sativa, conhecido como THC, sai de cena para ser substituído por um composto sintético, que posteriormente é misturado a outras ervas. Esse mix resulta em produtos como o Spice, a mais popular entre as versões genéricas da maconha comercializadas em diversas lojas, principalmente na Europa (no Brasil, já existem três sites vendendo). Quase sempre, as legal highs vêm em embalagens com logotipos coloridos, que lembram pacotes de figurinhas. O embrulho de Raz, outro produto à venda, remete às tradicionais caixas de sabão em pó e apresenta o slogan: "Now even whiter than white" ("agora, ainda mais branco do que o branco"), em uma alusão à cocaína. Entre seus concorrentes estão marcas como Snow Blow e Charge +. O cardápio é cada vez mais variado. Há uma extensa lista de produtos para todas as versões de drogas ilícitas.
Com visibilidade crescente, o comércio de legal highs despertou a preocupação de autoridades da União Europeia e começou a ganhar destaque no noticiário local. Na semana passada, a emissora inglesa BBC exibiu um documentário com uma hora de duração intitulado "Can I get high legally?" ("Posso me drogar legalmente?").
A resposta dos governantes tende a ser não. Prevalece a tentativa de controlar o avanço dessas novas substâncias - uma missão nada fácil, aliás. No verão europeu, as legal highs são vendidas em larga escala em festivais de música como o Glastonbury, que reuniu 190 mil pessoas no oeste da Inglaterra, há duas semanas. E, durante todo o ano, elas estão nas prateleiras de lojas variadas, como pontos de venda de revistas em quadrinhos e lanchonetes. Podem ser compradas, inclusive, com cartão de crédito.




Globo On Line
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11.7.09
PORTO ALEGRE - Agentes do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) fizeram a apreensão de uma droga considerada rara no país nesta sexta-feira. Os policiais encontraram 35 gramas de skank em um apartamento na Rua General Couto de Magalhães, bairro Higienópolis, zona nobre de Porto Alegre, um tipo maconha mais pura e potente, difícil de ser encontrada no país, sendo mais consumida na Europa.
Segundo o delegado Cléber Lima, o entorpecente era vendido por telentrega para clientes com maior poder aquisitivo.
Rafael Luís de Souza, 25 anos, que não tinha antecedentes criminais, foi preso em flagrante e encaminhado ao Presídio Central.



O Globo On Line
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9.7.09

Uma mulher grávida de 27 anos foi presa na quarta-feira (8), em Porto Alegre, por suspeita de tráfico de drogas. De acordo com a polícia, ela morava com as três filhas e controlava um ponto de venda de entorpecentes. Os policiais dizem que a filha mais velha, de 11 anos, ajudava a mãe a negociar crack e maconha.
A polícia chegou ao local depois de uma denúncia anônima. O movimento na casa da família foi monitorado por alguns dias. “Observamos que era uma criança quem entregava e até negociava a droga”, disse o delegado César Carrion.
Depois que a mãe foi presa, a menina falou com os policiais. “Ela não se abalou. Disse que estava ajudando a mãe, pois era o sustento da família. Contou que vendia até mesmo quando a mãe não estava. Disse que ninguém passava ela para trás na matemática”, afirmou Carrion.
No imóvel, foram encontrados 815 gramas de maconha, 145 pedras de crack, um revólver com numeração raspada, munição e R$ 180. “Quando chegamos, a mulher se entregou e só pediu para que não tirassem os filhos dela e que os entregassem a parentes”, disse o delegado.
As crianças devem ficar com uma tia e serão acompanhadas pelo Conselho Tutelar. A mãe delas seria casada com um homem que está preso por assalto.

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G1
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colaboradores: carmen e maria celia

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