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13.4.09
PORTO ALEGRE - Pano de fundo de pelo menos 70% dos homicídios nas vilas e em locais de baixa renda, desta vez o submundo das drogas fez como vítima uma família de classe média alta de Porto Alegre. Tobias Lee Manfred Hahn, 24 anos, foi morto com dois tiros pela mãe, Flávia Costa Hahn, 60 anos. A Polícia Civil foi chamada até a residência e levou Flávia ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Depois, conduziu-a até a Área Judiciária, onde ela prestou depoimento ao delegado Celso Jaeger e foi autuada por homicídio no fim da noite deste domingo.
Aposentada há quatro anos, em seu último emprego Flávia atuou como secretária executiva em uma multinacional alemã, com filiais em Brasília e no Rio de Janeiro.
- Ela disse que o filho estava sob efeito de drogas e tentou matá-la - resumiu o supervisor da equipe de volantes da Polícia Civil, Nelson Mariense, o primeiro a chegar ao local do crime.
O corpo de Tobias será submetido à perícia para saber se ele estava sob efeito de algum tipo de entorpecente. Segundo a família, o rapaz tinha histórico de uso de drogas e discussões com os pais.
O crime aconteceu na casa da família, na Rua Coronel Gomes de Carvalho, bairro Tristeza, Zona Sul. Por volta das 14h, a família preparava um churrasco em volta da piscina de casa quando, segundo os vizinhos, começou uma discussão.
O engenheiro alemão aposentado Manfred Oto Hugo Hahn, 75 anos, tentou acalmar a mulher e o filho, mas não conseguiu. Conforme vizinhos, o jovem pegou uma faca de churrasco e partiu para cima da mãe, que foi atingida no braço direito e conseguiu correr até um dos quartos. Ela pegou o revólver calibre 44 do marido, um colecionador de armas, e disparou duas vezes contra Tobias. Com dois tiros no pescoço, ele morreu antes da chegada da ambulância do Samu.
Havia pelo menos três anos que Tobias tinha problemas com a Justiça. Ele estava respondendo a três processos por assalto e tinha passagens policiais por posse de drogas e por furto, além de pelo menos outras duas, feitas por familiares, por lesão corporal.
- É um caso triste, que mostra bem o que a droga é capaz de fazer - disse o supervisor da Polícia Civil, Nelson Mariense.
No fim do mês passado, em uma das muitas vezes em que foi encaminhado para internação em hospitais para tratamento de dependentes químicos, Tobias aproveitou que uma janela da ambulância estava aberta e fugiu quando o veículo parou em uma sinaleira.
link do postPor anjoseguerreiros, às 10:55  comentar

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colaboradores: carmen e maria celia

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