
Quinze balas foram examinadas e três apresentaram pequena quantidade da droga. Os estudantes contaram que sentiram dor de barriga, de cabeça e ânsia de vômito. Dois chegaram a ficar internados.
A perita Silvia de Oliveira diz que a quantidade de cocaína era insuficiente para fazer os alunos passarem mal. Segundo ela, seria necessário consumir cem mil balas para haver intoxicação.
Independentemente da quantidade da droga existente nas balas, o que a polícia ainda não esclareceu é como a droga foi parar nos doces e quem foi o responsável pela distribuição dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Prefeito Augusto Coelho.
Inicialmente, a polícia afirmou que uma estudante ganhou um pacote de balas de um vizinho de 20 anos, com rótulo em alemão. A garota deu uma porção das balas a uma amiga, e as duas distribuíram a colegas com idades entre 11 e 15 anos na hora do intervalo. Pouco tempo depois, os alunos que tinham chupado as balas começaram a passar mal e foram levados à enfermaria. As meninas que distribuíram as balas não se sentiram mal.
O rapaz que deu as balas para a menina chegou a ser ouvido, mas na ocasião o delegado de Santo Antônio de Posse, Anderson Lima, considerou "bastante improvável" que houvesse droga na bala. Na versão do rapaz, o saco de balas teria sido comprado na própria cidade por um cunhado do rapaz, que diz ter dado a vizinhos porque não gostou do sabor.
A Vigilância Sanitária da cidade coletou amostras das balas e da urina dos alunos e as mandou para Instituto de Toxicologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O laudo da universidade também comprovou a presença de cocaína, em baixa concentração, nas balas.
link do postPor anjoseguerreiros, às 08:41