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29.6.09
O advogado Roberto Podval, atual defensor de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de assassinar a menina Isabella Nardoni, negou nesta terça-feira que sejam verídicos os boatos sobre uma eventual separação do casal.
A informação sobre a suposta separação foi veiculada nesta segunda-feira pelo jornal Correio Braziliense, que diz ainda que os acusados não se correspondem desde janeiro. Segundo a reportagem, a separação já teria sido informada ao Ministério Público de São Paulo.
“Essa informação não é verídica. Até onde eu sei, é um factóide. Não tenho nada a declarar sobre isso”, afirmou o advogado sobre a suposta separação do casal.
Alexandre Jatobá, pai de Anna Carolina, também negou os rumores da separação. “Não tive sequer conhecimento sobre isso”. Segundo ele, a acusada não fez comentários sobre o assunto durante as últimas visitas à Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, interior de São Paulo, onde ela está presa desde maio do ano passado.
Jatobá reforçou a inocência do casal e disse que continua confiante na reversão do caso. “Tenho certeza de que minha filha e meu genro são inocentes. Ainda somos confiantes na Justiça”.
Antonio Nardoni, pai de Alexandre, não foi localizado para comentar o assunto.

Caso Isabella
O crime aconteceu na noite de 29 de março do ano passado. Isabella foi encontrada ferida no jardim do prédio onde moravam o pai e a madrasta, na zona norte de São Paulo. A menina ainda teria sido levada com vida ao pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta de meia-noite.
A prisão preventiva do casal foi decretada no dia 7 de maio pelo juiz Maurício Fossem, que aceitou a denúncia do promotor Francisco Cembranelli por homicídio triplamente qualificado. Em seu despacho, o juiz justificou a prisão com a necessidade de garantia da ordem pública e de manutenção da credibilidade da Justiça. Ele reconheceu a materialidade do crime e indícios concretos de autoria.
Alexandre e Anna Carolina serão levados a júri popular, mas ainda não há uma data definida para o julgamento.
Alexandre está preso na Penitenciária Dr. Augusto César Salgado.



Terra
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O tráfico de entorpecentes foi o crime que mais avançou no Estado de São Paulo. A conclusão é do Relatório de Diagnóstico feito pelo Ministério Público paulista. De acordo com a pesquisa, no intervalo de quatro anos, entre 2004 e 2008, dobrou o número de ações oferecidas à Justiça envolvendo esse tipo de delito. (Clique aqui para ler o relatório)
O relatório aponta que o tráfico de drogas representou 20% das denúncias que chegaram, no ano passado, às mãos dos juízes da capital e do interior. Ficou atrás apenas de delitos como roubo, que respondeu por 30% dos casos, e furto, 28%.
Na capital paulista, onde moram 27% dos habitantes do Estado, o volume de denúncias por tráfico de entorpecentes saltou de 2.159, em 2004, para 4.322 no ano passado. A região de Presidente Prudente, que concentra 25 penitenciárias e uma unidade de segurança máxima, apresentou o percentual de maior crescimento do delito, chegando próximo a 200%. Nos quatro anos analisados, o número de denúncias saltou de 269 para 625.
O mapeamento revela apenas os casos que chegaram ao conhecimento do Ministério Público e que os promotores de Justiça reuniram elementos para oferecer denúncia. É, portanto, um diagnóstico do trabalho da instituição e não uma radiografia da criminalidade no Estado. Como afirma o procurador-geral de Justiça, Fernando Grella, o objetivo do trabalho é o de servir de bússola para a instituição planejar sua atuação.
O relatório foi produzido pela Assessoria de Gestão e Planejamento Institucional. São 250 páginas de informações, com gráficos e tabelas. Ele foi dividido em duas partes: dados externos e internos. Na primeira, são apresentadas informações sobre crescimento populacional, orçamento e distribuição de promotores de Justiça por habitantes.
Na segunda, dedicada a Dados Internos, o estudo faz uma radiografia da atuação da instituição no combate à criminalidade. O diagnóstico teve como fonte de informações a Corregedoria Geral do Ministério Público. Os dados foram separados por atuação dos promotores e por área regional.
Nessa parte do estudo, o delito de furto apresenta um crescimento constante no número de denúncias, evoluindo de 5.209, em 2004, para 6.113, no ano passado. As ações envolvendo roubo mostram-se num quadro de ciclos de sobe e desce, apresentando evolução somente nos dois últimos anos, mesmo assim mantendo a média de 6,5 mil.
Outro dado relevante envolve as denúncias de crime de latrocínio (roubo seguido de morte) na capital paulista. No período, esse tipo de delito fez desabar o número de denúncias do Ministério Público de 182 para 93. A queda se revelou em outras regiões do Estado como a Grande São Paulo, Ribeirão Preto, Santos, Sorocaba, Taubaté, São José do Rio Preto e Araçatuba.
O fenômeno ocorreu com a atuação do Ministério Público nos crimes de seqüestro na capital que desabou no período de 179 para 56 denúncias. Também caiu na Grande São Paulo e em Taubaté, mas cresceu na região de Ribeirão Preto e Sorocaba e manteve-se no mesmo patamar em Campinas.
O estudo também revela a fragilidade da investigação da Polícia e a redução do número de denúncias apresentadas à Justiça. No período de seis anos (2002-2008), houve redução de 3,6%. A campeão de redução foi a regional de Ribeirão Preto com 23,8%. Em 2002, a regional apresentou 11.614 denúncias à Justiça, enquanto no ano passado esse número caiu para 8.855.
Os dados também foram negativos para as regionais de Araçatuba (-8,2%), Bauru (-10,6%), Campinas (-2,4%), Fqranca (-16%), Santos (-12,3%), São José do Rio Preto (-9,4%) e Sorocaba (-6,5%). A variação foi positiva na capital paulista (8,5%), Grande São Paulo (2,4%), Presidente Prudente (5,4%) e Taubaté (1,6%).
Dados do ano passado mostram que 58% dos inquéritos policiais foram arquivados e apenas 42% dos casos resultaram em denúncias à Justiça. O diagnóstico também aponta que em 2008, o Ministério Público conseguiu condenar em primeira instância 75% dos réus.
O estudo ainda revela que no caso paulista as questões criminais se resolvem na sua grande maioria no primeiro grau de jurisdição. A taxa de recorribilidade do Ministério Público ao Tribunal de Justiça ficou na média de 10%.


ConJur
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SYDNEY (Reuters) - Cientistas australianos desenvolveram uma terapia de "cavalo de Tróia" para combater o câncer, usando uma nanocélula derivada de bactérias para penetrar na célula cancerosa e desarmá-la, antes de uma segunda nanocélula matá-la com quimioterapia.
A terapia do "cavalo de Tróia" tem o potencial de alvejar diretamente as células cancerosas com a quimioterapia, em lugar do tratamento quimioterápico atual, no qual medicamentos são injetados no paciente e atacam tanto as células cancerosas quanto as saudáveis.
Os cientistas de Sydney Jennifer MacDiarmid e Himanshu Brahmbhatt, que em 2001 formaram a empresa EnGenelC Pty Ltd., disseram que nos últimos dois anos obtiveram 100 por cento de sobrevivência em camundongos com células cancerosas humanas, usando a terapia do "cavalo de Tróia".
Os cientistas pretendem iniciar os testes clínicos com humanos nos próximos meses. Os testes humanos do sistema de envio de células vão começar na próxima semana no Centro Peter MacCullum de Câncer no Royal Melbourne Hospital e no The Austin, na Universidade de Melbourne.
Anunciada na edição mais recente do periódico Nature Biotechnology, a terapia consiste em minicélulas chamadas EDVS (EnGenelC Delivery Vehicle) que se prendem à célula cancerosa e penetram nela.
A primeira onda de minicélulas libera moléculas de ácido ribonucléico, chamadas siRNA, que desligam a produção de proteínas que torna as células cancerosas resistentes à quimioterapia.
Uma segunda onda de células EDV é então aceita pela célula cancerosa e libera drogas quimioterápicas, matando a célula cancerosa.
"A beleza da coisa é que nossas EDVs funcionam como 'cavalos de Tróia'. Elas chegam à entrada das células afetadas e sempre são 'autorizadas' a entrar", disse MacDiarmid.
"Enfrentamos as células cancerosas, jogando o próprio jogo delas. Elas ligam o gene que produz a proteína que resiste às drogas, e nós desligamos o gene, o que, por sua vez, possibilita a entrada das drogas."

Michael Perry


O Globo On Line
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SÃO PAULO - Os advogados de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá preparam mais três ações na Justiça para tentar tirar o casal da cadeia. Os recursos serão impetrados em Brasília em nome dos dois acusados de matar a menina Isabella, em março de 2008. O pai de Alexandre, Antônio Nardoni, negou que o casal esteja para se separar, conforme notícia divulgada na imprensa. Segundo ele, os dois continuam trocando cartas de amor e falando dos filhos, Pietro e Cauã.
- Eles não estão separados. Nada mudou. As cartas continuam da mesma forma. Eles falam sobre eles e sobre os filhos - garante Antônio Nardoni.
De acordo com funcionários dos presídios, a última carta de Alexandre e Anna Carolina teria sido trocada em janeiro deste ano. Roberto Podval, advogado da família, diz que os dois estão separados apenas fisicamente. Desde maio do ano passado, o casal está preso em penitenciárias diferentes de Tremembé, a 140 quilômetros de São Paulo. Podval diz que continua como advogado dos dois. Segundo ele, a separação da defesa só teria sentido se os dois começassem a se acusar mutuamente.
- Pelo que sei eles estão separados apenas de cadeia. Continuo representando os dois. Somente em uma defesa conflitante é que haveria um desmembramento - explica Podval.
O casal Nardoni já perdeu pelo menos 11 recursos para deixar a cadeia. Outros dois estão sendo analisados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, um para encaminhar um recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outro para mandar um recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão deve ser anunciada nos próximos dias.
Separados ou não, a expectativa é que o júri popular aconteça ainda neste ano. O promotor Francisco Cembranelli, diz que está preparado para fazer dois julgamentos, se necessário, mas acha essa medida seria onerosa. Cembranelli responsável pela denúncia, diz que a sua convicção continua a mesma, ou seja, o casal estrangulou a menina e depois atirou Isabella do sexto andar do apartamento da família, na Vila Mazzei, zona norte de São Paulo.
A família têm visitado os dois semanalmente na cadeia. Os filhos vão periodicamente aos presídios. Alexandre é sempre visitado pelos pais dele e Anna pelos pais dela. Segundo funcionários do presídio feminino, Anna Carolina Jatobá dedica boa parte do tempo à religião.
- Não se pode dizer que os dois estão bem. Eles estão na cadeia injustamente, por uma questão política e não jurídica. O casal foi preso injustamente e ainda aguarda uma solução favorável. O processo está sendo conduzido de maneira irresponsável desde o início - afirma Antônio Nardoni.


O Globo On Line
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Foi anunciado na sexta-feira, que levará 2 a 3 meses para ser julgado o recurso impetrado no Tribunal Regional Federal da 2ª região do Rio de Janeiro.
O prazo não chega a assustar, nem a animar. Isso porque qualquer que for a decisão, ainda caberá recurso no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, e no STF.
Quanto mais tempo de indecisão, mais o caso Goldman mostra que cumprir a Convenção de Haia é a solução menos custosa para todos os envolvidos, tanto financeira quanto emocionalmente.
Devolver um menor ao local de residência habitual em até 6 semanas não só reforça os laços entre os países-membro, como também desestimula outros pais a subtrair ou reter seus filhos em outra nação ilegalmente.
E como é a autoridade-central dos países é que assina a Conveção de Haia, ela vale em todo o território nacional dos países-membro.
Segundo reportagem do jornal “O Globo,” de ontem, Sergio Tostes, advogado da família brasileira de Sean, não aceita o laudo feito pela três peritas indicadas pela Justiça federal do Rio de Janeiro.
“Cheguei a pedir que fosse instaurado um processo criminal contra aquelas peritas, por elas terem distorcido tão absurdamente o que foi a gravação da criança. Tenho a convicção de que o tribunal irá anular essa perícia e convocar pessoas isentas,” disse.
Tostes insiste que Sean deve ser ouvido em juízo. Sobre a gravação de entrevista com Sean Goldman, que teria sido feita pela CBS, mas que não foi ao ar, Patricia Apy, advogada de David Goldman nos EUA, diz que não tem valor.

“O vídeo (com Sean) não deveria ter qualquer valor porque violou a ordem de um juiz, que disse que a criança não deveria ser exposta na mídia,” disse ela em entrevista à NBC.

“Mas, claro, essa família passou por cima dessas ordens para fazer a pergunta que a corte já disse que essa criança não tem que responder,” disse referindo-se à ordem dada pelo juiz Rafael de Souza Pereira Pinto, já derrubada pelo desembargador Fernando Marques.

O pai David Goldman também desabafou sobre a tentativa da família brasileira de produzir “um novo laudo” para anexar ao processo.

“Ele foi ouvido por um terceiro, contra a nossa vontade. Como não existe mecanismo em Haia contra isso, eles o fizeram,” disse David. “Sean foi ouvido pelas psicólogas apontadas pela corte, que detectaram que ele já sofreu dano psicológico, e vive num ambiente nada saudável. Ele deveria retornar imediatamente para mim.”

Em 5 cinco de emocionadas batalhas legais, a estratégia da família brasileira foi sempre a de testar a índole de David Goldman.

Mas ele não deve qualquer explicação. Até a alegação de que Bruna Bianchi teria deixado os EUA porque o casamento dos dois havia ruído já foi endereçada em fórum apropriado, a Justiça de Nova Jersey.

“Eles estavam sob juramento, 1 ano e meio depois que minha ex-esposa levou meu filho para o Brasil, e disseram que não tinha nada de errado com o casamento,” disse David.

Na verdade, o teste mais importante no caso Goldman é com a Justiça brasileira.

Segundo dois juristas consultados pelo blogueiro, que falaram em condição de anonimato, David ou os EUA já poderiam ter entrado com um habeas corpus, que funcionaria como um mandado de busca e apreensão de Sean junto à Presidência da República, que é o órgão que supervisiona o escritório de Direito Humanos no Brasil.

Esse habeas corpus também poderia ter sido deferido pelo Supremo Tribunal Federal no momento em que o recurso do Partido Progressista foi julgado.
Enquanto vários meses de incerteza colocam o Brasil na “berlinda” entre os países civilizados, um pai que não fez nada para merecer o pesadelo a que está sendo submetido está definhando diantes de câmeras de TV.

Já viram como David Goldman envelheceu apenas nos últimos 5 anos?


Brasil com Z
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O dia de São Pedro é comemorado em 29 de junho.

Esta é sua história: "São Pedro, discípulo de Jesus nascido em Betsaida, cujas principais fontes de informação sobre sua vida são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), os Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo e as duas epístolas do próprio Pedro.
Irmão do apóstolo André, seu nome original era Simão e na época de seu encontro com Cristo morava em Cafarnaum.
Pescador, tal como os apóstolos Tiago e João, trabalhava com o irmão e o pai e foi apresentado a Jesus por seu irmão, em Betânia, onde tinha ido conhecer o Cristo, por indicação de João Batista. No primeiro encontro Jesus o chamou de Cefas, que significava pedra, em aramaico, determinando, assim, ser ele o apóstolo escolhido para liderar os primeiros propagadores da fé cristã pelo mundo.
Convertido, transformou-se em líder dos apóstolos, foi o primeiro a perceber em Jesus o filho de Deus. Teve, também, seus momentos controvertidos, como quando usou a espada para defender Jesus e na passagem da tripla negação, e de consagração, pois foi a ele que Cristo apareceu pela primeira vez depois de ressuscitar.
Após a Ascensão, presidiu a assembléia dos apóstolos que escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes, fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes e peregrinou por várias cidades.
Após se encontrar com São Paulo, em Jerusalém, passou a viver em Roma, onde, segundo a tradição, foi executado por ordem de Nero.
Conta-se, também, que pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por se julgar indigno de morrer na mesma posição de Cristo.
As crendices populares de que São Pedro ganhou as chaves do céu por ter sido escolhido como líder e, quando chove muito, dizemos que está lavando o céu. Ou ainda que para entrar no céu precisamos ganhar autorização de São Pedro.
Na igreja católica, no dia de São Pedro é feita uma comemoração com uma grande festa junina. Nesta acontecem várias queimas de fogos com danças e muitas comidas típicas.
São Pedro é considerado o mais sério dos três santos juninos. Dizem que santo Antônio é o santo casamenteiro, mas é no dia de São Pedro que se escolhe o melhor pretendente.



( Retirado de corujando.com.br e Brasil Escola)
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Uma chuva de pétalas de flores jogada ao mar por quatro helicópteros da Marinha marcou hoje a solenidade em homenagem às vítimas do voo Air France 447. Seis navios da Marinha brasileira participam da despedida: a Fragata Bosísio, que lidera o ato, o navio tanque Gastão Motta, a corveta Jaceguai, o desembocador Doca, o navio patrulha Guaíba e o rebocador Triunfo. Todas as embarcações participaram das buscas aos destroços do avião e aos corpos das vítimas.
A cerimônia foi realizada esta manhã pelo capelão naval, o primeiro tenente Cláudio Jacinto a 7 milhas náuticas da costa, uma distância equivalente a 14 km. Após a leitura de um resumo da operação, encerrada na sexta-feira passada e que recuperou 51 corpos dos 228 passageiros e tripulantes do Airbus, foi realizado um ato ecumênico e as coroas de flores foram jogadas ao mar dos navios e houve a chuva de pétalas, seguidas do toque de silêncio, em sinal de luto.
Nenhum parente das vítimas participou da homenagem, apesar de todas as famílias brasileiras terem sido convidadas. A decisão foi um boicote dos familiares, que manifestaram revolta em relação ao encerramento das buscas na Imprensa na semana passada. Também participaram da cerimônia diversas autoridades da Marinha e técnicos do escritório de investigação francês, o BEA.
Rafael Dias


DIARIODEPERNAMBUCO
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link do postPor anjoseguerreiros, às 17:59  comentar


Em meio aos escândalos que ameaçam afundar o Senado em lama, eis que nossos parlamentares aprovaram uma proposta de emenda à Constituição, ou uma PEC, que tornará mais rápido o trâmite de um divórcio. A PEC aprovada esta semana pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado (a mesma comissão que investiga os tais atos secretos que tantos privilégios criaram para uma casta de funcionários da Casa) acaba com a exigência de separação judicial para que o divórcio siga adiante. Hoje, os casais decididos a se separarem têm dois caminhos a seguir: ou cumprem dois anos de separação de corpos, ou dão entrada na separação judicial, por um ano, para depois fazer correr a papelada para romperem definitivamente os vínculos civis do matrimônio. Isso tudo leva aí uns dois anos.
Nunca passei (e, sinceramente, espero não passar) pela experiência, mas imagino o quão insuportável possa se tornar um processo, que já é desgastante, ao se alongar demais. Sobretudo se essa demora estiver impedindo uma pessoa de casar novamente. A demora, como toda a burocracia que nos sufoca, faz do divórcio hoje um processo lento, chato e caro. Levantamento dos custos feito pela equipe do deputado federal Sergio Barradas, autor da proposta, mostra que o divórcio pode custar entre R$ 1.500 e R$ 3.700, dependendo do Estado. Esse custo dobra quando se opta pela separação judicial.E você sabe, onde há dificuldades, sobram interessados em vender facilidades.
A proposta aprovada ainda precisa ser votada pelos plenários do Senado e da Câmara antes de ser considerada lei, mas a expectativa é que ela passe sem dificuldades pelo crivo dos nossos representantes. Até porque muitos ali são divorciados e conhecem bem as dores do processo. A começar pelo autor e terminando no relator, o senador Demóstenes Torres.
Sei não… a desburocratização merece ser comemorada e, que fique claro, se eu tivesse que votar, seria pela aprovação. Mas uma questão passa pela minha cabeça: será que as estatísticas de divórcio vão aumentar?
Muitos casais não chegam a se divorciar por não terem dinheiro para bancar o rompimento legal. Mas e aqueles que, obrigados pelas circunstâncias a pensar um pouco mais, se reconciliam? Vocês conhecem alguém assim?
Não existem estatísticas sobre “segunda chance”, mas me parece algo muito razoável de se tentar quando há filhos pequenos envolvidos no processo. Se os motivos para o divórcio não estiverem bem digeridos e definidos, a tal da intolerância pode levar um casal em crise passageira a optar logo por um divórcio, no ímpeto de resolver um problema e tornando definitiva uma decisão que os lançará, segundo médicos, psicólogos e psiquiatras, numa das mais estressantes experiências vividas por um adulto. Que dirá, para a criança.Relações felizes exigem investimento e dedicação, porque antes de querer mudar o outro, é preciso olhar para si mesmo, sob pena de repetir no segundo, no terceiro e no enésimo casamento os erros que, numa avaliação pouco crítica, atribuíamos só ao outro.
E vocês, o que acham?


Época
link do postPor anjoseguerreiros, às 17:54  comentar


O que dizer de juízes que negam ser crime pagar por sexo com menores? No Brasil, um absurdo desses acontece no século XXI. Logo num país em que a prostituição infantil é epidêmica em regiões carentes. Lemos relatos de crianças que vendem o corpo por um cachorro-quente, por drogas, por um prato de comida. Em vez de punir de forma exemplar os “clientes”, numa tentativa de coibir a prática vergonhosa, o Brasil os absolve em duas instâncias da Justiça.
Os primeiros magistrados a lavar as mãos foram os do tribunal do Mato Grosso do Sul. Os segundos são do Superior Tribunal de Justiça (STJ). E a conseqüência é previsível: o Brasil acaba de ser criticado oficialmente pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e Juventude (Unicef). “É uma aberração, uma interpretação equivocada e absurda do Estatuto da Criança e do Adolescente”, diz Ariel de Castro Alves, do Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes.
Para lembrar e entender a história: em 2006, José Luiz Barbosa - Zequinha Barbosa (campeão mundial em 1987 na corrida de 800 metros rasos) - e o ex-assessor Luiz Otávio Flores da Anunciação pagaram R$ 80 a duas meninas de 12 e 13 anos, que trabalhavam como prostitutas. E fizeram sexo num motel.
O tribunal do Mato Grosso do Sul absolveu os réus simplesmente porque não foram eles que iniciaram as meninas na prostituição. O juiz estadual afirmou que “as prostitutas já esperam os clientes na rua e não são mais pessoas que gozam de uma boa imagem perante a sociedade”.
Não sei o que dizer de tamanha omissão e deturpação da lei e do bom senso. A Unicef reagiu com estupor em nota divulgada hoje: “Por incrível que possa parecer, o argumento usado é o de que os acusados não cometeram um crime, uma vez que as crianças já haviam sido exploradas sexualmente anteriormente por outras pessoas.” Essa informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
O Brasil assinou a Convenção sobre os Direitos da Criança, em 1990. Isso quer dizer que o país se compromete há quase 20 anos a proteger suas crianças da exploração sexual. Mas, por decisão de nossos juízes, exploração sexual é legal, desde que seja remunerada?
Segundo a Unicef, é como se a Justiça brasileira se mostrasse insensível à situação de vulnerabilidade à qual as crianças estão submetidas. Como se partisse do pressuposto que as crianças têm o mesmo poder de decidir de adultos. E cria um precedente perigoso, “como se nossas crianças estivessem à venda no mercado perverso de poder dos adultos.”
Para nossos digníssimos magistrados, crianças prostitutas estão fora do Estatuto da Criança e do Adolescente. O STJ só condenou os réus por “portar material pornográfico“. Eles fotografaram as meninas nuas.
Como disse a pedagoga Maria do Rosário Nunes, deputada federal pelo PT gaúcho e relatora da CPI que investigou a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil, “o caso das crianças de Mato Grosso do Sul choca por sua brutalidade e perversidade”. Ela escreveu há seis dias um belo e triste artigo no jornal A Folha de São Paulo chamado Meninas invisíveis. Maria do Rosário também chama a atenção para o fato de que as meninas teriam sido espancadas: “O cioso tribunal silenciou quanto ao fato de as meninas terem sido agredidas fisicamente, o que, por si só, já agrega traços de sadismo e violência que deveriam agravar a situação dos réus”. As meninas foram assediadas e contratadas num ponto de ônibus.
Três anos depois do sexo pago com as meninas, com a agilidade e a presteza de nossa Justiça, é isso que conseguimos produzir de sentença. O que nos tornaremos, aos olhos dos brasileiros, e aos olhos do mundo caso essa sentença seja mantida?
Isso é uma vergonha. Penso que, agora, deveriam ser enquadrados os juízes. Não foram divulgados os nomes deles na imprensa. Mas é a 5ª turma do STJ. Que turma.



Época
link do postPor anjoseguerreiros, às 17:40  comentar



Um crime silencioso acontece dentro dos lares brasileiros. Frequente, porém sutil, muitas vezes está disfarçado de amor e cuidados. Na maior parte das vezes, é cometido por mães, seres santificados pela sociedade e pela Justiça, mas que podem se transformar em criaturas levianas e egoístas quando se transforam em…ex-mulheres. Quem não tem um familiar ou amigo que está sendo afastado de seu filho após a separação? Quem não ouviu as histórias mais escabrosas sobre pais divorciados que ganham cabelos brancos brigando na Justiça por um pernoite com suas crianças? Quem não sentou na mesa de bar com um amigo que luta para poder ser um pai de verdade e ficou até de madrugada ouvindo seu desabafo de homem amargo, confuso e, principalmente, impotente?
Eu coleciono tais histórias entre meus amigos. Um deles passou o último aniversário do filho rodando em todos os endereços em que ele poderia estar - o da mãe, dos avós maternos, de parentes. Em vão. Ninguém atendeu o interfone ou lhe deu informação decente. Não conseguiu dizer parabéns. Outro briga na Justiça há um ano para conseguir um fim de semana inteiro. O filho, de dois, não sabe mais o que é dormir com o pai. Um teceiro batalha para conseguir atenção da filha adolescente, que se sente traída e abandonada, seguindo a cartilha da mãe.
Esses homens devem alguma coisa a alguém? Não. Trabalham, pagam suas contas - e as do filho! Deles foi cobrada participação quando eram casados. Trocaram fraldas, passaram noites acordados, seguindo a cartilha do novo pai. Por que agora se transformaram em cidadãos sem direitos aos olhos das ex-mulheres? A palavra é uma só: vingança. Quantos pais ouviram de seus fihos: não quero ir com você? Verdade? Ou apenas um conflito de fidelidade da criança, diante do comportamento e das posições da mãe?
Mas um projeto prestes a ser aprovado na Comissão de Seguridade Social da Câmara quer dar a partida para acabar com este crime, que leva o nome de Síndrome da Alienação Parental. Se ficar caracterizado que o filho é levado pelo familiar que tem a guarda a se afastar do outro depois da separação, será penalizado com a perda da guarda ou até 6 a 24 meses de prisão. Exagero para o que pode ser apenas um “probleminha doméstico”? Não acho, nunca achei e acho menos ainda depois que vi o documentário A Morte Inventada, do diretor Alan Minas, que desde abril está correndo o país em pequenas salas de exibição, mostrando como tal comportamento pode comprometer emocionalmente a vida dos filhos, causando dor e todo tipo de problema psicológico.
No filme, vemos relatos de pais afastados de seus filhos, sofrendo com a perda do contato - que pode ser irreversível no caso de crianças pequenas - e com a morosidade e o conservadorismo da Justiça. Outros de jovens adultos que passaram a infância e a adolescência “alienados” de seus pais e hoje já conseguem perceber os mecanismos sutis que os forçavam a compactuar com as atitudes da mãe ressentida. Um dos casos chega ao extremo do pai e do avô serem acusado pela mãe de abusar sexualmente da criança. Quando uma denúncia dessas acontece, com ou sem indícios, o afastamento é imediato - o pai que prove sua inocência, correndo o risco de, até lá, perder totalmente a cumplicidade com o filho ou filha.Se falo aqui especificamente de mães é por uma questão ao mesmo tempo estatística e testemunhal: em 95% dos casos de separação, a guarda é da mãe. E têm sido sempre elas as vilãs das histórias dos meus amigos e conhecidos.
Sei que cada história é uma história e não é algo fácil ter as expectativas de felicidade eterna destruídas. Mas acho que ser separada e mãe de dois filhos me dá um mínimo de autoridade para falar no assunto. Já nas primeiras semanas após o fim do meu casamento, combinei com o pai deles um esquema informal de visitação - nome, aliás, que acho inconveniente, já que não há “visitas” nessa história. As crianças vão para a casa do pai, que é a casa deles também. Quando formalizamos a separação, firmamos a guarda compartilhada - bem antes de esta ser aprovada no país. Hoje os meninos dormem na casa do pais duas vezes por semana, além dos fins de semana alternados. Se eu sinto falta deles quando não estão comigo? Claro que sim - embora nem sempre. Mas isso não importa. O importante é que eles não sintam falta do pai e nem de mim, que estejamos sempre presentes na vida deles. É justamente isso o que essas mães não vêem. Ao usar as crianças como arma contra o pai deles, acham que os atingidos são seus ex-maridos. Se enganam. São seus queridos e amados filhos, aqueles sobre quem elas derramam seus argumentos raivosos, são as verdadeiras vítimas disso tudo.
Tambem já tive amigas do outro lado. Seus argumentos não se sustentavam. “Mas ele nunca foi pai de verdade, nunca fez nada! Por que agora quer ficar com o garoto?”, me disse uma delas. Porque eles - pai e filho - têm direito. Simples assim. Nunca é tarde para ser bom pai ou boa mãe. Nunca é tarde para estreitar laços. A Síndrome da Alienação Parental não é um problema novo. O termo foi criado e ganhou dimensão a partir da década de 80. Mas com o aumento dos divórcios, que quadruplicaram nos últimos dez anos, esta passou a ser a triste realidade de um número muito maior de crianças. A síndrome, que é considerada uma forma de abuso emocional, pode causar a elas sentimento crônico de culpa, depressão crônica, comportamento hostil e transtornos de identidade.
O projeto foi idealizado pelo juiz do trabalho Elizio Luiz Perez, apoiado pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família (Ibdfam), e levado à Câmara pelo deputado Régis de Oliveira (PSC-SP). Está caminhando bem pelas comissões e, segundo apurei, deverá ser aprovado sem maiores dificuldades. Mas fiquei pensando como tal crime silencioso poderá ser comprovado, para que haja a devida penalização. Como reunir provas concretas do que ocorre dentro dos lares, sem testemunhas, e muitas vezes até sem palavras? De acordo com a proposta, uma vez acontecendo a denúncia, a Justiça deverá determinar que uma equipe multidiscplinar, formada por educadores e psicólogos, ouça familiares, testemunhas e a própria criança ou adolescente. Por mais que seja difícil comprovar, já é um belo passo. “O Judiciário tende a ser conservador ao tratar do assunto. O projeto busca dar aos juízes e promotores ferramentas mais adequadas, criando definições e um ordenamento jurídico para lidar com o tema”, afirma Elizio Peres.

Abaixo, o que o projeto determina como formas de alienação parental e um video com o trailer de A Morte Inventada.- realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade;
- dificultar o exercício do poder familiar;
- dificultar contato da criança com o outro genitor;
- apresentar falsa denúncia contra o outro genitor para dificultar seu convívio com a criança;
- omitir deliberadamente do outro genitor informações pessoais relevantes sobre a criança, inclusive informações escolares, médicas e alterações de endereço;
- mudar de domicílio para locais distantes, sem justificativa, visando dificultar a convivência com o outro genitor.


Martha Mendonça

Época

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Ondas de calor inéditas. Furacões avassaladores. Secas intermináveis onde antes havia água em abundância. Enchentes devastadoras. Extinção de milhares de espécies de animais e plantas. Incêndios florestais. Derretimento dos pólos. E toda a sorte de desastres naturais que fogem ao controle humano.
Há décadas, pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. Na virada do milênio, os avisos já não eram mais necessários – as catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em todos os continentes do mundo. O desafios passaram a ser dois: se adaptar à iminência de novos e mais dramáticos desastres naturais; e buscar soluções para amenizar o impacto do fenômeno.
Em tempos de aquecimento planetário, uma nova entidade internacional tomou as páginas de jornais e revistas de toda a Terra – o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), criado pela ONU para buscar consenso internacional sobre o assunto. Seus aguardados relatórios ganharam destaque por trazer as principais causas do problema, e apontar para possíveis caminhos que podem reverter alguns pontos do quadro.
Em 2007, o painel escreveu e divulgou três textos. No primeiro, de fevereiro, o IPCC responsabilizou a atividade humana pelo aquecimento global – algo que sempre se soube, mas nunca tinha sido confirmado por uma organização deste porte. Advertiu também que, mantido o crescimento atual dos níveis de poluição da atmosfera, a temperatura média do planeta subirá 4 graus até o fim do século. O relatório seguinte, apresentado em abril, tratou do potencial catastrófico do fenômeno e concluiu que ele poderá provocar extinções em massa, elevação dos oceanos e devastação em áreas costeiras.
A surpresa veio no terceiro documento da ONU, divulgado em maio. Em linhas gerais, ele diz o seguinte: se o homem causou o problema, pode também resolvê-lo. E por um preço relativamente modesto – pouco mais de 0,12% do produto interno bruto mundial por ano até 2030. Embora contestado por ambientalistas e ONGs verdes, o número merece atenção. O 0,12% do PIB mundial seria gasto tanto pelos governos, para financiar o desenvolvimento de tecnologias limpas, como pelos consumidores, que precisariam mudar alguns de seus hábitos. O objetivo final? Reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que impede a dissipação do calor e esquenta a atmosfera.
O aquecimento global não será contido apenas com a publicação dos relatórios do IPCC. Nem com sua conclusão de que não sai tão caro reduzir as emissões de gases. Apesar de serem bons pontos de partida para balizar as ações, os documentos não têm o poder de obrigar uma ou outra nação a tomar providências. Para a obtenção de resultados significativos, o esforço de redução da poluição precisa ser global. O fracasso do Tratado de Kioto, ao qual os Estados Unidos, os maiores emissores de CO2 do mundo, não aderiram, ilustra os problemas colocados diante das tentativas de conter o aquecimento global.


Veja
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link do postPor anjoseguerreiros, às 17:18  comentar


Debbie Rowe alega ter sido inseminada artificialmente por doador anônimo

Em entrevista ao tabloide inglês News of the World, Debbie Rowe, mãe de dois dos filhos de Michael Jackson, alega que cantor não é o pai biológico das crianças, e que teria sido inseminada artificialmente por doador anônimo.
"Depois do segundo filho, ele não quis mais saber de mim. Eu era apenas um invólucro. E o sêmem não era de Michael", revelou.
Debbie, mãe de Prince, com 12 anos, e Paris, com 11, também afirmou na entrevista que não tem interesse em ficar com a guarda dos filhos. "Eu fui paga por isso e segui em frente. Eu sei que nunca mais verei meus filhos novamente", disse à publicação. Na época, Debbie teria recebido cerca de 13 milhões de reais, além de uma casa em Bervely Hills, para desistir da custódia das crianças.

Debbie era recepcionista em uma clínica dermatológica em Bervely Hills da qual Michael era cliente, e se casou com o astro em 1996, divorciando-se três anos depois. Segundo contou ao jornal, o casamento foi apenas uma fachada para sua barriga de aluguel. Debbie conta que eles nunca fizeram sexo e que foi dispensada após a segunda gravidez por não poder mais ter filhos. "Depois das complicações da segunda gravidez, ele sabia que eu não poderia ter mais filhos. Ele não queria nada comigo. Ele levou as crianças. O acordo foi posto no papel, e ele só queria que eu ficasse quieta".

Na entrevista, Debbie revelou em detalhes como foi a aproximação entre ela e o cantor. "Era um momento de nossas vidas em que nós dois estavamos muito solitários. Nós dois amávamos animais. Foi assim que começamos a conversar. Ele começou a me deixar entrar no consultório, a ajudar o médico. Ele vinha (à clínica) três ou quatro vezes por semana. Eu comecei a conversar com ele sobre seu divórcio."
Michael então revelou que sempre quis ter filhos, mas sua mulher, Lisa Marie Presley não compartilhava da mesma vontade. "Eu me sentia confortável com ele. Eu ofereci meu útero. Nós eramos íntimos o suficiente e eu sabia que poderia oferecer isso a ele. Então eu o fiz. Foi um presente"
Atualmente Debbie, com 50 anos, vive reclusa em um rancho na Califórnia, cercada de animais. Depois da morte do astro, ela se viu desobrigada a manter-se em silêncio, e resolveu contar a verdade sobre seus filhos. "Eles me levaram para uma clínica e me inseminaram. Da mesma forma que eu insemino as minhas éguas. Foi tudo muito técnico." Debbie reafirmou na entrevista que nunca teve interesse em ficar com a guarda de Paris e Prince. "Eu nunca fui uma boa mãe. Eu nunca senti nenhum tipo de vínculo com eles. Eu me sentia melhor dando as crianças a ele do que criá-las como se fossem minhas. Eu sei que nunca mais vou vê-las. Eu não nasci para ser mãe, eu não prestava. Eu não quero essas crianças na minha vida. Meus filhos são meus animais".



G1
link do postPor anjoseguerreiros, às 16:30  comentar

Objetivos:
a) Mobilizar adolescentes e jovens para a discussão do tema da segurança pública.
b) Contribuir para a inserção no repertório de grupos juvenis do tema do direito à segurança pública.
c) Qualificar o debate em torno dos temas da segurança pública e juventude.
d) Elaborar e enviar propostas para a 1ª Conseg com foco no tema Segurança Pública e Juventude.
Realização: Ilanud, Instituto Sou da Paz, Coordenadoria da Juventude, Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, Viração, Ação Educativa, Secretaria de Cultura da Prefeitura da Cidade de São Paulo
Público Alvo: Prioritariamente, jovens e adolescentes organizados em grupos ou não.
Data: 4 de julho de 2009
Horário: Das 10h às 18h
Local: Centro Cultural da Juventude, Vila Nova Cachoeirinha
Cidade: São Paulo-SP
Mais informações: http://escuta.estudiolivre.org/2009/06/18/conferencia-livre-de-juventude-e-seguranca-publica/


Portal Pró-Menino
link do postPor anjoseguerreiros, às 16:25  comentar

Quando Freud criou a psicanálise e descortinou os mistérios da sexualidade infantil foi um verdadeiro escândalo, tamanha a repressão e preconceito da época. Infelizmente, até os dias atuais muitas pessoas ainda consideram que as crianças são anjinhos assexuados e que os psicanalistas só pensam em sexo.

Desde o nascimento somos invadidos por uma energia poderosa que nos impulsiona para a vida e é ela que nos faz desejar, ousar, conquistar, nos movimentando sempre na direção de um outro ser humanos. Sem ela ficamos seres apáticos , sem vivacidade, sem brilho e esvaziados de graça.

Freud foi um homem brilhante, extremamente sério e rigoroso nos seus estudos, sem ter melindres em revisar suas formulações teóricas quando se deparava com novas descobertas.

Ele nos ensinou que a sexualidade alimenta a nossa capacidade de amar e ser amado, de emocionar, de fazer vibrar, de dar e receber prazer, enfim todo o esplendor da natureza humana. E isto transcede as contato físico propriamente dito.

Os bebês são radicais em relação às suas emoções e sensações físicas, ou tem prazer ou desprazer, amam ou odeiam, e não sabem refletir, argumentar, esperar. O contato físico e emocional com a mãe ou com quem exerce a função materna é que dará forma e sentido a toda essa avalanche de estímulos. Portanto, a mãe será o primeiro objeto amoroso tanto para meninos quanto para meninas. Por ela nos apaixonamos e queremos atenção exclusiva. Lembram do desenho animado cujo personagem dizia " não é a mamãe "? Esta relação é erotizada desde o início, ao amamentar, dar banho, brincar, fazer dormir, cantar canções infantis, alimentar, embalar a criança no seio, porque a mãe também está enamorada e totalmente voltada para o seu bebê. E esta relação que se configura não tem nada a ver com a sexualidade genital adulta, integrada, mas sim com a sexualidade infantil, que nos constitui e que será o esteio para o nosso desenvolvimento.

O bebê precisa e demanda o amor da mãe, não basta cumprir as exigências físicas. Certamente, dificuldades podem acontecer neste caminho, por exemplo, quando a mãe por algum motivo pessoal fica deprimida ou desconectada afetivamente do seu bebê. Nestes casos, a dupla mãe-bebê estará sujeita a um desencontro afetivo que pode levar ao adoecimente psíquico.

Voltando aos tempos atuais, quando vemos a nudez excessiva dos corpos, ficamos com a impressão que algo foi perdido, porque não é um corpo sarado e desnudo que nos encanta. O que nos provoca arrebatamento é a qualidade da vivência emocional, são todos os sinais da força amorosa do outro que nos atrai, e isto , meus caros, é o elixir da vida, não tem idade e nem prazo de validade.

LUCIA PALAZZO
Diretora de Comunicação da AFRERJ e psicanalista por formação.


AFRERJ notícias
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