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24.6.09
A advogada de David Goldman, o norte-americano que trava uma batalha judicial com a justiça brasileira para reaver a custódia do filho, Sean, de 9 anos, disse que bloqueou uma entrevista com o menor.

O programa “The Early Show” apresentou na manhã da última terça-feira (23) uma entrevista com o avô e padrasto de Sean Goldman. Ambos disseram que querem que o menino fique no Brasil ao invés de viver com seu pai biológico em Tinton Falls, New Jersey.

Entretanto, a emissora decidiu não exibir uma entrevista com Sean que havia sido anunciada há poucos dias antes.

Patrícia Apy, advogada que representa David Goldman, disse que informou a rede de televisão que exibição da entrevista com o menino violaria uma ordem dada por um juiz brasileiro.

A ex-mulher de David, Bruna Bianchi, levou Sean ao Brasil em 2004 e nunca mais retornou aos Estados Unidos. Ela morreu ano passado de complicações de parto, após ter dado a luz à uma menina, fruto de seu segundo casamento.



Brazilian Voice
link do postPor anjoseguerreiros, às 21:20  comentar

A advogada de David Goldman, o norte-americano que trava uma batalha judicial com a justiça brasileira para reaver a custódia do filho, Sean, de 9 anos, disse que bloqueou uma entrevista com o menor.

O programa “The Early Show” apresentou na manhã da última terça-feira (23) uma entrevista com o avô e padrasto de Sean Goldman. Ambos disseram que querem que o menino fique no Brasil ao invés de viver com seu pai biológico em Tinton Falls, New Jersey.

Entretanto, a emissora decidiu não exibir uma entrevista com Sean que havia sido anunciada há poucos dias antes.

Patrícia Apy, advogada que representa David Goldman, disse que informou a rede de televisão que exibição da entrevista com o menino violaria uma ordem dada por um juiz brasileiro.

A ex-mulher de David, Bruna Bianchi, levou Sean ao Brasil em 2004 e nunca mais retornou aos Estados Unidos. Ela morreu ano passado de complicações de parto, após ter dado a luz à uma menina, fruto de seu segundo casamento.



Brazilian Voice
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Roger Abdelmassih (foto), 65, o especialista em reprodução in vitro mais conhecido no país, foi indiciado na manhã desta terça (23) pela Polícia Civil de São Paulo sob a acusação de estupro e atentado violento ao pudor. Mais de 60 pacientes acusam-no de abuso sexual. Há pelo menos um relato de uma paciente segundo o qual ela acordou da sedação na clínica de Abdelmassih com o pênis dele na mão dela.
Agora, o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público do Estado de São Paulo, ao qual caberá denunciar (acusar formalmente) o médico à Justiça.
Para o promotor Luiz Henrique Dal Poz, que acompanha o caso, as provas são tantas, que o indiciamento já era esperado.
Adriano Vanni, um dos advogados do médico, disse que vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão porque a defesa não teve acesso a alguns depoimentos de ex-pacientes à polícia. A informação é do site do Estadão.
Por volta das 8h30m, Abdelmassih compareceu à Delegacia da Mulher, no centro de São Paulo. Ele foi ouvido antes de a delegacia começar a atender ao publico. Na sala em que depôs, as persianas da janela ficaram fechadas.
Intimado desde o ano passado, o médico deixou de comparecer à polícia por três vezes. Na última, em 11 de março, ele obteve uma liminar do STF para não prestar esclarecimento sob a alegação de que seus advogados não sabiam do teor das provas que constam no inquérito policial.
Vanni falou nesta tarde que o ‘combinado’ foi que os jornalistas não seriam avisados sobre o depoimento para não expor o seu cliente, mas a chegada do médico à delegacia foi registrada pelo fotógrafo do Estado de S.Paulo, conforme reprodução acima.
Na semana passada, uma ex-paciente que procurou a delegacia para saber sobre o andamento do inquérito foi informada de que o médico dispunha de 60 dias para se apresentar.
Ela também ficou sabendo que, no total, 67 mulheres entraram em contato com a delegacia para denunciar o médico. Porém 22 delas ainda não tinham apresentado formalmente a acusação.
Na manhã de hoje, Abdelmassih, orientado por seus advogados, se manteve calado na delegacia. Ele saiu pelos fundos do prédio, na rua 25 de Março.
Em sua mais recente manifestação pública, em um artigo para a Folha de S.Paulo, na edição do dia 28 de janeiro, ele disse ser vítima de fantasias, de fofocas e de ressentimentos de suas ex-pacientes.
Antes, ao Estado de S.Paulo, ele deu entrevista atribuindo as acusações a alucinações das pacientes por causa de efeito colateral do propofol, uma droga anestésica. Contudo, nenhum outro médico relatou ter tido experiência parecida com pacientes.
Abdelmassih também se dizia ser vítima da inveja de seus colegas da área de reprodução humana por causa do êxito de sua clínica.
A pena para estupro e atentado violento ao pudor é de 6 a 10 anos de prisão. No caso de Abdelmassih, caso haja condenação, a pena será cumulativa em relação a cada uma das vítimas.



paulopes blog
link do postPor anjoseguerreiros, às 19:18  comentar

Roger Abdelmassih (foto), 65, o especialista em reprodução in vitro mais conhecido no país, foi indiciado na manhã desta terça (23) pela Polícia Civil de São Paulo sob a acusação de estupro e atentado violento ao pudor. Mais de 60 pacientes acusam-no de abuso sexual. Há pelo menos um relato de uma paciente segundo o qual ela acordou da sedação na clínica de Abdelmassih com o pênis dele na mão dela.
Agora, o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público do Estado de São Paulo, ao qual caberá denunciar (acusar formalmente) o médico à Justiça.
Para o promotor Luiz Henrique Dal Poz, que acompanha o caso, as provas são tantas, que o indiciamento já era esperado.
Adriano Vanni, um dos advogados do médico, disse que vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão porque a defesa não teve acesso a alguns depoimentos de ex-pacientes à polícia. A informação é do site do Estadão.
Por volta das 8h30m, Abdelmassih compareceu à Delegacia da Mulher, no centro de São Paulo. Ele foi ouvido antes de a delegacia começar a atender ao publico. Na sala em que depôs, as persianas da janela ficaram fechadas.
Intimado desde o ano passado, o médico deixou de comparecer à polícia por três vezes. Na última, em 11 de março, ele obteve uma liminar do STF para não prestar esclarecimento sob a alegação de que seus advogados não sabiam do teor das provas que constam no inquérito policial.
Vanni falou nesta tarde que o ‘combinado’ foi que os jornalistas não seriam avisados sobre o depoimento para não expor o seu cliente, mas a chegada do médico à delegacia foi registrada pelo fotógrafo do Estado de S.Paulo, conforme reprodução acima.
Na semana passada, uma ex-paciente que procurou a delegacia para saber sobre o andamento do inquérito foi informada de que o médico dispunha de 60 dias para se apresentar.
Ela também ficou sabendo que, no total, 67 mulheres entraram em contato com a delegacia para denunciar o médico. Porém 22 delas ainda não tinham apresentado formalmente a acusação.
Na manhã de hoje, Abdelmassih, orientado por seus advogados, se manteve calado na delegacia. Ele saiu pelos fundos do prédio, na rua 25 de Março.
Em sua mais recente manifestação pública, em um artigo para a Folha de S.Paulo, na edição do dia 28 de janeiro, ele disse ser vítima de fantasias, de fofocas e de ressentimentos de suas ex-pacientes.
Antes, ao Estado de S.Paulo, ele deu entrevista atribuindo as acusações a alucinações das pacientes por causa de efeito colateral do propofol, uma droga anestésica. Contudo, nenhum outro médico relatou ter tido experiência parecida com pacientes.
Abdelmassih também se dizia ser vítima da inveja de seus colegas da área de reprodução humana por causa do êxito de sua clínica.
A pena para estupro e atentado violento ao pudor é de 6 a 10 anos de prisão. No caso de Abdelmassih, caso haja condenação, a pena será cumulativa em relação a cada uma das vítimas.



paulopes blog
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Durante o depoimento de quatro garotas à delegada Karla Fernanda Bastos Miguel, da Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente, ontem, em Rio do Sul, dois telefonemas deixaram todos na delegacia atônitos.
Do outro lado da linha, duas mulheres. Uma de Cuiabá (MT) e a outra do Paraná afirmavam que foram abusadas sexualmente pelo frei A. C., 64 anos. O ato teria ocorrida há 25 anos, quando elas tinham 13 anos de idade.
O religioso foi preso em flagrante na última sexta-feira à noite, no quarto dele, na Paróquia Divino Espírito Santo, com uma adolescente de 13 anos.
A delegada não divulgou o nome das supostas vítimas e disse que já pediu apoio às delegacias daquelas regiões.
Ela quer o depoimento completo das mulheres com o intuito de traçar o perfil psicológico do frei.
– Se de fato elas foram abusadas, não há como acusar o frei, pois o crime teria prescrito. Conversei com a delegada de Cuiabá e amanhã (hoje) ela vai interrogar uma mulher e enviar o depoimento via Correios – disse a policial.
Outras garotas serão ouvidas hoje
As quatro garotas ouvidas ontem, acompanhadas das mães, confirmaram que o padre tentou beijá-las, além de ter acariciado o corpo delas. Elas choraram muito e deram os nomes de outras meninas supostamente abusadas.
A delegada ainda ouviu as transcrições das conversas entre A. e a adolescente de 13 anos.
Os CDs, DVDs e cartas de amor encontrados no apartamento do religioso foram anexados ao inquérito, que deve ser concluído até o final da semana.
Hoje, outras garotas serão ouvidas na delegacia. O frei permanece isolado em uma cela do Presídio Regional de Rio do Sul. Como tem ensino superior completo e pelo Código de Processo Penal o frei é considerado ministro de confissões, ele está em uma cela especial.
“Eu é que fui seduzido”
O frei A. C. conversou com a Agência RBS.
Diário Catarinense – O senhor abusou da adolescente?
Frei – Sim, eu confesso que passei a mão nos seios dela, e isso não deveria ter acontecido.
O senhor sentia prazer?
Frei – Não, absolutamente.
Então por que fazia?
Frei – Era carinho.
Por que com crianças ?
Frei – Porque eu sou um homem que me dedico às crianças há 40 anos.
Há queixas de 20 anos atrás, as vítimas estão indo à delegacia.
Frei – Eu não me recordo, mas pode até ser porque as coisas acontecem naturalmente.
O senhor já pensou no trauma dessas crianças?
Frei – Eu não acredito, o trauma é causado por outra característica.
Qual?
Frei – Quando existe sexo.
O senhor nunca fez sexo com crianças?
Frei – Não. Eu não tenho mais ereção.
Por que o senhor perguntava a cor da calcinha, e dizia que iria agarrá-la?
Frei – Porque eu não tinha outro assunto.
O senhor agarrou a menina?
Frei – Sim, e você já me perguntou demais, não foi isso que nós combinamos.
A Igreja contratou dois advogados para defendê-lo?
Frei – Sim. Eu preciso ser solto, voltar a fazer meu trabalho
Qual trabalho?
Frei – O de amor às crianças.
A Igreja está pagando R$ 100 mil para que o senhor consiga a liberdade?
Frei – Sim eu preciso sair daqui.
O senhor se arrepende?
Frei – Estou sim, mas eu fui seduzido.



Diário Catarinense
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Durante o depoimento de quatro garotas à delegada Karla Fernanda Bastos Miguel, da Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente, ontem, em Rio do Sul, dois telefonemas deixaram todos na delegacia atônitos.
Do outro lado da linha, duas mulheres. Uma de Cuiabá (MT) e a outra do Paraná afirmavam que foram abusadas sexualmente pelo frei A. C., 64 anos. O ato teria ocorrida há 25 anos, quando elas tinham 13 anos de idade.
O religioso foi preso em flagrante na última sexta-feira à noite, no quarto dele, na Paróquia Divino Espírito Santo, com uma adolescente de 13 anos.
A delegada não divulgou o nome das supostas vítimas e disse que já pediu apoio às delegacias daquelas regiões.
Ela quer o depoimento completo das mulheres com o intuito de traçar o perfil psicológico do frei.
– Se de fato elas foram abusadas, não há como acusar o frei, pois o crime teria prescrito. Conversei com a delegada de Cuiabá e amanhã (hoje) ela vai interrogar uma mulher e enviar o depoimento via Correios – disse a policial.
Outras garotas serão ouvidas hoje
As quatro garotas ouvidas ontem, acompanhadas das mães, confirmaram que o padre tentou beijá-las, além de ter acariciado o corpo delas. Elas choraram muito e deram os nomes de outras meninas supostamente abusadas.
A delegada ainda ouviu as transcrições das conversas entre A. e a adolescente de 13 anos.
Os CDs, DVDs e cartas de amor encontrados no apartamento do religioso foram anexados ao inquérito, que deve ser concluído até o final da semana.
Hoje, outras garotas serão ouvidas na delegacia. O frei permanece isolado em uma cela do Presídio Regional de Rio do Sul. Como tem ensino superior completo e pelo Código de Processo Penal o frei é considerado ministro de confissões, ele está em uma cela especial.
“Eu é que fui seduzido”
O frei A. C. conversou com a Agência RBS.
Diário Catarinense – O senhor abusou da adolescente?
Frei – Sim, eu confesso que passei a mão nos seios dela, e isso não deveria ter acontecido.
O senhor sentia prazer?
Frei – Não, absolutamente.
Então por que fazia?
Frei – Era carinho.
Por que com crianças ?
Frei – Porque eu sou um homem que me dedico às crianças há 40 anos.
Há queixas de 20 anos atrás, as vítimas estão indo à delegacia.
Frei – Eu não me recordo, mas pode até ser porque as coisas acontecem naturalmente.
O senhor já pensou no trauma dessas crianças?
Frei – Eu não acredito, o trauma é causado por outra característica.
Qual?
Frei – Quando existe sexo.
O senhor nunca fez sexo com crianças?
Frei – Não. Eu não tenho mais ereção.
Por que o senhor perguntava a cor da calcinha, e dizia que iria agarrá-la?
Frei – Porque eu não tinha outro assunto.
O senhor agarrou a menina?
Frei – Sim, e você já me perguntou demais, não foi isso que nós combinamos.
A Igreja contratou dois advogados para defendê-lo?
Frei – Sim. Eu preciso ser solto, voltar a fazer meu trabalho
Qual trabalho?
Frei – O de amor às crianças.
A Igreja está pagando R$ 100 mil para que o senhor consiga a liberdade?
Frei – Sim eu preciso sair daqui.
O senhor se arrepende?
Frei – Estou sim, mas eu fui seduzido.



Diário Catarinense
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Noite de São João, celebrada em 23 de junho, véspera da data de nascimento de São João que, em vida, foi um pregador austero e de moral rigorosa. No entanto, é honrado em festas alegres e dionisíacas, com muita comida, dança e bebida. A data coincide com o solstício de verão no hemisfério norte. Desde tempos remotos, camponeses de toda Europa comemoravam, acendendo fogueiras. A tradição estendeu-se ao Brasil e outros países latino-americanos, coincidindo, neste caso, com o solstício de inverno.

A fogueira, o banho de cheiro, a poesia simples das cantigas do povo, o gosto bom da canjica, o perfume apetitoso das rosquinhas e dos bolos, as sortes, todo um mundo de esperanças, era assim que se festejava São João, sem dúvida a mais antiga e a mais brasileira das festas.São João é o mais comemorado entre todos, especialmente, na zona rural, quando em sua honra as festas contam com comidas especiais à base de milho como canjica e pamonha, por exemplo. A música geralmente utilizando a sanfona é própria para a ocasião, são queimadas fogueiras e usadas roupas típicas para a dança da quadrilha. Entre as brincadeiras destacam-se a pescaria, leitura da sorte, rifas e leilões.
” São João, o santinho distraído, que estava dormindo e não sabia que aquele era seu dia, recebia do povo as rosas e os cravos, as graças e as ternuras das mãos inspiradas das sinhazinhas doceiras que criavam em sua homenagem os melhores doces brasileiros.”




Brasil Cultura
link do postPor anjoseguerreiros, às 16:25  comentar

Noite de São João, celebrada em 23 de junho, véspera da data de nascimento de São João que, em vida, foi um pregador austero e de moral rigorosa. No entanto, é honrado em festas alegres e dionisíacas, com muita comida, dança e bebida. A data coincide com o solstício de verão no hemisfério norte. Desde tempos remotos, camponeses de toda Europa comemoravam, acendendo fogueiras. A tradição estendeu-se ao Brasil e outros países latino-americanos, coincidindo, neste caso, com o solstício de inverno.

A fogueira, o banho de cheiro, a poesia simples das cantigas do povo, o gosto bom da canjica, o perfume apetitoso das rosquinhas e dos bolos, as sortes, todo um mundo de esperanças, era assim que se festejava São João, sem dúvida a mais antiga e a mais brasileira das festas.São João é o mais comemorado entre todos, especialmente, na zona rural, quando em sua honra as festas contam com comidas especiais à base de milho como canjica e pamonha, por exemplo. A música geralmente utilizando a sanfona é própria para a ocasião, são queimadas fogueiras e usadas roupas típicas para a dança da quadrilha. Entre as brincadeiras destacam-se a pescaria, leitura da sorte, rifas e leilões.
” São João, o santinho distraído, que estava dormindo e não sabia que aquele era seu dia, recebia do povo as rosas e os cravos, as graças e as ternuras das mãos inspiradas das sinhazinhas doceiras que criavam em sua homenagem os melhores doces brasileiros.”




Brasil Cultura
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Grace Vincent contraiu meningite com seis semanas de vida; recuperação surpreendeu médicos.

Um bebê que estava morrendo de meningite surpreendeu os médicos ao sobreviver depois que o respirador artificial que usava foi desligado.
Os especialistas deram a Grace Vincent uma chance de sobrevivência de 1% depois que ela contraiu a doença com apenas seis semanas de vida. Vincent passou quatro dias em terapia intensiva antes que seus pais, Pete e Emily, decidissem que o equipamento que garantia sua sobrevida deveria ser desligado.
Mas, quando aguardavam sua morte ao lado do berço no Hospital Geral de Newcastle, viram com surpresa que Grace começou a respirar sozinha.
O bebê está se recuperando em casa, na cidade de Newcastle, no norte da Inglaterra, desde terça-feira. A mãe do bebê, Emily Ashurst, de 26 anos, disse que Grace nasceu sem complicações no dia 3 de abril.
O pai, Pete Vincent, um fuzileiro naval da Marinha britânica de 26 anos, tinha voltado do Afeganistão, onde forças britânicas participam da coalizão liderada pelos Estados Unidos, e estava se ambientando à vida de volta na Inglaterra quando a filha ficou doente.
"A decisão de desligar a máquina foi baseada no que os médicos estavam nos dizendo", afirmou Vincent, segundo o jornal britânico The Daily Telegraph.
"Os resultados dos testes eram muito ruins, então nós pensamos que seria melhor para ela. Eles nos disseram que ela daria umas últimas respiradas."
'Continuou a respirar' "Mas ela continuou respirando pelas próximas seis horas.
Seis meses no Afeganistão foram fáceis em comparação a isto." Grace foi hospitalizada no dia 16 de maio com uma infecção de estreptococos do grupo B, que causa meningite e, de acordo com reportagem do "Daily Telegraph", pode matar um em cada oito bebês.
Ki Pang, neurologista do Hospital Geral de Newcastle, disse que a sobrevivência do bebê foi "uma feliz surpresa", segundo o "Daily Telegraph".
"Quando Grace veio ao hospital foi óbvio para todos que ela era de fato um bebê extremamente doente. Nós tivemos de dar a ela (...) uma máquina para ajudar a respirar, drogas para manter o coração batendo, e havia sinais de que os órgãos estavam falhando.
Depois que foi tomada a decisão de suspender a sustentação (artificial) da vida, ninguém achou que ela iria sobreviver", disse o médico, segundo o jornal britânico.



G1
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link do postPor anjoseguerreiros, às 16:16  comentar

Grace Vincent contraiu meningite com seis semanas de vida; recuperação surpreendeu médicos.

Um bebê que estava morrendo de meningite surpreendeu os médicos ao sobreviver depois que o respirador artificial que usava foi desligado.
Os especialistas deram a Grace Vincent uma chance de sobrevivência de 1% depois que ela contraiu a doença com apenas seis semanas de vida. Vincent passou quatro dias em terapia intensiva antes que seus pais, Pete e Emily, decidissem que o equipamento que garantia sua sobrevida deveria ser desligado.
Mas, quando aguardavam sua morte ao lado do berço no Hospital Geral de Newcastle, viram com surpresa que Grace começou a respirar sozinha.
O bebê está se recuperando em casa, na cidade de Newcastle, no norte da Inglaterra, desde terça-feira. A mãe do bebê, Emily Ashurst, de 26 anos, disse que Grace nasceu sem complicações no dia 3 de abril.
O pai, Pete Vincent, um fuzileiro naval da Marinha britânica de 26 anos, tinha voltado do Afeganistão, onde forças britânicas participam da coalizão liderada pelos Estados Unidos, e estava se ambientando à vida de volta na Inglaterra quando a filha ficou doente.
"A decisão de desligar a máquina foi baseada no que os médicos estavam nos dizendo", afirmou Vincent, segundo o jornal britânico The Daily Telegraph.
"Os resultados dos testes eram muito ruins, então nós pensamos que seria melhor para ela. Eles nos disseram que ela daria umas últimas respiradas."
'Continuou a respirar' "Mas ela continuou respirando pelas próximas seis horas.
Seis meses no Afeganistão foram fáceis em comparação a isto." Grace foi hospitalizada no dia 16 de maio com uma infecção de estreptococos do grupo B, que causa meningite e, de acordo com reportagem do "Daily Telegraph", pode matar um em cada oito bebês.
Ki Pang, neurologista do Hospital Geral de Newcastle, disse que a sobrevivência do bebê foi "uma feliz surpresa", segundo o "Daily Telegraph".
"Quando Grace veio ao hospital foi óbvio para todos que ela era de fato um bebê extremamente doente. Nós tivemos de dar a ela (...) uma máquina para ajudar a respirar, drogas para manter o coração batendo, e havia sinais de que os órgãos estavam falhando.
Depois que foi tomada a decisão de suspender a sustentação (artificial) da vida, ninguém achou que ela iria sobreviver", disse o médico, segundo o jornal britânico.



G1
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Tariq Dost acusou Darren Yates de discriminação racial e religiosa.'Ele se sentiu desconfortável comigo por causa da minha aparência', disse.

O policial Tariq Dost entrou com um processo no tribunal de Birmingham, no Reino Unido, contra o seu chefe porque ele disse que Tariq parecia o terrorista Osama Bin Laden, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".

Tariq Dost acusou Darren Yates de discriminação racial e religiosa devido às frequentes brincadeiras que aconteceram em 2007.

O policial disse que seu chefe fez vários comentários discriminatórios contra ele por causa de sua raça, religião e crença. "Eu acredito que ele se sentiu desconfortável comigo por causa da minha aparência", afirmou Dost, que considerou a atitude de Yates altamente ofensiva, humilhante e discriminatória para ele e para todos os muçulmanos.

O policial chegou a se queixar para seus superiores sobre o incidente, mas Yates recebeu apenas advertências por fazer comentários inapropriados e ofensivos.

A maior punição que ele recebeu foi uma advertência por escrito

.No entanto Dost destacou que ele recebeu tratamento diferente por parte de seus superiores quando seu chefe o acusou ter feito comentários sobre seu desempenho sexual.

Ele foi alvo de um processo disciplinar. Apesar de ter negado as acusações, Dost foi considerado culpado e teve que pagar uma multa de cerca de 3 mil libras.



G1
link do postPor anjoseguerreiros, às 16:08  comentar


Tariq Dost acusou Darren Yates de discriminação racial e religiosa.'Ele se sentiu desconfortável comigo por causa da minha aparência', disse.

O policial Tariq Dost entrou com um processo no tribunal de Birmingham, no Reino Unido, contra o seu chefe porque ele disse que Tariq parecia o terrorista Osama Bin Laden, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".

Tariq Dost acusou Darren Yates de discriminação racial e religiosa devido às frequentes brincadeiras que aconteceram em 2007.

O policial disse que seu chefe fez vários comentários discriminatórios contra ele por causa de sua raça, religião e crença. "Eu acredito que ele se sentiu desconfortável comigo por causa da minha aparência", afirmou Dost, que considerou a atitude de Yates altamente ofensiva, humilhante e discriminatória para ele e para todos os muçulmanos.

O policial chegou a se queixar para seus superiores sobre o incidente, mas Yates recebeu apenas advertências por fazer comentários inapropriados e ofensivos.

A maior punição que ele recebeu foi uma advertência por escrito

.No entanto Dost destacou que ele recebeu tratamento diferente por parte de seus superiores quando seu chefe o acusou ter feito comentários sobre seu desempenho sexual.

Ele foi alvo de um processo disciplinar. Apesar de ter negado as acusações, Dost foi considerado culpado e teve que pagar uma multa de cerca de 3 mil libras.



G1
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RIO - O escritor brasileiro Paulo Coelho, que foi a público informar que um dos homens vistos ao lado da iraniana Neda era seu melhor amigo iraniano, afirma nesta quarta-feira que seu colega conseguiu deixar o Irã hoje e chegou em segurança a Londres. O escritor e o médico começaram a trocar mensagens no domingo, quando a imagem da morte da mulher ficou conhecida em todo o mundo.
Sem revelar o nome do amigo, o escritor falou ao site do GLOBO na terça-feira, pedindo que a imprensa esperasse algumas horas, pois Arash - nome hoje divulgado - tentaria na manhã desta quarta-feira fugir do país.
"Ele está tentando sair do Irã neste momento", disse.
Arash pede ao amigo que não divulgue seu nome até às 14h (10h em Brasília), pois isso poderia prejudicar sua fuga. O escritor então prometeu que na tarde de hoje (em Londres), informaria o nome do colega juntamente com a informação de sua chegada ao Reino Unido ou possível sumiço.
"Se nao tiver noticias até 14h, eu vou dar a entrevista".
Abaixo, a troca de e-mails entre o brasileiro e o iraniano nos últimos dias:

Domingo
21 23h11m

Querido Arash,
Eu preciso saber onde você está, se as coisas que estou vendo/lendo são verdadeiras. Então, eu posso tomar uma posição - dependendo do seu informe, é claro.
Amor
Paulo


Segunda
22 2h05m

Querido Paulo,
Eu estou agora em Teerã. O vídeo do assassinato de Neda foi gravado por meu amigo, e você pode me reconhecer no vídeo. Eu era o médico que tentou salvá-la e falhou. Ela morreu em meus braços. Estou escrevendo com lágrimas nos meus olhos. Por favor, não mencione meu nome. Eu vou te contactar com mais detalhes em breve
Amor
Arash

Segunda

22 17:46

Querido Arash
Até agora, nenhuma notícia de você. Depois que publiquei o vídeo no meu blog, parece que ele se espalhou pelo mundo, incluindo posts no New York Times, Guardian, National Review, etc.
Portanto, minha preocupação agora é com você. Você PRECISA responder este mail, dizendo que está tudo bem e o nome da pessoa com quem passamos juntos a véspera do Ano Novo em 2001, apenas para ter certeza que é realmente você que está respondendo ao e-mail. Eu não comprei essa pessoa da CNN respondendo o seu celular.
Se você não fizer isso, posso vazar o seu nome para a imprensa, para te proteger - visibilidade é a única proteção neste ponto. Eu sei disso porque eu sou ex-prisioneiro da consciência. Se eu fizer isso, a não ser que você me instrua ao contrário, vou parar de te pressionar por agora. Minha maior preocupação é com você e sua família.
Love
Paulo
P.S. - há vários amigos confiáveis em cópia oculta aqui


Terça,
Junho 23, 2009
1h35m

Querido Paulo
Está tudo bem por agora. Não estou ficando em casa. Não sei nada sobre a CNN. O nome do amigo era Frederick
Amor
Arash

Terça,
Junho 23, 2009
1h37m
Querido Paulo,
Tentando sair do país amanhã de manhã. Se eu não chegar em Londres ás duas da tarde, alguma coisa aconteceu comigo. Até lá, espere.
Minha esposa e filho estão em (editado). O telefone deles (editado) O email dela (editado)
Por favor, espere até amanhã. Se alguma coisa acontecer comigo, por favor, tome conta de (nome da esposa) e (nome do filho), ele estão lá, sozinhos, e não tem mais ninguém no mundo.
Muito amor, foi uma honra ter você como amigo
Arash

Quarta,
24 de junho, 2009
13h55m

Arash aterrissou em Londres



O Globo On Line
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RIO - O escritor brasileiro Paulo Coelho, que foi a público informar que um dos homens vistos ao lado da iraniana Neda era seu melhor amigo iraniano, afirma nesta quarta-feira que seu colega conseguiu deixar o Irã hoje e chegou em segurança a Londres. O escritor e o médico começaram a trocar mensagens no domingo, quando a imagem da morte da mulher ficou conhecida em todo o mundo.
Sem revelar o nome do amigo, o escritor falou ao site do GLOBO na terça-feira, pedindo que a imprensa esperasse algumas horas, pois Arash - nome hoje divulgado - tentaria na manhã desta quarta-feira fugir do país.
"Ele está tentando sair do Irã neste momento", disse.
Arash pede ao amigo que não divulgue seu nome até às 14h (10h em Brasília), pois isso poderia prejudicar sua fuga. O escritor então prometeu que na tarde de hoje (em Londres), informaria o nome do colega juntamente com a informação de sua chegada ao Reino Unido ou possível sumiço.
"Se nao tiver noticias até 14h, eu vou dar a entrevista".
Abaixo, a troca de e-mails entre o brasileiro e o iraniano nos últimos dias:

Domingo
21 23h11m

Querido Arash,
Eu preciso saber onde você está, se as coisas que estou vendo/lendo são verdadeiras. Então, eu posso tomar uma posição - dependendo do seu informe, é claro.
Amor
Paulo


Segunda
22 2h05m

Querido Paulo,
Eu estou agora em Teerã. O vídeo do assassinato de Neda foi gravado por meu amigo, e você pode me reconhecer no vídeo. Eu era o médico que tentou salvá-la e falhou. Ela morreu em meus braços. Estou escrevendo com lágrimas nos meus olhos. Por favor, não mencione meu nome. Eu vou te contactar com mais detalhes em breve
Amor
Arash

Segunda

22 17:46

Querido Arash
Até agora, nenhuma notícia de você. Depois que publiquei o vídeo no meu blog, parece que ele se espalhou pelo mundo, incluindo posts no New York Times, Guardian, National Review, etc.
Portanto, minha preocupação agora é com você. Você PRECISA responder este mail, dizendo que está tudo bem e o nome da pessoa com quem passamos juntos a véspera do Ano Novo em 2001, apenas para ter certeza que é realmente você que está respondendo ao e-mail. Eu não comprei essa pessoa da CNN respondendo o seu celular.
Se você não fizer isso, posso vazar o seu nome para a imprensa, para te proteger - visibilidade é a única proteção neste ponto. Eu sei disso porque eu sou ex-prisioneiro da consciência. Se eu fizer isso, a não ser que você me instrua ao contrário, vou parar de te pressionar por agora. Minha maior preocupação é com você e sua família.
Love
Paulo
P.S. - há vários amigos confiáveis em cópia oculta aqui


Terça,
Junho 23, 2009
1h35m

Querido Paulo
Está tudo bem por agora. Não estou ficando em casa. Não sei nada sobre a CNN. O nome do amigo era Frederick
Amor
Arash

Terça,
Junho 23, 2009
1h37m
Querido Paulo,
Tentando sair do país amanhã de manhã. Se eu não chegar em Londres ás duas da tarde, alguma coisa aconteceu comigo. Até lá, espere.
Minha esposa e filho estão em (editado). O telefone deles (editado) O email dela (editado)
Por favor, espere até amanhã. Se alguma coisa acontecer comigo, por favor, tome conta de (nome da esposa) e (nome do filho), ele estão lá, sozinhos, e não tem mais ninguém no mundo.
Muito amor, foi uma honra ter você como amigo
Arash

Quarta,
24 de junho, 2009
13h55m

Arash aterrissou em Londres



O Globo On Line
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RIO - O Ministério Público (MP) e a Polícia Civil pediram, nesta quarta-feira, à Justiça a prisão preventiva de quatro policiais militares acusados de terem participado da morte da engenheira Patricia Amieiro, que está desaparecida desde 14 de junho do ano passado. Os quatro policiais foram denunciados pelo MP por ocultação de cadáver e dois deles por homicídio . Segundo o promotor Homero Freitas, o MP não conseguiu comprovar a participação de outros dois PMs. Durante a coletiva para esclarecer o caso, o diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), Sérgio da Costa Henriques, mostrou detalhes da investigação técnica. Toda a exposição foi acompanhada pelo pai e pelo irmão da engenheira.
( Veja fotos da reconstituição do crime )
O crime aconteceu no dia 14 de junho de 2008. Segundo os peritos, o carro de Patrícia estava a pelo menos 120 Kmh. Eles consideram improvável que a engenheira tenha sido jogada para fora durante a queda. A principal suspeita é que os PMs tenham tentado fazer patrícia parar, não foram atendidos e atiraram. Depois, teriam pedido apoio a outros colegas do batalhão do Recreio dos Bandeirantes para ocultar o corpo. O inquérito do caso revela ainda que os policiais, do 31º BPM (Barra), recorreram a milicianos de Jacarepaguá para dar sumiço ao corpo, que teria sido queimado num "micro-ondas" - fogueira feita com pneus.
O carro de Patrícia Franco foi encontrado em uma ribanceira, na Barra da Tijuca, na saída do Túnel Zuzu Angel. A engenheira, de 24 anos, foi vista pela última vez depois de sair de um show no Morro da Urca. Segundo amigas, ela tinha bebido e dirigia com a carteira de habilitação vencida. A família da engenheira fez várias manifestações pedindo rapidez na investigação. No início do mês, policiais militares que estavam no local naquela madrugada, participaram de uma reconstituição.
Leia mais:
Após reconstituição do desaparecimento, delegado descarta hipótese de 'simples acidente'



O Globo On Line
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RIO - O Ministério Público (MP) e a Polícia Civil pediram, nesta quarta-feira, à Justiça a prisão preventiva de quatro policiais militares acusados de terem participado da morte da engenheira Patricia Amieiro, que está desaparecida desde 14 de junho do ano passado. Os quatro policiais foram denunciados pelo MP por ocultação de cadáver e dois deles por homicídio . Segundo o promotor Homero Freitas, o MP não conseguiu comprovar a participação de outros dois PMs. Durante a coletiva para esclarecer o caso, o diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), Sérgio da Costa Henriques, mostrou detalhes da investigação técnica. Toda a exposição foi acompanhada pelo pai e pelo irmão da engenheira.
( Veja fotos da reconstituição do crime )
O crime aconteceu no dia 14 de junho de 2008. Segundo os peritos, o carro de Patrícia estava a pelo menos 120 Kmh. Eles consideram improvável que a engenheira tenha sido jogada para fora durante a queda. A principal suspeita é que os PMs tenham tentado fazer patrícia parar, não foram atendidos e atiraram. Depois, teriam pedido apoio a outros colegas do batalhão do Recreio dos Bandeirantes para ocultar o corpo. O inquérito do caso revela ainda que os policiais, do 31º BPM (Barra), recorreram a milicianos de Jacarepaguá para dar sumiço ao corpo, que teria sido queimado num "micro-ondas" - fogueira feita com pneus.
O carro de Patrícia Franco foi encontrado em uma ribanceira, na Barra da Tijuca, na saída do Túnel Zuzu Angel. A engenheira, de 24 anos, foi vista pela última vez depois de sair de um show no Morro da Urca. Segundo amigas, ela tinha bebido e dirigia com a carteira de habilitação vencida. A família da engenheira fez várias manifestações pedindo rapidez na investigação. No início do mês, policiais militares que estavam no local naquela madrugada, participaram de uma reconstituição.
Leia mais:
Após reconstituição do desaparecimento, delegado descarta hipótese de 'simples acidente'



O Globo On Line
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RIO - As aulas de 750 alunos do Colégio Santo Inácio, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, foram suspensas, por medida preventiva, devido a dois casos de gripe suína. Uma adolescente de 14 anos que cursa o 1º ano do ensino médio contraiu a gripe suína em recente viagem aos Estados Unidos. O outro infectado pelo vírus H1N1 é um aluno do 9º ano do ensino fundamental que teve contato com um parente que viajou para o exterior. Na Escola Parque, na Gávea, também foi confirmado o diagnóstico da gripe suína em um aluno do 9º ano. A família informou à escola sobre a doença na terça-feira, e a escola enviou um comunicado aos pais nesta quarta-feira. Os colegas que tiveram contato com o estudante doente estão isolados e não comparecem às aulas.
- Estou morrendo de medo - disse Ana Lúcia Rangel, mãe de uma aluna do 7º ano da Escola Parque. - Como acabou o período de provas dela, acho que vou ficar alguns dias sem mandar minha filha à escola - disse.
O último boletim do Ministério da Saúde confirmou na terça-feira mais 94 casos de infecção pelo vírus influenza A (H1N1) no Brasil ontem, elevando o número de casos no país para 334. Nenhuma morte pela doença foi notificada. No Rio, o ministério já teve a confirmação laboratorial de 43 casos. Há outros 30 suspeitos em investigação e 84 já foram descartados. O Rio é o segundo estado com maior número de casos, atrás apenas de São Paulo.
No Santo Inácio, além dos dois jovens, uma menina no 7º ano do ensino fundamental estaria com suspeita da doença. Os alunos em quarentena devem ficar em casa até o dia 2 de julho. Todas as 14 turmas do 9º Ano do EF e do 1º Ano do EM, além das sete turmas do 7º Ano, tiveram as aulas suspensas.

Em nota, a escola informou que espaços fechados de uso comum entre os alunos, tais como Laboratórios de Informática e de Ciências, serão interditados a todos os alunos durante o período de quarentena. Todas as Coordenações estão orientadas a manter desligados os aparelhos de ar-condicionado dos ambientes didáticos, bem como a manter janelas e portas abertas, facilitando a ventilação. De acordo com o site do colégio, a unidade possui três mil alunos. (Leia a íntegra da nota divulgada pelo colégio Santo Inácio)
Uma equipe de reportagem do "RJTV" esteve no colégio no horário de saída do turno da manhã e disse que os pais e os alunos demonstraram tranquilidade e concordaram com a medida preventiva.
Em São Paulo, os casos de alunos com gripe suína já suspendeu as aulas em alguns colégio e creches. Tire suas dúvidas sobre a gripe suína
O restante das turmas da Escola Parque funciona normalmente, segundo orientação do Centro de Vigilância Estratégica em Saúde (Cievs). O argumento é de que "não ocorreu contato dos demais alunos e funcionários com o aluno acometido nas 24 horas que precederam as primeiras manifestações clínicas, que ocorreram sábado à noite".
Em maio, a notícia de que um aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro, na Tijuca, estaria com o vírus teria provocado a suspensão das aulas na instituição durante o período da tarde . Contudo, o caso foi descartado. O jovem chegou a ficar em observação no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no Fundão, mas como sua febre cedeu após ser medicado, ele já foi liberado e está em casa.
Passageiros com suspeita da gripe desembarcam no Rio
Na noite da terça-feira, seis passageiros que chegaram ao Rio num voo vindo de Miami, teriam apresentado sintomas da gripe suína durante o desembarque, às 22h45m . Eles foram examinados por funcionários da Anvisa e encaminhados, de ambulância, para um hospital. A assessoria da Secretaria estadual de Saúde informou que não vai divulgar para que hospital foram levados nem o estado deles. A notícia de que havia passageiros suspeitos de terem contraído a doença causou alvoroço no setor de desembarque do Aeroporto Tom Jobim.
Na terça-feira, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, recomendou que os brasileiros evitem viagens ao Chile e Argentina . Um dia depois, a presidente chilena, Michelle Bachelet, criticou a orientação do ministro , durante discurso na Organização Pan-americana da Saúde (Opas) em Washington.
Na segunda-feira, pelo menos 90 funcionários da Vale foram colocados em monitoramento domiciliar depois que um consultor que presta serviços para a empresa foi diagnosticado com o vírus H1N1 . O quadro foi confirmado no último dia 19, depois que o funcionário voltou de uma viagem à Argentina. Como medida de prevenção, a Vale resolveu interditar o andar que o consultor trabalha, no Centro do Rio, e solicitar que todos os funcionários que tiveram contato com ele fossem monitorados.



O Globo On Line
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RIO - As aulas de 750 alunos do Colégio Santo Inácio, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, foram suspensas, por medida preventiva, devido a dois casos de gripe suína. Uma adolescente de 14 anos que cursa o 1º ano do ensino médio contraiu a gripe suína em recente viagem aos Estados Unidos. O outro infectado pelo vírus H1N1 é um aluno do 9º ano do ensino fundamental que teve contato com um parente que viajou para o exterior. Na Escola Parque, na Gávea, também foi confirmado o diagnóstico da gripe suína em um aluno do 9º ano. A família informou à escola sobre a doença na terça-feira, e a escola enviou um comunicado aos pais nesta quarta-feira. Os colegas que tiveram contato com o estudante doente estão isolados e não comparecem às aulas.
- Estou morrendo de medo - disse Ana Lúcia Rangel, mãe de uma aluna do 7º ano da Escola Parque. - Como acabou o período de provas dela, acho que vou ficar alguns dias sem mandar minha filha à escola - disse.
O último boletim do Ministério da Saúde confirmou na terça-feira mais 94 casos de infecção pelo vírus influenza A (H1N1) no Brasil ontem, elevando o número de casos no país para 334. Nenhuma morte pela doença foi notificada. No Rio, o ministério já teve a confirmação laboratorial de 43 casos. Há outros 30 suspeitos em investigação e 84 já foram descartados. O Rio é o segundo estado com maior número de casos, atrás apenas de São Paulo.
No Santo Inácio, além dos dois jovens, uma menina no 7º ano do ensino fundamental estaria com suspeita da doença. Os alunos em quarentena devem ficar em casa até o dia 2 de julho. Todas as 14 turmas do 9º Ano do EF e do 1º Ano do EM, além das sete turmas do 7º Ano, tiveram as aulas suspensas.

Em nota, a escola informou que espaços fechados de uso comum entre os alunos, tais como Laboratórios de Informática e de Ciências, serão interditados a todos os alunos durante o período de quarentena. Todas as Coordenações estão orientadas a manter desligados os aparelhos de ar-condicionado dos ambientes didáticos, bem como a manter janelas e portas abertas, facilitando a ventilação. De acordo com o site do colégio, a unidade possui três mil alunos. (Leia a íntegra da nota divulgada pelo colégio Santo Inácio)
Uma equipe de reportagem do "RJTV" esteve no colégio no horário de saída do turno da manhã e disse que os pais e os alunos demonstraram tranquilidade e concordaram com a medida preventiva.
Em São Paulo, os casos de alunos com gripe suína já suspendeu as aulas em alguns colégio e creches. Tire suas dúvidas sobre a gripe suína
O restante das turmas da Escola Parque funciona normalmente, segundo orientação do Centro de Vigilância Estratégica em Saúde (Cievs). O argumento é de que "não ocorreu contato dos demais alunos e funcionários com o aluno acometido nas 24 horas que precederam as primeiras manifestações clínicas, que ocorreram sábado à noite".
Em maio, a notícia de que um aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro, na Tijuca, estaria com o vírus teria provocado a suspensão das aulas na instituição durante o período da tarde . Contudo, o caso foi descartado. O jovem chegou a ficar em observação no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no Fundão, mas como sua febre cedeu após ser medicado, ele já foi liberado e está em casa.
Passageiros com suspeita da gripe desembarcam no Rio
Na noite da terça-feira, seis passageiros que chegaram ao Rio num voo vindo de Miami, teriam apresentado sintomas da gripe suína durante o desembarque, às 22h45m . Eles foram examinados por funcionários da Anvisa e encaminhados, de ambulância, para um hospital. A assessoria da Secretaria estadual de Saúde informou que não vai divulgar para que hospital foram levados nem o estado deles. A notícia de que havia passageiros suspeitos de terem contraído a doença causou alvoroço no setor de desembarque do Aeroporto Tom Jobim.
Na terça-feira, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, recomendou que os brasileiros evitem viagens ao Chile e Argentina . Um dia depois, a presidente chilena, Michelle Bachelet, criticou a orientação do ministro , durante discurso na Organização Pan-americana da Saúde (Opas) em Washington.
Na segunda-feira, pelo menos 90 funcionários da Vale foram colocados em monitoramento domiciliar depois que um consultor que presta serviços para a empresa foi diagnosticado com o vírus H1N1 . O quadro foi confirmado no último dia 19, depois que o funcionário voltou de uma viagem à Argentina. Como medida de prevenção, a Vale resolveu interditar o andar que o consultor trabalha, no Centro do Rio, e solicitar que todos os funcionários que tiveram contato com ele fossem monitorados.



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Sou branco. Minha mulher é branca. Adotamos 3 crianças negras. Ninguém é capaz de imaginar as situações pelas quais passamos. Só quem as viveu, conscientemente, pode avaliar.

Quando entramos na fila de adoção, a assistente social (negra) tentou nos dissuadir da idéia de adotarmos crianças negras, alegando que “isso não dá certo”.

Na padaria do bairro (chiquezinha) se as crianças corressem na frente (frequentemente vestindo o uniforme da escola), logo eram barradas pelo segurança (precisei dar alguns “esporros” até que parassem com isso).

Voltando de férias da Bahia, avião com overbooking; o atendente da cia. aérea nos colocou num canto, de pé, ao lado da cabine do piloto. Várias pessoas (todas brancas) entravam e nós esperando. Perdi a paciência e juntei o sujeito pelo colarinho. “Tá me achando com cara de palhaço?”. Os lugares apareceram milagrosamente.

Na livraria do aeroporto a mulher à minha frente, na fila do caixa, protege a bolsa quando minha filha se aproxima (minha filha é linda e estava vestida como uma bonequinha, laço de fita no cabelo e tudo mais). Pensei: vale a pena estragar a viagem prá discutir com essa idiota? Deixei prá lá.

Festa de aniversário no kartódromo. Fila de meninos para entrar nos carros. Deixo meu filho na fila e vou fazer outra coisa. Volto meia hora depois e ele ainda está na fila. Pergunto: o que houve? Ele: vários meninos entraram e o tio manda eu esperar. Olho pro “Tio” e ameaço: se ele não entrar na próxima, chamo a polícia. Rapidinho aparece um kart.

Na escola (classe média alta, mensalidade cara), qualquer encrenca envolvendo vários meninos, logo sobrava para os “pretinhos”. Chamei o diretor às falas, ameacei processar e levar o assunto para a mídia. Resultado: a perseguição aberta cessou, mas nasceu a perseguição institucional (na prova de matemática, ainda que todos os cálculos estivessem corretos, perdiam pontos por erros de português). Troquei de escola e adotei definitivamente o estilo low profile.

Desisti? Não! Apenas decidi criar meus filhos para saberem driblar tais situações. Estudem mais, sejam os melhores da classe, comportem-se mais que seus colegas, sejam mais educados, enfim, tenham mais paciência que seu pai. Provem para vocês mesmos que são os melhores, não pelo fato de serem negros (e nem apesar de serem negros) Sejam melhores, pelo prazer de serem melhores, por méritos próprios. E só!

E se, no futuro, nosso país não tiver passado por uma mudança radical, que lhes permita viver em paz, que tenham estudado o bastante para encontrar uma vida melhor em qualquer outro lugar do mundo, onde as pessoas sejam valorizadas por seus dotes e qualidades, não importando a cor ou a origem. E onde haja menos idiotas. Em todos os sentidos.

P.S.: eu vivo repetindo: cachorro pode ter raça; gato pode ter raça; gente pode, no máximo, ter cor diferente. Raça? Somos todos da RAÇA HUMANA (ainda que muita gente se esforce para me convencer do contrário)!!!



Luis Nassif
link do postPor anjoseguerreiros, às 15:11  comentar

Sou branco. Minha mulher é branca. Adotamos 3 crianças negras. Ninguém é capaz de imaginar as situações pelas quais passamos. Só quem as viveu, conscientemente, pode avaliar.

Quando entramos na fila de adoção, a assistente social (negra) tentou nos dissuadir da idéia de adotarmos crianças negras, alegando que “isso não dá certo”.

Na padaria do bairro (chiquezinha) se as crianças corressem na frente (frequentemente vestindo o uniforme da escola), logo eram barradas pelo segurança (precisei dar alguns “esporros” até que parassem com isso).

Voltando de férias da Bahia, avião com overbooking; o atendente da cia. aérea nos colocou num canto, de pé, ao lado da cabine do piloto. Várias pessoas (todas brancas) entravam e nós esperando. Perdi a paciência e juntei o sujeito pelo colarinho. “Tá me achando com cara de palhaço?”. Os lugares apareceram milagrosamente.

Na livraria do aeroporto a mulher à minha frente, na fila do caixa, protege a bolsa quando minha filha se aproxima (minha filha é linda e estava vestida como uma bonequinha, laço de fita no cabelo e tudo mais). Pensei: vale a pena estragar a viagem prá discutir com essa idiota? Deixei prá lá.

Festa de aniversário no kartódromo. Fila de meninos para entrar nos carros. Deixo meu filho na fila e vou fazer outra coisa. Volto meia hora depois e ele ainda está na fila. Pergunto: o que houve? Ele: vários meninos entraram e o tio manda eu esperar. Olho pro “Tio” e ameaço: se ele não entrar na próxima, chamo a polícia. Rapidinho aparece um kart.

Na escola (classe média alta, mensalidade cara), qualquer encrenca envolvendo vários meninos, logo sobrava para os “pretinhos”. Chamei o diretor às falas, ameacei processar e levar o assunto para a mídia. Resultado: a perseguição aberta cessou, mas nasceu a perseguição institucional (na prova de matemática, ainda que todos os cálculos estivessem corretos, perdiam pontos por erros de português). Troquei de escola e adotei definitivamente o estilo low profile.

Desisti? Não! Apenas decidi criar meus filhos para saberem driblar tais situações. Estudem mais, sejam os melhores da classe, comportem-se mais que seus colegas, sejam mais educados, enfim, tenham mais paciência que seu pai. Provem para vocês mesmos que são os melhores, não pelo fato de serem negros (e nem apesar de serem negros) Sejam melhores, pelo prazer de serem melhores, por méritos próprios. E só!

E se, no futuro, nosso país não tiver passado por uma mudança radical, que lhes permita viver em paz, que tenham estudado o bastante para encontrar uma vida melhor em qualquer outro lugar do mundo, onde as pessoas sejam valorizadas por seus dotes e qualidades, não importando a cor ou a origem. E onde haja menos idiotas. Em todos os sentidos.

P.S.: eu vivo repetindo: cachorro pode ter raça; gato pode ter raça; gente pode, no máximo, ter cor diferente. Raça? Somos todos da RAÇA HUMANA (ainda que muita gente se esforce para me convencer do contrário)!!!



Luis Nassif
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Os excessos a que Fernanda (nome fictício), desde os 12, ou a menina flagrada na boleia de um caminhão no Porto de Santos vêm se expondo ao fazer programas não vão passar impunemente. Elas e tantas outras garotas que sofrem anos e anos constantes abusos físicos, sexuais e emocionais, sentirão, uma hora ou outra, esses reflexos.
São marcas fortes, sejam no corpo ou na mente, que dificilmente conseguem ser tiradas sozinhas. O primeiro ponto é A precocidade da sexualidade. Coordenador do Núcleo de Psiquiatra Forense do Instituto de Psiquiatra do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo, o psiquiatra Antônio de Pádua Serafim explica que não é o fato de uma jovem estar pronta do ponto de vista fisiológico ­ por já ter ficado menstruada ­ a garantia de poder manter relações sexuais.
“O desenvolvimento biológico vem antes do emocional”. Não bastasse isso, os órgãos genitais estão evoluindo a partir da menarca (a primeira menstruação). “Útero, ovários e trompas podem sofrer lesões e causar, inclusive, a infertilidade”.
Professora da Universidade Católica de Santos (UniSantos) e autora do livro Da Rua Para Cidadania, Maria Izabel Calil lembra que essas adolescentes ainda estão sujeitas ao desenvolvimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), gravidez precoce e alterações hormonais. “A atividade sexual antes da hora vai comprometer esse desenvolvimento dos hormônios”.

Em pedaços
Se na parte física os danos são muitos, no lado emocional, não é diferente. A cabeça dessa jovem se perde em um mundo de confusões e angústias.
“Existe uma imensa dificuldade de estabelecer vínculos de afeto”, afirma Maria Izabel, ressaltando que, na cabeça dessa vítima, o carinho está atrelado ao sexo.
Como esclarece Serafim, a desconstrução desses laços torna praticamente impossível para ela estabelecer vínculos de confiança. “É como se todas as aproximações tivessem a ver com exploração e uso. A partir disso, essa jovem passa a ter uma atitude apática em relação à vida”. E carrega isso para todo lugar que for. “Se tiver filhos, por exemplo, pode passar essa indiferença e essa dificuldade de demonstrar afeto”.
Apesar de não acreditar em milagres, a psicóloga Maria Inês Rondello, coordenadora do Programa Cuidar, do Projeto Pixote do Departamento de Psiquiatria da Unifesp, que atende vítimas do abuso e da exploração sexual, não acredita que seja impossível fazer tal resgate.“Ela não está condenada e seu destino não está traçado e pronto, como muita gente acredita. A maioria desses jovens, porque há meninos e meninas, têm um passado de abuso dentro da própria casa e ele não conhece outra linguagem, senão a erótica”.
Quanto antes houver a intervenção, mais chance a adolescente tem de escapar. “Dificilmente ela consegue aquilo sozinha, não existe milagre. Precisa sempre de ajuda para aprender a voltar a sonhar porque seus projetos de vida não existem”, reforça Maria Inês.
E essa ajuda a que se refere a psicóloga da Unifesp tem que ser feita de forma multidisciplinar. “Assistentes sociais, psicólogos, médicos, família entre outros profissionais devem dar condições para que ela mude seu modelo”, ressalta Antônio de Pádua Serafim, do HC.

Laços
Maria Izabel avalia que a reconstrução dessa identidade com a ajuda profissional traz novas possibilidades para que haja sua inserção na sociedade. “O enlaçamento a essa vítima deve ser completo. Ela deve começar a trabalhar, retornar ou começar na escola para que tenha opções. Mas essa estratégia é difícil porque competimos com o dinheiro que ela ganha facilmente que, infelizmente, não reconhece como sendo um malefício para o seu presente e para o seu futuro”.
Afeto é mal direcionado
Um dos grandes perigos a que essas vítimas estão sujeitas é não perceber que estão sendo exploradas e transferirem o pouco de afeto que lhe restam para pessoas erradas. Há muitos casos, garantem os especialistas, em que os aliciadores viram suas maiores referências.
“Se ele teve um cafetão que batia e encontra um que não faz isso, acha que ele é bonzinho. Por não ter construído sua maturidade, não percebe que ele é um explorador, que usa o seu dinheiro”, lamenta a professora da UniSantos Maria Izabel Calil.
Como ela não tem um acolhimento dentro de casa, procura na rua e o pouco que consegue acredita ser o suficiente para sua construção como ser humano.
“Ela acha isso na rua, é muito triste. A exploração sexual é o carinho que essa jovem conseguiu cristalizar como certo”, lamenta Antônio de Pádua Serafim, psicólogo do Hospital das Clínicas, na Capital.
Além disso, esse aliciador, como comenta, vira seu maior protetor. “Ele explora mas também protege e é aí que ela acha que está tudo bem”.
Resilientes
Muitas meninas, como diz Maria Izabel, se protegem numa espécie resiliência involuntária. “Ela não conhece outra forma de existir, de ser, a não ser a da exploração. Então acha que é a vida é realmente assim. Mas essa resiliência não se reflete no seu emocional de forma consciente”.
O que as pessoas precisam entender é que uma menina que se prostitui não é igual a uma mulher adulta que vende o corpo para ganhar dinheiro. “Quando se é adulto você percebe os prejuízos e os ganhos. Mas na infância e na adolescência, não, só se enxergam as vantagens, como ter dinheiro para comprar drogas”, finaliza Maria Izabel.


A Tribuna online
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Os excessos a que Fernanda (nome fictício), desde os 12, ou a menina flagrada na boleia de um caminhão no Porto de Santos vêm se expondo ao fazer programas não vão passar impunemente. Elas e tantas outras garotas que sofrem anos e anos constantes abusos físicos, sexuais e emocionais, sentirão, uma hora ou outra, esses reflexos.
São marcas fortes, sejam no corpo ou na mente, que dificilmente conseguem ser tiradas sozinhas. O primeiro ponto é A precocidade da sexualidade. Coordenador do Núcleo de Psiquiatra Forense do Instituto de Psiquiatra do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo, o psiquiatra Antônio de Pádua Serafim explica que não é o fato de uma jovem estar pronta do ponto de vista fisiológico ­ por já ter ficado menstruada ­ a garantia de poder manter relações sexuais.
“O desenvolvimento biológico vem antes do emocional”. Não bastasse isso, os órgãos genitais estão evoluindo a partir da menarca (a primeira menstruação). “Útero, ovários e trompas podem sofrer lesões e causar, inclusive, a infertilidade”.
Professora da Universidade Católica de Santos (UniSantos) e autora do livro Da Rua Para Cidadania, Maria Izabel Calil lembra que essas adolescentes ainda estão sujeitas ao desenvolvimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), gravidez precoce e alterações hormonais. “A atividade sexual antes da hora vai comprometer esse desenvolvimento dos hormônios”.

Em pedaços
Se na parte física os danos são muitos, no lado emocional, não é diferente. A cabeça dessa jovem se perde em um mundo de confusões e angústias.
“Existe uma imensa dificuldade de estabelecer vínculos de afeto”, afirma Maria Izabel, ressaltando que, na cabeça dessa vítima, o carinho está atrelado ao sexo.
Como esclarece Serafim, a desconstrução desses laços torna praticamente impossível para ela estabelecer vínculos de confiança. “É como se todas as aproximações tivessem a ver com exploração e uso. A partir disso, essa jovem passa a ter uma atitude apática em relação à vida”. E carrega isso para todo lugar que for. “Se tiver filhos, por exemplo, pode passar essa indiferença e essa dificuldade de demonstrar afeto”.
Apesar de não acreditar em milagres, a psicóloga Maria Inês Rondello, coordenadora do Programa Cuidar, do Projeto Pixote do Departamento de Psiquiatria da Unifesp, que atende vítimas do abuso e da exploração sexual, não acredita que seja impossível fazer tal resgate.“Ela não está condenada e seu destino não está traçado e pronto, como muita gente acredita. A maioria desses jovens, porque há meninos e meninas, têm um passado de abuso dentro da própria casa e ele não conhece outra linguagem, senão a erótica”.
Quanto antes houver a intervenção, mais chance a adolescente tem de escapar. “Dificilmente ela consegue aquilo sozinha, não existe milagre. Precisa sempre de ajuda para aprender a voltar a sonhar porque seus projetos de vida não existem”, reforça Maria Inês.
E essa ajuda a que se refere a psicóloga da Unifesp tem que ser feita de forma multidisciplinar. “Assistentes sociais, psicólogos, médicos, família entre outros profissionais devem dar condições para que ela mude seu modelo”, ressalta Antônio de Pádua Serafim, do HC.

Laços
Maria Izabel avalia que a reconstrução dessa identidade com a ajuda profissional traz novas possibilidades para que haja sua inserção na sociedade. “O enlaçamento a essa vítima deve ser completo. Ela deve começar a trabalhar, retornar ou começar na escola para que tenha opções. Mas essa estratégia é difícil porque competimos com o dinheiro que ela ganha facilmente que, infelizmente, não reconhece como sendo um malefício para o seu presente e para o seu futuro”.
Afeto é mal direcionado
Um dos grandes perigos a que essas vítimas estão sujeitas é não perceber que estão sendo exploradas e transferirem o pouco de afeto que lhe restam para pessoas erradas. Há muitos casos, garantem os especialistas, em que os aliciadores viram suas maiores referências.
“Se ele teve um cafetão que batia e encontra um que não faz isso, acha que ele é bonzinho. Por não ter construído sua maturidade, não percebe que ele é um explorador, que usa o seu dinheiro”, lamenta a professora da UniSantos Maria Izabel Calil.
Como ela não tem um acolhimento dentro de casa, procura na rua e o pouco que consegue acredita ser o suficiente para sua construção como ser humano.
“Ela acha isso na rua, é muito triste. A exploração sexual é o carinho que essa jovem conseguiu cristalizar como certo”, lamenta Antônio de Pádua Serafim, psicólogo do Hospital das Clínicas, na Capital.
Além disso, esse aliciador, como comenta, vira seu maior protetor. “Ele explora mas também protege e é aí que ela acha que está tudo bem”.
Resilientes
Muitas meninas, como diz Maria Izabel, se protegem numa espécie resiliência involuntária. “Ela não conhece outra forma de existir, de ser, a não ser a da exploração. Então acha que é a vida é realmente assim. Mas essa resiliência não se reflete no seu emocional de forma consciente”.
O que as pessoas precisam entender é que uma menina que se prostitui não é igual a uma mulher adulta que vende o corpo para ganhar dinheiro. “Quando se é adulto você percebe os prejuízos e os ganhos. Mas na infância e na adolescência, não, só se enxergam as vantagens, como ter dinheiro para comprar drogas”, finaliza Maria Izabel.


A Tribuna online
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SÃO PAULO - O vento pode suprir as necessidades energéticas do mundo, segundo estudo publicado hoje na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)". A notícia é um bom presságio para os defensores das fontes limpas de energia. A matriz eólica, como a solar, suscita esperanças na luta contra o aquecimento global. No Brasil, se os cálculos do estudo estiverem certos, só os aerogeradores terrestres produziriam, no mínimo, cerca de 14 vezes a eletricidade consumida no País. Para os aerogeradores marítimos, a proporção seria de cerca de três vezes as necessidades brasileiras.

Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Centro de Pesquisa Técnica VTT, da Finlândia, determinaram a energia que poderia ser produzida em cada turbina eólica com base na velocidade local do vento, na densidade do ar, no possível espaçamento dos aerogeradores e no tamanho das hélices. Os cientistas também consideraram áreas no mar. Os aerogeradores implantados em terra firme conseguiriam produzir o equivalente a 40 vezes o consumo mundial de eletricidade e cerca de cinco vezes o consumo de energia em todas as suas formas.

Nos Estados Unidos, por exemplo, seria possível produzir 16 vezes o consumo atual de eletricidade do país. Um dos autores do estudo, Michael McElroy, da Universidade Harvard, considera essencial um esforço global para viabilizar o uso da energia eólica em todo o mundo. ?Também seria necessário reformar o sistema de distribuição de eletricidade atual?, aponta McElroy.

O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ênio Bueno, especialista em energia eólica, pondera que o estudo leva em conta apenas o potencial de aproveitamento dos ventos para geração de energia. ?Seria preciso considerar também a viabilidade técnica em cada local e a viabilidade financeira?, aponta. ?Isso reduz muito a previsão dos pesquisadores.? Estudo dos técnicos do Inpe, em janeiro, mostra que os ventos brasileiros podem atender mais de 60% do consumo nacional de energia de forma competitiva. Com o barateamento progressivo da tecnologia, o porcentual deve aumentar. Atualmente, menos de 1% da energia consumida no país é gerada por vento.



O Estado de S. Paulo
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SÃO PAULO - O vento pode suprir as necessidades energéticas do mundo, segundo estudo publicado hoje na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)". A notícia é um bom presságio para os defensores das fontes limpas de energia. A matriz eólica, como a solar, suscita esperanças na luta contra o aquecimento global. No Brasil, se os cálculos do estudo estiverem certos, só os aerogeradores terrestres produziriam, no mínimo, cerca de 14 vezes a eletricidade consumida no País. Para os aerogeradores marítimos, a proporção seria de cerca de três vezes as necessidades brasileiras.

Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Centro de Pesquisa Técnica VTT, da Finlândia, determinaram a energia que poderia ser produzida em cada turbina eólica com base na velocidade local do vento, na densidade do ar, no possível espaçamento dos aerogeradores e no tamanho das hélices. Os cientistas também consideraram áreas no mar. Os aerogeradores implantados em terra firme conseguiriam produzir o equivalente a 40 vezes o consumo mundial de eletricidade e cerca de cinco vezes o consumo de energia em todas as suas formas.

Nos Estados Unidos, por exemplo, seria possível produzir 16 vezes o consumo atual de eletricidade do país. Um dos autores do estudo, Michael McElroy, da Universidade Harvard, considera essencial um esforço global para viabilizar o uso da energia eólica em todo o mundo. ?Também seria necessário reformar o sistema de distribuição de eletricidade atual?, aponta McElroy.

O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ênio Bueno, especialista em energia eólica, pondera que o estudo leva em conta apenas o potencial de aproveitamento dos ventos para geração de energia. ?Seria preciso considerar também a viabilidade técnica em cada local e a viabilidade financeira?, aponta. ?Isso reduz muito a previsão dos pesquisadores.? Estudo dos técnicos do Inpe, em janeiro, mostra que os ventos brasileiros podem atender mais de 60% do consumo nacional de energia de forma competitiva. Com o barateamento progressivo da tecnologia, o porcentual deve aumentar. Atualmente, menos de 1% da energia consumida no país é gerada por vento.



O Estado de S. Paulo
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Inspirada nas summer schools americanas, a Colônia de Feras acontece pela primeira vez no Brasil entre os dias 25 de julho e 2 de agosto. Organizada pela Associação Kinderland e pelo Instituto São Fernando, é uma colônia de férias diferente, com imersão nas áreas de dança, informática, música, fotografia e escrita para jovens de 14 a 17 anos, durante o período de férias escolares.
O evento será realizado na Colônia Kinderland, em Sacra Família do Tinguá, interior do Rio de Janeiro. A oficina de dança será dada por Miriam Weitzman e vai explorar consciência corporal, improvisação e técnicas de composição coreográfica em dança contemporânea. Além das oficinas, serão realizadas atividades lúdicas e esportivas e, ao final da colônia, os jovens mostrarão os resultados das oficinas.
Podem participar jovens de 14 a 17 anos de escolas públicas ou privadas, que serão selecionados a partir de pré-requisitos e entrevista presencial com o responsável da oficina escolhida. As inscrições podem ser feitas aqui até sexta-feira (26/06).
A Associação Kinderland foi criada em 1951 pela Associação Feminina Israelita Brasileira para cuidar de crianças vítimas da guerra. Há 60 anos ela promove colônias de férias. Já o Instituto São Fernando desenvolve, em parceria com o poder público, programas que promovem a igualdade de oportunidades.



idança.net
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Inspirada nas summer schools americanas, a Colônia de Feras acontece pela primeira vez no Brasil entre os dias 25 de julho e 2 de agosto. Organizada pela Associação Kinderland e pelo Instituto São Fernando, é uma colônia de férias diferente, com imersão nas áreas de dança, informática, música, fotografia e escrita para jovens de 14 a 17 anos, durante o período de férias escolares.
O evento será realizado na Colônia Kinderland, em Sacra Família do Tinguá, interior do Rio de Janeiro. A oficina de dança será dada por Miriam Weitzman e vai explorar consciência corporal, improvisação e técnicas de composição coreográfica em dança contemporânea. Além das oficinas, serão realizadas atividades lúdicas e esportivas e, ao final da colônia, os jovens mostrarão os resultados das oficinas.
Podem participar jovens de 14 a 17 anos de escolas públicas ou privadas, que serão selecionados a partir de pré-requisitos e entrevista presencial com o responsável da oficina escolhida. As inscrições podem ser feitas aqui até sexta-feira (26/06).
A Associação Kinderland foi criada em 1951 pela Associação Feminina Israelita Brasileira para cuidar de crianças vítimas da guerra. Há 60 anos ela promove colônias de férias. Já o Instituto São Fernando desenvolve, em parceria com o poder público, programas que promovem a igualdade de oportunidades.



idança.net
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Pacientes relataram às autoridades situações em que o médico as beijou a força e passou a mão em seus corpos


SÃO PAULO - O especialista em reprodução assistida Roger Abdelmassih foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo na manhã desta terça-feira, 23, por estupro e atentado violento ao pudor contra pacientes. Com indiciamento, a polícia expressa convicção de que Abdelmassih é o responsável por abusos contra pacientes.
Elas relataram à polícia e ao Ministério Público situações em que o médico as beijou a força e passou a mão em seus corpos durante o atendimento, entre outros atos libidinosos. Pelo menos um caso de estupro também constou da investigação. Agora, o inquérito será relatado à Justiça e encaminhado ao Ministério Público.
Abdelmassih chegou volta das 8h30 para prestar depoimento na 1ª Delegacia da Mulher, no centro de São Paulo, antes da abertura do atendimento ao público, e entrou calado no prédio da rua Bittencourt Rodrigues. Depois de alojado em uma sala que teve as persianas fechadas, permaneceu calado por orientação de seus advogados.
Segundo um de seus defensores, Adriano Vanni, o depoimento ocorreu sem que a defesa tivesse acesso a alguns depoimentos do inquérito e os advogados ingressarão com reclamação no Supremo Tribunal Federal. Em despacho proferido em março, a ministra Ellen Gracie havia decidido que especialista em fertilização assistida só deveria ser ouvido pela polícia após conhecer a identidade das mulheres, mas não poderia divulgá-las.
Abdelmassih deixou o a delegacia sem dar entrevistas, pelos fundos, por meio das instalações do Centro de Referência da Mulher, que dão para a movimentada rua 25 de março. Segundo seus advogados, preferiu deixar o local desta maneira porque havia imprensa no local. "O combinado era não ter imprensa", afirmou Vanni.

Leia a reportagem completa nesta quarta-feira em O Estado de S. Paulo

Fabiane Leite


O Estadão
link do postPor anjoseguerreiros, às 11:50  ver comentários (1) comentar

Pacientes relataram às autoridades situações em que o médico as beijou a força e passou a mão em seus corpos


SÃO PAULO - O especialista em reprodução assistida Roger Abdelmassih foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo na manhã desta terça-feira, 23, por estupro e atentado violento ao pudor contra pacientes. Com indiciamento, a polícia expressa convicção de que Abdelmassih é o responsável por abusos contra pacientes.
Elas relataram à polícia e ao Ministério Público situações em que o médico as beijou a força e passou a mão em seus corpos durante o atendimento, entre outros atos libidinosos. Pelo menos um caso de estupro também constou da investigação. Agora, o inquérito será relatado à Justiça e encaminhado ao Ministério Público.
Abdelmassih chegou volta das 8h30 para prestar depoimento na 1ª Delegacia da Mulher, no centro de São Paulo, antes da abertura do atendimento ao público, e entrou calado no prédio da rua Bittencourt Rodrigues. Depois de alojado em uma sala que teve as persianas fechadas, permaneceu calado por orientação de seus advogados.
Segundo um de seus defensores, Adriano Vanni, o depoimento ocorreu sem que a defesa tivesse acesso a alguns depoimentos do inquérito e os advogados ingressarão com reclamação no Supremo Tribunal Federal. Em despacho proferido em março, a ministra Ellen Gracie havia decidido que especialista em fertilização assistida só deveria ser ouvido pela polícia após conhecer a identidade das mulheres, mas não poderia divulgá-las.
Abdelmassih deixou o a delegacia sem dar entrevistas, pelos fundos, por meio das instalações do Centro de Referência da Mulher, que dão para a movimentada rua 25 de março. Segundo seus advogados, preferiu deixar o local desta maneira porque havia imprensa no local. "O combinado era não ter imprensa", afirmou Vanni.

Leia a reportagem completa nesta quarta-feira em O Estado de S. Paulo

Fabiane Leite


O Estadão
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Adriano Salles Vanni, advogado do empresário J. E. V. D., um dos averiguados sobre as investigações do caso de pedofilia, informou que foi agendado para o mês de agosto o depoimento de seu cliente em Brasília para os membros da CPI da Pedofilia.

Apesar da definição do mês, o advogado não soube informar a data da realização da nova oitiva.
Após a realização dos reconhecimentos no último dia 17, realizada na Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de São José do Rio Preto, ficou definido em comum acordo entre o presidente da CPI da Pedofilia, Magno Malta e os advogados de defesa dos supostos suspeitos do caso, a realização desse depoimento.

“Ficou ‘pré-agendado’ para agosto, o depoimento diante dos membros da CPI em Brasília”, informou Vanni.
Na oportunidade, o advogado comentou que os reconhecimentos serviram para inocentar o seu cliente. Para Vanni, as crianças estavam “tranquilas” e puderam ver atentamente seu cliente no reconhecimento.

“Nenhuma das crianças o reconheceu”, garantiu. Ainda segundo o advogado do empresário catanduvense, foram disponibilizados aos promotores do caso o sigilo telefônico e os computadores do suspeito.

“Eu me adiantei e antes que me solicitassem, encaminhei a eles o sigilo. Afinal meu cliente é inocente e não tem nada a esconder”, mencionou o advogado. Vanni disse ainda que as investigações prosseguem, e aguardam os resultados dos laudos periciais.

“Como o depoimento está pré-agendado para agosto, estarei de férias em julho”, informou.
O advogado José Luis de Oliveira Lima, que defende o médico W. R. B. G., um dos averiguados de integrar a suposta rede de pedofilia em Catanduva, não foi encontrado para confirmar se o seu cliente também teria “pré-agendado” para agosto o depoimento em Brasília na CPI da Pedofilia.

A equipe de O Regional entrou em contato com o assessor Augusto Panisset da Secretaria da CPI, mas o mesmo não foi encontrado para falar sobre o assunto.A assessoria do senador Magno Malta também não confirmou seu retorno para o interior de São Paulo.

Gaeco
No total, 12 crianças participaram da sessão de reconhecimentos, que contou com outros 12 averiguados.Um dos promotores que investiga o caso, João Santa Terra, membro do Gaeco, afirmou que alguns dos averiguados haviam sido reconhecido pelas crianças. Entretanto, Santa Terra não divulgou quais dos suspeitos teriam sido reconhecidos.


O Regional
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Adriano Salles Vanni, advogado do empresário J. E. V. D., um dos averiguados sobre as investigações do caso de pedofilia, informou que foi agendado para o mês de agosto o depoimento de seu cliente em Brasília para os membros da CPI da Pedofilia.

Apesar da definição do mês, o advogado não soube informar a data da realização da nova oitiva.
Após a realização dos reconhecimentos no último dia 17, realizada na Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de São José do Rio Preto, ficou definido em comum acordo entre o presidente da CPI da Pedofilia, Magno Malta e os advogados de defesa dos supostos suspeitos do caso, a realização desse depoimento.

“Ficou ‘pré-agendado’ para agosto, o depoimento diante dos membros da CPI em Brasília”, informou Vanni.
Na oportunidade, o advogado comentou que os reconhecimentos serviram para inocentar o seu cliente. Para Vanni, as crianças estavam “tranquilas” e puderam ver atentamente seu cliente no reconhecimento.

“Nenhuma das crianças o reconheceu”, garantiu. Ainda segundo o advogado do empresário catanduvense, foram disponibilizados aos promotores do caso o sigilo telefônico e os computadores do suspeito.

“Eu me adiantei e antes que me solicitassem, encaminhei a eles o sigilo. Afinal meu cliente é inocente e não tem nada a esconder”, mencionou o advogado. Vanni disse ainda que as investigações prosseguem, e aguardam os resultados dos laudos periciais.

“Como o depoimento está pré-agendado para agosto, estarei de férias em julho”, informou.
O advogado José Luis de Oliveira Lima, que defende o médico W. R. B. G., um dos averiguados de integrar a suposta rede de pedofilia em Catanduva, não foi encontrado para confirmar se o seu cliente também teria “pré-agendado” para agosto o depoimento em Brasília na CPI da Pedofilia.

A equipe de O Regional entrou em contato com o assessor Augusto Panisset da Secretaria da CPI, mas o mesmo não foi encontrado para falar sobre o assunto.A assessoria do senador Magno Malta também não confirmou seu retorno para o interior de São Paulo.

Gaeco
No total, 12 crianças participaram da sessão de reconhecimentos, que contou com outros 12 averiguados.Um dos promotores que investiga o caso, João Santa Terra, membro do Gaeco, afirmou que alguns dos averiguados haviam sido reconhecido pelas crianças. Entretanto, Santa Terra não divulgou quais dos suspeitos teriam sido reconhecidos.


O Regional
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Dia Zero

Descobri recentemente que sou portador da Síndrome da Dependência, doença reconhecida pela Organização Mundial de Saúde e classificada no seu Código Internacional de Doenças, o CID X, sob o código F-19. No meu caso, o diagnóstico psiquiátrico foi construído com base na manifestação de sintomas de uma das formas de compulsão, a Síndrome da Dependência Química, que submete o indivíduo portador à uma vida de adicção ou totalmente controlada pelo uso de drogas.

Uma doença de evolução progressiva, incurável, desmoralizante e fatal. Na condição de adicto em processo de recuperação, me percebi capacitado para oferecer uma possível proposta de contribuição positiva à ampliação do debate responsável, sobre o consumo compulsivo de drogas na sociedade brasileira.

Reconheço este espaço como um cenário de discussão do tema, amplamente generoso e de livre alcance para a reflexão sobre a real necessidade do enfrentamento qualificado do problema como uma questão de saúde pública em unidades hospitalares e sobre as estratégias de tratamento utilizadas para a recuperação de dependentes químicos.

Então decidi oferecer–lhes a oportunidade de partilhar em tempo real das minhas impressões sobre o período de confinamento, através de relatos tão freqüentes quanto possíveis, da experiência no espaço de internação ao qual espontaneamente optei por me submeter ao tratamento da doença.

Chamam – me Visconde.

Um homem de pele negra, ligeiramente magro e com idade registrada no momento presente de 48 anos, 06 meses e 15 dias de vida profundamente atribulada e dolorosamente sofrida.Carrego na alma as marcas cruéis da violência física, psicológica e sexual sofridas da infância à puberdade, vividas sob o signo da negligência, em condições sócio–econômicas situadas abaixo da linha da pobreza.

Sem liberdade de escolha, fui objeto de fatos criminosos numa realidade que ainda hoje segue me atormentando como produto dos rotineiros maus tratos, infligidos ritualisticamente por meus pais e justificados equivocadamente pelas suas compreensões religiosas fundamentalistas.

Meu processo de educação escolar formal foi integralmente construído em unidades do setor público de educação, coroado pela conclusão do curso de graduação universitária na área das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, com posterior e consistente exercício profissional, em espaços de atuação com exigência de saberes e habilidades, diversificadamente técnicos.

Sendo eu o segundo filho de uma prole familiar de dez rebentos, divididos em 08 indivíduos do sexo masculino e 02 do sexo feminino, consegui meu primeiro emprego formal aos 21 anos de idade.

O trabalho realizado consistia na atuação como carregador de macas de ambulâncias, numa unidade de atendimento de emergência do setor de Políticas Públicas de Saúde.

Esta oportunidade profissional representou o ponto de partida para a constituição de uma relativa emancipação sócio–econômica pessoal, marcada pela assinatura do primeiro contrato individual de aluguel residencial.

Tratava-se de um apartamento de quarto e sala, localizado no bairro da Ilha do Governador – RJ, onde morei alguns anos sozinho.Com o passar dos anos, fui privilegiadamente agraciado com a paternidade de três filhos, com idade atual variando entre 13, 19 e 28 anos de idade, dos quais apenas o casal mais jovem reside em minha companhia.

Motivo suficiente para tornar extremamente penosa a realidade de expor e concretizar a decisão espontânea mais radical de minha vida.Isto aconteceu durante a sessão de psicoterapia individual, quando esforcei-me intensamente para reunir coragem suficiente e comunicar a Elen, a profissional que me assiste neste processo de tratamento, a concretização da decisão extrema de internar-me para tratar minha dependência química.

Há quase duas décadas me empenho em dar continuidade a este processo terapêutico, no qual objetivo entrar em profundo contato com a minha alma, um exercício imensurável e infindável de desafio em busca do auto-conhecimento, que possibilite auxiliar a cicatrização das minhas profundas feridas.

Atitude vital à compreensão da construção dos hábitos inconscientes, das práticas e comportamentos auto-flagelantes e destrutivos, objetivando reunir ferramentas para a desconstrução dos dispositivos de gatilhos internos que resultam em rotinas de auto-punição, motivadas por uma imensa sensação de culpa que não é minha.

Acredito que este é um movimento crucial para interromper a sofrida, dolorosa e degradante vida ativa de uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas.Após a sessão de terapia rumei para o consultório do Dr. Audir, psiquiatra com especialização psicanalítica, que ao longo dos últimos doze meses tem me prestado assistência médico-farmacológica, objetivada a redução do consumo de drogas e das manifestações mais severas da abstinência.

O tratamento ambulatorial desta Síndrome, obedece uma rotina de consultas semanais em seu consultório.

Já na consulta anterior solicitei-lhe a minha internação e naquela ocasião, o Dr. Audir prescreveu-me uma nova medicação para uso diário durante sete dias e falou que após esse prazo, faria nova avaliação da resposta do meu organismo ao remédio e sobre o pedido de internação.

Logo ao chegar, tratei de comunicar-lhe minha irredutível convicção em relação a necessidade de internar-me, por dois motivos muito claros para mim. Em primeiro lugar, para proteger-me de mim mesmo, uma vez que a idéia de suicídio como uma solução libertadora começara a ficar cada vez mais freqüente e atraente em meus pensamentos cotidianos.Outro argumento apontado refere-se à necessidade de construir uma rotina disciplinar para a administração da medicação, alimentação e sono, que forçosamente durante o confinamento hospitalar me propiciaria fortalecimento orgânico, mental e interdição dos caminhos tão fartamente disponíveis ao consumo das drogas.


Tenho clara consciência sobre o significado desta estratégia terapêutica, como etapa de um tratamento focado na recuperação da Síndrome da Dependência Química e do peso de minha capacidade de renúncia para alcançar um resultado positivo no tratamento.O fator negativo reside no meu histórico de uso das substâncias. O consumo de tabaco foi iniciado aos dezesseis anos de idade, do álcool aos dezessete, da maconha à partir dos trinta e da cocaína aos trinta e três anos de existência.

O uso experimental de drogas do começo evoluiu para o uso recreativo eventual e gradativamente tornou-se freqüente, até que nos últimos três anos transformou-se no uso abusivo do consumo compulsivo e diário.

Progressivamente esta situação passou a acarretar conseqüências de aspecto físicos, mentais e espirituais, inevitavelmente produzindo interferências danosas nas minhas atividades profissionais, cujo foco reside na intervenção direta junto à população que vive em situação de rua - não raro dependentes químicos - e na assistência às vítimas da violência intra-familiar, o que me coloca numa situação de vida bastante próxima de suas histórias pessoais.

Com o passar dos anos, a impotência diante da doença começou a acarretar significativas dificuldades econômicas e aceleradamente levou-me a um quadro de incontrolável caos no âmbito financeiro orçamentário, uma vez que não consigo conter o volume de despesas pessoais, bem superior a minha receita mensal.

As atribulações não cessam e passaram a produzir um processo de infindável sofrimento afetivo, marcado pelos transtornos resultantes da interferência das drogas no relacionamento conjugal e familiar, comprometidos pela situação de isolamento do agravamento progressivo da doença.

Amanhã estarei efetivamente me internando, caso seja confirmada a vaga para tal. Sendo assim, passarei a narrar a realidade do confinamento de tratamento.
Blog - Sobredrogas
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Dia Zero

Descobri recentemente que sou portador da Síndrome da Dependência, doença reconhecida pela Organização Mundial de Saúde e classificada no seu Código Internacional de Doenças, o CID X, sob o código F-19. No meu caso, o diagnóstico psiquiátrico foi construído com base na manifestação de sintomas de uma das formas de compulsão, a Síndrome da Dependência Química, que submete o indivíduo portador à uma vida de adicção ou totalmente controlada pelo uso de drogas.

Uma doença de evolução progressiva, incurável, desmoralizante e fatal. Na condição de adicto em processo de recuperação, me percebi capacitado para oferecer uma possível proposta de contribuição positiva à ampliação do debate responsável, sobre o consumo compulsivo de drogas na sociedade brasileira.

Reconheço este espaço como um cenário de discussão do tema, amplamente generoso e de livre alcance para a reflexão sobre a real necessidade do enfrentamento qualificado do problema como uma questão de saúde pública em unidades hospitalares e sobre as estratégias de tratamento utilizadas para a recuperação de dependentes químicos.

Então decidi oferecer–lhes a oportunidade de partilhar em tempo real das minhas impressões sobre o período de confinamento, através de relatos tão freqüentes quanto possíveis, da experiência no espaço de internação ao qual espontaneamente optei por me submeter ao tratamento da doença.

Chamam – me Visconde.

Um homem de pele negra, ligeiramente magro e com idade registrada no momento presente de 48 anos, 06 meses e 15 dias de vida profundamente atribulada e dolorosamente sofrida.Carrego na alma as marcas cruéis da violência física, psicológica e sexual sofridas da infância à puberdade, vividas sob o signo da negligência, em condições sócio–econômicas situadas abaixo da linha da pobreza.

Sem liberdade de escolha, fui objeto de fatos criminosos numa realidade que ainda hoje segue me atormentando como produto dos rotineiros maus tratos, infligidos ritualisticamente por meus pais e justificados equivocadamente pelas suas compreensões religiosas fundamentalistas.

Meu processo de educação escolar formal foi integralmente construído em unidades do setor público de educação, coroado pela conclusão do curso de graduação universitária na área das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, com posterior e consistente exercício profissional, em espaços de atuação com exigência de saberes e habilidades, diversificadamente técnicos.

Sendo eu o segundo filho de uma prole familiar de dez rebentos, divididos em 08 indivíduos do sexo masculino e 02 do sexo feminino, consegui meu primeiro emprego formal aos 21 anos de idade.

O trabalho realizado consistia na atuação como carregador de macas de ambulâncias, numa unidade de atendimento de emergência do setor de Políticas Públicas de Saúde.

Esta oportunidade profissional representou o ponto de partida para a constituição de uma relativa emancipação sócio–econômica pessoal, marcada pela assinatura do primeiro contrato individual de aluguel residencial.

Tratava-se de um apartamento de quarto e sala, localizado no bairro da Ilha do Governador – RJ, onde morei alguns anos sozinho.Com o passar dos anos, fui privilegiadamente agraciado com a paternidade de três filhos, com idade atual variando entre 13, 19 e 28 anos de idade, dos quais apenas o casal mais jovem reside em minha companhia.

Motivo suficiente para tornar extremamente penosa a realidade de expor e concretizar a decisão espontânea mais radical de minha vida.Isto aconteceu durante a sessão de psicoterapia individual, quando esforcei-me intensamente para reunir coragem suficiente e comunicar a Elen, a profissional que me assiste neste processo de tratamento, a concretização da decisão extrema de internar-me para tratar minha dependência química.

Há quase duas décadas me empenho em dar continuidade a este processo terapêutico, no qual objetivo entrar em profundo contato com a minha alma, um exercício imensurável e infindável de desafio em busca do auto-conhecimento, que possibilite auxiliar a cicatrização das minhas profundas feridas.

Atitude vital à compreensão da construção dos hábitos inconscientes, das práticas e comportamentos auto-flagelantes e destrutivos, objetivando reunir ferramentas para a desconstrução dos dispositivos de gatilhos internos que resultam em rotinas de auto-punição, motivadas por uma imensa sensação de culpa que não é minha.

Acredito que este é um movimento crucial para interromper a sofrida, dolorosa e degradante vida ativa de uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas.Após a sessão de terapia rumei para o consultório do Dr. Audir, psiquiatra com especialização psicanalítica, que ao longo dos últimos doze meses tem me prestado assistência médico-farmacológica, objetivada a redução do consumo de drogas e das manifestações mais severas da abstinência.

O tratamento ambulatorial desta Síndrome, obedece uma rotina de consultas semanais em seu consultório.

Já na consulta anterior solicitei-lhe a minha internação e naquela ocasião, o Dr. Audir prescreveu-me uma nova medicação para uso diário durante sete dias e falou que após esse prazo, faria nova avaliação da resposta do meu organismo ao remédio e sobre o pedido de internação.

Logo ao chegar, tratei de comunicar-lhe minha irredutível convicção em relação a necessidade de internar-me, por dois motivos muito claros para mim. Em primeiro lugar, para proteger-me de mim mesmo, uma vez que a idéia de suicídio como uma solução libertadora começara a ficar cada vez mais freqüente e atraente em meus pensamentos cotidianos.Outro argumento apontado refere-se à necessidade de construir uma rotina disciplinar para a administração da medicação, alimentação e sono, que forçosamente durante o confinamento hospitalar me propiciaria fortalecimento orgânico, mental e interdição dos caminhos tão fartamente disponíveis ao consumo das drogas.


Tenho clara consciência sobre o significado desta estratégia terapêutica, como etapa de um tratamento focado na recuperação da Síndrome da Dependência Química e do peso de minha capacidade de renúncia para alcançar um resultado positivo no tratamento.O fator negativo reside no meu histórico de uso das substâncias. O consumo de tabaco foi iniciado aos dezesseis anos de idade, do álcool aos dezessete, da maconha à partir dos trinta e da cocaína aos trinta e três anos de existência.

O uso experimental de drogas do começo evoluiu para o uso recreativo eventual e gradativamente tornou-se freqüente, até que nos últimos três anos transformou-se no uso abusivo do consumo compulsivo e diário.

Progressivamente esta situação passou a acarretar conseqüências de aspecto físicos, mentais e espirituais, inevitavelmente produzindo interferências danosas nas minhas atividades profissionais, cujo foco reside na intervenção direta junto à população que vive em situação de rua - não raro dependentes químicos - e na assistência às vítimas da violência intra-familiar, o que me coloca numa situação de vida bastante próxima de suas histórias pessoais.

Com o passar dos anos, a impotência diante da doença começou a acarretar significativas dificuldades econômicas e aceleradamente levou-me a um quadro de incontrolável caos no âmbito financeiro orçamentário, uma vez que não consigo conter o volume de despesas pessoais, bem superior a minha receita mensal.

As atribulações não cessam e passaram a produzir um processo de infindável sofrimento afetivo, marcado pelos transtornos resultantes da interferência das drogas no relacionamento conjugal e familiar, comprometidos pela situação de isolamento do agravamento progressivo da doença.

Amanhã estarei efetivamente me internando, caso seja confirmada a vaga para tal. Sendo assim, passarei a narrar a realidade do confinamento de tratamento.
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colaboradores: carmen e maria celia

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