notícias atuais sobre saúde, violência,justiça,cidadania,educação, cultura,direitos humanos,ecologia, variedades,comportamento
2.7.09
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Apesar de conviver com o preconceito e internações constantes, eles se fortaleceram e hoje encaram a Aids como uma doença crônica que exige cuidados, mas que não os impede de aproveitar a vida e fazer planos
A primeira geração de bebês infectados pelo HIV por transmissão vertical (de mãe para filho) nos anos 80 chegou à juventude. Quase todos passaram a infância enfrentando doenças oportunistas e tiveram de se acostumar com termos técnicos como carga viral, linfócitos CD4 ou genotipagem. Mas, apesar dos problemas como enfrentar o preconceito e conviver com internações constantes, eles dizem que se fortaleceram com as dificuldades e hoje encaram a Aids como uma doença crônica, que exige cuidados, mas que não os impede de aproveitar a vida e fazer planos. A assistente social Luciana Basile notou essa característica ao ouvir alguns desses jovens para seu mestrado, defendido em março, na Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul (PUC-RS). “Eles não pensam muito na morte nem têm a autoestima abalada. A expectativa de vida é grande”, destaca. Segundo o sanitarista do Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde, Marcelo de Freitas, a infecção do HIV em crianças é mais agressiva. Porém, com o advento de novas drogas, elas tiveram a vida prolongada. A partir de 1996, foi implantada no País a política de profilaxia da transmissão vertical, que inclui oferecer antirretrovirais (remédios que impedem a multiplicação do vírus) para a gestante e o bebê. A chance de contaminação, que era de 25%, hoje é de 1% ou menos. Para Freitas, a Aids tem padrão de doença crônica, mas só quando há boa adesão ao tratamento. Sidnei Pimentel, infectologista do Centro Estadual de Referência e Treinamento em DST/Aids de São Paulo, diz que alguns deles ficam desmotivados para seguirem adiante com o tratamento, por tomarem medicamento desde novos e não apresentarem sintomas. À medida que essas crianças crescem, surgem novas questões a serem enfrentadas, como a transição entre o setor pediátrico e o de adultos no hospital. No centro, foi criado há um ano um ambulatório de transição, que prepara o jovem para a mudança de setor. “Na pediatria, eles são mais protegidos. O setor de adultos tem mais pacientes, pode ser chocante mudar”, afirma Pimentel. Conforme dados do Ministério da Saúde, casos de transmissão vertical de Aids foram registrados no Brasil de 1980 a junho de 2008.

[Folha de S. Paulo (SP), Flávia Mantovani – 02/07/2009]
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MACAPÁ - A Polícia Federal do Amapá (PF/AP) realizou nesta quarta-feira, em Macapá, a "Operação Inocência", que apura a existência de uma quadrilha de pedófilos no estado. Cerca de 30 agentes da PF cumpriram quatro mandados de prisão e cinco de busca e apreensão. Os computadores e mídias apreendidos ainda devem ser periciados para verificar a existência de conteúdo pornográfico.
Estão presos preventivamente, na carceragem do órgão, quatro acusados do crime. O médico pediatra Marcelo Torrinha da Silva; o servidor do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Roberto Campos Souza, Sanderson Roger Picanço e Jessé Lima Coelho. Durante a Operação Inocência, um dos envolvidos foi flagrado na companhia de quatro adolescentes.
De acordo com a PF, todos os envolvidos estão sendo acusados dos crimes de exploração sexual infantil, atentado violento ao pudor e corrupção de menores. Se condenados, eles poderão pegar até 10 anos de prisão.
De acordo com a PF, as investigações começaram há cerca de quatro meses, depois que uma mãe denunciou que seu filho, um menino de 13 anos sofreu abusos sexuais, praticado por diversas pessoas. Com as informações, a Polícia constatou que os acusados de pedofilia atuavam no bairro Perpétuo Socorro, em Macapá, em frente a escolas e praças públicas.

Fonte: O Globo
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Cinco anos depois do início das atividades da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), o país vive com maior segurança, e a situação política, ainda frágil, é considerada mais estável; mas a maioria de seus nove milhões de habitantes ainda vivem na mais absoluta miséria. Com mais de 9.000 integrantes (7.000 militares), a Minustah completou no dia primeiro de junho seu primeiro lustro, que começou com uma violenta recepção por parte de partidários do ex-presidente Jean Bertrand Airistide e bandos de delinquentes e ex-militares, até ser aceita pelas pessoas.As imagens de carros em chamas e linchamentos que percorreram o mundo em 2004, embora não tenham desaparecido da vida dos haitianos, são agora esporádicas.Ainda se observam traços daqueles combates: paredes com marcas de balas, ou "puntos fuertes", como os militares chamam os locais que arrebataram de grupos criminosos e que agora ocupam para marcar presença em zonas mais problemáticas.O atual é um equilíbrio precário, e todos parecem sabê-lo. À boca pequena, os haitianos admitem que as forças oficiais - pouco treinadas e mal equipadas - não seriam capazes de manter a ordem.Se os carros brancos com a placa "UN" (Nações Unidas) deixarem o Haiti, a barbárie poderia voltar a explodir, por conta da violência política latente ou de grupos de traficantes de drogas disseminados entre a população.É esta 'normalidade' a que precisamente permite verificar a terrível situação vivida pela maioria dos habitantes do Haiti, o país mais pobre das Américas e um dos mais pobres do mundo, que convive com a falta de eletricidade, água potável, e onde uma consulta médica é luxo que poucos podem permitir-se."Estamos aqui para garantir a segurança de forma que outras agências, outras instituições, inclusive o governo, possam trabalhar e o façam para levar o país a uma condição de sustentabilidade, levando algum benefício a uma população extremamente miserável", disse à AFP o comandante militar da Minustah, o general brasileiro Floriano Peixoto.Mas "a segurança, embora condição fundamental para o desenvolvimento, não enche barriga, não mata a fome, não dá emprego direto. Quem faz isso é o governo, são as instituições do país", afirmou Peixoto, para quem é indispensável o apoio da comunidade internacional para fomentar o desenvolvimento que permita "sustentar esta condição de segurança".No último 14 de abril em Washington, países doadores prometeram ajudar o Haiti com 324 milhões de dólares. No dia 19 de junho passado, nem um dólar desse total havia chegado a um país no qual tudo está por ser feito, desde o saneamento básico até a construção de hospitais.No total, 80% da populaçãohaitiana vive com menos de dois dólares por dia, a mortalidade infantil chega a quase 60% e o desemprego conhece uma taxa de 70%, segundo dados da agência central de inteligencia americana (CIA) e da Minustah. A maioria das pessoas vive do comércio informal.Numa tentativa de aumentar o volume de ajuda para esta empobrecida nação, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, fez um apelo à influência e popularidade do ex-presidente americano Bill Clinton (1992-2000), a quem nomeou, em maio, seu enviado especial para o Haiti.Enquanto a ajuda chega a conta-gotas, a Minustah constrói algumas pontes, trechos de estrada e depósitos de água potável.A Minustah tem a seu cargo não apenas a segurança interna, mas a vigilância de fronteiras, uma tarefa fundamental pela posição estratégica da ilha La Hispaniola, que o Haiti compartilha com a República Dominicana."O Haiti é um país de trânsito para a droga, por mar ou em aviões que chegam da Colômbia e da Venezuela. Aqui os aviões param em pistas clandestinas, se reabastecem e seguem, com seu carregamento de droga para os Estados Unidos", explicou à AFP uma alta fonte da Minustah que preferiu não ter o nome divulgado.Composta por efetivos de 50 nacionalidades, a Minustah viu seu mandato renovado várias vezes e permanecerá no Haiti, a priori, até 2011.

Fonte: Último Segundo
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SÃO PAULO - Os seis acusados pela morte por maus-tratos do portador de transtorno mental Damião Ximenes Lopes, na casa de repouso Guararapes, foram condenados a seis anos de prisão. O crime aconteceu em 4 de outubro de 1999, em Sobral. Internado para tratamento de esquizofrenia, Damião foi encontrado por familiares com as mãos amarradas, sangrando e cheio de hematomas. O caso teve repercussão internacional.
Segundo a sentença do juiz Marcelo Oliveira, os réus devem cumprir a pena, inicialmente, em regime semiaberto. Os seis trabalhavam na clínica. São eles o proprietário, Sérgio Antunes Ferreira Gomes; os auxiliares de enfermagem Carlos Alberto Rodrigues dos Santos, Elias Gomes Coimbra e André Tavares do Nascimento; a enfermeira chefe Maria Salete Moraes Melo de Mesquita; e o médico de plantão Francisco Ivo de Vasconcelos.
Em 2006, o Brasil chegou a ser condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), a pagar US$ 140 mil à família de Damião. Foi a primeira vez que a Corte decidiu sobre o Brasil e seu primeiro pronunciamento sobre violação dos direitos humanos de doentes mentais. A decisão se baseou no descumprimento de dispositivos da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, de 1969. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais sobre o caso Damião Ximenez Lopes
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Famílias de regiões rurais da China têm permissão para ter só dois filhos
As autoridades do sudoeste da China estão sendo acusadas por um jornal de tirar bebês de famílias que desrespeitaram a política de controle da natalidade e vender as crianças para adoção por famílias estrangeiras.
Uma investigação do Southern Metropolis, publicação de propriedade do governo, descobriu que cerca de 80 meninas da província de Guizhou foram levadas de suas famílias e vendidas por US$ 3 mil (cerca de R$ 5,8 mil) para estrangeiros.
Os bebês, que teriam sido levados pelas autoridades locais, seriam de famílias que não puderam ou se recusaram a pagar as altas multas impostas a casais que têm mais filhos do que o permitido.
Na zona rural da China, as famílias têm permissão para ter dois filhos. Nas áreas urbanas, apenas um filho.
Se as famílias da zona rural insistem em ter mais que dois filhos, são obrigadas a pagar cerca de US$ 3 mil, equivalente vários anos da renda familiar de muitos fazendeiros chineses.
De acordo com o correspondente da BBC em Pequim Quentin Sommerville, esta política é muito impopular entre os moradores da zona rural.

Confiscadas

Segundo o Southern Metropolis, os bebês foram levados para orfanatos e vendidos como se fossem órfãos para casais dos Estados Unidos e países europeus.
As autoridades locais podem ter falsificado documentos para completar a transação, e a taxa da adoção foi dividida entre orfanatos e as autoridades locais, diz o jornal.
Sommerville afirma que o tráfico de crianças é muito frequente na China.
Uma diretriz do governo chinês de 2006, que tornou as regras de adoção por estrangeiros mais severas, não teria conseguido amenizar o problema, devido à corrupção local.

Fonte: BBCBrasil
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Polícia já identificou agressores e responsável pela gravação

Imagens de violências contra um cachorro no litoral gaúcho provocaram revolta de internautas no microblog Twitter. O vídeo mostra o cão sendo agredido por dois jovens entre 19 e 21 anos até a morte no balneário de Quintão. As imagens, segundo a polícia, foram produzidas no dia 20 de junho e postadas no site Youtube dois dias depois. Ontem, o vídeo foi retirado do site de repositório de vídeos por quebra das regras de postagem. Mas ainda é possível assistir às imagens neste outro site, que exige cadastro.
A questão acabou virando um caso de polícia, após uma série de ligações recebidas na quarta-feira de manhã pelo posto policial de Quintão. Segundo o delegado de Pinhal e do posto de Quintão, Peterson da Silva Benites, moradores ligaram para denunciar que os agressores seriam moradores do balneário.
Como a cidade é pequena, horas depois a polícia já tinha os nomes dos três dos indivíduos que participaram da agressão: os responsáveis pelas pancadas e o que filmava. Eles prestaram depoimento ontem mesmo durante a tarde. A pessoa que postou o vídeo na internet ainda não foi localizada.
Os três indicaram o local onde o animal e o objeto da agressão (um pedaço de pau) foram deixados. O cachorro já foi enterrado. Segundo o delegado, está prevista pena de três meses a um ano de detenção para crime de crueldade e maus tratos contra animais. A pena pode ser ampliada para até um ano e quatro meses pelo fato de a agressão ter provocado a morte do cachorro.
Na semana que vem, o delegado pretende remeter os resultados da investigação para o Ministério Público. — Em nenhum momento eles negaram. Deram uma outra justificativa, de que o animal teria atacado galinhas.
No Twitter, a agressão foi o assunto da semana: foi criada uma campanha contra a pessoa que publicou o vídeo no Youtube. Os internautas também se mobilizaram para pressionar por punição aos responsáveis fazendo denúncias através do twitter e do e-mail da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WPSA) no
Brasil.


ZEROHORA.COM
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Saiba de que maneira as crianças entendem a perda e veja o que fazer nesse momento

Siobhán é uma garota que vive em um casarão em Dublin, Irlanda, com seu pai. Sua mãe morreu quando ela tinha apenas três anos e, agora, a menina está se esquecendo da fisionomia dela...”Já havia procurado em todos os cantos da casa. Encontrou velhos livros da mãe, uma echarpe e um par de extravagantes sapatos verdes, mas nenhuma fotografia”.

Esse é um trecho de É a Cara da Mãe (Galerinha Record), livro de Roddy Doyle que aborda um tema nada fácil de abordar com as crianças: a morte. Como afirma o próprio autor, ele partiu de uma experiência de sua mãe para escrever esse livro. “Minha avó morreu quando minha mãe tinha a mesma idade da personagem. Eu cresci sabendo disso, até que resolvi escrever essa história”, diz. A dificuldade em falar sobre o tema, inclusive, é retratada na história, por meio do silêncio do pai de Siobhán, “um sujeito legal, mas meio parado e muito triste”, que não gostava de conversar. E que nunca disse à garota uma palavra sobre sua mãe. “Na verdade, ninguém jamais falou sobre a mãe com Siobhán”. Cabe à garota, portanto, encontrar um jeito próprio de não se esquecer...

Quando chega o momento de falar sobre morte com as crianças, os pais se enchem de dúvidas: devo contar que o avô está muito doente e pode morrer? Como explicar o que é uma perda como essa? Como diz Cristina Mendes Gigliotti, psicóloga da área de Oncologia Clínica do Hospital M´Boi Mirim, em São Paulo, a primeira atitude é contar a verdade. “É preciso explicar para a criança o que é a morte. Deve-se dizer que faz parte do ciclo da vida, que é inevitável”, afirma. Para ela, as explicações de que a pessoa “foi viajar” ou “foi passear” não são indicadas. “Quem viaja, geralmente volta. E a criança também pode pensar ‘por que ele não se despediu de mim?’”, diz. Aliás, isso também deve acontecer no caso de um bicho de estimação – situação em que, geralmente, a criança tem o primeiro contato com a perda. Aproveite a situação para já explicar sobre o ciclo da vida.

Mas, como explica Cristina, a melhor maneira de a criança entender o que é a perda é explicar de uma maneira lúdica. Você deve contar a verdade, mas à resposta para a tradicional pergunta “e para onde ele foi?”, vale usar a criatividade. “Muitas crianças acham que a pessoa virou uma estrela ou que foi para o céu...nessa hora, o simbolismo é fundamental”, afirma a psicóloga. Ou seja, a criança vai entender o que aconteceu à maneira dela.

O processo de luto, como diz Cristina, tem diversas fases. Assim como os adultos, as crianças passam por isso também. “Começa com a negação, passa por uma época de muitas perguntas, depois por uma tristeza profunda, e só então chega à aceitação”, diz. Portanto, se você está preocupada por seu filho estar mais agressivo ou mais isolado depois de uma perda, saiba que esse comportamento é normal. “Se, por exemplo, a criança chora à noite, antes de dormir, é algo natural nesse processo e até uma maneira de defesa”, diz. O alerta só vale em caso de exagero, quando a tristeza passa a atrapalhar o dia a dia.

Mais uma vez, e sempre, a conversa é o mais importante. Quando o caso é de alguém doente, a preparação deve começar ainda no leito do hospital (ou em casa). Em O Guarda-chuva do Vovô (editora DCL), livro de estreia de Carolina Moreyra na literatura infantil, a personagem principal, que também é uma garota, diz como percebeu que algo estava acontecendo com seu avô. “Um dia achei o vovô diferente e perguntei pro meu pai se ele estava encolhendo”.

Para a psicóloga Cristina, se o hospital permitir a entrada de crianças, elas devem, sim, visitar o doente. “É uma maneira de fechar um ciclo e de a criança vivenciar os últimos momentos com aquela pessoa querida”, diz. Os pais precisam, no entanto, tomar certos cuidados. “As visitas não devem atrapalhar a rotina e também não dá para voltar do hospital e deixar seu filho sozinho ou ocioso...é preciso conversar, explicar o que está acontecendo, e depois, propor alguma outra atividade. Os livros, desenhos e filmes são bons aliados nessas horas”, diz. O pai da garota de É a Cara da Mãe, apesar de não gostar de conversar, às vezes lia para ela. “Toda sexta-feira ele trazia um livro novo para casa. Quando percebia que a menina estava olhando para ele, o pai sorria...”.

Outra maneira de confortar a criança é definir um “objeto de amor”. Assim como os chamados objetos de transição, pode ser uma peça de roupa, um objeto pessoal, acessório ou até mesmo um livro que tenha ligação com a pessoa que morreu. Ou então, um livro ou filme que serviu de amparo nesse momento. “Esse objeto é o que vai representar o vínculo com aquela pessoa que seu filho perdeu e pode dar uma sensação de segurança. É algo que ajuda a não se sentir tão sozinha. No caso de morte de pais ou mães, principalmente, esses objetos são muito importantes”, diz Cristina. Em o O Guarda-chuva do Vovô, o “objeto de amor” está no título. E a escolha não foi feita por acaso, como diz a autora. Ela escreveu o livro por causa da morte de seu próprio avô. “Ele ficou muito doente e faleceu um pouco depois do meu primeiro filho (hoje com três anos) nascer. Como estava com um bebê muito pequeno, não pude me despedir dele e fiquei com algo entalado dentro de mim. Em um dia de chuva, acabei pegando o guarda-chuva dele emprestado. E ficava pensando, ‘puxa, isso é tudo o que eu tenho do meu avô’...”, conta.

Carolina afirma que a obra foi uma maneira de ela mesma botar um sentimento para fora. Como não pôde se despedir do avô da maneira que gostaria, decidiu fazer isso por meio da literatura. Na hora de escolher a maneira de descrever esse sentimento, não teve dúvidas: colocou-se na situação de uma criança, a partir de um interesse crescente por literatura infantil. “Como eu vinha pensando sobre essa linguagem há algum tempo, vesti a pele da criança que provavelmente eu fui e passei a descrever o que via desse novo ponto de vista”, diz. Escrever, como ela conta, foi fácil, e o livro saiu de uma só vez. “Sentei na frente do computador, ainda com meu filho no peito, e escrevi todo o texto”.

Como a criança entende a morte em diferentes idades

Até 6 anos
O vínculo afetivo maior é com os pais (ou os cuidadores) e os irmãos. Quando ocorre uma morte fora desse círculo, a criança vai perceber que algo aconteceu, mas o sentimento de perda não será tão grande. De acordo com Cristina, não é indicado ir a velórios e enterros até essa idade. “Não há regras, pois cada criança tem uma sensibilidade diferente. Cabe aos pais decidir. Mas, no geral, os menores ainda têm muitos medos e fantasias”, diz.

A partir de 7 anos
A criança começa a criar outros vínculos (na escola, principalmente) e, com isso, passa a sentir mais intensamente as perdas fora do círculo familiar. Ela passa a compreender melhor a morte, e é possível falar mais abertamente com ela sobre o assunto.

Cristina Mendes Gigliotti
Psicóloga da área de Oncologia Clínica do Hospital M´Boi Mirim, em São Paulo


Crescer
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A Alta Corte da capital da Índia, Nova Déli, decidiu que as relações sexuais consentidas entre adultos do mesmo sexo devem deixar de ser crime no país. A corte considerou a lei discriminatória e uma "violação dos direitos fundamentais".
A decisão reverte uma lei de 148 anos que havia sido herdada do tempo em que o país era uma colônia britânica e que qualificava sexo entre indivíduos do mesmo gênero como "um atentado contra a natureza".
Relações sexuais entre gays eram passíveis de multa ou uma punição de até dez anos de cadeia.
O correspondente da BBC na Índia, Soutik Biswas, disse, contudo, que a decisão judicial poderá ser contestada pois os valores sociais conservadores ainda são fortes no país.

Discurso
Gays estão sujeitos a ser discriminados e perseguidos diariamente na Índia. E a descriminação pode abrir caminho para uma mudança de discurso em um país onde sexo, de maneira geral, é assunto delicado. Segundo Biswas, até falar sobre o assunto pode ser um tabu.
Defensores dos direitos dos gays em todo o país saudaram a decisão do tribunal em Déli e disseram que este é o "Stonewall da Índia", em uma referência a uma rebelião provocada por uma batida policial em 1969, no bar gay Stonewall, em Greenwich Village, Nova York, que marcou o lançamento do movimento pelos direitos dos homossexuais nos Estados Unidos e no mundo.
"Eu acredito que o que vai acontecer agora é que poderemos reclamar muito dos direitos fundamentais e civis que nos foram negados", disse à BBC o advogado e ativista Aditya Bandopadhyay, acrescentando que a decisão restora a sua "fé no Judiciário".
Outro ativista destacado, Ashok Row Kavi, editor da primeira revista para gays do país, elogiou a decisão judicial mas disse que o preconceito contra homossexuais vai continuar.
"O estigma social vai persistir. É uma longa batalha. Mas a decisão vai ajudar na prevenção da propagação do vírus HIV (que causa a Aids). Agora homens gays podem ir ao médico e falar sobre os problemas deles. Vai ajudar a impedir intimidação em delegacias."

Igreja
Mas a reversão da antiga lei incomodou outros grupos. Segundo o correspondente da BBC em Nova Déli Chris Morris, líderes religiosos hindus, muçulmanos e cristãos se disseram contra a legalização do sexo entre homossexuais.
Em 2004, o governo da Índia se opôs a uma petição legal que buscou legalizar o homossexualismo, mas o documento foi rejeitado pelo tribunal de Déli.
Grupos de direitos de cidadãos e a Organização Nacional para o Controle da Aids (Naco, um órgão do governo da Índia) exigiram que o homossexualismo fosse legalizado.
Estima-se que mais de 8% dos homens homossexuais na Índia sejam portadores do vírus HIV, em comparação a menos de 1% na população do país.



BBC Brasil
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SÃO PAULO - A cidade de Tupã, a 491 km de São Paulo, está em alerta. Dois moradores da cidade morreram vítimas da meningite e uma menina de 4 anos está internada com a doença. Uma quarta pessoa, marido de uma das vítimas, também internada em isolamento, tem os sintomas, mas ainda não teve o diagnóstico confirmado. Ambos estão internados no Hospital São Francisco de Assis.
No bairro onde uma das vítimas morava não se fala em outra coisa e os vizinhos reclamam da falta de informação. A meningite pode ser transmitida por vírus ou bactéria. Os principais sintomas são rigidez na nuca, vômitos e febre.
A Secretaria de Saúde informou que todos os alunos da escola onde a menina internada estuda foram vacinados contra a meningite. Segundo a direção, as janelas das salas estão sendo mantidas abertas para não haver qualquer risco de contágio.
O Secretário de Saúde do município, Antônio Brito, não vê ligação entre os casos e diz que a população não precisa ficar preocupada. Segundo ele, se aparecerem mais casos, será feita vacinação em massa.




O Globo On Line
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Os efeitos negativos da pornografia para crianças e adolescentes trazem preocupação aos pais e educadores em tempos em que esse tipo de conteúdo ganha cada vez mais espaço na tevê e na internet. João Malheiro, doutor em Educação pela UFRJ, trata do tema em pequenos tópicos que contêm conselhos para as famílias que não sabem exatamente como lidar com a questão.

O impacto da pornografia
Existem inúmeros estudos científicos sobre os efeitos negativos da pornografia. Um deles é o publicado pela Academia Americana de Pediatria, que constata que a exposição dos adolescentes ao sexo em programas de TV tem sido determinante na iniciação sexual dos adolescentes. Comprovou-se relação direta entre a assistência a conteúdo sexual na TV e a imitação de tais conteúdos pelos jovens.
No Brasil não é diferente. À medida que os modelos apresentados na TV, em ambientes de entretenimento como novelas, seriados e filmes, e até mesmo na publicidade são de infidelidade, sexo fácil, sexo grupal e promiscuidade, a criança e o adolescente tendem a associar somente o prazer da diversão à conduta apresentada, transformando aquela postura em estímulo. Uma vez assimilados aqueles modelos como referências, os jovens passam a experimentar socialmente a conduta ditada pela TV.

Em vez de confronto, diálogo
Os pais devem procurar não dar a impressão de ficar chocados quando flagram um filho com material pornográfico nas mãos ou na internet, pois quanto maior for a nossa reação perante o fato, mais valor ele dará à pornografia. O mais pedagógico é se abrir ao diálogo com o filho e convidá-lo a perguntar-nos o que quiser sobre sexo. O psiquiatra Vallejo-Nágera indica que “Como é evidente que o sexo atrai a curiosidade de um jovem e este, hoje em dia, vem sendo bombardeado pela pornografia, deve-se procurar informá-lo de maneira educativa e natural sobre o sexo. Quando se é adolescente, é comum confundir sexo e amor. Revela-se extremamente positivo para o jovem que o pai e a mãe lhe expliquem a diferença que há entre ambos, e também que o façam ver que o sexo abrange muito mais do que o prazer puramente físico: amor, respeito, amizade e admiração para com a outra pessoa. Mas é preciso dizer-lhe que a pornografia é um meio sórdido e de conteúdo extremamente tedioso, distante da verdadeira realidade do sexo.
Por fim, é muito didático que os filhos se habituem desde cedo a reparar que os pais desligam a TV quando a transmissão não está de acordo com a ética ou que mudam de canal com o controle remoto diante de uma propaganda inconveniente.

Afetividade afetada
Evidentemente que, quando o impulso sexual é estimulado precocemente nos jovens e eles não têm ainda força para dizer não, nem a prudência para perceber a verdadeira finalidade desse impulso. Uma sexualidade separada do amor traz a grande chaga do desamor: a incapacidade de se entregar a alguém, pois a pessoa simplesmente não desenvolveu essa potencialidade e essa linguagem na infância. Não entendendo a linguagem do amor, o sexo sempre será visto como fonte de mero prazer e, dentro deste contexto, fica fácil entender a explosão dos vários desvios afetivos que apareceram nos últimos anos na sociedade, que não são nada mais do que buscas de prazer para si, dentro de um grande egoísmo mútuo.
Um último problema ligado à afetividade é que, quando o homem não é educado para o verdadeiro amor ou amor real, e se deixa iludir pelo mero amor sentimental, ele vai experimentando com o tempo um vazio existencial (Victor Frankl), pois nada o preenche. Este vazio gera depois várias desarmonias psíquico-existenciais como ansiedade, depressão, angústia, pois a vida vai ficando sem sentido.

Estímulos que escravizam
Uma pessoa que habitualmente “guarda a vista” contra tudo aquilo que estimula e excita os seus instintos sexuais ou ainda os desejos afetivos desordenados, não de uma forma negativa, repressora, de pura auto-contenção, mas, justamente o contrário, de forma positiva, afirmando os valores de pureza, amor e respeito, naturalmente manterá dentro de si uma capacidade para contemplar nos outros não só o próprio Deus – pois todos somos imagem e semelhança de Deus –, mas a pessoa em si, com toda a sua riqueza e individualidade. Por outro lado, quando essa pessoa vai se acostumando a olhar tudo e de tudo, com o tempo a razão vai adormecendo, a vontade enfraquecendo, pois os estímulos e impulsos sexuais acabam sendo satisfeitos sem regras e limites, e se tornam sempre mais primitivos, animalescos e profundamente dominadores. Aquilo que parecia ser a opção mais livre, mais autêntica, na realidade é justamente o contrário, uma forma de escravização. Nestas condições, é natural que se perca rapidamente a dimensão da imensa dignidade da pessoa humana e que só se consiga ver no outro, com a visão obnubilada, um mero objeto de prazer e de satisfação egoísta. Um exercício, que dá bons resultados quando faço com os adolescentes que dizem não haver problema em olhar para qualquer mulher de forma maliciosa, é propor-lhes que imaginem sua mãe ou irmã, no mural da escola ou faculdade, em imagens mais ou menos degradantes, sendo ridicularizadas por todos os seus colegas. Em geral, caem em si ao perceber que é isso o que fazem quando compram uma revista pornográfica.

Realização
A realização da pessoa humana está muito longe de ser uma mera realização sexual. Esta é apenas uma parte de um todo: quem se realiza, quem é feliz, é a pessoa em toda a sua integridade, composta de corpo e alma. Esta composição não é, pois, dualista, não são duas coisas unidas artificialmente. O corpo está aí para a alma, e a alma para o corpo. Tudo o que o homem é e faz é imputável ao homem inteiro, corpo e alma numa unidade substancial. A alma não é uma realidade boa aprisionada no corpo, como num cárcere, como escreveu Platão. A alma é humana, porque está unida ao corpo e ela, assim como suas operações, é mais perfeita quando está unida ao corpo do que ao estar separada, como ocorrerá depois da morte. Portanto, não existe nada no homem que seja só anímico, assim como não existe nada que seja só do corpo, como o sexo. Este é do homem na sua totalidade, e, desta forma, a sexualidade está a serviço do mais importante, que é o amor. Quando existe uma profunda visão da unidade do homem, compreende-se como a sensualidade – a prática simplesmente corporal do sexo – não é amor. E compreende-se também que, somente quando o sexo leva ao amor humano e, a partir daí, ao Amor dos amores, é possível dizer que o homem está no caminho da verdadeira realização matrimonial.
Curiosidade: porta de entrada
O mal nunca é imperceptível no início! A consciência do homem, pelo menos nos primeiros anos, é muito gritante, e todos nós lembramos que as primeiras aventuras eróticas que vivenciamos na infância, seja por mera curiosidade, seja pelo mau exemplo de um amigo, sempre foram feitas no esconderijo e no anonimato.
Depois, como com qualquer vício, com a repetição desses atos ruins, a consciência vai se anestesiando e enfraquecendo um pouco suas repreensões. Mas a lei natural, que está escrita nos nossos corações, nunca se apaga.
Aristóteles diz que a nossa afetividade é movida tanto pelo apetite irascível (busca de bens árduos, mas realizadores), quanto pelo apetite concupiscível (busca de bens imediatos). Ambos exigem a presença das virtudes da fortaleza e da temperança, respectivamente, para moderarem e direcionarem esses impulsos. Quando essas virtudes não são desenvolvidas pelos pais e professores, desde a infância, a criança se habituará a ceder a todos os impulsos que lhe tragam um prazer fácil e imediato, sem se importar com os malefícios que isso lhe trará, e a fugir dos que lhe exigirão esforço e sacrifício. Naturalmente, a pornografia, que proporciona um forte prazer imediato, entrará inevitavelmente nesta dinâmica, e a busca por material pornográfico será sempre crescente e exponencial. É interessante observar que o material que circula hoje em dia na internet, dentro do mundo empresarial, é a grande maioria material erótico e apenas uma parte bem menor material profissional. Se a grande maioria dessas pessoas já está longe dos anos da adolescência e já deveria estar satisfeita em todas as curiosidades sexuais, é evidente que este consumo tende a crescer ao longo da vida, principalmente naquelas pessoas que não foram bem educadas nas verdadeiras virtudes e, com certeza, estão infelizes na vida e necessitam de compensações afetivas para se enganarem um pouco.

Pornografia e vida sexual precoce
Além do que já apontamos acima, mencionando os científicos da Academia Americana de Pediatria, gostaria de trazer à tona uma pesquisa publicada em setembro passado – 05/09/2008 – pelo Jornal O Estado de S. Paulo, no qual se afirma que usar a pílula do dia seguinte ou ter relação sexual com diferentes parceiros ao longo da adolescência são atitudes que fazem parte do cotidiano do jovem brasileiro de classe média com idade entre 13 e 16 anos. Essa pesquisa realizada com 6.308 alunos de escolas particulares de todo o País revela que 22% deles já perderam a virgindade. Nesse universo, de 1.383 jovens, 22,1% disseram já ter tomado a pílula do dia seguinte para prevenir a gravidez. Além disso, 19% responderam que tiveram relações sexuais com pelo menos cinco parceiros (nesse item há uma diferença quando o dado é desmembrado entre meninos – 23,2% afirmaram que sim – e meninas – 10,4%). E 14% já fizeram sexo com alguém que conheceram pela internet. No geral, 25% tiveram a primeira relação sexual aos 14 anos. A pesquisa foi realizada no primeiro semestre deste ano com alunos de 270 escolas particulares brasileiras que são conveniadas ao Portal Educacional, entidade responsável pela aplicação dos questionários. Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan (entidade que desenvolve programas de educação sexual para escolas), explica que a pesquisa comprova o comportamento atual de que o jovem não pensa em ter uma pessoa para a vida toda, ao decidir-se por sua primeira relação sexual. “Eles transam pela primeira vez porque a pessoa é interessante naquele momento. Não é como antigamente, que a menina pensava em casar e ter alguém para a vida toda”.
Associando os resultados desta pesquisa do Jornal O Estado de São Paulo aos do Estudo de Collins (1994), que constatava que a exposição dos adolescentes ao sexo em programas de TV tem sido determinante na iniciação sexual dos adolescentes e que comprovou também a relação direta entre a assistência de conteúdo sexual na TV e a imitação de tais conteúdos pelos jovens, é evidente que o consumo de pornografia na TV leva a uma vida sexual precoce.

Estímulo ao crime
Um estudo realizado com 2486 adultos por Aberson, nos Estados Unidos, nos anos 90, levantou os seguintes dados: 49% afirmam que a pornografia incita à violência, 43% dizem que faz perder o respeito à mulher e 56%, que destrói as normas morais. Se a pornografia leva o homem normal a esses índices tão alarmantes, acredito que, para as pessoas que tenham predisposição para certas anomalias, essa pressão externa poderá disparar tais mecanismos psicopatológicos.

João Malheiro é doutor em Educação pela UFRJ
Contato com o educador: malheiro.com@gmail.com



Gazeta do Povo
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No programa VISÃO SOCIAL desta sexta-feira (03/07/09), nós vamos receber FÁTIMA FLORES, fundadora e diretora-executiva do IPDAE – Instituto Popular de Arte-Educação, de Porto Alegre, (http://www.ipdae.org/) e RAFAEL DOS SANTOS MARQUES, um dos integrantes da orquestra do IPDAE.

Também vamos conversar com SUELI MENDES da equipe do CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (http://www.cebds.org.br/) e Coordenadora do 3º CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – SUSTENTÁVEL-2009, (http://www.sustentavel.org.br/).
O CEBDS está disponibilizando aos ouvintes do Programa Visão Social que sejam estudantes, cinco (05) cortesias para participar do evento SUSTENTÁEL 2009.

Envie um e-mail para visaosocial@visaosocial.com.br e garanta a sua entrada.
O programa Visão Social é veiculado todas as sextas-feiras, às 10h05min, na Rádio da Universidade – UFRGS – AM 1080 Khz.

Você pode acompanhar o programa em tempo real pela página da rádio da UFRGS no endereço www.ufrgs.br/radio ou após sua veiculação no site do programa no http://www.visaosocial.com.br/


Brasil Contra a Pedofilia
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Prefeitura ensina como pais podem identificar um veículo ilegal.Van que capotou na Linha Vermelha não era regularizada.

O acidente com a van na Linha Vermelha que matou quatro crianças e feriu outras seis, deixou muitos pais preocupados com a manutenção dos veículos que fazem transporte escolar. Nesta quinta-feira (2), a Secretaria municipal de Transportes (SMTR) e o Sindicato das empresas de transporte escolar deram algumas orientações de como os pais podem saber se o veículo é regularizado.
Segundo a prefeitura, a van que capotou na via expressa, no sentido Baixada Fluminense, não tinha licença para atuar como transporte escolar.

Como reconhecer um transporte escolar legalizado
Os veículos aptos a fazer esse tipo de transporte devem ter, segundo a Prefeitura e o sindicato, placa vermelha, pneus em bom estado, número de autorização da SMTR fixado no veículo, porta dos dois lados para embarque e desembarque, faixa amarela com a palavra “escolar” escrita em preto em toda extensão das partes laterais e da carroceria do veículo, além do selo de vistoria anual colado no parabrisa.

A SMTR também afirmou que os veículos escolares devem ter um funcionário para ajudar as crianças no embarque e desembarque, cintos de segurança, seguro para terceiros, impostos pagos em dia e o motorista deve ter habilitação na categoria “D”. Os veículos que fazem transporte escolar são obrigados a passar por duas vistoriais anuais.
A assessoria da SMTR orienta aos pais de alunos a pesquisarem se o veículo é legalizado, através do site: G1
G1
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SÃO PAULO - Numa cirurgia realizada em março, que durou 12 horas e mobilizou 16 médicos, seis deles anestesistas, duas irmãs siamesas foram separadas no Hospital das Clínicas de São Paulo. Elas nasceram em dezembro de 2007, unidas pelo abdome e pelos órgãos pélvicos (como bexiga e útero). Passados três meses da operação, a mãe, que prefere não se identificar, conta que sua grande expectativa é levá-las para casa. Com 18 meses, as irmãs já brincam e se alimentam normalmente.
- Passei por três fases difíceis, que misturaram medo, tristeza e ansiedade. Durante a gravidez, diziam que eu poderia morrer. Antes do parto, falaram que eu e as meninas talvez não resistíssemos. E na cirurgia de separação, os médicos avisaram dos riscos: perder uma das minhas filhas ou as duas - lembra a mãe.
Uenis Tannuri, chefe do serviço de cirurgia pediátrica do Instituto da Criança do HC e professor titular de cirurgia pediátrica da Faculdade de Medicina da USP, fala que cada bebê tinha os próprios órgãos, porém a cirurgia foi muito delicada.
- A delicadeza da operação depende dos órgãos envolvidos. Neste caso, eram os órgãos pélvicos e intestinos - explica o médico.
A única deficiência está nas pernas. Uma menina tem a perna esquerda e a outra, a direita. O membro único que ligava as duas, uma espécie de perna defeituosa, foi retirado.

- Depois da recuperação completa, elas vão colocar próteses e tudo ficará bem. Atualmente, elas precisam ficar internadas por causa dos curativos diários - detalha o médico Tannuri.
- Agora, que passaram os momentos ruins, estou ansiosa. Quero cuidar das minhas filhas. O meu maior desejo é que elas levem uma vida normal, sem a necessidade de ir em médicos sempre - declara a mãe, que deixou o emprego de auxiliar de limpeza na época da operação para cuidar das gêmeas.
Na enfermaria de uma unidade médica da capital, quem vê as meninas nos berços nem imagina que elas vivem em hospitais desde que nasceram. Este é o terceiro. Risonhas e tranquilas, agora separadas, elas disputam o colo da mãe. Uma delas chega a chorar quando a mãe a coloca no berço para cuidar da irmã.
- Esta aqui é danada. Adora ficar no meu colo e nem gosta quando a coloco junto à irmã. Antes da cirurgia, ela chegou a dar uns arranhões na irmã, que é mais calma. São gêmeas, porém com comportamentos bem diferentes - comenta a mãe.
Segundo o médico, ex-siameses vivos são pouco frequentes.
- São raros. A maioria morre logo que nasce. Apenas 30% sobrevivem - afirma Tannuri.


O Globo On Line
link do postPor anjoseguerreiros, às 14:13  comentar


SÃO PAULO - O principal suspeito do assassinato da dona-de-casa Ana Maria Sanches de Castro, de 59 anos, se entregou à Polícia Civil nesta quarta-feira. Trata-se do sobrinho dela, Rafael Castro Santiago, de 25 anos. Segundo a polícia, o jovem confessou ter matado a tia porque ela tentou impedi-lo de sair de casa para usar drogas.
O corpo de Ana Maria foi encontrado com marcas de facadas dentro da casa dela, em São Caetano do Sul, no ABC, na última terça-feira. Rafael morou com a tia por 20 dias e estava desaparecido desde o dia do crime.



O Globo On Line
link do postPor anjoseguerreiros, às 14:04  comentar

SÃO PAULO e MANAUS - O nascimento de trigêmeos na aldeia ianomâmi de Ariabú, em Maturacá, no Amazonas, em meados de junho, foi motivo de apreensão entre os profissionais da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), responsáveis pela saúde dos índios da região. Crianças gêmeas concebidas por índias dessa etnia costumam ser vistas como fonte de azar para a aldeia, de acordo com a tradição ianomâmi. Para eles, os gêmeos têm a 'alma partida', e representam o bem e o mal. Como não dá para saber qual criança representa o mal, ambas são sacrificadas por abandono, sufocamento ou envenenamento. Bebês com deficiência física têm o mesmo destino. As mulheres ianomâmi são encarregadas do trabalho pesado, e não podem cuidar dos crianças com algum tipo de deficiência.
No caso dos trigêmeos, o desfecho foi diferente. Na aldeia de Ariabú, o tabu do sacrifício de crianças de 'alma partida' parece ter sido quebrado. O próprio pai insistiu em ficar com os bebês. E toda a comunidade já se dispôs a ajudar o casal na criação das meninas, que foram concebidas naturalmente, e nasceram de cesariana no Hospital de Guarnição, em São Gabriel da Cachoeira. Os bebês e a mãe, a índia Danila, agora estão na Casa de Saúde do Índio em Santa Izabel do Rio Negro e a alta deve ocorrer em duas ou três semanas. Além da ajuda da comunidade, a Funasa também vai mandar uma técnica em enfermagem para a aldeia.

- Se as meninas tivessem nascido entre os ianomâmi de Roraima, por exemplo, dificilmente teríamos conseguido atendê-las. Lá as tradições são preservadas. Mas as tribos do Amazonas são diferentes. A mãe das trigêmeas, Danila, até rejeitou uma menina que estava mais fraquinha, mas o pai insistiu que queria a criança e todas estão sendo bem cuidadas. As crianças vão para a aldeia assim que ganharem um pouco mais de peso - explicou Joana Claudete Schuertz, da Funasa de Roraima, responsável pelos índios ianomâmi da Amazônia.
Segundo a funcionária da Funasa, a mãe tem outros sete filhos.
- Certamente ela vai precisar de ajuda e vamos acompanhar de perto. Mas o pai e o restante da família se comprometeram a ajudar - diz Joana, que afirmou ser o primeiro caso de trigêmeos que ela conhece entre os ianomâmi.
Joana diz ainda que as crianças estão bem e receberam muitas doações de fraldas e roupas.
- Foi muita sorte. Se tivessem nascido em outra tribo, elas talvez não tivessem chance - diz Joana, referindo-se ao tabu ianomâmi.
Casos como o da aldeia Ariabú, em que toda a comunidade rompe com tradições milenares, são ainda uma exceção entre os ianomâmi. Não há dados precisos sobre infanticídio entre tribos brasileiras, mas sabe-se que a maioria dos casos de morte de crianças com menos de um ano entre os ianomâmi acontece por esse motivo.
Em algumas tribos, os pais decidem enfrentar todo o grupo para quebrar o tabu e salvar os filhos, já que o sacrifício de crianças acaba provocando depressão no casal e, no limite, até casos de suicídio. Em março, uma menina ianomâmi da Amazônia, de um ano , vítima de hidrocefalia, também foi motivo de polêmica entre médicos e a Fundação Nacional do Índio (Funai). A criança foi internada com tuberculose e pneumonia, além da hidrocefalia, e foi mantida internada no hospital contra a vontade da família.
Os pais e a Funai pediam que o bebê fosse levado de volta à aldeia, apesar do risco de ela não resistir sem tratamento adequado. Segundo os pais, ela deveria ser tratada pela medicina indígena. Havia ainda o medo de a menina ser sacrificada por conta do problema. A Funai recorreu à Justiça, assegurando que ela não seria sacrificada e afirmando que os direitos dos índios estava sendo desrespeitados.
A Justiça negou a volta à aldeia, mas determinou que a criança fosse transferida para uma unidade de Saúde mais próxima da tribo. Desde abril, ela também está na Casa de Saúde do Índio de Santa Izabel do Rio Negro. Apesar de ter uma saúde frágil, a criança tem todo o acompanhamento médico necessário e a família está por perto na Casa de Saúde. Foi outro final feliz.



O Globo On Line
link do postPor anjoseguerreiros, às 13:59  comentar

Um norte-americano no estado do Tennesse (Estados Unidos) está sendo acusado de grave exploração sexual de menores por divulgar imagens em que nenhum corpo de criança aparece. O caso, aparentemente cotraditório, envolve fotos digitalmente alteradas para exibir rostos de meninas em corpos de mulheres nuas.
O acusado, Michael Wayne Campbell, teria dito no tribunal que queria ver como as meninas se pareceriam quando adultas.
Entre as faces, duas garotas da cidade de Campbell, das idades de 10 e 12 anos, e o rosto da atriz Miley Cirus, de 16 anos.
Segundo a CNN, os investigadores não acreditam que o suspeito tenha mantido qualquer contato com as meninas. No entanto, a situação claramente caracterizava o uso das imagens para gratificação e estímulo sexual, observou o promotor encarregado do caso.
A CNN informa que o caso representa uma posição jurídica peculiar nos Estados Unidos. Em 2002, a Suprema Corte declarou que a pornografia infantil vitual em que nenhuma criança tenha sido ferida de fato é protegida pela liberdade de expressão, e não é considerada um crime.
Desde a decisão, argumentam representantes de organizações pelos direitos das crianças, abriu-se uma brecha na qual suspeitos de pedofilia utilizam imagens editadas digitalmente para alegar inocência diante de acusações.
Apesar do parecer judicial da Suprema Corte, casos similares ainda podem ser processados com base em leis envolvendo obscenidade.



clicRBS
link do postPor anjoseguerreiros, às 08:12  comentar

A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) pediu ao governo de Ruanda que suspenda um projeto de lei que prevê a esterilização forçada de deficientes mentais.

O grupo afirma que o projeto de lei de saúde reprodutiva, discutido pelo Parlamento, tem “falhas profundas e viola a obrigação do governo de proteger os direitos humanos”.
Segundo a organização, além da esterilização, o projeto prevê ainda a obrigatoriedade de exames de HIV caso seja considerado necessário por um médico, mesmo sem a autorização do paciente.
A ONG destaca que o projeto incluiria também a obrigatoriedade de um certificado para todos os deficientes mentais que queiram se casar e exames de HIV para indivíduos casados a pedido dos cônjuges.
“O exame compulsório de HIV e a esterilização forçada são contraproducentes para o objetivo do governo ruandês de melhorar a saúde reprodutiva”, disse Joe Amon, diretor de saúde e direitos humanos da HRW.
“As provisões no projeto de lei que aumentam o estigma, dependem de coerção e negam aos indivíduos seus direitos reprodutivos devem ser removidas”, afirmou Amon.
A esterilização forçada é vista como um crime contra a humanidade pelo Estatuto de Roma da Corte Criminal Internacional.

Aids
O governo de Ruanda conseguiu diminuir dramaticamente o número de novos casos de Aids no país nos últimos anos, graças a sua campanha de prevenção ao vírus HIV.
Segundo dados do Banco Mundial, em 2007, a incidência de Aids no país era de 3%, em comparação a taxa de 11% em 2000.
“Enquanto Ruanda conseguiu fazer progresso notável na luta contra o estigma e na resposta à epidemia de Aids, e prometeu avançar nos direitos dos deficientes, a esterilização forçada e os exames obrigatórios de HIV não contribuem para esses objetivos”, disse Amon.
“Esses elementos do projeto de lei minam os objetivos para a saúde reprodutiva e desfazem décadas de trabalho para garantir o respeito aos direitos reprodutivos”, finalizou.



BBC Brasil
link do postPor anjoseguerreiros, às 07:59  comentar

Os altos valores nas transferências atraem dinheiro de fontes ilícitas
Uma investigação em mais de 20 países divulgada nesta quarta-feira conclui que a indústria do futebol está sedo usada por quadrilhas criminosas para lavagem de dinheiro e tráfico de pessoas.


A Força-Tarefa Financeira - uma agência intergovernamental responsável por rastrear recursos provenientes do crime - afirma que a importância econômica cada vez maior do futebol transformou o esporte em alvo preferencial de quadrilhas de lavagem de dinheiro.
"O fluxo de muito dinheiro nos esportes tem efeitos positivos, mas também há consequências negativas", diz o documento. "Há um risco mais alto de fraude e corrupção, dada a quantidade de recursos em jogo."
De acordo com a investigação, criminosos em busca de "legitimação" de seus recursos ilícitos cada vez mais compram clubes e financiam a transferência de jogadores e atividades de apostas.
A força-tarefa conclui que o futebol é especialmente atraente para quadrilhas criminosas porque a estrutura do setor facilita a entrada de recém-chegados. Segundo a investigação, há muitos envolvidos, diversos órgãos legais e muitas vezes falta profissionalismo na administração dos clubes.

Cultura
Outra característica que, de acordo com os investigadores, facilita a exploração do setor por criminosos é a enorme necessidade financeira dos clubes, sempre envolvidos em transferências milionárias, nas quais a origem e o destino do dinheiro investido é pouco conhecida ou mesmo desconhecida.
Por último, o documento aponta características "culturais" do futebol, como a "vulnerabilidade" de alguns jogadores, principalmente os mais novos, a dificuldade de "quebrar a ilusão de inocência do esporte" com investigações profundas, e a "oportunidade de adquirir posições sociais na comunidade" de forma a ganhar credibilidade.
Além das práticas já citadas, o relatório também levanta casos em que o futebol é usado para levantar dinheiro ilicitamente, com tráfico de pessoas, corrupção, tráfico de drogas e evasão fiscal.
Os investigadores descobriram que várias técnicas de lavagem de dinheiro são usadas, como pagamento em dinheiro vivo, uso de paraísos fiscais e de "laranjas" e transferências internacionais. Além disso, as operações ilícitas estariam conectadas a outras redes de lavagem de dinheiro, através do setor de segurança, imóveis e apostas online.
Em suas conclusões, a força-tarefa sugere que os riscos de infiltração de criminosos na indústria futebolística sejam mais divulgados entre os profissionais da área e que mudanças que levem a uma maior transparência sejam implementadas no sistema de transferência de jogadores.
O relatório também recomenda uma maior colaboração intergovernamental para detectar abusos e práticas ilícitas, além de sugerir que as regulamentações da indústria do futebol sejam mais unificadas, para reduzir as diferenças em regras que atraem criminosos.
A Força-Tarefa Financeira afirma ainda que a prática de apostas pela internet em esportes merece uma investigação em separado, para que sejam levantadas possíveis irregularidades.



BBC Brasil
link do postPor anjoseguerreiros, às 07:42  comentar

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colaboradores: carmen e maria celia

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