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30.1.09
BELÉM - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira, ao Conselho Internacional do Fórum Social Mundial (FSM), em Belém, que na próxima edição do evento, prevista para 2011, deverá ser substituído pela ministra da Casa Civil, Dilma Roussef). Acompanhado de vários ministros, Lula só passou a palavra a Dilma, e pediu que ela anunciasse algumas medidas na área de comunicação, de interesse das organizações sociais que integram o FSM. Nesta quinta, em discurso no Fórum, Dilma afirmou que o Brasil está preparado para ter uma mulher na Presidência, apesar de dizer que ainda não é candidata.
O presidente perguntou aos conselheiros quando seria realizada a próxima edição centralizada do FSM e, ao ser informado que provavelmente ela só acontecerá em 2011, aproveitou a deixa:
- Se fizerem em 2010, poderei ir como presidente. Se for em 2011, já vai ser a Dilma - disse Lula, segundo três participantes da reunião, que foi fechada e reuniu mais da metade dos 140 conselheiros.
Quando passou a palavra à ministra, o presidente nao usou a palavra "candidata", mas o gesto foi compreendido por boa parte dos conselheiros brasileiros, que aplaudiram a ministra. Dilma anunciou que em breve o presidente assinará uma medida para viabilizar a conferência nacional da comunicação, e explicou que pretende resolver a situação de rádios e TVs comunitárias.
Os organizadores do FSM disseram ao presidente que estará em debate a possibilidade de a próxima edição do FSM ser montada no Oriente Médio ou nos Estados Unidos, locais estratégicos para o crescimento do evento, mas explicaram que precisariam do apoio da diplomacia brasileira para conseguir liberação de vistos dos participantes de todo o mundo nestes países. Lula prometeu ajuda.
Durante a reunião, convocada por ele próprio, o presidente também falou da crise econômica global e do conflito entre Israel e Palestina. Sobre a crise, Lula frisou que seu governo nâo repassou dinheiro público para o sistema financeiro, como os governos da Europa e dos Estados Unidos vêm fazendo, mas para o setor produtivo. Segundo afirmou, a saída será aplicar recursos no setor produtivo e regular o sistema financeiro. O presidente disse ainda acreditar que a crise obrigrá os países a repensarem a governança global e reconstrurem as instituições mundiais. Lula frisou que os cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU são justamente os maiores produtores de armas do mundo. Segundo os conselheiros, o presidente disse que o país não pretende fortalecer o G-8.
Com relação à Palestina, o presidente revelou que conversou com um embaixador da Autoridade Palestina e perguntou se poderia conversar também com um representante do Hammas, para tentar uma conciliação, mas a resposta da Autoridade foi negativa. O presidente teria afirmado que "quem deve sentar na mesa não são só Autoriadade Palestina e Israel, mas também o Hammas".


link do postPor anjoseguerreiros, às 18:41  comentar

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