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20.3.09
Dois colegas de sala do garoto também teriam sofrido agressão na última segunda-feira
Por Nádia De Toni

Duas novas denúncias contra a professora caxiense que tapou a boca de um menino de cinco anos com uma fita adesiva foram formalizadas ontem na Delegacia de Proteção À Criança e ao Adolescente (DPCA). Dois colegas de sala do garoto, um menino e uma menina, ambos de quatro anos, teriam sofrido agressão na última segunda-feira. O colega também teria sido calado com fita, enquanto que a menina foi repreendida com um empurrão. No dia 18, a delegada Suely Rech, que investiga o caso, tomou os depoimentos das três crianças e das três mães que registraram o fato na Polícia Civil. Também foram ouvidas a diretora e uma assistente da escola. — As três crianças deram relatos semelhantes, informando que a professora colocou a fita para que se calassem e depois a retirou — diz Suely.A professora contratou o advogado Renato Paese para assessorá-la. Segundo a família da docente e o defensor, ela não concederá entrevista até que o inquérito policial seja concluído. Paese declarou ao Pioneiro que a professora tem uma versão diferente daquela que consta na queixa feita à Polícia Civil pela mãe do garoto, uma auxiliar de produção de 43 anos, na última terça-feira. — O que está sendo relatado não espelha a realidade. Não foi ela (a professora) quem colocou a fita adesiva. Ela só retirou da boca do menino. Quem colocou a fita foi a própria criança. Outro aspecto é que ela foi coagida a assinar o documento que justificou sua demissão sem poder ler o que estava escrito. Com o andamento processual, os fatos serão esclarecidos — afirma o advogado.
A professora, conforme a família, sofre de depressão e está tratando a doença com medicamentos há alguns meses. Ela tem 10 anos de carreira e trabalhava na Escola de Educação Infantil Aprendendo a Viver, no bairro Pioneiro, onde ocorreu o fato, desde o ano passado. A agressão ao garoto teria ocorrido na última segunda-feira, sendo que a demissão dela foi um dia depois. Com o episódio, a professora não poderá voltar a lecionar em nenhuma das 31 escolas municipais de educação infantil. Ela ainda responderá a inquérito policial e poderá ser enquadrada por maus-tratos.


Fonte: Pioneiro, Caxias do Sul
link do postPor anjoseguerreiros, às 07:14 

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