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3.4.09
O advogado Mauro Nacif, que defende o ex-jogador de futebol Janken Ferraz Evangelista suspeito de matar a facadas a ex-mulher Ana Claudia Melo da Silva, 18, no último dia 22 em São Paulo, disse que seu cliente confessou que atropelou uma criança de 2 anos, em Teixeira de Freitas (BA), em 2000. A criança acabou morrendo.


"Hoje a defesa foi até o presídio e conversou com ele [Evangelista]. Realmente é verdade. Ele assumiu [o atropelamento] hoje. Ele disse "sou eu mesmo, isso foi um acidente", afirmou Nacif.
Os advogados da família de Ana Cláudia acusaram ontem (1) a família de Evangelista de ter supostamente cometido uma fraude no processo em que o ex-jogador respondia pelo atropelamento. Eles alegaram que Evangelista não teria sido preso por ter se apresentado à polícia com a identidade do irmão mais novo, à época com 16 anos. De acordo com a defesa da família da ex-mulher, os pais do suspeito teriam confirmado à polícia a versão do ex-jogador de futebol.
A mãe da criança morta no atropelamento, Eurides da Costa Ferreira, 41, diz não ter dúvidas de que seria Evangelista, e não o irmão, o responsável pela morte de seu filho.
Segundo o advogado do ex-jogador, no dia do acidente Evangelista pegou a motocicleta da mãe. Ele teria sofrido uma fechada de um ônibus e subiu em cima da calçada, onde atropelou a criança, caiu da moto e chegou a quebrar o nariz.
De acordo com o relato para o advogado, Evangelista estava naquele ano com um documento falso para jogar futebol pelo juniores. "Ele já usava esse documento, que é do irmão, desde 1998, porque ele queria passar por menor de idade. Então quando ocorreu o atropelamento ele se passou pelo irmão, que era menor. Ele nunca respondeu pelo atropelamento porque era adolescente", disse Nacif.
O ex-jogador, segundo o advogado, confessou que usou o documento falso. "A confissão não muda nada no caso da ex-mulher. Apenas pensava-se que ele fosse negar", afirmou o advogado.
Eurides procurou os advogados da família de Ana Claudia para tentar reabrir o processo por homicídio culposo (sem intenção de matar) contra o ex-jogador.
O advogado Ademar Gomes, presidente da Acrimesp (Associação dos Advogados Criminalistas de SP), que representa a família, afirmou que já entrou com uma representação no Ministério Público pedindo a reabertura do inquérito policial sobre o caso. Eles também querem que a família de Evangelista responda criminalmente por fraude processual.

CAROLINA FARIAS - da Folha Online


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colaboradores: carmen e maria celia

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