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21.4.09

O Ministério das Relações Exteriores emitiu nesta terça-feira um comunicado lamentando as declarações contra Israel feitas pelo presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, durante uma conferência antirracismo da ONU na segunda-feira.
Diversos diplomatas de países europeus abandonaram a reunião quando Ahmadinejad mencionou Israel e disse que imigrantes judeus da Europa e dos Estados Unidos foram enviados ao Oriente Médio para estabelecer "um governo racista".
"O governo brasileiro tomou conhecimento, com particular preocupação, do discurso do presidente iraniano que, entre outros aspectos, diminui a importância de acontecimentos trágicos e historicamente comprovados, como o Holocausto", disse o Itamaraty.
"O governo brasileiro considera que manifestações dessa natureza prejudicam o clima de diálogo e entendimento necessário ao tratamento internacional da questão da discriminação."
A nota também destaca que "o Brasil atribui grande importância à Conferência de Revisão de Durban sobre Discriminação Racial, que ocorre em Genebra entre 20 e 24 de abril. Para alcançar os objetivos da Conferência, o engajamento de todos no diálogo internacional é crucial", afirma a nota do Itamaraty.
Segundo o Ministério de Relações Exteriores, o governo brasileiro vai aproveitar a visita de Ahmadinejad ao Brasil, em maio, "para reiterar ao governo iraniano suas opiniões sobre esses temas".
A delegação brasileira na conferência da ONU é chefiada pelo ministro-chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos.

Obama

Também nesta terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lamentou as declarações de Ahmadinejad, dizendo que elas "não ajudam, são prejudiciais".
"Eu acho que na verdade isso fere a posição do Irã no mundo", disse Obama.
O mandatário americano, entretanto, disse que as declarações não mudam a estratégia adotada pelos Estados Unidos nas negociações pelo Irã, baseada em uma "diplomacia direta" e "sem que muitas opções sejam retiradas da mesa".
"Nós vamos continuar buscando a possibilidade de melhores relações e de uma resolução para algumas das questões críticas em que tem havido diferenças (entre os dois países), principalmente no tocante à questão nuclear."

Fonte: BBC Brasil
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link do postPor anjoseguerreiros, às 20:23  comentar

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colaboradores: carmen e maria celia

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