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6.1.09
SÃO PAULO - Continua em estado grave o bebê que no dia 2 de janeiro nasceu e foi considerado morto pelos médicos do Hospital Leonor Mendes de Barros, na zona leste. Quatro horas depois, a criança foi encontrada com vida pela faxineira no necrotério do hospital. Segundo o hospital, o bebê, prematuro de seis meses, continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela toma soro via venal e um antibiótico por causa de uma pequena infecção. Ela está na incubadora e respira por aparelhos.
- Ela consegue respirar sozinha, mas os médicos a colocaram no aparelho para não forçar seus pulmões - explicou a dona-de-casa e mãe da criança, Renata Alves de Oliveira Goes, de 32 anos, que esteve nesta segunda-feira com a filha Geovanna.
A dona-de-casa disse que nem os médicos souberam explicar como a criança demonstrou sinais de vida, pois logo após o parto foi declarada morta.
- A médica que fez o parto me pediu desculpas e disse para eu não perguntar como, mas a minha filha estava viva. Ela não soube explicar o que aconteceu.
A equipe médica disse aos pais que a criança poderá apresentar sequelas, pois sofreu falta de oxigenação na hora do parto.
- Sei que não terei ajuda do governo se minha filha precisar de um tratamento médico, mas não pensei em processo. Isso fica para o futuro. Por enquanto, ela está reagindo bem e está sem sequelas - contou a mãe.
Os pais reafirmaram que não pretendem processar o hospital.
- A polícia vai investigar. Se houve negligência a gente vai saber, mas isso cabe ao delegado - afirmou o pai da menina, o motorista Alexandre Vieira Goes, de 32 anos.
Os pais decidiram registrá-la como Geovanna Vida Alves Goes.
- Por tudo que passei, foi um milagre ela estar viva. Por isso escolhemos esse nome - explicou a mãe.
Renata contou que pediu ao hospital o contato da faxineira que encontrou Geovanna com vida, mas a direção não lhe deu resposta.
- A gente quer agradecer o que ela fez. Devo a vida da minha filha a Deus, mas ela foi instrumento dele - disse a mãe.
A Polícia ainda não identificou a faxineira que encontrou a criança viva. Mas fizeram contato com a empresa que a contratou.
Estado de letargia é incomum em recém-nascidos
Estado de letargia não é comum em bebês
Não é comum bebês prematuros ou recém-nascidos perderem os sinais vitais e "reviverem", como se estivessem em estado de letargia (suspensão das forças vitais generalizada, que dá ao corpo todas as aparências da morte), mais frequente em adultos.
- Eu nunca vi um caso desses - afirmou o médico pediatra José Hugo Lins Pessoa, presidente do Departamento de Pediatria da Associação Paulista de Medicina (APM). Como ele, Meire Nagaiasso, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, também desconhece situação parecida.
Os dois pediatras ressaltaram, no entanto, que não poderiam comentar o caso de Geovanna por não serem os médicos da criança. Mas disseram que há exames, como o eletroencefalograma e eletrocardiograma, que devem ser feitos para atestar a morte de um bebê durante ou depois do parto.
Os possíveis erros médicos estão sendo investigados por uma sindicância do hospital e acompanhada pela Secretaria de Estado da Saúde. Ontem, o Conselho Regional de Medicina (CRM) também abriu uma sindicância para apurar violação ao código de ética. O Sindicato dos Médicos irá acompanhar as investigações.


DESPREPARO DOS MÉDICOS????

E A VIDA DA MENINA??????

FONTE:http://oglobo.globo.com/sp/mat/2009/01/06/bebe-que-havia-sido-considerado-morto-por-medicos-continua-em-estado-grave-587899731.asp
tags:
link do postPor anjoseguerreiros, às 08:49 

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