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23.3.09
RIO - Policiais do 19º BPM (Copacabana) e do 2º BPM (Botafogo) trocaram tiros com traficantes no fim da manhã desta segunda-feira na Ladeira Sacopã, na Lagoa, um dos acessos à comunidade da Ladeira dos Tabajaras. Um helicóptero da PM sobrevoa o local e moradores da região estão assustados. A operação tem como objetivo encontrar traficantes da Rocinha que teriam invadido a Ladeira dos Tabajaras na noite de sábado para tentar tomar o controle dos pontos de venda de drogas . Cerca de 85 policiais militares de diversos batalhões, com auxílio de cães, fazem buscas na mata em volta da comunidade.
Do outro lado, em Copacabana, moradores da comunidade dos Tabajaras também estão com receio de entrar na favela por conta do tiroteio. Eles estão parados nos pontos de Kombi na Rua Siqueira Campos, que deixaram de circular temporariamente. O comércio está parcialmente fechado na comunidade e uma creche não funcionou hoje. Durante a madrugada e na manhã desta segunda, moradores ouviram tiros na comunidade, mas segundo o comandante do 19º BPM (Copacabana), tenente-coronel Edson Almeida, não há informações sobre feridos ou mortos nos confrontos.
No domingo, dois homens, que teriam participado da invasão, foram presos. Moradores da comunidade e das ruas próximas ficaram assustados com tiros ouvidos durante o fim de semana.
- Foi bastante tempo. Dormi com o barulho dos tiros, acordei e fui até a janela. Moro aqui há quatro ano e nunca tinha visto isso - contou uma moradora.
Maria de Lourdes de Jesus botava o neto de 11 meses para dormir, no início da tarde de domingo, quando o telhado de sua casa na tranquila Rua Maria Eugênia, no Humaitá, foi perfurado por uma bala de fuzil, que percorreu parte de dois bairros antes de cair bem ao seu lado. A Ladeira dos Tabajaras fica a cerca de um quilômetro do prédio onde Maria de Lourdes mora com o marido, o zelador Antônio Pereira dos Santos, mas o barulho do tiroteio chegou com clareza à área. Instalada no alto do prédio, a casa da família é coberta por telhado de amianto. Projétil atinge residência do outro lado do morro

Clima de guerra na Zona Sul já dura quase dois anos

O clima de guerra entre favelas da Zona Sul já dura quase dois anos. Em maio de 2007, uma quadrilha do Vidigal invadiu o Morro do Chapéu Mangueira, no Leme. Depois de horas de tiroteios, os bandidos passaram a controlar os pontos de venda de drogas na favela. A nova "administração" impôs a lei do silêncio e determinou o fechamento de uma creche e uma escola. Nos dias seguintes, a quadrilha expulsa, baseada no vizinho Morro da Babilônia, voltou, e novos confrontos assustaram a região.
Quase um ano depois, em abril de 2008, policiais do 19º BPM enfrentaram nas ruas de Copacabana 12 homens, divididos em dois táxis roubados e uma moto, que se preparavam para invadir Chapéu Mangueira e Babilônia. Em junho, informações de que "um grande número" de traficantes estaria reunido no Morro do Pavão-Pavãozinho para invadir o Chapéu Mangueira levou ao reforço do patrulhamento da Zona Sul com 500 policiais civis e militares.
Um mês depois, em julho de 2008, um camelô foi morto numa incursão de agentes da 14ª DP (Leblon) na Cruzada São Sebastião, no Leblon. Segundo denúncias, traficantes montaram uma base de operações no conjunto habitacional, de onde planejavam invadir a Rocinha.


link do postPor anjoseguerreiros, às 12:21 

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