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30.1.09
SÃO PAULO - A chave do apartamento onde a adolescente Léia Cristina da Quinta Schemkel, 16 anos, foi morta foi achada no telhado de uma casa vizinha. A adolescente foi encontrada morta no domingo pela irmã. As duas moravam juntas em um apartamento em São Vicente, na Baixada Santista.
O IML confirmou que Léia foi morta por esganadura. O laudo aponta como causa da morte "asfixia mecânica causada por obstrução do pescoço por esganadura". Em torno do pescoço da adolescente há manchas vermelhas feitas por mãos.
Além das manchas no pescoço, há hematomas ao redor do lábio inferior de Léia e fraturas na lateral esquerda da coluna.
Não há evidência de que a adolescente tenha sofrido abuso sexual, mas amostras de material foram recolhidas para exame. Ainda segundo a polícia, não havia manchas de sangue no local do crime.
Léia, segundo o laudo, foi morta entre 15h e 19h de domingo, quando estaria sozinha. Não há sinais de arrombamento no apartamento.
A Polícia Civil de São Vicente já ouviu mais de dez amigos e parentes da jovem.
O homem que apareceu em imagens gravadas por câmeras de segurança do prédio, desconhecido dos moradores, foi totalmente descartado como suspeito do crime. De acordo com a polícia, ele é neto de uma vizinha de Léia e se apresentou espontaneamente na delegacia após ver as imagens na televisão.
A irmã encontrou o corpo de Léia ao chegar do trabalho. Ela disse que, no dia do crime, saiu para trabalhar às 7h, levando consigo seu filho. Quando voltou para o apartamento, por volta das 19h40m, destrancou a porta e foi até o quarto da adolescente.
Segundo a irmã, Léia estava deitada na cama, com o cabelo penteado, aparentando estar dormindo. A irmã chamou pela adolescente duas vezes. Como não obteve resposta, sacudiu a jovem e percebeu que o corpo dela estava rígido.
O delegado Jorge Alvaro Gonçalves Cruz, responsável pela investigação do assassinato da adolescente, afirma que o assassinato ocorreu enquanto a jovem estava dormindo.
- Acreditamos que o assassino possa ter ido ao apartamento já com intenção de matar. Não havia sinais de luta no imóvel. Ela teria sido abordada dormindo - avalia Alvaro.
A polícia trabalha com a hipótese de que o responsável pela morte de Léia seja uma pessoa próxima da família. Até ontem, já haviam sido ouvidos o namorado, o ex-namorado, a tia, a irmã e outras seis pessoas. Vizinhos também terão que prestar depoimento.
O primeiro a ser ouvido foi o ex-namorado, que disse não ter contato com a vítima há mais de um ano. A polícia ouviu também uma tia da garota e Everton Pereira Queiroz, atual namorado dela. Com os depoimentos e as imagens do circuito interno do prédio, a polícia espera esclarecer o crime.
- A fita nos auxiliará no registro de todas as pessoas que entraram no prédio. Vamos ouvir o síndico, o zelador e vizinhos que possam ter visto alguma coisa. Todos os elementos de prova serão colhidos, para localizarmos o autor.
Léia trabalhava em um salão de cabeleireiros. Ela e a irmã moravam no apartamento desde que os pais morreram. A jovem assassinada recebia, segundo a polícia, entre R$ 4 mil e R$ 5 mil de pensão. Foi descartada a hipótese de latrocínio, já que nada foi levado do apartamento.


link do postPor anjoseguerreiros, às 18:48  comentar

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colaboradores: carmen e maria celia

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