
Anna Jatobá tem bom comportamento na opinião dos funcionários e até hoje usa a aliança de casamento. Algumas presas ainda não gostam dela e não aceitam o crime, mas a maioria das detentas cometeu homicídio contra filhos ou pais. Prova disso são as companheiras dela. Jatobá divide a cela com outras oito presas. Todas acusadas de infanticídio.
Na penitenciária feminina, que fica no centro da pequena cidade, a madrasta acorda antes das 6h30 para tomar café, servido até as 7 horas. Meia hora depois, vai para a oficina, com o uniforme branco e amarelo, igual para todas.
Apesar da frequência nos cultos e da amizade com as presas, ela não conversa muito. Jamais fala do crime e toda vez que assiste pela televisão (há TV em sua cela) alguma decisão judicial referente a ela ou ao marido, Alexandre Nardoni, passa o dia chorando e sempre nega participação no crime. Todo sábado na prisão é dia de tratar os cabelos e fazer as unhas. Anna Jatobá às vezes faz, mas sempre se mantém muito quieta no pátio, principalmente em dias de visita. A família, os pais, os filhos e até o sogro, Antonio Nardoni, fazem visitas frequentes.
Fonte: O Estado de São Paulo
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