RIO - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, fez um duro discurso nesta terça-feira, no qual exigiu que o Papa Bento XVI deixe claro que o Vaticano não vai tolerar qualquer negação à existência do Holocausto. Foi a sua primeira resposta à decisão do Papa de reabilitar, há pouco mais de uma semana, o bispo inglês Richard Williamson que negou a existência do Holocausto na Europa durante a Segunda Guerra Mundial. No mesmo dia, líderes judeus chegaram a advertir que a decisão poderia prejudicar a relação entre judeus e católicos e fomentar o antissemitismo.
Merkel, filha de um pastor protestante, disse que ela normalmente não comentava assuntos relacionadas a religião.
- Mas agora é diferente, já que estamos falando sobre questões fundamentais - disse ela durante uma coletiva de imprensa.
- Essa é uma questão relacionada ao Papa e ao Vaticano, que podem deixar claro que não ocorra negação ao Holocausto e que as relações com o judaísmo devem ser positivas - disse ela, acrescentando que Bento XVI ainda não esclareceu isso.
- Em minha opinião, esse esclarecimento é totamente insuficiente - declarou.
Em comentários à TV sueca, o bispo disse:
"Acredito que não houve câmaras de gás e também que somente 300.000 judeus morreram em campos de concentração nazistas, em vez de 6 milhões."
Williamson afirmou ainda: "Acredito que as provas históricas são amplamente contrárias a que 6 milhões tenham sido deliberadamente mortos em câmaras de gás, como uma política deliberada de Adolf Hitler."
Merkel, filha de um pastor protestante, disse que ela normalmente não comentava assuntos relacionadas a religião.
- Mas agora é diferente, já que estamos falando sobre questões fundamentais - disse ela durante uma coletiva de imprensa.
- Essa é uma questão relacionada ao Papa e ao Vaticano, que podem deixar claro que não ocorra negação ao Holocausto e que as relações com o judaísmo devem ser positivas - disse ela, acrescentando que Bento XVI ainda não esclareceu isso.
- Em minha opinião, esse esclarecimento é totamente insuficiente - declarou.
Em comentários à TV sueca, o bispo disse:
"Acredito que não houve câmaras de gás e também que somente 300.000 judeus morreram em campos de concentração nazistas, em vez de 6 milhões."
Williamson afirmou ainda: "Acredito que as provas históricas são amplamente contrárias a que 6 milhões tenham sido deliberadamente mortos em câmaras de gás, como uma política deliberada de Adolf Hitler."
link do postPor anjoseguerreiros, às 15:56  comentar