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26.2.09
A advogada brasileira Paula Oliveira, 26, que mora na Suíça, afirmou ter sido espancada por supostos skinheads em uma estação de trem nos arredores de Zurique, no dia 9 de fevereiro, e teve parte do corpo retalhado por estilete. Ela disse ainda ter sofrido aborto de gêmeos após a agressão, já que estaria grávida de três meses.
O advogado de Paula, Roger Müller, afirmou nesta quarta (25) que a confissão feita por sua cliente à polícia no dia 13 de fevereiro, quando admitiu ter feito os ferimentos em seu corpo, não pode ser usada como prova no inquérito aberto contra ela.
Na terça-feira (17), a Promotoria Pública de Justiça de Zurique indiciou a brasileira por falso testemunho e proibiu que ela saia do país. De acordo com um comunicado divulgado pelo órgão, Paula é “suspeita de induzir as autoridades ao erro”.
"Os depoimentos de Paula foram todos protocolados, mas nosso Código Penal prevê que apenas um depoimento perante o promotor de Justiça, com a presença de um advogado, tem a validade de uma prova. E ainda não houve depoimento à Promotoria", afirmou Roger Müller.
Segundo o advogado, Paula ainda mantém a primeira versão que apresentou à polícia, ou seja, de que foi atacada por três neonazistas responsáveis pelos cortes em seu corpo e pelo aborto dos gêmeos dos quais estaria grávida.
"É claro que a nossa defesa tem de tomar como base que o que ela falou é verdade", disse Müller. Porém, quando questionado se as afirmações de Paula vão funcionar como base da estratégia de defesa, o advogado disse que não poderia dar mais detalhes, alegando "sigilo profissional".
Paula deve ser interrogada pelo Ministério Público ainda nesta semana. Segundo o advogado, ela está se recuperando dos ferimentos, mas "ainda está com feridas na alma, já que está muito abalada psicologicamente".
Na opinião de Müller, o processo contra a brasileira deve durar alguns meses.
O advogado descartou a possibilidade de Paula ser condenada à prisão, caso seja condenada por algum crime. Ele preferiu não dizer se Paula deseja voltar ao Brasil após o incidente.
"No pior dos casos, ela receberia uma pena pecuniária, ou seja, passaria por um período probatório de dois anos e se ela não cometer nenhum crime durante este tempo, ela seria perdoada", afirmou Müller, acrescentando que ela poderia permanecer na Suíça neste caso.
Fonte: BBC Brasil
link do postPor anjoseguerreiros, às 10:18 

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