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25.2.09
SÃO PAULO - Um adolescente de 17 anos foi espancado numa praça do bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, por jovens acusados de integrar um grupo skinhead, que prega a intolerância. Juan Guilherme Gomes, de 17 anos, ficou ferido na cabeça e nos braços. O adolscente havia saído de casa na noite de segunda-feira para se encontrar com amigos que fazem parte do movimento conhecido como Emo. São jovens que se vestem com roupas escuras e pintam os olhos. O Emo, vem de
emotivos, como eles se definem.
O adolescente e os amigos se encontram todas as segundas-feiras na praça do Tatuapé para conversar, trocar informações e
ouvir música. Por volta das 4h desta terça, eles foram atacado por seis skinheads, uma gangue que age com violência contra negros, nordestinos, homossexuais e emos.
Cinco Emos conseguiram correr, mas Juan foi cercado e espacando até desmaiar. A polícia chegou logo em seguida, mas conseguiu identificar e prender apenas dois integrantes do bando.
- É uma agressão totalmente fútil, sem razão alguma. Os dois foram presos e serão encaminhados agora ao
Centro de Detenção Provisória - afirma o delegado André Pimentel, que investiga o caso.
A polícia tenta agora identificar os outros agressores. Todos vão responder por tentativa de homicídio
e podem pegar de oito a 12 anos de prisão.
- Eu queria morrer. Não faço nada de mal a ninguém. Não é justo essa perseguição - desabafou aos prantos o estudante Juan Guilherme à sua mãe.
Deitado em uma maca do Hospital Municipal do Tatuapé, com o rosto ensanguentado e dores na cabeça e no pescoço, o jovem não se conformava de ter sido espancado por seis skinheads até perder a consciência.
Foram presos o eletricista Gabriel Marques da Costa e o ajudante-geral Felipe Gomes de Mello, ambos de 25 anos. Eles foram reconhecidos por cinco testemunhas que presenciaram o ataque e autuados em flagrante por tentativa de homicídio. Até a namorada de Gabriel disse, em depoimento prestado no 30º DP (Tatuapé), que Juan foi espancado sem motivo.
- Quem sabe assim esqueça essa moda (Emo) e corra menos riscos - disse a mãe do estudante, Débora Almeida Matias Gomes.

link do postPor anjoseguerreiros, às 08:29  comentar

De Fernando a 11 de Março de 2009 às 12:46
Apenas notificando:
Não eram skinheads.
Foi largamente divulgado que eles seriam skinheads, pois um do "agressores" tinha a cabeça raspada, e os agredidos disseram em entrevistas que todos do grupo teriam o mesmo perfil.
O que realmente ocorreu (e por algum estranho motivo não foi nem um pouco divulgado)foi:
O suposto grupo agressor era formado por 6 ou 7 pessoas, delas, apenas um deles, tinha cabeça raspada (apesar de NÃO ser skinhead - só raspa pois foi o corte que adotou a partir do momento que serviu o exercito, declarou), e os outros integrantes do grupo, 2 eram mulheres, e ambas com seus respectivos namorados, que pasmem, tinham cabelo comprido! (Sim, eram roqueiros com camisetas de banda, como vemos aos montes por ai). Alem do tal Gabriel, que claramente não é skinhead - inclusive, toca numa banda de Hard Core a mais de 5 anos, e havia também um outro rapaz com corte de cabelo meio "moicano". Logo, fica CLARO que o grupo não era de skinheads.
Ouro detalhe que foi verificado também: o grupo do garoto que teria sido agredido, estava usando drogas (ao que parece, cocaína) e alcool (informação que não foi divulgada nem confirmada, pois por ser menor de 18 anos, não pode ser obrigado a fazer exames para localizar vestigios de drogas sem autorização dos pais, que claramente, optaram por não fazer). A briga teria surgido quando começaram a trocar provocações com o grupo agressor enquanto passavam. Ultimo detalhe: do grupo agressor, só 2 foram para a briga, por acaso os dois que foram presos. Os outros do suposto grupo agressor, na verdade estavam tentando separar a briga e proteger as namoradas, enquanto os amigos de Juan, o garoto de 17 anos, chamada vítima da situação, fugiam deixando seu amigo sozinho.

De carmen a 12 de Março de 2009 às 17:08
Vamos publicar seu comentário em destaque.
Obrigada por sua colaboração.
As coisas nem sempre são o que parecem, porém necessitaríamos saber qual sua fonte para dar maior credibilidade ao seu depoimento
Abraços

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