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20.2.09



Acusado de abuso sexual por mais de 60 ex-pacientes, o especialista em fertilização in vitro Roger Abdelmassih, 65, contratou mais um advogado, o terceiro. Trata-se do criminalista José Luis Oliveira Lima, 44. A informação é da jornalista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, que já foi namorada do advogado.
Os outros dois criminalistas são Jaqueline Furrier e Adriano Salles Vanni, que tem sido até agora quem fala com os jornalistas sobre o caso.
O inquérito policial, a cargo da 1ª Delegacia da Mulher da cidade de São Paulo, deverá ser encerrado ao final deste mês; e Abdelmassih ainda não apresentou sua defesa.
Pela imprensa, o médico tem se defendido com distintos argumentos, que vão desde a suposta inveja de especialistas concorrentes a prováveis alucinações sexuais de pacientes por causa da anestesia. Não fica evidente em qual ponto a defesa vai se concentrar.
A mais recente manifestação púbica de Abdelmassih foi em um artigo publicado na página de debates da Folha, onde reiterou ser inocente e que a campanha difamatória contra ele “vai passar”.
Lima foi casado com a jornalista Mônica Dallari, com quem teve quatro filhos. Ele foi apontado pela Época como um dos profissionais mais competentes do país na área criminal. Um dos seus clientes atuais é o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que cumpre pena de 13 anos de prisão por ter se envolvido no governo FHC em escândalo financeiro que lesou o Banco Central em R$ 1,5 bilhão.
O criminalista foi advogado de José Dirceu no processo político em que o então o deputado e já ex-ministro figurava como chefe do mensalão. Dirceu foi cassado, mas Lima (ou Juca para os amigos) foi elogiado por petistas e advogados. Na época, disse que, como profissional, aprendeu muito com o advogado e ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, seu tio. “Ele é meu segundo pai.”
Uma das críticas que os adversários políticos de Dirceu fizeram a Lima foi de que ele abusou de medidas protelatórias para prejudicar o andamento do processo. Chegou a ser chamado de “chicaneiro”.
Lima se defendeu com a afirmação de que o advogado tem de recorrer a todas ‘armas regulamentares’ para garantir a ampla defesa do cliente.
Em longa entrevista ao site Consultor Jurídico, Lima disse, em 2005, que o advogado criminal muitas vezes é incompreendido por defender pessoas acusadas de crime. “Ele [o criminalista] é mais generoso, julga menos, entende mais as razões das pessoas.”
Ele acha que, no Brasil, há exagero na decretação de prisão preventiva. Para Lima, só deve ser preso antes de julgamento os suspeitos de envolvimento com o tráfico pesado de entorpecente, em fraudes de empresa, latrocínio e estupro.
link do postPor anjoseguerreiros, às 15:16  comentar

De Anónimo a 20 de Fevereiro de 2009 às 17:26
Então, estupro...já há nas acusações.
Vai merecer ser preso antes de ser julgado, conforme a opinião de seu novo advogado.
Parabéns doutor, estpa seguindo a linha dos nardoni....fundo do poço!!!!!

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colaboradores: carmen e maria celia

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