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15.1.09
RIO - O município do Rio de Janeiro aderiu nesta quinta-feira ao movimento Todos pela Educação, idealizado pelo governo federal em 2003 com o objetivo de garantir educação básica de qualidade para todos os brasileiros até 2022, quando será comemorado o bicentenário da Independência do Brasil. O termo de adesão foi assinado pelo prefeito, Eduardo Paes, e pela secretária municipal de Educação, Claudia Costin.
O Rio de Janeiro é a primeira capital brasileira a aderir ao projeto. O presidente executivo do movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, explicou à Agência Brasil que no ano passado, "como era um ano de eleições", a estratégia foi trabalhar apenas com os governos estaduais. Agora, as articulações estão sendo iniciadas com as capitais.
O movimento estabelece que todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos devem estar na escola; toda criança deve ser plenamente alfabetizada até 8 anos; todo aluno deve ter o aprendizado adequado à sua série; todo jovem deve estar com o ensino médio concluído até os 19 anos; e o investimento em educação deve ser ampliado e bem gerido.
Ramos salientou a importância da adesão das cidades ao projeto. "Em primeiro lugar, é um compromisso de ambas as partes, tanto do movimento, como do município, de alcançarem essas metas para 2022, que são metas estratégicas para o país. Porque levam em conta tanto a questão do acesso, conclusão, mas também a qualidade do ensino."
De acordo com dados do próprio movimento, o município do Rio de Janeiro tem 92,2% das crianças de 4 a 17 anos na escola. A população em idade escolar alcançaria 1.253.212 pessoas, para uma população total de 5.857.904.
Mozart Neves Ramos afirmou que a questão que demandará mais esforços das políticas públicas do município diz respeito à qualidade do ensino. Segundo ele, o aumento observado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2005 para 2007 decorreu, em grande medida, "de uma aprovação automática".
Ramos afirmou que, na segunda parte do ensino fundamental, a cidade do Rio de Janeiro passou de 78% de aprovação para quase 95% em apenas dois anos.
Ele afirmou que é importante que não haja repetência, mas condenou o sistema de aprovação que não traga aprendizagem apropriada a cada série.
"Se você aprova sem o aluno aprender, na verdade isso é, simplesmente, empurrar o problema para mais adiante. Então, não adiantou ele ter feito o curso regular, ter sido aprovado, mas não ter conseguido aprender aquilo que se esperava ao fim de cada uma das etapas do ensino fundamental 1 e 2 e ao fim do ensino médio. Nós lutamos para que haja aprovação, mas com aprendizagem", concluiu.
Para ele, é preciso que o novo governo municipal faça um esforço no sentido de melhorar a qualidade do ensino. O maior entrosamento com a rede estadual de educação, por exemplo, poderá permitir que haja um sistema integrado de ensino no estado do Rio de Janeiro.


link do postPor anjoseguerreiros, às 18:29  comentar

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colaboradores: carmen e maria celia

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