
- As imagens foram obtidas pelos cientistas para suas pesquisas. Não têm, portanto, nenhuma intenção estética - esclarece o curador da exposição Paisagens Neuronais, o espanhol Jorge Wagensberg. - Cada pesquisador tem sua forma particular de tratar a amostra (corte, tintura para contraste, magnificação etc), de acordo com seu interesse e com o que esteja procurando. Essa é a graça, claro....
A variedade de formas, cores e efeitos luminosos vistos nas fotos remete, como apontam especialistas, ao trabalho de grandes nomes das artes plásticas. Ao mesmo tempo, oferece um desafio aos artistas contemporâneos, ao apresentar para eles imagens de um mundo normalmente invisível.
A exposição, uma co-produção do Instituto Cervantes, apresenta 50 imagens - selecionadas pela curadoria entre 433 enviadas por 62 laboratórios de neurociências de todo o mundo - e ainda 20 desenhos do espanhol Santiago Ramón y Cajal, um dos pioneiros da neurociência moderna, ganhador do Nobel de Medicina em 1906.
Paisagens Neuronais pode ser vista na Casa da Ciência (Rua Lauro Muller, n 3, em Botafogo) até o dia 15 de fevereiro, de terça a domingo. A entrada é franca.
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