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20.2.09
SÃO PAULO - A polícia de Catanduva identificou quatro pessoas que integrariam uma rede de pedofilia na cidade. Segundo as crianças, os abusos sexuais ocorriam em uma casa luxuosa. Um veículo, que de acordo com testemunhas era usado para transportar menores vítimas dos pedófilos, passou por perícia. Uma criança, vítima de abuso, teve crise nervosa ao saber que um dos acusados havia sido solto. A juíza da Vara da Infância e Juventude determinou à PM que intensifique as rondas no bairro alvo da rede de pedofilia, onde cerca de 40 crianças teriam sido abusadas.
A caminhonete preta que pertence a um empresário da cidade passou por perícia na delegacia de defesa da mulher . O dono do veículo prestou depoimento e foi liberado. Segundo depoimento de crianças, o carro seria utilizado para transportar menores da porta de uma escola infantil até os locais onde aconteciam os abusos.
Um destes lugares seria uma casa que fica em um bairro de classe alta, em Catanduva. Peritos do Instituto de Criminalística fotografaram o interior da residência e o laudo será anexado ao inquérito que apura a existência de uma rede de pedofilia na cidade, com a participação de pelo menos seis pessoas: entre elas, o filho de um médico, um comerciante e um empresário.
O pedófilo José Barra Nova de Melo, que faria parte do grupo, está preso no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto. Segundo a investigação, ele atraía as crianças para o conserto de bicicletas, oferecia pipas e jogos de vídeogame.
De acordo com a polícia, ele teria abusado sexualmente de dez crianças. Mas, o número de vítimas pode ser maior. Outros sete menores, que também relataram aos pais os abusos, ainda serão ouvidos pela policia. O sobrinho de José Barra Nova, William Melo de Souza, que também foi reconhecido pelas vítimas, ficou preso por quinze dias, mas foi solto depois que venceu o prazo da prisão temporária.
Na próxima semana a delegada que investiga o caso vai apresentar às crianças vítimas da rede de pedofilia as fotos da casa luxuosa onde ocorreriam os abusos, fotos da caminhonete e dos seis suspeitos.
A indignação com o caso não parte apenas das famílias. A delegada também está impressionada com a extensão dos fatos.
A juíza da vara da infância e juventude de catanduva, Sueli Juarez Alonso, vai se reunir com as famílias das crianças vítimas dos pedófilos. A juíza tem uma lista com os nomes de vinte menores que teriam sido aliciados pela rede de pedofilia e vai pedir à secretaria de Segurança Pública de São Paulo que investigue se houve falha no inquérito da Delegacia de Defesa da Mulher, que relatou apenas dez crianças .


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link do postPor anjoseguerreiros, às 08:03  comentar

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colaboradores: carmen e maria celia

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