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24.4.09


SÃO PAULO - Um assalto no bairro de Ponta Verde, área nobre de Maceió, quase termina em tragédia. Segundo a polícia, uma mulher e seu bebê de 3 meses, além da mãe dela, chegavam em casa na Avenida Sandoval Arroxelas, na noite desta quinta-feira, quando foram abordados por três assaltantes armados, que queriam o veículo. A família foi rendida e a avó da criança pediu para tirá-la do carro. Quando estava desatando o cinto da cadeirinha, que estava amarrada ao banco traseiro, os bandidos arrancaram.
Segundo testemunhas, os criminosos saíram em alta velocidade com o Renault Clio cinza de placas MUX 6242, de Maceió, pela avenida. A cadeirinha ficou dependurada do lado de fora, sobre a roda traseira esquerda, e presa pelo cinto de segurança. O bebê só não caiu porque ficou dentro da cadeirinha. A criança foi arrastada por cerca de 400 metros sobre o asfalto.
Testemunhas que viram a cena começaram a gritar para os ocupantes do veículo que havia um bebê do lado de fora. Assustados com os gritos dos populares, os bandidos viram a criança sendo arrastada. Imediatamente, eles pararam o veículo e fugiram.
Um motoqueiro, que seguia os bandidos, foi o primeiro a constatar que a criança estava viva. O bebê apresentava escoriações no braço e perna esquerda, além de um machucado no rosto. Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) o levou até a Santa Casa de Misericórdia de Maceió, onde recebeu os primeiros socorros. A mãe Renata Dowell, que acompanhou o bebê até o hospital, estava em estado de choque e não quis dar declarações. O pai Normam Dowell prestou depoimento à polícia.
O bebê, identificado como G. D., passou por uma tomografia e fez curativos. Ele foi atendido pelo pediatra Oscar de Andrade, que constatou que os ferimentos eram superficiais. A tomografia não apontou lesões na cabeça. G. passou a noite na Santa Casa, fez nova tomografia nesta sexta-feira e foi liberado. De acordo com os médicos, a cadeirinha funcionou como um cápsula, que evitou que a criança se ferisse quando foi arrastada.
Os três criminosos estão sendo procurados pela polícia.
O caso é parecido com o do menino João Hélio Fernandes Vieites, que morreu em fevereiro de 2007, no Rio de Janeiro, depois de ser arrastado por mais de sete quilômetros. Ele estava no carro com a mãe, uma amiga e a irmã de 13 anos. Elas conseguiram escapar, mas o menino ficou preso ao cinto quando os assaltantes arrancaram com o carro em alta velocidade. O crime chocou o país.
Motoristas e um motoqueiro que passavam no momento sinalizaram com os faróis. Os ladrões ignoraram e continuaram a fuga arrastando o corpo pelo asfalto.

link do postPor anjoseguerreiros, às 14:53  comentar

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colaboradores: carmen e maria celia

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