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18.3.09
Sei que a imagem é forte, mas é proposital. Muitos defendem os direitos dos estupradores, pedófilos e toda esta massa de indivíduos perturbados, que faz vítimas indefesas de seus instintos, marcando-as por todo sua vida, quando não as matam. Os Direitos Humanos foram criados para defender a quem?

Por Marcos Guterman; historiador e jornalista de O Estado de S.Paulo

O caso do estupro de uma menina em Pernambuco, que gerou enorme comoção nacional por causa da posição do arcebispo local a respeito do aborto, provocou também a discussão sobre o crime em si. Como a sociedade deveria lidar com um criminoso capaz de violentar sexualmente uma criança?
Há quem defenda a castração.
O caso do tcheco “Pavel” (nome fictício), relatado pelo New York Times, é pertinente. Ele conta que, depois de assistir a um filme de Bruce Lee, sentiu um desejo sexual incontrolável e assassinou um vizinho de 12 anos. Passou sete anos preso e cinco num hospital psiquiátrico. Foi quando ele pediu para ter seus testículos retirados – e foi atendido. Ele diz que a cirurgia foi como tirar a gasolina de um carro programado para bater. Agora, só quer saber de relacionamentos românticos e trabalha como jardineiro para uma instituição de caridade.
Na República Tcheca, único país europeu a permitir a castração de estupradores, 94 presos sofreram a cirurgia. Para os médicos tchecos, é a maneira correta de acabar com desordens sexuais agudas. O Conselho da Europa, porém, exigiu que a República Tcheca interrompesse a prática, por considerá-la “invasiva, irreversível e mutiladora”. Há quem diga que está a meio caminho da eugenia.
Outros países europeus, porém, estão inclinados a permitir a castração para estupradores. “Há um debate intenso sobre quais direitos têm precedência: os dos estupradores ou os da sociedade que espera ser protegida deles”, diz o Times.
No Brasil, houve algumas tentativas de aprovar lei que permitisse a castração química de estupradores. Uma delas esbarrou na Constituição, que proíbe penas consideradas cruéis para os criminosos. Outro projeto, que ainda tramita, é do senador Gerson Camata (PMDB-ES). “No Brasil, não há essa lei, porque dizem: ‘Não, isso é direito humano’. Mas e o direito humano das crianças sacrificadas, abusadas, barbarizadas? Essas não podem ter direito humano. A teoria é fazer leis para favorecer os criminosos”, questionou Camata.
O tcheco Hynek Blasko, pai de um menino de nove anos violentado e assassinado por um estuprador, concorda: “Ninguém quer mexer nos direitos dos pedófilos, mas e os direitos de um menino de 9 anos com toda a vida pela frente?”.
link do postPor anjoseguerreiros, às 10:09 

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