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12.2.09

NOTÍCIA MAIS RECENTE...VAMOS LÁ!!!

RIO - O consulado brasileiro na Suíça aguarda nesta quinta-feira um relatório da polícia sobre o caso da advogada pernambucana Paula Ventura Oliveira, de 26 anos, que foi agredida por skinheads neonazistas em Zurique. A cônsul-geral do Brasil na Suiça, Vitória Cleaver, que deve se reunir com autoridades locais nesta quinta-feira para pedir rigor nas investigações, já realizou diversos contatos e esperava receber novas informações da polícia até o meio-dia (horário de Brasília), mas até o momento o relatório não foi entregue, informou ao site do GLOBO a assessoria do consulado. Além de ter sofrido cortes de estilete por todo o corpo, Paula foi deixada sem roupa e chutada inúmeras vezes, segundo o "Diário de Pernambuco Online". A brasileira sofreu um aborto das gêmeas que esperava há 11 semanas.
Paula falava ao telefone com a mãe, no Recife, quando foi atacada por homens carecas e vestidos de preto. Um deles tinha uma suástica na cabeça. Eles a levaram para uma área isolada e a torturam por dez minutos. Além dos cortes com estilete, os homens marcaram nas pernas da brasileira a sigla do Partido Popular da Suíça (SVP, na sigla em alemão para Schweiz Volkspartei). A legenda, a maior do país, é defensora do cerco aos imigrantes.

A advogada pernambucana trabalha legalmente na Suíça e planejava se casar em março com o economista suíço Marco Trepp, que era pai das duas filhas que esperava. Paula deve voltar ao Brasil na próxima semana. Seu pai, Paulo Oliveira - que é secretário parlamentar do deputado federal Roberto Magalhães (DEM-PE), ex-governador de Pernambuco - foi à Suíça para trazer a filha de volta e se revoltou com o caso.

- Quero levá-la para casa, no Recife, o mais rápido possível. Temo pela integridade dela até esses homens serem presos - disse Paulo ao Diário de Pernambuco.
Ele procurou a Embaixada do Brasil em Zurique. Conversou com a chefe do consulado brasileiro, que prometeu acompanhar o caso junto às autoridades policiais. Ela disse que no primeiro contato com o policial que registrou o caso foi informada de que teria que fazer qualquer pedido por escrito.

- O pedido será levado a outras esferas, se não conseguirmos explicação mais clara sobre o tema - afirmou Vitória Clever.
Paula mora em Dubendorf, pequena cidade que fica a três quilômetros de Zurique. Ela é funcionária de uma empresa líder mundial em transporte marítimo. Ela foi atacada por volta das 19h de segunda-feira, quando voltava para casa depois do trabalho.

Naquele dia, os suíços tinham aprovado em referendo, por 59,6% dos votos, a manutenção do acordo de livre circulação no país de trabalhadores da União Européia. O partido ao qual os agressores de Paula seriam ligados estava dividido sobre a questão.

QUANTO TEMPO SERÁ QUE A POLÍCIA SUIÇA VAI LEVAR PARA COMEÇAR A FAZER ALGUMA COISA?

link do postPor anjoseguerreiros, às 12:21  comentar

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colaboradores: carmen e maria celia

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