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31.1.09
SÃO PAULO - O mecânico Bruno Magrini Palumbo, preso acusado de participação na morte do casal Robson e Ana Paula Tempesta e das duas filhas deles , chorou durante a reconstituição do crime feita nesta sexta-feira, em Americana, a 124 quilômetros de São Paulo. O casal foi morto a tiros e as filhas estranguladas no dia 14 deste mês. O mecânico foi o único a participar da reconstituição, segundo a polícia, por ter apresentado a versão mais detalhada entre os presos. Além dele, estão presos o piloto Celso Pereira, de 34 anos, e a mulher, Fabiane dos Santos, de 30 anos. Eles estão presos desde o dia 27.
Na reconstituição, os policiais usaram dois manequins de crianças. A Rua Brigadeiro Faria Lima, onde o casal morava, foi fechada e apenas moradores tiveram permissão de passar, acompanhados por guardas municipais. Segundo depoimento, o mecânico teria chegado em uma motocicleta ao escritório da empresa de shows de carros especiais que Tempesta mantinha. Já o colega Celso Pereira chegou em um carro branco. Pereira teria se reunido com o casal para cobrar uma dívida de R$ 16 mil e foi o autor dos 16 disparos feitos contra o casal, segundo apurado pela polícia.
Pereira também é apontado pelo mecânico como o autor do estrangulamento das filhas do casal, Camila, de 8 anos, e Laura, de 1 ano e meio, encontradas em uma vala na Rodovia do Açúcar, em Elias Fausto. O mecânico alega que ficou do lado de fora com as duas crianças, enquanto Pereira se reunia com o casal. Após os tiros, ele teria tentado acalmar as meninas.
- Na hora dos disparos, elas ficaram assustadas, ele tentou acalentar e segurar. Depois elas foram com ele normalmente porque já tinham contato com ele (Celso Pereira) - diz o perito Eduardo Messias Barros.
Ao ter que segurar na mão de um dos manequins, que representava a menina menor, o mecânico ficou abalado emocionalmente.
- Eu pedi que ele segurasse na mão do manequim, a criança pequena. E ele ao ter esse contato, desabou - contou o perito, se referindo ao choro do mecânico.
Palumbo, seguindo com a motocicleta, e Celso de carro, teriam então levado as meninas para Campinas, onde foram mortas. O mecânico garante que foi Pereira quem estrangulou as meninas Laura e Camila. Ele só teria ficado sabendo das mortes das meninas no dia seguinte. A segunda parte da reconstituição foi em um posto de gasolina, onde Palumbo e o piloto estiveram antes e depois do crime. Eles tomaram cerveja com duas funcionárias, que confirmaram a versão. A reconstituição não trouxe novidades para a polícia, mas ajudou a enxergar todo o desenrolar das ações.
- Ajuda no sentido de você materializar, dar forma visual ao que já estava contido nos autos - disse o delegado Eduardo Navarro.
A polícia fez ainda uma segunda reconstituição do ponto de vista de uma testemunha, um segurança da empresa de Tempesta, que foi peça-chave para desvendar o caso. As informações conferem com as do trabalho feito nesta sexta. A polícia espera agora a conclusão de laudos do IML para enviar o caso para a Justiça, o que deve ocorrer na semana que vem. O inquérito vai ser concluído ainda sem o laudo da reconstituição que deve ficar pronto em 30 dias.
link do postPor anjoseguerreiros, às 17:12  comentar

De Maria Célia a 13 de Fevereiro de 2009 às 19:01
CARO ANÔNIMO, VOCÊ ESTÁ COM TODA A RAZÃO.
ESTAMOS VIVENDO MOMENTOS MUITO DIFÍCEIS E CRUÉIS.

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colaboradores: carmen e maria celia

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