
O Supremo pode intimar o presidente ou não. Lula também pode responder ou não. Mas se a ação for em frente, abre as portas para que Clóvis entre com uma queixa-crime contra o presidente no tribunal. O caso ficou nas mãos do ministro Celso de Mello.
Na ação, Clovis volta à infância em Estância Velha (RS), zona de colonização alemã, e conta que trabalhou com "valorosos" homens e mulheres de pele branca e olhos claros. E acrescenta que a sua carreira profissional - de operário, jornalista e empresário - foi bem sucedida graças ao intercâmbio cultural e multirracial que teve ao longo da vida.
- A explicação genérica da crise, isto é, de que a mesma foi obra exclusiva de portadores de gens recessivos, apresenta evidente viés ideológico - afirma.
Ainda para provar que a crise nada tem a ver com pessoas brancas de olhos claros, ele cita executivos mundialmente influentes que não contam com essas caracteristicas. Por exemplo: Stan O'Neal, ex-diretor da Merril Lynch, "orgulhosamente negro", Frank Reines, ex-presidente-executivo da Fannie Mae, "orgulhosamente negro", e Vikram Pandit, presidente da Citi, "orgulhosamente indiano".
- A História está repleta de exemplos dramáticos e traumáticos de efeitos da discriminação. Dentre eles, citamos o holocausto sofrido pelo nobre povo judeu. [...] São nefastas, deletérias e violentas as consequências da responsabilização das raças, etnias, minorias por determinadas situações - finaliza.
link do postPor anjoseguerreiros, às 14:48  comentar