
Ao buscarem entender as doenças em sua dimensão mais profunda, os pesquisadores encontraram algo surpreendentemente revolucionário: várias delas possuem as mesmas bases genéticas. Quem imaginaria, por exemplo, que a asma e a obesidade guardam alguma semelhança na origem? E a pneumonia de recepção e a infertilidade masculina?
Pois hoje já se sabe que cada um desses pares de doenças está ligado a pelo menos um mesmo gene. Os mecanismos que fazem esses genes participar ora da causa de uma doença, ora da de outra estão sendo pouco a pouco desvendados. O impacto dessa nova abordagem sobre a medicina é enorme – vai do melhor entendimento das causas de cada problema de saúde, passando pelo aperfeiçoamento das técnicas de diagnóstico e refinamento dos métodos de prevenção e tratamento, até, num futuro não muito distante, a reclassificação das doenças.
As novas descobertas sobre a genética das doenças podem vir a mudar completamente o modo como as enfermidades hoje são classificadas. Até o século XVIII, a "febre" era tida como doença e não como manifestação externa de um problema de saúde. O que se tem feito na última década é justamente olhar para as doenças em sua dimensão mais profunda: os genes relacionados à sua origem.
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