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22.2.09
A prisão de Abu Ghraib, conhecida pelas torturas a que foram submetidos prisioneiros iraquianos cometidas por militares norte-americanos em 2004, reabriu suas portas após uma mudança de nome e uma grande reforma de suas instalações, informou neste domingo o Ministério iraquiano da Justiça.
Karim Kadim/AP
Prisão terá sala de ginástica, informática, jardins e atendimento médio; 4.000 pessoas foram mortas no regime de Sadam Hussein
A nova Abu Ghraib conta, entre outros itens, com um espaço para exercícios físicos, jardins, fontes, uma sala de informática, unidades médicas e um espaço destinado às famílias dos reclusos, com uma área de lazer para crianças.
A prisão de Abu Ghraib teve que fechar suas portas em 2006, dois anos depois de um escândalo que teve a participação de militares norte-americanos. Agora é administrada pelas autoridades iraquianas. Em fevereiro de 2008, o governo iraquiano decidiu reformá-la.
Segundo o governo iraquiano, a reabertura de Abu Ghraib "aliviará a superlotação carcerária". Ao todo, 400 presos já foram transferidos para a prisão. O governo informa ainda que a prisão segue as normas internacionais e que poderá abrigar até 15 mil presos.
Histórico
Em 2004, fotografias que mostravam presos iraquianos humilhados por soldados norte-americanos chocaram o mundo, como aquelas de presos nus empilhados uns sobre os outros ou obrigados a desfilar diante de seus guardas.
Outra recordação dolorosa de Abu Ghraib é a das torturas e execuções sumárias promovidas pelo regime de Saddam Hussein, nas quais cerca de 4.000 pessoas foram mortas.
Essa prisão foi construída por empresas britânicas a pedido do governo iraquiano nos anos 60. Está localizada 25 km a oeste de Bagdá. O complexo penitenciário cobre 10 quilômetros quadrados.
A reabertura de Abu Ghraib faz parte da lenta retomada da autonomia iraquiana após seis anos de controle americano. Desde a assinatura de um pacto de segurança entre EUA e Iraque, no fim do ano passado, Bagdá tem sido pressionado a aumentar a capacidade e qualidade de suas prisões e melhorar a transparência e eficiência de seu sistema de justiça.
Segundo o pacto, que entrou em vigor em 1º de janeiro deste ano, as forças americanas no Iraque perderam controle sobre cerca de 15 mil presos, que devem ser entregues ao controle iraquiano.
Em 2004, fotografias que mostravam presos iraquianos humilhados por soldados norte-americanos chocaram o mundo, como aquelas de presos nus empilhados uns sobre os outros ou obrigados a desfilar diante de seus guardas.

colaboração para a Folha Online da France Presse
link do postPor anjoseguerreiros, às 14:07  comentar

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colaboradores: carmen e maria celia

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