notícias atuais sobre saúde, violência,justiça,cidadania,educação, cultura,direitos humanos,ecologia, variedades,comportamento
13.7.09

Rita Camata (Deputada e uma das redatoras do ECA): Nesses 19 anos do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, acredito que nosso principal objetivo é reforçar a luta para que nosso País invista muito, e bem, em educação de qualidade. Havemos de reconhecer que já tivemos dias piores e conquistamos muitos avanços, mas ainda são insuficientes. Hoje temos condições concretas, e recursos inclusive, para investir pesadamente num sistema de educação pública forte, universal, necessário para por fim às enormes disparidades sociais existentes em nosso País. Essa é, sem dúvida, a melhor maneira e a mais eficiente de consolidar nossa democracia.

Munir Cury (Procurador de Justiça aposentado e um dos redatores do ECA): A sociedade está como um navio à deriva por causa da deterioração de valores, tanto no aspecto macro, incluindo a humanidade inteira, como no aspecto micro, da sociedade brasileira. Nesse sentido o ECA é um baluarte, pois intrinsecamente traz todos os sedimentos para termos uma sociedade saudável. Temos o instrumento, que é a lei, mas precisamos de homens, que são os aplicadores da lei. Vejo o ECA como apelo para que se construa uma diretriz de cidadania para as crianças e adolescentes do nosso século. Existem falhas, claro, mas essas são lapidadas aos poucos. A essência do ECA, que é a garantia dos direitos de crianças e adolescentes é uma bandeira pela qual vale a pena lutar.

Ariel de Castro Alves (Advogado e conselheiro do Conanda): A grande mudança de enfoque trazida pelo ECA é que antes, no Código de Menores, vigorava a doutrina da situação irregular. A menina explorada sexualmente ou a criança trabalhando no lixão, por exemplo, eram “objeto” de intervenção dos adultos e do Estado por não serem considerados “sujeitos de direitos”. Com o ECA, quem está irregular é a família, o Estado e toda a sociedade que não garantiram a proteção integral às crianças e aos adolescentes. Portanto, o ECA simboliza um novo modelo de sociedade, algo que não ocorre de um dia para outro, mas é construído aos poucos e com muito esforço, principalmente através de orçamentos públicos e recursos que priorizem a área social e a cidadania .
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André (nome fictício) e sua mãe estavam tomando um lanche em uma loja do McDonald's do Rio.
Ana Paula Nogueira, a sua mãe, lhe pediu que fosse ao balcão e pedisse guardanapos. O menino foi e virou motivo de gozação dos funcionários.
André é gago. Ou, na linguagem médica, ele possui um distúrbio de linguagem chamado de disfemia.
O menino está sob tratamento. A disfemia pode ser curada ou atenuada, dependendo do caso.
Para que haja avanço no tratamento, é importante que as pessoas tenham um mínimo de respeito para com o portador de gaguez, de modo que ele possa se interagir, sem estar marcado pela discriminação. O que não houve naquela loja do Mac.
Por isso a 6º Câmara do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio de Janeiro condenou a rede de fast food a indenizar a mãe do menino em R$ 4.000 pelo atendimento inadequado. A informação é do site do TJ.
Estima-se que 4% da população mundial tenham gagueira temporária. Dessa quantidade, em 1% a disfemia se torna definitiva.

Fonte: Blog do jornalista Paulo Lopes
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O juiz do Trabalho em Tefé (AM), Antônio Carlos Branquinho, pediu autorização ao Tribunal Regional do Trabalho em Manaus para se aposentar. Ele é acusado de fazer sexo com meninas menores de idade, inclusive nas dependências da Justiça na cidade do interior amazonense. A reportagem é do jornalista Diego Escosteguy, da revista Veja.
Há duas semanas, Branquinho foi preso pela Polícia Federal. Ficou na prisão por cinco dias e foi solto depois de a polícia ter cumprido os mandados judiciais em busca de mais provas contra ele. As primeiras evidências sobre os abusos sexuais cometidos por Branquinho surgiram em março deste ano. Uma moradora de Tefé enviou um e-mail ao Tribunal Regional do Trabalho, em Manaus. Nele, além de fazer a denúncia de pedofilia, anexou fotos tiradas pelo próprio juiz, nas quais crianças estão nuas e o juiz aparece fazendo sexo com algumas delas, na sede da Vara de Trabalho de Tefé.
As fotos acabaram no Ministério Público Federal. Procuradores regionais de Brasília viajaram para Tefé. Ao lado de policiais federais, descobriram duas testemunhas, antigos funcionários da Justiça trabalhista, que confirmaram as informações sobre o juiz. Um deles, que teme represálias (Branquinho tem sete armas registradas em seu nome), narrou que via frequentemente, nas dependências da Justiça de Tefé, as meninas que eram recrutadas por funcionários de confiança do juiz.
Nas buscas feitas nas casas de Branquinho e no local de trabalho, os procuradores encontraram muito mais do que esperavam. Ao todo, foram apreendidos 22 HDs de computador, quase todos repletos de arquivos com as orgias do juiz – nas quais também havia mulheres mais velhas. Descobriram-se câmeras de vídeo para gravações secretas e álbuns com fotos de meninas da cidade, quase sempre completamente nuas, algumas fazendo sexo com adultos. Os investigadores também encontraram 101 fitas de vídeo lacradas contendo cenas de sexo, todas devidamente organizadas por data e nome das meninas. A Polícia Federal já começou a periciar o material apreendido. Num relatório preliminar, os peritos identificaram nas fotos meninas de 9 anos de idade. A PF descobriu indícios de que o juiz manteve relações sexuais com pelo menos oito menores.
Na terça-feira, Branquinho prestou depoimento ao desembargador Carlos Olavo, relator do caso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Admitiu a autenticidade das fotos, mas disse que as meninas, ao que sabia, eram maiores de idade. Ele será denunciado criminalmente pelo Ministério Público Federal.
O juiz já pediu autorização para se aposentar. Segundo a reportagem, a desembargadora Luiza Maria Veiga, presidente do TRT do Amazonas, recebeu as fotos do juiz em abril e não encaminhou as evidências à Polícia Federal nem ao MPF, como determina a lei. Tampouco pediu explicações a Branquinho. Sua única decisão foi convocar os demais desembargadores do tribunal, para discutir o assunto numa reunião extraordinária de "caráter reservado". Nesse encontro, os desembargadores limitaram-se a abrir um "procedimento interno" para investigar o caso.

Por Geovanni
Blog Chegadesofrercalado
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A partir de agosto, 4,4 mil escolas públicas de ensino fundamental e 165 de ensino médio terão educação integral, pelo “Mais Educação”
O programa “Mais Educação”, de educação integral, tem novidades este ano. Escolas de ensino médio poderão ampliar tempo, espaço e oportunidade educacional para alunos. Ioga e natação são opções de esporte; e percussão é atividade de música que a escola pode escolher. Essas são algumas das mudanças no programa, apresentado ontem (08), em Brasília, aos secretários de Educação que participam da 9ª reunião do Grupo de Trabalho das Capitais e Grandes Cidades. A partir de agosto, 4,4 mil escolas públicas de ensino fundamental e 165 de ensino médio terão educação integral, pelo “Mais Educação”. Essas escolas receberão recursos para atividades de esporte, cultura e lazer, no contraturno das aulas. “O ‘Mais Educação’ traz uma mudança no conceito de educação escolar, pois considera a integração entre escola, família e comunidade como fator de sucesso na aprendizagem; e a cidade toda, como território educativo”, avaliou Jaqueline Moll, diretora de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad). O programa funciona com a parceria entre os Governos Federal, estaduais e municipais, além de diversos setores da sociedade civil, como empresas, associação de moradores e movimentos sociais. O Ministério da Educação (MEC) financia a compra de materiais, o custeio das atividades e o pagamento de monitores. Segundo Jaqueline, as escolas têm evidenciado preferência por atividades de cultura e arte; sendo que nesse ano, 1,6 mil escolas optaram por teatro. Na nova área de educomunicação, alunos de 1,5 mil escolas têm a oportunidade de elaborar jornais escolares. Entre os esportes, em 2008 os mais escolhidos foram judô e xadrez. As escolas de ensino fundamental atendidas pelo programa “Mais Educação” se situam em 129 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, incluindo todas as capitais. No conjunto dessas escolas, estão as que registraram Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de até 3,5 pontos em 2007; os municípios atendidos pelo Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci/Ministério da Justiça); e cidades com mais de 50 mil habitantes próximas das regiões metropolitanas. Já as escolas de ensino médio a serem atendidas encontram-se nos dez estados com o menor Ideb neste nível de ensino.


[Correio do Povo (RS) – 09/07/2009]

Fonte: ANDI Boletim Infância na Mídia
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Nas viagens ao Exterior, saber quais são as doenças em circulação no país de destino é fundamental, entre outros cuidados

Férias são um ótimo momento para viajar com a família e conhecer novos lugares, mas esse período pode se tornar um transtorno em casos de doença. Por essa razão, antes de fechar as malas e colocar o pé na estrada, é preciso verificar se a carteirinha de vacinação está em dia.
Geralmente, o rigor para com as vacinas só perdura até os 6 anos, quando as mães, preocupadas com seus filhos, cumprem todo o calendário estabelecido pela Secretaria de Estado da Saúde. Em seguida, as crianças ainda são imunizadas em campanhas efetuadas nas escolas, mas, e depois disso?
“Desde que me tornei adulto, não tomei mais nenhuma. Não tem necessidade de tomar vacina. Nem a de gripe eu tomo, porque tem gente que toma e fica doente. Então, entre tomar vacina e dar problema, eu prefiro não tomar”, afirma o radialista Ubiratan Silva, 63 anos.
Assim como ele, muitos adultos acabam descuidando da saúde e esquecem, por exemplo, que a vacina dupla contra difteria e tétano para adultos precisa ser reforçada a cada dez anos. E pessoas com mais de 17 anos também podem ter deixado de tomar as duas doses obrigatórias contra a hepatite B, já que elas só passaram a integrar o calendário infantil de vacinação do Estado no ano de 1992.
“A atualização das pesquisas científicas está sempre alterando o calendário, e é importante que as pessoas estejam atentas e, em caso de necessidade, procurem os serviços de saúde”, observa Heloísa Ferrari Lombardi, diretora do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) da Secretaria Municipal de Saúde.
Outra mudança recente refere-se à administração de duas doses da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Até 2003, o Programa Nacional de Imunização previa apenas a aplicação de uma única vacina, aos 9 meses de idade.
Por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda aos maiores de 12 anos completar o esquema de duas doses com a tríplice ou a dupla viral (sarampo-rubéola).

Por:Tisa Moraes
Fonte: Jornal da Cidade de Bauru
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