notícias atuais sobre saúde, violência,justiça,cidadania,educação, cultura,direitos humanos,ecologia, variedades,comportamento
6.7.09
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Segundo as queixas contabilizadas pelo Disque 100, a cada 15 minutos uma criança é vítima de maus-tratos no Brasil

O número de denúncias de violência dos mais variados tipos contra a criança e o adolescente chegou, no primeiro semestre deste ano, a 17.124 só no Disque 100, principal central de registro de tais ocorrências do País. Isso equivale a 95 relatos de maus-tratos por dia. Ou um a cada 15 minutos. Entretanto, o dado deve ser ainda maior, já que o serviço telefônico mantido pelo Governo Federal é apenas um dos meios de denunciar. “Várias campanhas promovidas este ano orientam a população a procurar o conselho tutelar ou o Disque da sua cidade, para só depois, caso não tenha sucesso, ligar para a central nacional. Por isso, o número de denúncias é muito mais elevado”, explica Leila Paiva, coordenadora do Disque 100, administrado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), ligada à Presidência da República. A ideia, segundo ela, é concentrar no serviço de denúncias do Governo Federal apenas as situações que não foram resolvidas após serem encaminhadas às autoridades locais. A coordenadora revela também que grande parte dos fatos que chegam ao Disque 100 são relacionados à violência física, psicológica e sexual. “Também recebemos relatos de outras violações, como trabalho infantil, por exemplo, mas em menor número”, destaca. Para o pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira de Proteção à Infância e Adolescência, todos os tipos de abusos são condenáveis. Ele chama a atenção, porém, para o mau-trato físico, que deve ser fiscalizado por pais, familiares, vizinhos e sociedade em geral. “Isso porque ninguém mata na primeira agressão. Então, quando uma criança chega ao hospital com hematomas, braços e costelas quebradas, é porque já apanhou muito”, enfatiza o médico. Monteiro aponta um ranço cultural para a permanência da violência física, historicamente uma das que mais aparece nos canais de denúncias, superando até mesmo a violação sexual. “É predominante ainda o machismo, a crença de pais que ainda veem seus filhos como propriedades suas, pessoas sem direitos”, afirma o pediatra que ajudou na elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Apesar de cobrir aproximadamente 95% dos municípios brasileiros, os conselhos tutelares funcionam de forma precária. A avaliação mais recente apresentada pela SEDH, em 2007, revelou que 15% dos órgãos funcionam sem mobiliário básico, 40% não têm um aparelho de telefone e 32% trabalham sem computador. A subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen de Oliveira, reconhece as dificuldades, mas lembra que o apoio estrutural deve ser das prefeituras, de acordo com o ECA. Outra deficiência é o inchaço nas grandes cidades, onde o número de conselhos tutelares acaba sendo insuficiente. É o caso da entidade que funciona em Laranjeiras, um bairro de classe média alta da Zona Sul do Rio de Janeiro. “Atendemos, num imóvel improvisado debaixo de um viaduto, uma população de cerca de dois milhões de habitantes. São aproximadamente 400 denúncias por mês”, diz o conselheiro Héber Boscoli.

[Correio Braziliense (DF) – 06/07/2009]

Fonte: Andi - Agencia de Notícias dos Direitos da Infancia
Foto: Pedro Meira
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Segundo os vizinhos da família, mãe chegou embriagada de madrugada.
Polícia Civil vai investigar as causas da morte, em Maceió.


Um bebê de 2 meses morreu na cama dos pais, na madrugada desta segunda-feira (6), na periferia de Maceió. Segundo vizinhos da família, a mãe teria chegado embriagada em casa.
O pai da criança teria dito à polícia que chegou em sua residência e viu o bebê morto. Ele teria tentado pedir ajuda aos moradores do bairro, que preferiram chamar a polícia.
O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) constatou a morte da menina e apontou, preliminarmente, que vítima teria morrido de causas naturais.
O caso será investigado por policiais da Delegacia dos Crimes contra Crianças da região.

Fonte:G1
Foto: Blog "Indiagestão"
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Mulheres na menopausa correm mais risco de doenças cardiovasculares.
Veja a medida ideal para evitar problemas.
Aquela "gordurinha" que se acumula abaixo do umbigo pode ser um alerta sobre o risco de infarto, tanto para homens quanto mulheres, principalmente para quem já passou dos 50 anos. É importante saber a medida ideal para manter a saúde.


As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. As mulheres na menopausa correm mais risco.
A cozinheira Isabel Borges da Silva se surpreendeu ao ver que sua barriga mede 106 centímetros. Apesar do susto, ela sabe o que contribuiu para chegar a esse ponto. "Eu faço salgado pra fora. Meu marido é padeiro e faz uns docinhos gostosos", diz.
Cada centímetro no abdômen significa um quilo a mais na balança. E comer mais do que o necessário não é a única causa dos quilinhos a mais na barriga.
Depois da menopausa, as mulheres passam a acumular mais gordura na região abdominal. Isso ocorre porque, nessa fase, o organismo feminino deixa de produzir hormônios, como o estrógeno. Com a ausência desse hormônio, a gordura que se concentra mais nos quadris e nas coxas muda de lugar e passa para a região da cintura.
O tamanho da barriga é um termômetro de como anda o coração. Quanto mais gordura armazenada nessa região, maiores as chances de infarto e derrame. Nas mulheres, a medida ideal é de 80 centímetros. Acima disso, a luz de alerta se acende. O perigo aumenta se a circunferência estiver maior que 88 centímetros.
Para medir, é só pegar uma fita métrica, de costureira, e passar em torno da parte mais saliente da barriga, que nem sempre é na altura do umbigo. "Não queremos a cintura, mas a circunferência abdominal", diz a auxiliar de enfermagem Lindalva Maria da Silva.
Se a barriguinha estiver acompanhada de pressão alta, colesterol alterado, diabetes ou cigarro, os riscos são ainda maiores.
A aposentada Walkiria Marani Magri não sabia o risco que corria. Ex-fumante, ela tinha uma vida sedentária, abusava do sal e da carne vermelha. Até que sofreu o primeiro infarto. "Senti muita dor no peito", lembra. Ela mudou o estilo de vida e, hoje, se sente bem melhor. "Tenho uma vida melhor dentro do meu limite. Porque agora tenho limite", afirmou ela.
Os homens também precisam ficar atentos. Para eles, a medida ideal varia entre 94 e 102 centímetros.

Fonte: G1
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Juízes de 16 comarcas que adotaram o toque de recolher em oito estados da Federação devem se reunir na próxima quarta-feira com representantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia no Senado.
"O senador Magno Malta (PR-ES) se interessou pela medida porque acha que ela pode ajudar no combate à pedofilia em algumas cidades", explica o juiz Evandro Pelarin, de Fernandópolis, primeira cidade a adotar o toque de recolher no País, há quatro anos.
Atualmente, o toque vigora em dezenas de cidades das comarcas de Patos de Minas, Arcos e Pompeu, em Minas Gerais; em Sapé, Taperoá, Livramento e Assunção, no estado da Paraíba; em Taouá (CE), Mozarlândia (GO), Guajará-Mirim (RO), Fátima do Sul e Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul; em Santo Estevão (BA); e em Ilha Solteira, Fernandópolis e Itapura, no estado de São Paulo.
No estado de São Paulo, pelo menos 20 municípios (quatro na Grande São Paulo e 16 no interior) estudam ou discutem a adoção do toque de recolher.
Na Grande São Paulo, o assunto é tema de discussão em Santo André, Diadema, Guarulhos e Ribeirão Pires. No interior do Estado, autoridades de Atibaia, Salto, Avaré, Assis, Pereira Barreto, Valparaíso, Catanduva, Pirassununga, Urupês, Cordeirópolis, Santa Fé do Sul, Santa Albertina, José Bonifácio, Dracena, Piracaia e Bananal entraram em contato com os juizados de Ilha e Fernandópolis requerendo informações sobre o funcionamento do toque de recolher.

Conselho é contra medida

Apesar disso, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) divulgou sua posição contrária com a adoção do toque de recolher.
"É uma medida inconstitucional, que fere os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em alguns casos, a atuação dos órgãos envolvidos na realização do toque de recolher denota caráter de limpeza social e perseguição", diz Ariel de Castro Alves, conselheiro paulista do Conanda e relator do parecer contrário ao toque aprovado pelo Conanda.
Na última quinta-feira, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Condeca) de São Paulo discutiu e aprovou parecer de uma comissão especial que visitou as cidades de Ilha Solteira e Fernandópolis para avaliar a adoção do toque de recolher. A conclusão do parecer não foi divulgada.
"Vamos divulgar quando o plenário votar o parecer e daí estará aprovando ou condenando o toque de recolher. Sem a aprovação do plenário, não tem como a gente dizer se o conselho é favor ou contra", explicou a presidenta do Condeca, Any Aparecida Oliveira Lavezzo.
Apesar do mistério, ao que tudo indica o plenário deverá seguir a decisão do Conanda e condenar a medida. Se isso ocorrer, o Condeca vai pedir às Varas da Infância e da Juventude do Estado a revogação das portarias que introduziram o toque de recolher.

Foto: Juiz Evandro Pelarin conversa com menor recolhido em uma blitz em Fernandópolis (SP)

Chico Siqueira
Direto de Araçatuba
Fonte: Chega de sofrer calado
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Ideia do MP é que donos façam curso para atuar em conflitos
Fernanda Aranda

Não importa o endereço do balcão: na periferia da zona leste paulistana, na área nobre da zona sul ou qualquer outro das regiões norte, oeste ou central. Independentemente do tamanho, luxo ou estilo, os bares são observatórios da violência urbana. Por isso, projeto do Ministério Público de São Paulo, que já está em discussão, quer que os donos de bares deixem de ser só plateia para exercerem a função de "mediadores de conflitos". A proposta é transformá-los em instrumento de redução da criminalidade da capital.
Pelo projeto, os proprietários passariam por curso de capacitação, que seria condição para conseguirem o alvará de funcionamento. "Assim como é preciso ter licença para ter uma arma, é preciso treinamento específico para ter um bar", afirma o autor da proposta e promotor do MP, Augusto Rossini, que é coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal.
Rossini é idealizador da Promotoria Comunitária, projeto que começou em 2002 na área do extremo sul de São Paulo (Jardim Ângela, Campo Limpo e Parelheiros) e conseguiu nesses locais reverter drasticamente os índices de assassinatos, com a estratégia, inclusive, de monitorar os bares da região.
As histórias que ilustram a proximidade entre bares e violência são inúmeras. Depois do exagero na bebida, maridos violentos voltam para espancar as mulheres, jovens universitários resolvem acertar as contas com desafetos e traficantes também costumam escolher os barzinhos como escritórios clandestinos.
"Quem trabalha atrás do balcão vê tudo, escuta tudo e não fala nada", definia assim um dos garçons de um bar na frente da Universidade Paulista (Unip), perto do Morumbi, área nobre na zona sul de SP.
O "berçário" do projeto " bares mediadores" foi a região de Santo Amaro, na zona sul, para atender a um problema trazido pela proliferação de botecos no entorno da Chácara Santo Antônio, depois que duas grandes universidades foram instaladas no bairro. "Elaboramos a proposta de um curso simples de capacitação para que os proprietários possam reconhecer um potencial assaltante e barrar uma violência doméstica", diz Olivia Augusta Costa, presidente do Conselho de Segurança Comunitária (Conseg) de Santo Amaro e coautora do projeto. Ela acredita que outros problemas podem ser atenuados, como barulho e sujeira.
Se der certo, é um projeto social que faz o caminho inverso da maioria dos programas: nasce na classe média, mas tem uma enorme abrangência de atuação e, assim, "pode chegar às distantes periferias", diz.

SIMPATIZANTES

O curso proposto seria de um dia, ministrado por policiais civis e militares, guardas civis metropolitanos e serviria até de proteção aos profissionais, acredita Rossini. "Também são os bares que funcionam como ilhas de segurança para quem chega tarde em casa", observa o promotor.
A ideia ainda é embrionária, mas já ganhou simpatizantes. Um ofício foi encaminhado à Subprefeitura de Santo Amaro e o Centro de Direitos Humanos e Educação Popular (CDHEP) afirmou ter estrutura para oferecer os cursos de capacitação.
O secretário da Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, ficou sabendo do projeto pela reportagem do Estado e aprovou a medida. "Acho ótimo. Atualmente, já oferecemos treinamentos de manuseio de alimentos, limpeza e higiene aos bares. A mediação de conflitos poderia ser agregada."

Fonte: Estadão
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RIO - Nada pode ser mais constrangedor do que ver fotos de sua mãe de lingerie na internet, certo? Não para Michael, um estudante de Auckland, Nova Zelândia, que, irritado após uma discussão, colocou fotos de sua santa mãezinha em poses sexy num site de leilões virtuais.
A discórdia foi causada por uma ordem para limpar a garagem e vender o que não tivesse mais utilidade, de acordo com o New Zealand Herald. Contrariado, o rapaz seguiu as ordens, mas incluiu no lote as fotografias da senhora Jennifer de lingerie e cinta-liga. O material foi colocado no site TradeMe e anunciado como "5 naked photos of my mum".
- Eu fiz escondido, mas ela descobriu. No início, ficou chocada, mas depois resolveu entrar na brincadeira. Eu só queria um dinheiro extra, nós não somos ricos.
No dia seguinte o site de leilões retirou o material do ar, mas Michael publicou no domingo uma segunda série de fotografias, dessa vez com a aprovação materna. O lote original recebeu mais de 11 mil visitas antes de ser retirado do ar. O segundo, apesar de mais comportado, acabou também sendo vetado por trazer uma foto de Jennifer em trajes sumários.
A mãe diz que se irritou no início, mas depois considerou a atitude do filho "criativa". Ela critica o TradeMe por ter tirado do ar o segundo conjunto de fotos, tiradas por um amigo da família há cerca de oito anos.
- Eu exigi que Michael me mostrasse as fotos primeiro, aquele pequeno vagabundo. Elas são bastante artísticas. Eu queria metade do valor de cada venda, mas acima de tudo sinto falta dos comentários...
O portavoz do TradeMe, Jon Macdonald, disse ao New Zealand Herald que os dois leilões foram cancelados por conter fotografias "inapropriadas".
- Nós realmente não queremos ser o lugar onde as pessoas vendem fotos de suas mães de lingerie - diz ele.




O Globo DIGITAL
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Especialistas afirmam que calor das roupas e fricção podem prejudicar fertilidade masculina
Ciclistas profissionais deveriam considerar a possibilidade de congelar seu esperma antes de iniciar suas carreiras, dizem pesquisadores espanhóis.
Eles constataram que a qualidade do esperma cai dramaticamente após treinamento rigoroso.
O estudo, feito com triatletas de elite, revelou que em atletas que percorrem mais de 300km por semana de bicicleta, apenas 4% dos espermatozoides têm aparência normal.
Com níveis tão baixos de espermatozoides saudáveis, um homem teria "problemas de fertilidade significativos", disseram os especialistas em reunião da European Society of Human Reproduction and Embryology.
Entretanto, um especialista britânico disse que é improvável que os homens que usam a bicicleta para ir ao trabalho enfrentem problemas de fertilidade por causa do tempo que passam no banquinho da bicicleta.
A especialista responsável pelo estudo, Diana Vaamonde, da Escola de Medicina da Universidade de Córdoba, na Espanha, disse que outros estudos já demonstraram que níveis muito altos de exercício afetam a fertilidade tanto em homens como em mulheres.
No novo estudo, os especialistas pediram a 15 triatletas com idade em torno de 33 anos que não tivessem relações sexuais durante três dias antes de terem uma amostra de seu esperma colhida.
Quando os pesquisadores compararam os resultados ao tipo de treinamento, apenas o ciclismo foi associado à qualidade do esperma, ou seja, correr ou nadar não foram associados a uma baixa contagem de espermatozoides saudáveis.
Em todos os homens - que treinaram uma média de nove vezes por semana nos últimos oito anos - menos de 10% dos espermatozoides tinham aparência normal. Em homens mais férteis, entre 15 e 20% dos espermatozoides têm aparência saudável.
Nos que percorreram mais de 300 km por semana de bicicleta, a proporção de espermatozoides com tamanho e forma normais caiu para 4%, nível em que um homem pode ter dificuldades em conceber sem o auxílio de tratamento.

Anormalidades

O calor gerado pelas roupas colantes, a fricção dos testículos contra o banco da bicicleta e o estresse sobre o corpo resultante da imensa quantidade de energia necessária para fazer exercícios tão rigorosos poderia contribuir para a baixa qualidade do esperma, disse Vaamonde.
A equipe está fazendo mais pesquisas para entender como o ciclismo pode afetar os processos metabólicos no corpo levando á produção de esperma anormal.
Vaamonde acrescentou que não está claro se a qualidade do esperma melhoraria caso os homens parassem de praticar o esporte. Ela acredita, no entanto, que após anos de danos isto é pouco provável.
"Uma medida possível seria congelar o esperma (dos atletas), mas quando eles começam a treinar não estão conscientes dos danos que podem ser causados ao seu esperma".
A especialista acrescentou que deveriam ser feitas pesquisas sobre formas de proteger os ciclistas contra problemas de fertilidade.
"Dependendo do mecanismo que leva à formação de esperma anormal, (as medidas de proteção) poderiam incluir receitar antioxidantes e modificar os programas de treinamento".
Um especialista em andrologia da University of Sheffield, Allan Pacey, disse que existe muito interesse sobre uma possível associação entre ciclismo e fertilidade masculina, mas os resultados tem sido ambíguos.
"É importante enfatizar que mesmo que a associação entre o ciclismo e a baixa qualidade do esperma seja correta, homens fazendo treinamento para triatlo passam mais tempo no banquinho do que o ciclista mediano ou alguém que vai de bicicleta para o trabalho".
Pacey acrescentou que 40 anos atrás andar de bicicleta era muito mais comum, mas não há evidência de que os homens fossem menos férteis.

Emma Wilkinson
de Amsterdã para a BBC
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Reneo Staudt é suspeito de ter estuprado uma garota de 14 anosO secretário de Educação de Mondaí e professor de ensino fundamental, Reneo Staudt, é procurado pela polícia porque teria estuprado uma adolescente de 14 anos que foi aluna dele até o ano passado.
Ele está foragido desde sexta-feira à tarde, quando a Justiça decretou a prisão preventiva. De acordo com a delegada de Mondaí, Lisiane Junges, Staudt já foi investigado por exploração sexual de estudantes. Ela revelou que o crime ocorreu na quinta-feira, às 15h30min. Nesse horário, a adolescente teria sido convencida a entrar no carro do professor, estacionado perto do hospital, no Centro da cidade, no Extremo-Oeste. A delegada afirmou que ela estava reticente porque Staudt tem fama de molestar garotas. No entanto, o suspeito teria se aproveitado da condição de ex-professor, amigo da família e mencionou o avô da aluna para convencê-la.
A policial declarou que o secretário dirigiu em direção a um motel na cidade de Iporã do Oeste, distante 22 quilômetros. Lisiane revelou que, durante o depoimento, a adolescente disse que foi ameaçada de agressão se tentasse fugir. As investigações apontam que a garota foi deixada a cerca de dois quilômetros da entrada de Mondaí. Ela caminhou até a casa que mora e contou para a mãe que fora estuprada. O Conselho Tutelar foi chamado e às 18h30min a jovem entrava na delegacia.
Antes mesmo do registro, a adolescente foi levada para o Instituto Geral de Perícias de São Miguel do Oeste e os exames atestaram conjunção carnal. A delegada afirmou que a garota estava abatida e chorava muito. A vítima teve aulas com Staudt durante quatro anos. O contato diário terminou em 2008, quando ela deixou o ensino fundamental (ex-ginásio).
A delegada declarou que o advogado de defesa, Clemente Averbeck, ligou e comunicou que o cliente não vai se apresentar enquanto a prisão preventiva não for revertida. Lisiane afirmou que policiais de toda a região estão atrás do secretário.
A reportagem tentou contato com Reneo Staudt, mas o telefone celular estava desligado.

Fonte: Diário Catarinense
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Muitos alunos municipais não contam com ajuda na tarefa e menos de 10% leem por prazer

Rio - Pesquisa inédita da Secretaria Municipal de Educação do Rio revela que muitos alunos do Ensino Médio nunca ou raramente têm ajuda para fazer o dever de casa. A tarefa é solitária para 48,3% dos estudantes do 7º ao 9º do Ensino Fundamental. Os jovens do 4º ao 6º ano ganham um pouco mais de atenção: 35,2% têm apoio para cumprir a lição. O levantamento revelou, também, que a leitura por prazer é rara: menos de 10%, nos dois segmentos, buscam livros por iniciativa própria.
A psicopedagoga Andrea Garcez, 33, mestranda em Educação pela PUC-RJ, destaca a importância de acompanhar o dever de casa dos filhos. “Mas as tarefas devem ser realizadas pelo estudante e a ajuda só deve ocorrer quando solicitada. A realização de exercícios em conjunto fortalece o aprendizado e os laços familiares, cria o hábito do estudo e da pesquisa e aproxima os pais dos professores”, afirma. No projeto Harmonicanto, no Cantagalo, a professora de Música Cássia Oliveira, 54 anos, ensina canto e instrumentos a 16 crianças e adolescentes da favela. E as auxilia no dever de casa diariamente. “Percebi que, para desenvolverem bem o dom da música, elas precisavam de ajuda nas tarefas escolares. O rendimento delas melhorou muito, tanto nas atividades da ONG, quanto na escola”, assegura.

LEITOR ÁVIDO, BOM ALUNO
Mais de 70% dos alunos só vão às prateleiras quando o professor leva e mais de 10% confessaram nunca terem ido à Sala de Leitura da escola. Os irmãos Leonardo, 11 anos, e Ana Paula Rodrigues Barreto, 10, do 4º e 5º ano da Escola Municipal São Tomaz de Aquino, no Leme, vão diariamente à Biblioteca Popular Municipal Infantil Max Feffer, em Copa. “Às vezes troco uma ‘pelada’ por uma hora na biblioteca”, conta Léo. O quarteto de leitores, e também bons alunos, é completado pelos irmãos Luiz Carlos da Silva Marques, 10, e Lucas, 13: juntos, já leram mais de 30 livros este ano. Pais devem ler perto dos filhosA Secretaria Municipal de Educação tem atraído os pais para a tarefa de criar nos filhos o hábito da leitura. “Os pais são orientados sobre a importância da criação do hábito diário de acompanhamento nos exercícios de casa e a verificar se o dever está sendo corrigido pelos mestres. Estamos incentivando parentes a ler perto dos filhos nas horas de lazer”, disse a secretária Cláudia Costin. A prefeitura incrementará o acervo das Salas de Leitura, presentes em 1.060 das 1.062 escolas municipais. Mestres são instruídos a levar os alunos lá com mais frequência.
DICAS
A psicopedagoga Andrea Garcez ensina os pais a ajudar os filhos no dever de casa e estimulá-los a ler.Reserve uma mesa, nunca cama ou sofá, para estudos, com livros, revistas, tesoura, cola e lápis de cor.Tempo: para os menores do 1º ano, estabeleça entre 15 e 20 minutos. Do 7º ano em diante: entre 1 e 2 horas.Fazer o dever pela criança a torna insegura e faz com que os professores acreditem que o aluno está bem.Pais devem acompanhar as tarefas dos filhos, mas cabe à escola ensinar. Professores podem escolher temas atuais, explorar recursos da mídia, da Internet, criar desafios, competições saudáveis e expor os trabalhos.O hábito da leitura é fundamental para o sucesso escolar e profissional. É difícil criá-lo se a família não lê. Os pais ensinam mais através de atos do que de palavras.


O DIA ONLINE
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Instituições de ensino não permitem que crianças que viajaram ao exterior voltem às aulas antes de 10 dias afastadas

Rio - Dois tradicionais colégios de Niterói adotaram medida polêmica em relação à gripe suína: alunos que viajarem ao exterior devem ficar em casa por 10 dias antes de retornarem às aulas, mesmo que não apresentem sintomas gripais. O Instituto Abel e o Colégio São Vicente de Paulo, ambos em Icaraí, enviaram circulares aos responsáveis dizendo ainda que, no período de ausência, o aluno terá ajuda pedagógica e poderá fazer as provas posteriormente.
Na carta, o Abel informou que, caso haja confirmação de gripe suína, as aulas serão suspensas por 10 dias para todos os alunos. “A nossa solicitação parte do principal argumento de que a falta deste cuidado básico colocaria em risco a saúde de todos nossos alunos, familiares e comunidade educativa”, diz a circular. No São Vicente de Paulo, a medida agradou a maioria dos responsáveis.

ALTERAÇÃO DE ROTINA
Com viagem à Disney programada para outubro, Paula Antunes, 31 anos, garante que, se a escola pedir, vai deixar a filha Mariana, 10, em casa. “Não estou preocupada em pegar gripe suína, mas apoio a decisão da escola e acho muito importante para preservar a saúde dos alunos”, disse. Já Ana Lúcia Dias, 39, mãe de Rafaela, 12, discorda: “Dez dias é um período muito longo para ficar sem aula. Além disso, muda muito a rotina com as crianças em casa”, opina. Coordenadora de eventos do São Vicente, Aparecida Menezes argumenta: “Isso evita que criança vinda de um país de risco com o vírus, mas ainda sem os sintomas, transmita a doença a outros alunos.”
Segundo Isabela Ballalai, diretora médica da Urgências Médico-Escolares, empresa que presta serviços a mais de 300 escolas e creches do Rio, pais estão cobrando medidas das instituições. “Nem as autoridades sanitárias podem, de fato, proibir que uma pessoa sem sintomas circule porque voltou de um lugar com maior risco da doença. O que se deve fazer é não viajar. Eu não recomendaria essas viagens, mas não se pode proibir”, diz.

Brasil tem 73 novos casos confirmados
O Ministério da Saúde divulgou ontem que o Brasil já contabiliza 885 casos confirmados de contaminação pelo vírus Influenza A (H1N1). São Paulo registra o maior número de infectados (399), seguido do Rio Grande do Sul (104), Rio de Janeiro (91), Minas Gerais (90) e Distrito Federal (31). Em um dia, foram confirmadas 73 novas ocorrências. As novas ocorrências estão localizadas em São Paulo (61), Pernambuco (4), Paraíba (2), Rio Grande do Sul (2), Santa Catarina (2), Ceará (1) e Rio Grande do Norte (1).



O DIA ONLINE
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De acordo com a Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, 122 espécies de pássaros correm o risco de desaparecer no Brasil. Em seguida, vêm Indonésia, com 115, e Peru, com 93.
Na lista de mamíferos ameaçados, o Brasil fica em quarto lugar, com 82 espécies. O país com maior número de espécies sob risco é a Indonésia, com 183; seguida por México, com 100, e Índia, com 96.
Em todo o mundo, mais de 800 espécies de animais e plantas já foram extintas nos últimos 500 anos e cerca de 17 mil espécies correm risco de desaparecer, segundo o relatório da IUCN, compilado a cada quatro anos.
O relatório foi publicado pouco antes do prazo fixado por governos internacionais para avaliar os progressos em relação à meta de combate à perda de biodiversidade até 2010. Segundo a IUCN, esses objetivos não serão cumpridos.
Ao todo, 44.838 espécies – apenas 2,7% do 1,8 milhão de espécies já descritas – foram analisadas.
O documento mostra que pelo menos 869 espécies foram completamente extintas ou extintas em seu habitat natural, mas o número pode chegar a 1.159 se forem consideradas as 290 espécies classificadas como possivelmente extintas, que formam parte do grupo de espécies criticamente em perigo.

Ameaças
Ao todo, pelo menos 16.928 espécies estão ameaçadas de extinção, incluindo quase um terço dos anfíbios, mais de um em cada oito pássaros e quase um quarto de todos mamíferos, de acordo com a lista.
Considerando-se a pequena proporção de espécies analisadas, o número pode ser apenas "a ponta do iceberg", mas daria uma boa idéia do risco, segundo a IUCN.
“Quando os governos adotam ações para reduzir a perda de biodiversidade há alguns avanços, mas ainda estamos longe de reverter esta tendência”, disse Jean-Christophe Vié, vice-diretor do Programa de Espécies da IUCN e editor do relatório.
“É hora de reconhecer que a natureza é a maior empresa da Terra, trabalhando para o benefício de 100% da humanidade – e o faz de graça. Os governos deveriam se esforçar tanto, ou mais, para salvar a natureza como se esforçam para salvar os setores financeiros e econômicos.”
Mar
No mar, a pesca excessiva, mudanças climáticas, espécies invasoras, desenvolvimento da costa e poluição respondem pelas ameaças.
Seis das sete espécies de tartarugas marinhas estão ameaçadas de extinção, assim como 27% das 845 espécies de corais. Outras 20% das espécies de corais estão quase ameaçadas de extinção, segundo a Lista Vermelha.
Os pássaros marinhos também estão mais ameaçados do que os pássaros terrestres, com 27,5% das espécies em extinção, em comparação com 11,8% dos pássaros terrestres.
A principal causa de extinção e ameaça das espécies terrestres é a destruição de habitats por agricultura, exploração de madeira e desenvolvimento. A caça insustentável é a segunda maior ameaça aos mamíferos, atrás da perda de habitat.
“O relatório é uma leitura deprimente”, disse Craig Hilton Taylor, diretor e co-editor da Lista Vermelhada IUCN.
“Ele nos mostra que a crise de extinção está ruim ou ainda pior do que acreditávamos. Mas ele também mostra as tendências que essas espécies seguiram e portanto é parte essencial dos processos de tomada de decisão.”
A Lista Vermelha acompanha as tendências de risco de extinção em grupos de espécies, separados por regiões e habitats. Ela só considera espécies não extintas a partir do ano 1500.
BBC Brasil
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Um grupo de clérigos do Irã afirmou que a eleição presidencial do país foi inválida, contradizendo os resultados oficiais que levaram à reeleição de Mahmoud Ahmadinejad e a protestos que deixaram pelo menos 20 mortos.
A declaração dos clérigos reformistas vai contra o Conselho dos Guardiões do Irã, que, na semana passada, endossou formalmente a vitória de Ahmadinejad.
O Conselho dos Guardiões é um conselho de 12 pessoas, seis líderes religiosos e seis juristas. Os seis religiosos são indicados pelo líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei.
O grupo de clérigos reformistas afirma que o Conselho dos Guardiões não tem mais o direito "de julgar este caso".
Em uma declaração à imprensa, o grupo - Acadêmicos e Pesquisadores da Assembleia do Seminário de Qom - afirmou que alguns integrantes do conselho "perderam a imagem de imparcialidade perante o público".
"Como alguém consegue aceitar a legitimidade da eleição apenas devido ao fato de o Conselho dos Guardiões afirmar (que a eleição foi legítima)? Alguém pode dizer que um governo nascido de violações é um governo legítimo", afirmou a declaração dos clérigos.

Desafio
Segundo correspondentes a declaração do grupo de clérigos é mais uma prova da divisão na elite iraniana. E, em particular, foi um ato de desafio contra o líder supremo aiatolá Ali Khamenei.
Os clérigos reformistas afirmaram ainda que o Conselho dos Guardiões não "prestou atenção" às reclamações dos candidatos derrotados Mir Hossein Mousavi e Mehdi Karroubi. Eles também pediram que outros clérigos os apoiem e, como eles, declarem que a eleição presidencial e o governo são ilegítimos.
Desde as eleições do dia 12 de junho o Irã tem passado por momentos difíceis. A votação resultou na reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, mas seus opositores disseram que o pleito foi fraudulento, o que gerou uma série de grandes protestos nas ruas, os maiores dos últimos anos, com centenas de milhares de pessoas nas ruas.
No sábado, o ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani, uma figura influente da política iraniana e partidário de destaque do candidato derrotado Mir Hossein Mousavi, se reuniu com familiares de manifestantes que foram detidos durante os protestos e disse que os eventos depois das eleições causaram amargura no país.
Foi a primeira vez que Rafsanjani se pronunciou em público desde a eleição. Ele afirmou às famílias que todas as pessoas que tenham "uma consciência vigilante" não podem estar satisfeitas com a situação atual.
"Espero que com uma boa administração e sabedoria, as questões sejam resolvidas nos próximos dias e a situação possa melhorar... Devemos pensar sobre a proteção dos interesses do sistema no longo prazo",
afirmou.

Libertação
O governo da Grã-Bretanha afirmou que dois dos funcionários da embaixada britânica que foram detidos por "incitar os protestos" seriam libertados.
O Irã vem acusando repetidamente governos estrangeiros – especialmente a Grã-Bretanha e os Estados Unidos – de interferir nos assuntos do país desde as eleições de 12 de junho.
Neste domingo a agência de notícias estatal Irna informou que, segundo o chefe da polícia do Irã, cerca de dois terços das pessoas que foram presas devido aos protestos já tinha sido libertadas.
O Ministério do Exterior iraniano informou também que um jornalista grego-britânico que trabalhava para o jornal The Washington Times e que tinha sido preso por envolvimento "com os recentes tumultos nas ruas", foi libertado.


BBC Brasil

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A Polícia Metropolitana de Londres abriu uma investigação para apurar as causas do incêndio que matou seis pessoas, entre elas três brasileiros, em Londres na sexta-feira.
Em meio a pedidos para que se apurem "questões importantes de segurança", o prefeito de Londres, Boris Johnson, disse que o episódio precisa ser estudado para que se tirem lições de "como tornar estes edifícios seguros do ponto de vista criminal e também de incêndios".
O incidente resultou na morte de seis pessoas, incluindo a brasileira Dayana Francisquini Cervi, 26, e seu casal de filhos, Pedro e Thaís. A história ganhou a capa dos jornais britânicos quando foi divulgado que Rafael, 31, marido de Dayana e pai de Pedro e Thaís, falou com ela poucos minutos antes de sua morte, quando ela estava presa no seu apartamento e tinha dificuldades para respirar.

As outras vítimas eram duas mulheres na casa dos 30 anos e uma bebê de apenas três semanas de uma delas.
"A primeira coisa que temos de ter é uma investigação pública, porque precisamos saber, não apenas em relação a esse edifício, mas para todos os milhares de blocos no resto da Grã-Bretanha, se eles são ou não seguros de verdade", disse a presidente do comitê de Moradia da Assembleia londrina, Jenny Jones.
Um dos elementos sob suspeita é a arquitetura do prédio, Lakanal House, um bloco de edifícios construído nos anos 1960, em Camberwell, no sul de Londres. Diversos moradores descreveram o desenho do edifício, que tem apenas uma escadaria central, de "labirinto".
Após o incidente, a subprefeitura de Southwark, que engloba Camberwell, disse que a arquitetura do edifício "não é atípica" e que 3,5 milhões de libras (mais de R$ 11 milhões) foram gastos recentemente em uma reforma para cumprir os padrões de segurança.
"Nunca será possível evitar totalmente os incêndios, mas precisamos ter prédios construídos de forma que, na ocorrência de fogo, protejam as pessoas do lado de dentro e as permitam escapar com segurança", disse o comissário da brigada de incêndios de Londres, Ron Dobson.


Inquérito
No domingo, a polícia londrina, a Scotland Yard, disse que abriu uma investigação para apurar "todas as circunstâncias" do incêndio.
A grande questão é saber por que o fogo se alastrou tão rapidamente. Os investigadores acreditam que o incêndio começou por volta das 16h30 no nono andar e logo se espalhou por sete andares.
Detalhes da história dos brasileiros comoveu londrinos no fim de semana Cerca de 30 pessoas foram resgatadas. Metade delas foi levadas ao hospital com dificuldades de respirar por conta da fumaça.
Todas as fatalidades envolveram vítimas que estavam no 11º andar. A polícia disse que Dayana, Felipe e a bebê de três semanas morreram no hospital. Os outros três corpos, incluindo o de Thaís, foram retirados do prédio sem vida, horas depois do início do fogo, quando os cerca de cem bombeiros conseguiram controlar a situação.
"Estamos nos primeiros estágios do que será uma investigação exaustiva sobre todas as circunstâncias (do incêndio), e estamos trabalhando junto com os Bombeiros de Londres e o Conselho Southwark", afirmou o comandante da polícia Richard Morris.

Nova legislação
Nesta segunda-feira, o prefeito de Londres, Boris Johnson, disse que será produzido um novo código de regulamentação dos edifícios residenciais para garantir que eles sejam "seguros do ponto de vista criminal e também de incêndios".
O prefeito, que se encontrou com os bombeiros que trabalharam no incidente, descreveu o episódio como "muito perturbador".
"Precisamos analisar questões de segurança e saber por que houve seis vítimas. A questão da arquitetura está na cabeça de todas as pessoas", ele afirmou.
"Espero muito que possamos tirar lições disto e ver o que se pode fazer para tornar estes edifícios mais seguros."


BBC Brasil
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Um grupo de cerca de cem homossexuais espanhóis anunciou a criação da primeira comunidade religiosa para gays, lésbicas, bissexuais e transexuais – a Primeira Igreja Protestante Inclusiva.

O grupo se define como “uma organização evangélica que não pretende discriminar ninguém por opção sexual ou credo” e pretende formar pastores, oferecer cultos e casar homossexuais, inclusive ateus.
Os criadores da igreja afirmaram que já têm preparados os estatutos da nova instituição e pedirão, ainda esta semana, a inscrição na Direção Geral de Assuntos Religiosos do Ministério da Justiça da Espanha.
Este pedido pode iniciar uma disputa legal com a Federação Espanhola de Igrejas Evangélicas, organização que reúne as 2,3 mil organizações que professam esta religião no país.
“A princípio não damos crédito a essa notícia. Eles primeiro têm que demonstrar que realizam atividades religiosas e aí veremos se o Ministério de Justiça admite ou não o pedido”. “
“Se forem aceitos e usarem o nome Evangélico, protestaremos com medidas legais, porque seria um uso indevido”, disse à BBC Brasil o diretor da Federação Espanhola de Igrejas Evangélicas, Jorge Fernández.

Casamento gay
A Federação Evangélica anunciou em 2005 a sua oposição ao casamento entre homossexuais, aprovado neste ano na Constituição espanhola.
A Conferência Episcopal da Espanha também foi contra a aprovação do casamento entre homossexuais e critica a nova igreja gay.
“Para começar, não sei como dizem que formarão novos sacerdotes, porque os evangélicoss não possuem ordem sacerdotal, mas um pastor que dirige a oração”, disse à BBC Brasil o responsável pelo grupo de ecumenismo da Conferência Episcopal, Vicente Sastre.
“É certo que algumas comunidades anglicanas americanas ordenaram sacerdotes homossexuais, mas houve tanto conflito e polêmica que estes grupos estão a ponto da ruptura. Em todo caso, a igreja católica tem uma postura clara sobre este assunto baseada no Novo Testamento”.
Apesar das críticas, o Grupo Gay Evangélico da Espanha pretende insistir com a nova igreja.
“Seremos a mais democrática das igrejas. Não é um projeto mediático, mas necessário, porque 99% das igrejas evangélicas espanholas nos impedem de receber os sacramentos e muitas delas nem nos deixam entrar”, afirmou à BBC Brasil o porta-voz do grupo, Andrés de la Portilla.

Reuniões secretas

“Além disso, essa nova instituição ajudaria a acabar com muitas mentiras e hipocrisias, principalmente dentro de ambientes religiosos”, completou.
Segundo o porta-voz, o Grupo Gay Evangélico existe há 20 anos, mas ainda há muitas ameaças e represálias “tanto de setores eclesiásticos como laicos”.
Por isso as reuniões sempre são secretas, e o endereço definitivo da nova igreja só será anunciado quando as medidas legais e de segurança estiverem garantidas.
O que está confirmado é que a igreja ficará sediada na cidade valenciana de Sagunto, no litoral mediterrâneo, por sua localização estratégica, próxima a lugares frequentados abertamente por gays como Ibiza e Barcelona.


BBC Brasil
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Castigos cruéis, espancamentos, abuso sexual, terror psicológico ou simplesmente a negligência. O número de denúncias de violência dos mais variados tipos contra a criança e o adolescente chegou, no primeiro semestre deste ano, a 17.124 só no Disque 100, principal central do país de registro de tais ocorrências. Isso equivale a 95 relatos de maus-tratos por dia. Ou um a cada 15 minutos. Mas o dado deve ser ainda maior, já que o serviço telefônico mantido pelo governo federal é apenas um dos meios de denunciar.
“As campanhas deste ano já orientaram a população a procurar o conselho tutelar ou o Disque da sua cidade, para só depois, caso não tenha sucesso, ligar para a central nacional. Por isso, o número de denúncias é muito mais elevado”, explica Leila Paiva, coordenadora do Disque 100, administrado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, ligada à Presidência da República. A ideia, segundo ela, é concentrar no serviço de denúncias do governo federal as situações que não surtiram efeito mesmo depois de chegarem às autoridades locais.
Grande parte dos fatos que chegam ao Disque 100, segundo Leila, diz respeito à violência física, psicológica e sexual. “Também recebemos relatos de outras violações, como trabalho infantil, por exemplo, mas em menor número”, destaca. Para o pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira de Proteção à Infância e Adolescência, todos os tipos de abusos são condenáveis. Ele chama a atenção, porém, para o mau-trato físico, que deve ser fiscalizado por pais, familiares, vizinhos e sociedade em geral.
“Isso porque ninguém mata na primeira agressão. Então, quando uma criança chega ao hospital com hematomas, braços e costelas quebradas, é porque já apanhou muito”, destaca o médico. Monteiro aponta um ranço cultural para a permanência da violência física, historicamente uma das que mais aparecem nos canais de denúncias, superando até mesmo a violação sexual. “É predominante ainda o machismo, a crença de pais que ainda veem seus filhos como propriedades suas, pessoas sem direitos”, afirma o pediatra que ajudou na elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente ECA).
Gritaria, brigas e surras permearam a vida de Juliano (nome fictício para preservar a identidade do entrevistado). O menino passou metade de seus 15 anos nas ruas do Distrito Federal, depois de fugir de casa aos 8. Atualmente em um abrigo, recorda das brigas recorrentes dos pais, quando ele e os oito irmãos entravam no meio, para separar. “Depois, ainda tinha que ir alguém de nós para a delegacia junto com eles. Era sempre a mesma coisa”, conta o garoto, que também apanhava da mãe. Morando na rua, Juliano conheceu as drogas e mais violência. “A polícia batia na gente.”
Depois de usar maconha, cocaína e crack, o menino diz que só fuma cigarro. Frequenta a 3ª série numa escola, quando devia, pela idade, estar no primeiro ano do ensino médio, e deixou de roubar nas ruas. Mas voltar para casa ainda não está nos planos de Juliano. “Quem sabe um dia eu queira morar de novo com minha mãe, mas por enquanto prefiro ficar aqui (referindo-se ao abrigo) ou na rua”, diz o garoto.
Ivonete dos Santos Barbosa, conselheira tutelar no Paranoá, São Sebastião e Itapoã, afirma que histórias parecidas com a de Juliano são mais comuns do que se pensa. “Vemos todos os dias crianças que simplesmente saem de casa porque não suportam a violência de pais muitas vezes doentes, alcoólatras. O resultado é a criação de um vínculo quase inquebrável com a rua.” Ela conta um caso que chegou ao conselho tutelar na última sexta-feira de um bebê de apenas 4 meses com queimaduras de cigarro. “Ainda não fizemos a entrevista com a família, mas o rosto da criança está em carne viva. Pela apuração inicial, parece que a mãe faz uso de drogas”, diz.

Dificuldades
Embora a cobertura seja de aproximadamente 95% dos municípios brasileiros, os conselhos tutelares funcionam de forma ainda muito precária. A avaliação mais recente apresentada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, em 2007, revelou que 15% dos órgãos funcionam sem mobiliário básico, 40% não têm um aparelho de telefone e 32% trabalham sem computador. Subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen de Oliveira reconhece as dificuldades, mas lembra que o apoio estrutural, de acordo com o ECA, deve sair das prefeituras.
“De qualquer forma, temos contribuído, dentro do possível, na estrutura dos conselhos, bem como no treinamento dos seus integrantes”, destaca Carmen. Outra deficiência é o inchaço nas grandes cidades, onde o número de conselhos tutelares acaba sendo insuficiente. É o caso da entidade que funciona em Laranjeiras, um bairro de classe média alta da Zona Sul do Rio de Janeiro. “Atendemos, num imóvel improvisado debaixo de um viaduto, uma população de cerca de 2 milhões de habitantes. São aproximadamente 400 denúncias por mês”, diz o conselheiro Héber Boscoli.

Estatuto da Criança e do Adolescente
Considerado um dos documentos mais avançados e pioneiros do mundo no que diz respeito aos direitos da criança e do adolescente, servindo de inspiração para diversos países, o ECA completará 19 anos este mês. É resultado de um movimento social forte, com adesão do Legislativo brasileiro, que teve início na década de 1980.

Conselhos Tutelares
Criados pelo ECA, os conselhos tutelares são compostos de cinco membros, eleitos pela comunidade, para receberem e darem o primeiro encaminhamento a denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Casos de grande repercussão, como o da menina de 15 anos violentada dentro de uma cadeia em Abaetetuba (PA), foram apurados por conta do trabalho do conselho tutelar da cidade.socorro pelo telefone
Mantido pelo governo federal desde 2003, o Disque 100 completará nos próximos dias a marca de 100 mil denúncias. O índice será motivo de uma das mobilizações previstas para a semana de 13 de julho, quando o ECA faz 19 anos. A central telefônica conta, atualmente, com cerca de 99.780 registros. Embora não seja o caso de comemorar o número elevado de denúncias, Leila Paiva, da Secretaria de Direitos Humanos, ressalta a importância da marca. “Significa que a sociedade está se mobilizando, denunciando mais, ficando mais consciente”, afirma a coordenadora do Disque 100.
Na mesma semana, a Secretaria de Direitos Humanos divulgará o resultado do monitoramento das denúncias encaminhadas pelo Disque 100 às autoridades. “Estamos finalizando os dados para saber o que acontece depois do registro, se os casos são apurados ou não”, explica Leila. Geralmente, as denúncias do Disque 100 passam para os conselhos tutelares para que eles façam a apuração inicial e comuniquem às autoridades competentes. Apenas em casos de flagrante, a polícia é acionada. Quando se trata de abusos cometidos em estradas ou tráfico de pessoas, a central telefônica encaminha a denúncia para as polícias Rodoviária Federal e Federal.

Apelos
Denuncie violência contra crianças e adolescentes ao Conselho Tutelar mais próximo ou ligando para 100.

Ritmo de cresciento
Veja os dados sobre o Disque 100:1º semestre de 200816.930 denúncias
1º semestre de 200917.124 denúncias

Renata Mariz


Correio Braziliense
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Parentes se emocionam durante a apresentação.

Os fãs dos Mamonas Assassinas não esquecem de jeito nenhum da banda que desapareceu há 13 anos, no auge do sucesso, num desastre aéreo. Veja só a festa que eles fizeram no interior de São Paulo, onde tudo começou.
Começar de novo: os Mamonas estão de volta. Desta vez, em um filme que teve pré-estreia no sábado(4), na cidade onde o Mamonas nasceu: Guarulhos, em São Paulo. A primeira sessão no mesmo ginásio onde Dinho, líder da banda, fez um discurso raivoso. Hoje, a novíssima leva de fãs do Mamonas está sendo formada de pai para filhos. A banda cover oficial repete os hits do grupo que chegou a vender 100 mil discos a cada dois dias. O pai de dois mamonas, Sérgio e Samuel, agora canta o repertório dos filhos com sotaque de música sertaneja. “Eu fiz isso como uma homenagem a eles”, diz Ito Reoli. O que o Mamonas cantou, até hoje todo mundo sabe de cor. Até o pai do Dinho, que comandou a invasão mamona. “Quando ouvi as músicas deles pela primeira vez, achei péssimo. Achei muito ruim e que não ia dar certo. Eu achei que a ‘Brasília Amarela’ tinha muito erro de português. Mas eu não sabia de nada, quem sabia era ela. As crianças adoravam a música dele. Mas ele conseguiu agradar todas as faixas etárias. Eu falava pra ele:’Dinho, faz música pro povo dançar’. E ele respondia:’pai, o povo hoje em dia é doido. Ninguém quer dançar. Todo mundo quer pular”, revela o corretor de imóveis Hildebrando Leite. Agora, no Ginásio Tumeuzão, a primeira sessão do filme que, a partir de agora, vai ser apresentado em sessões únicas em várias cidades de São Paulo. Para o pai de Dinho, uma emoção que vai em um crescendo. A tia, que está ao lado chora. Mesmo aqui, já se percebe o nascimento de outra geração de fãs da banda de Guarulhos, que tomou conta de todos os canais, de todos os programas. É mesmo difícil reencontrar toda essa alegria. A tia do Dinho também se emociona muito. E no final da sessão. “É primeira vez que eu vejo o filme inteiro. É muito difícil. Mas não tem outro jeito. Tem que ver”, revela Hildebrando. Mas a alegria dos Mamonas permanece.



Fantástico
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TEGUCIGALPA - Após uma tentativa fracassada de retornar a seu país, o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, chegou a El Salvador no final da noite de domingo, após fazer uma escala em Manágua pouco depois das 21h (horário de Brasília). O avião que o trazia de Washington (EUA) foi impedido de aterrissar no aeroporto internacional Toncontín, na capital hondurenha, depois que tropas do Exército hondurenho fecharam a pista de aterrissagem com vários veículos quando sua aeronave se aproximou do terminal. Nos arredores do aeroporto, em confrontos com forças de segurança, manifestantes que aguardavam a volta de Zelaya foram feridos. Há relatos não confirmados de dois mortos.
Após ser forçado a desviar o rumo para a Nicarágua, onde se reuniu com o presidente Daniel Ortega, Zelaya seguiu para El Salvador, onde chegou pouco antes meia-noite (horário de Brasília). O governante deposto apelou à comunidade internacional, ao desembarcar em Manágua. O presidente deposto prometeu tentar de novo voltar a seu país nesta segunda-feira.
Em entrevista coletiva em El Salvador, Zelaya disse que queria que o avião pousasse em Honduras, mesmo com o bloqueio dos militares na pista.
À noite, o toque de recolher foi ampliado em Honduras, mas os manifestantes não deixaram as ruas.
( Milhares protestam em apoio a Zelaya. Veja fotos )
Leia também: Suspensa da OEA, Honduras diz querer negociar Mandatários desistem de acompanhar Zelaya no mesmo avião
As movimentações para o retorno de Zelaya começaram na tarde de sábado, em Washington, depois que a Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou por unanimidade a suspensão do país e determinou sanções econômicas ao governo golpista. Zelaya tinha ainda o apoio dos presidentes de Argentina, Cristina Kirchner; Equador, Rafael Correa; e Paraguai, Fernando Lugo, que prometeram acompanhá-lo no voo.
Horas antes do embarque, no entanto, os colegas mandatários mudaram de ideia. Alegando falta de segurança, decidiram acompanhar o desenrolar da crise de El Salvador, para onde seguiram no avião da Presidência argentina. Junto com eles estava secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza.
Leia também: Hondurenhos veem sombra de Chávez por trás da crise
O próprio Zelaya confirmou seu destino à rede de TV venezuelana Telesur, que acompanhou sua tentativa de retorno à capital hondurenha. As novas autoridades do país tinham informado que ele iria a El Salvador.
- Estão impedindo a aterrissagem, ameaçando enviar aviões da Força Aérea. Há veículos dentro da pista. Impediram a aterrissagem - disse Zelaya a bordo do avião em entrevista à Telesur.
O governo instaurado em Honduras após o golpe de estado havia informado que não autorizaria a aterrissagem.
- Temos que agir como havíamos planejado: uma reunião com os outros presidentes e membros da OEA (a a Organização dos Estados Americanos) e ver que solução será tomada em vista do fato que não pudemos aterrissar - acrescentou Zelaya.
Adolfo Lionel Sevilla, ministro da Defesa do governo de Roberto Micheletti, disse à radio Cadena de Noticias que ''deixar Zelaya entrar no país causaria graves problemas ao país, por isso foi impedido de fazê-lo. A polícia tem ordens de capturá-lo. Se tivesse aterrissado, já teria preso''.

Apelo dramático às autoridades hondurenhas
Acompanhado do presidente da Assembleia Geral da ONU, Miguel D'Escoto, Zelaya fez um dramático apelo às autoridades hondurenhas no momento em que se aproximava do aeroporto de Tegucigalpa para que permitissem o pouso "em nome de Deus, do povo e da justiça". O presidente deposto falava ao vivo na emissora venezuelana Telesur. Evocando a lealdade das Forças Armadas do país e imagens religiosas, Zelaya falou durante boa parte do voo.
- Sou o comandante das Forças Armadas, eleito pelo povo, e peço que cumpram a ordem de abrir o aeroporto. Ninguém pode me obrigar a voltar - afirmou. - Sinto-me com força espiritual suficiente, abençoado pelo sangue de Cristo, para conseguir aterrissar e erguer o crucifixo.
Mas à medida que o avião se aproximava de Honduras, a tensão aumentava no aeroporto, com os confrontos entre militares e manifestantes e a morte dos partidários de Zelaya.
- Em nome de Deus, detenham esse massacre - pedia ele, ao vivo, pela televisão.
A aeronave de matrícula venezuelana YV-1496 sobrevoou por duas vezes o aeroporto hondurenho e depois seguiu voando até perder-se de vista. Quando os manifestantes concentrados no terminal aéreo souberam que o avião de Zelaya não iria aterrissar, começaram a gritar: ''Queremos os capacetes azuis'', numa referência às tropas de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
O avião de Zelaya decolou do aeroporto Dulles, em Washington, levando ainda a bordo a chanceler hondurenha Patricia Rodas; o presidente da Assembleia-Geral da Onu, Miguel D'Escoto; o secretário e o médico particular de Zelaya; o ex-embaixador hondurenho junto a OEA Carlos Sosa; dois jornalistas e guardas-costas.
Bombas de gás no aeroporto
Policiais e soldados hondurenhos usaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que se dirigiram para o aeroporto de Tegucigalpa para receber o presidente deposto. Os acessos ao aeroporto foram bloqueados pelas tropas.
Os distúrbios ocorreram quando a polícia reprimiu a multidão de manifestantes concentrada nos arredores do terminal aéreo. De acordo com jornalistas que estavam no aeroporto, francoatiradores teriam disparado contra a multidão (estima-se que seriam 30 mil pessoas) que tentava entrar na pista para garantir o pouso de Zelaya.
Um dos manifestantes que tentava derrubar uma grade teria sido morto ao levar um tiro na cabeça. Jefry Barahona, porta-voz da Cruz Vermelha, disse à agência de notícias Asssociated Press (AP) que o morto ''era um menor de idade''. Ele acrescentou que uma mulher de 42 anos foi esfaqueada e que mais de 30 pessoas foram atendidas devido aos golpes, lesões e intoxicadas por gás lacrimogêneo. Mas, segundo testemunhas, seriam dois os mortos: um garoto de 13 anos e uma moça de 18 anos.
Milhares de seguidores do governante deposto tinham chegado ao aeroporto após participar de uma passeata de pelo menos um quilômetro.

A bordo do avião, ao saber dos confrontos, por telefone, Zelaya pediu que se evitasse um banho de sangue. Antes de embarcar em Washington, ele havia enviado mensagens a seus simpatizantes em Honduras, pedindo que agissem pacificamente.
O governo interino de Honduras havia informado que não permitiria a aterrissagem do avião trazendo o presidente deposto. Zelaya tenta regressar ao país uma semana após ter sido retirado do poder por militares. Ele partiu de Washington de volta a seu país acompanhado do presidente da Assembleia Geral da ONU, Miguel D'Escoto.
Segundo o chanceler Enrique Ortez, o governo interino de Honduras deu ordem ao exército de não deixar entrar aviões que não se identifiquem ou sem planos de voo, por qualquer aeroporto do país. Ortez disse que a determinação de impedir a chegada de Zelaya ao país foi tomada ''por prudência''.
- Não queremos correr o risco de que ocorra um banho de sangue, que seja derramado o sangue de um hondurenho, menos ainda de um ex-presidente - acrescentou o funcionário referindo-se a Zelaya.

Entrevista a bordo do avião
De acordo com informações da agência de noticias Ansa, Zelaya concedeu uma entrevista diretamente do avião que o leva a Honduras. Durante o voo, o presidente deposto reiterou que não reconhece o governo que no momento comanda o país, encabeçado pelo presidente Roberto Micheletti, e que por isso as ordens dadas por esta administração não podem ser consideradas legítimas.
- O presidente constitucional, eleito pela vontade do povo, está viajando neste avião e tem toda a autoridade moral, política e jurídica para dar ordens às Forças Armadas - disse.
- Sou o comandante das Forças Armadas e peço aos oficiais que abram o aeroporto para que eu possa chegar e abraçar meu povo. A Constituição proíbe que um hondurenho seja expulso do país, e estou voltando à minha pátria com todos os meus direitos - prosseguiu.
No diálogo com a rede Telesur, sediada na Venezuela, Zelaya confirmou que viaja acompanhado do presidente da Assembleia Geral da ONU, Miguel D'Escoto, de sua chanceler, Patricia Rodas, e do embaixador hondurenho ante a OEA, Carlos Sosa.
O presidente interino de Honduras disse neste domingo que tropas nicaraguenses estariam se dirigindo para a fronteira dos dois países, o que foi negado pelo o exército da Nicarágua. O governo nicaraguense é aliado do presidente hondurenho deposto.
O Globo On Line
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colaboradores: carmen e maria celia

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