notícias atuais sobre saúde, violência,justiça,cidadania,educação, cultura,direitos humanos,ecologia, variedades,comportamento
23.6.09
São José do Rio Pardo – Decisão do juiz da 1ª Vara – que acumula o Juízo da Infância e Juventude –, André Antônio da Silveira Alcântara, determinou a perda do mandato de membro do Conselho Tutelar suspeito de aliciar menores para fins libidinosos. No entanto, desde janeiro que o suspeito já está afastado das funções, que são de caráter público – os conselheiros são eleitos após se submeterem a processo seletivo prévio.
O promotor de Justiça José Cláudio Zan disse que desde o ano passado tem recebido algumas reclamações sobre o comportamento do conselheiro, que tem 26 anos de idade. Mas as informações eram insuficientes para justificar alguma medida de apuração dos fatos. “Mas em janeiro deste ano um pai me procurou para entregar vias impressas de diálogos que o filho adolescente teria mantido pela Internet com o conselheiro tutelar” – os termos utilizados não deixavam dúvidas quanto às finalidades libidinosas de quem tem por dever proteger crianças e adolescentes desse tipo de abordagem.O promotor obteve a apreensão do disco rígido (HD) do computador do conselheiro e o submeteu a peritos técnicos. Os diálogos estavam de fato registrados na memória de seu computador, confirmando a origem das mensagens e a autenticidade do material impresso que fora antes entregue. Com esses elementos em mãos, o promotor Zan propôs ação civil pública requerendo que o juiz prontamente determinasse o afastamento do conselheiro de suas funções. Desde então seguiu-se o rito processual, com interrogatórios e alegações, até que, esta semana, o juiz sentenciou pela perda do mandato de conselheiro do suspeito – dessa decisão ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça, porém sem efeito suspensivo, ou seja, o conselheiro permanece afastado de suas funções até decisão de segunda instância.

Ação Penal
José Cláudio Zan disse que a investigação criminal já está em andamento. E as evidências colhidas até agora indicam que os assédios não se limitaram a diálogos virtuais.“Tudo será conduzido com a devida cautela, afinal a questão envolve menores e ainda não há denúncia criminal formalizada. Há que se respeitar o princípio da inocência do suspeito e, mais que tudo, preservar adolescentes que porventura tenham sido aliciados”, comentou o promotor Zan. Ele acrescentou que a divulgação do fato e da condenação do suspeito em ação civil teve propósito de alertar jovens e respectivos pais para os riscos dessa natureza. “Recomenda-se exercer algum tipo de vigilância sobre os conteúdos acessados pelos jovens na rede mundial de computadores, porque esse tipo de aliciamento, por meio de sites de relacionamento, tem sido muito comum”, comentou Zan. O promotor de Justiça elogiou a iniciativa desse pai, que detectou o problema e o levou ao conhecimento da autoridade competente. “Esse foi um ótimo exemplo, pois só assim conseguiremos coibir esse tipo de delito”.

Suplente já assumiu
O Conselho Tutelar de São José do Rio Pardo conta com cinco membros. A vaga do conselheiro afastado pela Justiça foi assumida pela suplente Fabiana de Cássia Barion, que é funcionária pública municipal e trabalha no Centro de Controle de Zoonoses.Os atuais conselheiros assumiram em abril de 2007 e cumprirão mandato até março de 2010.O conselheiro Ildefonso Neves, procurado ontem pela Reportagem, se disse surpreso e abismado com o surgimento desse caso: “Eu e as demais conselheiras jamais havíamos notado qualquer comportamento reprovável do ex-colega, até porque a maioria dos atendimentos é feita de maneira individualizada”.



Jornal Democrata
link do postPor anjoseguerreiros, às 19:19  comentar

São José do Rio Pardo – Decisão do juiz da 1ª Vara – que acumula o Juízo da Infância e Juventude –, André Antônio da Silveira Alcântara, determinou a perda do mandato de membro do Conselho Tutelar suspeito de aliciar menores para fins libidinosos. No entanto, desde janeiro que o suspeito já está afastado das funções, que são de caráter público – os conselheiros são eleitos após se submeterem a processo seletivo prévio.
O promotor de Justiça José Cláudio Zan disse que desde o ano passado tem recebido algumas reclamações sobre o comportamento do conselheiro, que tem 26 anos de idade. Mas as informações eram insuficientes para justificar alguma medida de apuração dos fatos. “Mas em janeiro deste ano um pai me procurou para entregar vias impressas de diálogos que o filho adolescente teria mantido pela Internet com o conselheiro tutelar” – os termos utilizados não deixavam dúvidas quanto às finalidades libidinosas de quem tem por dever proteger crianças e adolescentes desse tipo de abordagem.O promotor obteve a apreensão do disco rígido (HD) do computador do conselheiro e o submeteu a peritos técnicos. Os diálogos estavam de fato registrados na memória de seu computador, confirmando a origem das mensagens e a autenticidade do material impresso que fora antes entregue. Com esses elementos em mãos, o promotor Zan propôs ação civil pública requerendo que o juiz prontamente determinasse o afastamento do conselheiro de suas funções. Desde então seguiu-se o rito processual, com interrogatórios e alegações, até que, esta semana, o juiz sentenciou pela perda do mandato de conselheiro do suspeito – dessa decisão ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça, porém sem efeito suspensivo, ou seja, o conselheiro permanece afastado de suas funções até decisão de segunda instância.

Ação Penal
José Cláudio Zan disse que a investigação criminal já está em andamento. E as evidências colhidas até agora indicam que os assédios não se limitaram a diálogos virtuais.“Tudo será conduzido com a devida cautela, afinal a questão envolve menores e ainda não há denúncia criminal formalizada. Há que se respeitar o princípio da inocência do suspeito e, mais que tudo, preservar adolescentes que porventura tenham sido aliciados”, comentou o promotor Zan. Ele acrescentou que a divulgação do fato e da condenação do suspeito em ação civil teve propósito de alertar jovens e respectivos pais para os riscos dessa natureza. “Recomenda-se exercer algum tipo de vigilância sobre os conteúdos acessados pelos jovens na rede mundial de computadores, porque esse tipo de aliciamento, por meio de sites de relacionamento, tem sido muito comum”, comentou Zan. O promotor de Justiça elogiou a iniciativa desse pai, que detectou o problema e o levou ao conhecimento da autoridade competente. “Esse foi um ótimo exemplo, pois só assim conseguiremos coibir esse tipo de delito”.

Suplente já assumiu
O Conselho Tutelar de São José do Rio Pardo conta com cinco membros. A vaga do conselheiro afastado pela Justiça foi assumida pela suplente Fabiana de Cássia Barion, que é funcionária pública municipal e trabalha no Centro de Controle de Zoonoses.Os atuais conselheiros assumiram em abril de 2007 e cumprirão mandato até março de 2010.O conselheiro Ildefonso Neves, procurado ontem pela Reportagem, se disse surpreso e abismado com o surgimento desse caso: “Eu e as demais conselheiras jamais havíamos notado qualquer comportamento reprovável do ex-colega, até porque a maioria dos atendimentos é feita de maneira individualizada”.



Jornal Democrata
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Levar o conhecimento até salas de aula pode ser feito de diversas maneiras. E além dos conteúdos curriculares. O jornal, por exemplo, é um meio que contribui e muito para a formação do estudante e do cidadão. A discussão deste e de outros assuntos relativos à educação aconteceu durante o Programa "A Gazeta na Sala de Aula", que reúne, nesta terça-feira (23), em Vila Velha, 400 professores e monitores de várias localidades do Estado.O evento traz, este ano, o tema "Vivências de leitura". Na primeira palestra, a educadora Silvia Costa afirmou que o educador pode, por meio do jornal, formar leitores capazes de interpretar os acontecimentos do mundo e modificá-los para uma perspectiva mais otimista."Não dá para a gente ficar só fechado nos conteúdos curriculares, porque os próprios pilares da educação preconizam que a educação deve tratar da formação do ser e de sua relação com o mundo e de sua leitura da realidade. A gente tem esperança de que a educação, caminhando nesse sentido, vai formar cidadãos que vão ser capazes de transformar essa realidade, muitas vezes vista de forma pessimista, para situações cada vez melhores".A diretora de Relações Institucionais da Rede Gazeta, Maria Alice Lindenberg, disse que investe no segmento, ciente da colaboração do meio para a educação. "A leitura é fundamental e a leitura do jornal, hoje em dia, é indispensável, porque as mudanças estão muito rápidas e a escola não tem como ter um material didático atualizado diariamente como é o jornal. Ele é, portanto, um material didático da grande importância".Há 14 anos, o "A Gazeta na Sala de Aula" capacita voluntários e, pela primeira vez, o evento reúne todos em um só seminário. Neste ano, o programa capacita 625 professores em 343 escolas, de 20 municípios. Ao todo, o programa atinge cerca de 28.665 alunos. O evento acontece este ano no Centro de Convenções, em Vila Velha.


Gazeta Online
link do postPor anjoseguerreiros, às 18:36  comentar

Levar o conhecimento até salas de aula pode ser feito de diversas maneiras. E além dos conteúdos curriculares. O jornal, por exemplo, é um meio que contribui e muito para a formação do estudante e do cidadão. A discussão deste e de outros assuntos relativos à educação aconteceu durante o Programa "A Gazeta na Sala de Aula", que reúne, nesta terça-feira (23), em Vila Velha, 400 professores e monitores de várias localidades do Estado.O evento traz, este ano, o tema "Vivências de leitura". Na primeira palestra, a educadora Silvia Costa afirmou que o educador pode, por meio do jornal, formar leitores capazes de interpretar os acontecimentos do mundo e modificá-los para uma perspectiva mais otimista."Não dá para a gente ficar só fechado nos conteúdos curriculares, porque os próprios pilares da educação preconizam que a educação deve tratar da formação do ser e de sua relação com o mundo e de sua leitura da realidade. A gente tem esperança de que a educação, caminhando nesse sentido, vai formar cidadãos que vão ser capazes de transformar essa realidade, muitas vezes vista de forma pessimista, para situações cada vez melhores".A diretora de Relações Institucionais da Rede Gazeta, Maria Alice Lindenberg, disse que investe no segmento, ciente da colaboração do meio para a educação. "A leitura é fundamental e a leitura do jornal, hoje em dia, é indispensável, porque as mudanças estão muito rápidas e a escola não tem como ter um material didático atualizado diariamente como é o jornal. Ele é, portanto, um material didático da grande importância".Há 14 anos, o "A Gazeta na Sala de Aula" capacita voluntários e, pela primeira vez, o evento reúne todos em um só seminário. Neste ano, o programa capacita 625 professores em 343 escolas, de 20 municípios. Ao todo, o programa atinge cerca de 28.665 alunos. O evento acontece este ano no Centro de Convenções, em Vila Velha.


Gazeta Online
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Policiais do Grupo de Operações Táticas da Polícia Civil encontraram na manhã desta terça-feira (23) o corpo de Valdione dos Santos, de 18 anos, que foi sequestrado na tarde do último domingo (21) por dois criminosos e, de acordo com testemunhas, foi levado em um barco para uma das ilhas de um manguezal no bairro Mangue Seco, em Vitória. Os policiais fizeram buscas na manhã desta terça e encontraram o corpo com sinais de tortura na mesma região apontada pelas testemunhas. Ele teria sido vítima de uma vingança. Informações dadas à polícia dão conta de que há cerca de quatro meses um criminoso, identificado como Christian Herbert Martins Romania, conhecido como "Gordo", teria sido vítima de uma tentativa de homicídio. E, por conta disso, Gordo iria se vingar de Valdione, que supostamente era um dos envolvidos.Familiares de Valdiones que prestaram depoimento na Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Vitória não quiseram conversar com a imprensa, mas devido ao histórico de violência praticada por "Gordo", os familiares não tinham muita esperança em encontrar o rapaz vivo.



Gazeta Online
link do postPor anjoseguerreiros, às 18:30  comentar

Policiais do Grupo de Operações Táticas da Polícia Civil encontraram na manhã desta terça-feira (23) o corpo de Valdione dos Santos, de 18 anos, que foi sequestrado na tarde do último domingo (21) por dois criminosos e, de acordo com testemunhas, foi levado em um barco para uma das ilhas de um manguezal no bairro Mangue Seco, em Vitória. Os policiais fizeram buscas na manhã desta terça e encontraram o corpo com sinais de tortura na mesma região apontada pelas testemunhas. Ele teria sido vítima de uma vingança. Informações dadas à polícia dão conta de que há cerca de quatro meses um criminoso, identificado como Christian Herbert Martins Romania, conhecido como "Gordo", teria sido vítima de uma tentativa de homicídio. E, por conta disso, Gordo iria se vingar de Valdione, que supostamente era um dos envolvidos.Familiares de Valdiones que prestaram depoimento na Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Vitória não quiseram conversar com a imprensa, mas devido ao histórico de violência praticada por "Gordo", os familiares não tinham muita esperança em encontrar o rapaz vivo.



Gazeta Online
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Um anúncio em uma página da internet mexicana coloca à venda recém-nascidos ao preço de 200 mil pesos (cerca de US$ 15 mil), com opções para o comprador escolher a raça da criança e fazer o pagamento com cartão de crédito.
“Bebês recém-nascidos lindos, várias raças”, indica o anúncio colocado num site de compra e venda de distintos produtos do setor de Iztapalapa, na Cidade do México, que está entre as localidades de maior índice de criminalidade da capital.
O anúncio coloca como ilustração um ultrassom com o feto dentro do útero materno.
“Um bebezinho recém-nascido para você e sua família. Entregamos desmamado, depois das nove primeiras semanas, sem parasitas e com a caderneta de vacinação em dia. Não percam esta oferta, ideal para o que você quiser, da pedofilia e escravidão, até o mais puro amor de família”, acrescenta o texto.
O anúncio, colocado em dezembro passado, diz aceitar todos os cartões de crédito e que, de brinde, o feliz comprador ainda ganha um berço.
A AFP tentou contatar o suposto vendedor através de um e-mail, mas não obteve resposta.
Na página há inúmeros comentários, a maioria de condenação, e apenas um usuário pede detalhes da transação.
O site de anúncios on-line assinala, em sua política de publicação, que não é responsável pelos artigos comercializados.
Não foi possível constatar se o anúncio é verdadeiro ou apenas uma brincadeira de mau gosto.



Terra
link do postPor anjoseguerreiros, às 18:22  comentar

Um anúncio em uma página da internet mexicana coloca à venda recém-nascidos ao preço de 200 mil pesos (cerca de US$ 15 mil), com opções para o comprador escolher a raça da criança e fazer o pagamento com cartão de crédito.
“Bebês recém-nascidos lindos, várias raças”, indica o anúncio colocado num site de compra e venda de distintos produtos do setor de Iztapalapa, na Cidade do México, que está entre as localidades de maior índice de criminalidade da capital.
O anúncio coloca como ilustração um ultrassom com o feto dentro do útero materno.
“Um bebezinho recém-nascido para você e sua família. Entregamos desmamado, depois das nove primeiras semanas, sem parasitas e com a caderneta de vacinação em dia. Não percam esta oferta, ideal para o que você quiser, da pedofilia e escravidão, até o mais puro amor de família”, acrescenta o texto.
O anúncio, colocado em dezembro passado, diz aceitar todos os cartões de crédito e que, de brinde, o feliz comprador ainda ganha um berço.
A AFP tentou contatar o suposto vendedor através de um e-mail, mas não obteve resposta.
Na página há inúmeros comentários, a maioria de condenação, e apenas um usuário pede detalhes da transação.
O site de anúncios on-line assinala, em sua política de publicação, que não é responsável pelos artigos comercializados.
Não foi possível constatar se o anúncio é verdadeiro ou apenas uma brincadeira de mau gosto.



Terra
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Toque de recolher para menores de 18 anos de idade pode ser adotado por Diadema em moldes diferentes. O público-alvo seria jovens em situação de vulnerabilidade social ou expostos a situações de violência e criminosas, como prática de furtos, uso de drogas e prostituição.
Devido às peculiaridades da medida, o autor da ideia, vereador José Edmilson Pereira da Cruz, o Pastor Edmilson (PRB), batizou a medida de toque de acolher.
“A intenção é muito diferente do que muitos estão imaginando, é de tirar os menores que estão em situação de risco, nos horários noturnos, desacompanhados, das ruas. Se o jovem está na rua num lazer sadio, na faculdade, colégio, ou trabalhando, nada vai mudar para ele”, assegura o vereador.
Segundo o parlamentar, o alvo seria jovens usuários de drogas ou que estivessem praticando ou se preparando para delitos. Eles seriam devolvidos à família.
A proposta, que será discutida hoje em audiência pública na Câmara dos Vereadores, às 9h30, deve atropelar competências de outros órgãos como Conselho Tutelar e polícias cujo papel é coibir criminalidade e amparar jovens em situação de risco respectivamente. Para o Pastor Edmilson, no entanto, guardas municipais e policiais teriam treinamento específico para abordar os jovens atendidos pelo toque de acolher de Diadema.
Faixas etárias e horários deverão seguir os moldes de Fernandópolis, Ilha Solteira e Itapura, no interior de São Paulo, onde há toque de recolher.
O vereador de Diadema admite que aplicada isoladamente, a medida pode somente transferir o “problema” para cidades vizinhas. “É um risco, né? Acredito que dificilmente (o jovem) migraria para outros lugares, pois, mesmo praticando infrações, na cidade dele há a falsa sensação de segurança por estar perto de casa”, acredita Pastor Edmilson.
Revogação – Ontem, o Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) condenou o toque de recolher para adolescentes. O parecer servirá de base para o Conselho Nacional de Justiça orientar as varas de Infância e da Juventude a revogar o procedimento em todo o País. “Nem sempre a casa é o lugar mais seguro para a criança. A maioria dos abusos ocorre na própria casa, por familiares. Isso o toque de recolher não vai resolver”, pondera Ariel de Castro Alves, conselheiro do Conanda.
Na região, Ribeirão Pires foi a única a propor o recolhimento aos menores de 18 anos, medida que está em discussão.



Diário do Grande ABC
link do postPor anjoseguerreiros, às 16:45  comentar

Toque de recolher para menores de 18 anos de idade pode ser adotado por Diadema em moldes diferentes. O público-alvo seria jovens em situação de vulnerabilidade social ou expostos a situações de violência e criminosas, como prática de furtos, uso de drogas e prostituição.
Devido às peculiaridades da medida, o autor da ideia, vereador José Edmilson Pereira da Cruz, o Pastor Edmilson (PRB), batizou a medida de toque de acolher.
“A intenção é muito diferente do que muitos estão imaginando, é de tirar os menores que estão em situação de risco, nos horários noturnos, desacompanhados, das ruas. Se o jovem está na rua num lazer sadio, na faculdade, colégio, ou trabalhando, nada vai mudar para ele”, assegura o vereador.
Segundo o parlamentar, o alvo seria jovens usuários de drogas ou que estivessem praticando ou se preparando para delitos. Eles seriam devolvidos à família.
A proposta, que será discutida hoje em audiência pública na Câmara dos Vereadores, às 9h30, deve atropelar competências de outros órgãos como Conselho Tutelar e polícias cujo papel é coibir criminalidade e amparar jovens em situação de risco respectivamente. Para o Pastor Edmilson, no entanto, guardas municipais e policiais teriam treinamento específico para abordar os jovens atendidos pelo toque de acolher de Diadema.
Faixas etárias e horários deverão seguir os moldes de Fernandópolis, Ilha Solteira e Itapura, no interior de São Paulo, onde há toque de recolher.
O vereador de Diadema admite que aplicada isoladamente, a medida pode somente transferir o “problema” para cidades vizinhas. “É um risco, né? Acredito que dificilmente (o jovem) migraria para outros lugares, pois, mesmo praticando infrações, na cidade dele há a falsa sensação de segurança por estar perto de casa”, acredita Pastor Edmilson.
Revogação – Ontem, o Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) condenou o toque de recolher para adolescentes. O parecer servirá de base para o Conselho Nacional de Justiça orientar as varas de Infância e da Juventude a revogar o procedimento em todo o País. “Nem sempre a casa é o lugar mais seguro para a criança. A maioria dos abusos ocorre na própria casa, por familiares. Isso o toque de recolher não vai resolver”, pondera Ariel de Castro Alves, conselheiro do Conanda.
Na região, Ribeirão Pires foi a única a propor o recolhimento aos menores de 18 anos, medida que está em discussão.



Diário do Grande ABC
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Brasília - Na esteira do despreparo do poder público e da sociedade em relação à prevenção, à repressão e ao tratamento dos efeitos da droga, o consumo do crack avança com desenvoltura no Brasil e faz multiplicar relatos de sua gravidade nas grandes capitais e cidades do interior.
Especialistas ouvidos pela Agência Brasil apontam para uma possível epidemia deste subproduto da cocaína, que provoca dependência agressiva, exclusão social do usuário e desagregação familiar, além de estimular a criminalidade.
Estudo recente realizado em Salvador, São Paulo, Porto Alegre e no Rio de Janeiro detectou um aumento do número de usuários de crack em tratamento ou internados em clínicas para atendimento a dependentes de álcool e drogas. Eles respondem por 40% a 50% dos indivíduos em tratamento, dependendo da clínica e de sua localização. A idade média dos usuários de crack (31 anos) é inferior à dos demais pacientes em tratamento (42 anos). Entre os dependentes desta droga, 52% são desempregados.
O levantamento foi coordenado pelo psiquiatra Félix Kessler, vice-diretor do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro da Associação Brasileira de Estudos sobre Álcool e Drogas (Abead).
No cotidiano de atendimento a dependentes em Porto Alegre, Kessler ressalta a presença forte da droga no interior.
"No Hospital São Pedro, o número de usuários de crack vindos do interior é muito grande. A cada dez pacientes que procuram a emergência psiquiátrica do hospital, cerca de sete são usuários de crack vindos do interior", conta Kessler.
Em Minas Gerais, municípios de médio porte, como Governador Valadares, Montes Claros, e Uberaba, apresentam há três anos índices elevados de homicídios entre jovens que coincidem com o aumento das apreensões de crack.
Segundo Luís Sapori, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Segurança Pública da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), a droga também está presente há dez anos em toda a região metropolitana de Belo Horizonte, com maior peso nas cidades de Contagem, Betim, Ribeirão das Neves e Ibirité.
Na cidade histórica de Ouro Preto, jovens que frequentam as repúblicas estudantis admitem, em conversas reservadas, que o crack também passou a ser consumido nos últimos anos."Podemos concluir de forma categórica que o crack chegou ao interior de Minas Gerais. E não deve demorar a atingir municípios com menos de 50 mil habitantes. Infelizmente o crack transformou-se na principal droga comercializada. Ele tem um elemento mercadológico que supera em muito a cocaína", afirma Sapori, em alusão ao fato de o crack ter mercado consumidor mais amplo e provocar uma dependência mais agressiva, que leva o usuário a gastar mais com o vício.
No Centro Mineiro de Toxicomania, unidade de atendimento ambulatorial mantida pelo governo estadual, há dez anos os dependentes de crack representavam 5% do total de atendimentos.
Dados de 2008 indicam que eles já respondem por 25% da demanda, superando os dependentes de cocaína e maconha.Caruaru, no agreste pernambucano, e Petrolina, no sertão próximo ao Rio São Francisco, são pólos que congregam cinturões de cidades de menor porte e já apresentam clara expansão no mercado de crack.
"São regiões onde o crack entrou nos últimos anos, e o problema não é só da área metropolitana. O conceito de epidemia é uma metáfora instigante para pensarmos nesta explosão do crack em municípios de médio e grande porte no Brasil", avalia José Luiz Ratton, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Criminalidade, Violência e Políticas Públicas de Segurança da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
No Rio de Janeiro, em favelas como Jacarezinho e Manguinhos, que eram historicamente livres do crack, há três anos formaram-se cracolândias com a “benção” de criminosos que viram, na droga, uma chance de ampliar seus lucros.
"É impressionante. A qualquer hora do dia, vemos crianças e adolescentes consumindo a droga e deitados no chão. Áreas dominadas pela facção Comando Vermelho passaram a vender e isso vem como uma tsunami", descreve a socióloga Sílvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes.
No Distrito Federal, pontos de comercialização estão espalhados por praticamente todas as cidades satélites.
A venda acontece também na região central da cidade, próximo à Esplanada dos Ministérios.Em meados da década de 1990, usuários de cocaína e crack eram responsáveis por menos de um quinto da procura em serviços ambulatoriais relacionados a drogas ilícitas.
Hoje eles respondem por 50% a 80% da demanda. Nos últimos anos, o crack também começou a ganhar terreno entre grupos com rendimentos mais elevados, apesar de a droga ainda ser mais comum entre as classes de baixa renda.

Marco Antonio Soalheiro

Agência Brasil
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link do postPor anjoseguerreiros, às 16:24  comentar

Brasília - Na esteira do despreparo do poder público e da sociedade em relação à prevenção, à repressão e ao tratamento dos efeitos da droga, o consumo do crack avança com desenvoltura no Brasil e faz multiplicar relatos de sua gravidade nas grandes capitais e cidades do interior.
Especialistas ouvidos pela Agência Brasil apontam para uma possível epidemia deste subproduto da cocaína, que provoca dependência agressiva, exclusão social do usuário e desagregação familiar, além de estimular a criminalidade.
Estudo recente realizado em Salvador, São Paulo, Porto Alegre e no Rio de Janeiro detectou um aumento do número de usuários de crack em tratamento ou internados em clínicas para atendimento a dependentes de álcool e drogas. Eles respondem por 40% a 50% dos indivíduos em tratamento, dependendo da clínica e de sua localização. A idade média dos usuários de crack (31 anos) é inferior à dos demais pacientes em tratamento (42 anos). Entre os dependentes desta droga, 52% são desempregados.
O levantamento foi coordenado pelo psiquiatra Félix Kessler, vice-diretor do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro da Associação Brasileira de Estudos sobre Álcool e Drogas (Abead).
No cotidiano de atendimento a dependentes em Porto Alegre, Kessler ressalta a presença forte da droga no interior.
"No Hospital São Pedro, o número de usuários de crack vindos do interior é muito grande. A cada dez pacientes que procuram a emergência psiquiátrica do hospital, cerca de sete são usuários de crack vindos do interior", conta Kessler.
Em Minas Gerais, municípios de médio porte, como Governador Valadares, Montes Claros, e Uberaba, apresentam há três anos índices elevados de homicídios entre jovens que coincidem com o aumento das apreensões de crack.
Segundo Luís Sapori, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Segurança Pública da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), a droga também está presente há dez anos em toda a região metropolitana de Belo Horizonte, com maior peso nas cidades de Contagem, Betim, Ribeirão das Neves e Ibirité.
Na cidade histórica de Ouro Preto, jovens que frequentam as repúblicas estudantis admitem, em conversas reservadas, que o crack também passou a ser consumido nos últimos anos."Podemos concluir de forma categórica que o crack chegou ao interior de Minas Gerais. E não deve demorar a atingir municípios com menos de 50 mil habitantes. Infelizmente o crack transformou-se na principal droga comercializada. Ele tem um elemento mercadológico que supera em muito a cocaína", afirma Sapori, em alusão ao fato de o crack ter mercado consumidor mais amplo e provocar uma dependência mais agressiva, que leva o usuário a gastar mais com o vício.
No Centro Mineiro de Toxicomania, unidade de atendimento ambulatorial mantida pelo governo estadual, há dez anos os dependentes de crack representavam 5% do total de atendimentos.
Dados de 2008 indicam que eles já respondem por 25% da demanda, superando os dependentes de cocaína e maconha.Caruaru, no agreste pernambucano, e Petrolina, no sertão próximo ao Rio São Francisco, são pólos que congregam cinturões de cidades de menor porte e já apresentam clara expansão no mercado de crack.
"São regiões onde o crack entrou nos últimos anos, e o problema não é só da área metropolitana. O conceito de epidemia é uma metáfora instigante para pensarmos nesta explosão do crack em municípios de médio e grande porte no Brasil", avalia José Luiz Ratton, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Criminalidade, Violência e Políticas Públicas de Segurança da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
No Rio de Janeiro, em favelas como Jacarezinho e Manguinhos, que eram historicamente livres do crack, há três anos formaram-se cracolândias com a “benção” de criminosos que viram, na droga, uma chance de ampliar seus lucros.
"É impressionante. A qualquer hora do dia, vemos crianças e adolescentes consumindo a droga e deitados no chão. Áreas dominadas pela facção Comando Vermelho passaram a vender e isso vem como uma tsunami", descreve a socióloga Sílvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes.
No Distrito Federal, pontos de comercialização estão espalhados por praticamente todas as cidades satélites.
A venda acontece também na região central da cidade, próximo à Esplanada dos Ministérios.Em meados da década de 1990, usuários de cocaína e crack eram responsáveis por menos de um quinto da procura em serviços ambulatoriais relacionados a drogas ilícitas.
Hoje eles respondem por 50% a 80% da demanda. Nos últimos anos, o crack também começou a ganhar terreno entre grupos com rendimentos mais elevados, apesar de a droga ainda ser mais comum entre as classes de baixa renda.

Marco Antonio Soalheiro

Agência Brasil
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RIO - A dor crônica, aquela que persiste por mais de três meses seguidos, afeta 28,7% da população brasileira, indica pesquisa feita pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo em parceria com médicos do Hospital das Clínicas. Para chegar a esta conclusão, foram entrevistadas 2.401 pessoas com mais de 18 anos. O objetivo da pesquisa foi avaliar que tipos de dor são mais comuns na população, quais suas principais causas, o tempo de duração dos episódios e se existe alguma relação entre o aumento das dores crônicas, o sexo e a idade.
Outro dado levantado pelo estudo é que a maioria dos portadores de dor crônica demora a procurar um especialista e prefere se automedicar. Um dos motivos da resistência em procurar um médico, segundo os entrevistados, é a falta de esperança de que o tratamento para dor vai curar o quadro.
- A população não utiliza medicamentos para tratar a dor e quando o faz, frequentemente faz uso de automedicação para controlar o problema. A ideia de que a dor crônica não tem solução é perigosa. Muitos indivíduos imaginam que a cefaleia não tem cura, o que não é verdade. Ninguém precisa viver com dor - explica Manoel Jacobsen, chefe do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas de São Paulo, e um dos autores do estudo.
Segundo Jacobsen, 30% dos portadores de dor crônica não utilizaram nenhum medicamento específico para o seu quadro nos últimos 12 meses. A pesquisa mostra que 20% dos homens e 34% das mulheres têm algum tipo de dor crônica. Pessoas obesas são as que mais sentem dor: cerca de 40% têm o problema. Frio potencializa sintomas da dor
A temperatura baixa pode gerar desconforto nas articulações, principalmente em quem tem lesões causadas por esforço repetitivo conhecidas como LER ou DORT. O frio causa a contração da musculatura e a diminuição da circulação sanguínea nas extremidades, o que pode piorar o quadro.
A fisioterapeuta Cleide Cerqueira, do Instituto Leme, afirma que lesões de esforço repetitivo, se diagnosticadas no princípio, podem ser curadas. A demora em procurar tratamento, no entanto, pode causar transtornos mais graves ou até mesmo pequenas atrofias na região afetada.
- É difícil, mas precisamos estar atentos para não exigir mais do corpo do que ele pode nos oferecer. A dor é uma reação natural. Ela sinaliza que algo não está bem e que merece cuidados.
Tirar alguns minutos do dia para fazer uma série de alongamentos ajuda a relaxar tensões no pescoço, nos braços e na coluna. A fisioterapeuta indica girar os punhos, alongar os antebraços e fazer círculos suaves com o pescoço para evitar dores a longo prazo.



O Globo On Line
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RIO - A dor crônica, aquela que persiste por mais de três meses seguidos, afeta 28,7% da população brasileira, indica pesquisa feita pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo em parceria com médicos do Hospital das Clínicas. Para chegar a esta conclusão, foram entrevistadas 2.401 pessoas com mais de 18 anos. O objetivo da pesquisa foi avaliar que tipos de dor são mais comuns na população, quais suas principais causas, o tempo de duração dos episódios e se existe alguma relação entre o aumento das dores crônicas, o sexo e a idade.
Outro dado levantado pelo estudo é que a maioria dos portadores de dor crônica demora a procurar um especialista e prefere se automedicar. Um dos motivos da resistência em procurar um médico, segundo os entrevistados, é a falta de esperança de que o tratamento para dor vai curar o quadro.
- A população não utiliza medicamentos para tratar a dor e quando o faz, frequentemente faz uso de automedicação para controlar o problema. A ideia de que a dor crônica não tem solução é perigosa. Muitos indivíduos imaginam que a cefaleia não tem cura, o que não é verdade. Ninguém precisa viver com dor - explica Manoel Jacobsen, chefe do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas de São Paulo, e um dos autores do estudo.
Segundo Jacobsen, 30% dos portadores de dor crônica não utilizaram nenhum medicamento específico para o seu quadro nos últimos 12 meses. A pesquisa mostra que 20% dos homens e 34% das mulheres têm algum tipo de dor crônica. Pessoas obesas são as que mais sentem dor: cerca de 40% têm o problema. Frio potencializa sintomas da dor
A temperatura baixa pode gerar desconforto nas articulações, principalmente em quem tem lesões causadas por esforço repetitivo conhecidas como LER ou DORT. O frio causa a contração da musculatura e a diminuição da circulação sanguínea nas extremidades, o que pode piorar o quadro.
A fisioterapeuta Cleide Cerqueira, do Instituto Leme, afirma que lesões de esforço repetitivo, se diagnosticadas no princípio, podem ser curadas. A demora em procurar tratamento, no entanto, pode causar transtornos mais graves ou até mesmo pequenas atrofias na região afetada.
- É difícil, mas precisamos estar atentos para não exigir mais do corpo do que ele pode nos oferecer. A dor é uma reação natural. Ela sinaliza que algo não está bem e que merece cuidados.
Tirar alguns minutos do dia para fazer uma série de alongamentos ajuda a relaxar tensões no pescoço, nos braços e na coluna. A fisioterapeuta indica girar os punhos, alongar os antebraços e fazer círculos suaves com o pescoço para evitar dores a longo prazo.



O Globo On Line
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Animal foi avistado vagando em região movimentada de São Francisco.Ele foi levado ao Centro de Mamíferos Marinhos de Sausalito.


Imagem da TV KGO mostra autoridades resgatando o filhote de leão-marinho, que foi avistado por motoristas em uma autopista na região de São Francisco, Califórnia


O filhote de leão-marinho descansa no Centro de Mamíferos Marinhos após ter sido resgatado.
G1
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Animal foi avistado vagando em região movimentada de São Francisco.Ele foi levado ao Centro de Mamíferos Marinhos de Sausalito.


Imagem da TV KGO mostra autoridades resgatando o filhote de leão-marinho, que foi avistado por motoristas em uma autopista na região de São Francisco, Califórnia


O filhote de leão-marinho descansa no Centro de Mamíferos Marinhos após ter sido resgatado.
G1
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FLORIANÓPOLIS - A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu em flagrante, na última sexta-feira, o padre Ângelo Schiarelli, de 64 anos, por atentado violento ao pudor. A prisão ocorreu após dois meses de investigação. Na hora do flagrante, o suspeito estava com uma menina de 13 anos no quarto do apartamento onde mora em Rio do Sul, no Vale do Itajaí.
De acordo com a Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente, o telefone do religioso vinha sendo monitorado há 20 dias; nas conversas, ele afirmava ter relação com a adolescente. A prisão foi programada depois de as escutas revelaram que os dois teriam um encontro na sexta-feira. Em depoimento, a menina contou que já se relacionava com o padre há dois anos.
Segundo os policiais, o padre admitiu informalmente que beijou e acariciou os seios da adolescente. Um computador, DVDs e álbuns de fotos, apreendidos pela polícia no local, serão encaminhados para perícia.
No celular tem várias mensagens de teor amoroso e obsceno que ele mandava para a adolescente e também para outros números que serão investigados%u201D, disse um policial.
Schiarelli é padre há 40 anos e já atuou no município de São Lourenço do Oeste, onde também há suspeita de que praticava pedofilia. As investigações começaram depois de uma denúncia feita ao Ministério Público. O crime de atentado violento ao pudor tem pena de seis a 10 anos de reclusão.

Fonte; Correio Braziliense
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FLORIANÓPOLIS - A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu em flagrante, na última sexta-feira, o padre Ângelo Schiarelli, de 64 anos, por atentado violento ao pudor. A prisão ocorreu após dois meses de investigação. Na hora do flagrante, o suspeito estava com uma menina de 13 anos no quarto do apartamento onde mora em Rio do Sul, no Vale do Itajaí.
De acordo com a Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente, o telefone do religioso vinha sendo monitorado há 20 dias; nas conversas, ele afirmava ter relação com a adolescente. A prisão foi programada depois de as escutas revelaram que os dois teriam um encontro na sexta-feira. Em depoimento, a menina contou que já se relacionava com o padre há dois anos.
Segundo os policiais, o padre admitiu informalmente que beijou e acariciou os seios da adolescente. Um computador, DVDs e álbuns de fotos, apreendidos pela polícia no local, serão encaminhados para perícia.
No celular tem várias mensagens de teor amoroso e obsceno que ele mandava para a adolescente e também para outros números que serão investigados%u201D, disse um policial.
Schiarelli é padre há 40 anos e já atuou no município de São Lourenço do Oeste, onde também há suspeita de que praticava pedofilia. As investigações começaram depois de uma denúncia feita ao Ministério Público. O crime de atentado violento ao pudor tem pena de seis a 10 anos de reclusão.

Fonte; Correio Braziliense
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CURITIBA - O carro do ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho "decolou" pelo menos dez metros antes de se chocar com o carro dos jovens Gilmar Rafael Yared, e Carlos Murilo de Almeida no dia 7 de maio deste ano, em Curitiba. Os dois jovens morreram. Para "decolar", o veículo teria que estar a uma velocidade mínima de 120 quilômetros por hora na pista, que tem pouco menos de 6 graus de inclinação. A conclusão é dos peritos que fizeram, nesta segunda-feira, as medições no local, durante a reconstituição do acidente. O exame de dosagem alcoólica indicou nível quatro vezes acima do aceitável pela lei .
O voo do carro do ex-deputado foi confirmado pelo perito Marco Aurélio Pimpão, chefe da Divisão Técnica do Interior. O trabalho durou duas horas e meia e envolveu cerca de 50 policiais, entre militares, civis e técnicos. Mais de 100 curiosos também acompanharam a diligência, que se iniciou às 22 horas e terminou por volta da 0h30 desta terça. O ex-deputado não compareceu. A principal testemunha do caso, o enfermeiro Leandro Lopes, que viu o acidente, orientou o trabalho da polícia.
A velocidade final ainda não foi determinada e a polícia do Paraná informou que só se manifestará oficialmente após o laudo ser anexado ao inquérito
O estudo determinou ainda a trajetória dos carros e a visão que os envolvidos tinham no momento do acidente, segundo o delegado Armando Braga, que comanda as investigações. Braga deve requisitar uma simulação virtual de como foi o acidente, similar ao trabalho realizado por uma empresa contratada pela família Yared . Um perito técnico especialista em informática da cidade de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, acompanhou os trabalhos para fazer a simulação.
A mãe de Gilmar Rafael Yared, Cristiane Yared, viu o trabalho dos policiais com lágrimas nos olhos.
- Tenho a sensação de não ter acordado de um grande pesadelo, parece que estou dentro de um filme - disse.
Os familiares da outra vítima, Carlos Murilo de Almeida, não compareceram por ainda estarem bastante abalados, segundo o advogado Juarez Xavier Küster, que atende a família. Ele disse que aprova o trabalho feito pelo advogado da família Yared, Elias Mattar Assad, que chamou os holofotes da mídia para o caso.
- Estamos trabalhando em conjunto na análise do inquérito. Não tem porque ter dois porta-vozes.
O engenheiro Walter Kauffmann Neto, que fez uma simulação virtual do acidente também esteve presente. Segundo cálculos do especialista contratado pela família Yared, o deputado atingiu velocidade de 191,52 quilômetros por hora. Membros da equipe da criminalística que pediram anonimato confirmaram que a velocidade deve ser próxima a essa. Kauffmann, que constantemente dialogava com peritos, disse que os estudos não apontaram "nenhuma divergência significante".
O trabalho de reconstituição é considerado um dos últimos passos do inquérito que investiga o caso. O delegado Braga adiantou que "tudo leva ao entendimento de que houve dolo eventual", ou seja, o ex-deputado assumiu uma conduta de risco por espontânea vontade. Se esse também for o entendimento da Justiça, Carli Filho deve ir a Juri Popular.
Após o acidente, a família das vítimas pediram à Assembléia Legislativa do Paraná o cassação do mandato de Carli Filho. Para não ser cassado, ele renunciou .



O Globo On Line
link do postPor anjoseguerreiros, às 13:47  comentar

CURITIBA - O carro do ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho "decolou" pelo menos dez metros antes de se chocar com o carro dos jovens Gilmar Rafael Yared, e Carlos Murilo de Almeida no dia 7 de maio deste ano, em Curitiba. Os dois jovens morreram. Para "decolar", o veículo teria que estar a uma velocidade mínima de 120 quilômetros por hora na pista, que tem pouco menos de 6 graus de inclinação. A conclusão é dos peritos que fizeram, nesta segunda-feira, as medições no local, durante a reconstituição do acidente. O exame de dosagem alcoólica indicou nível quatro vezes acima do aceitável pela lei .
O voo do carro do ex-deputado foi confirmado pelo perito Marco Aurélio Pimpão, chefe da Divisão Técnica do Interior. O trabalho durou duas horas e meia e envolveu cerca de 50 policiais, entre militares, civis e técnicos. Mais de 100 curiosos também acompanharam a diligência, que se iniciou às 22 horas e terminou por volta da 0h30 desta terça. O ex-deputado não compareceu. A principal testemunha do caso, o enfermeiro Leandro Lopes, que viu o acidente, orientou o trabalho da polícia.
A velocidade final ainda não foi determinada e a polícia do Paraná informou que só se manifestará oficialmente após o laudo ser anexado ao inquérito
O estudo determinou ainda a trajetória dos carros e a visão que os envolvidos tinham no momento do acidente, segundo o delegado Armando Braga, que comanda as investigações. Braga deve requisitar uma simulação virtual de como foi o acidente, similar ao trabalho realizado por uma empresa contratada pela família Yared . Um perito técnico especialista em informática da cidade de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, acompanhou os trabalhos para fazer a simulação.
A mãe de Gilmar Rafael Yared, Cristiane Yared, viu o trabalho dos policiais com lágrimas nos olhos.
- Tenho a sensação de não ter acordado de um grande pesadelo, parece que estou dentro de um filme - disse.
Os familiares da outra vítima, Carlos Murilo de Almeida, não compareceram por ainda estarem bastante abalados, segundo o advogado Juarez Xavier Küster, que atende a família. Ele disse que aprova o trabalho feito pelo advogado da família Yared, Elias Mattar Assad, que chamou os holofotes da mídia para o caso.
- Estamos trabalhando em conjunto na análise do inquérito. Não tem porque ter dois porta-vozes.
O engenheiro Walter Kauffmann Neto, que fez uma simulação virtual do acidente também esteve presente. Segundo cálculos do especialista contratado pela família Yared, o deputado atingiu velocidade de 191,52 quilômetros por hora. Membros da equipe da criminalística que pediram anonimato confirmaram que a velocidade deve ser próxima a essa. Kauffmann, que constantemente dialogava com peritos, disse que os estudos não apontaram "nenhuma divergência significante".
O trabalho de reconstituição é considerado um dos últimos passos do inquérito que investiga o caso. O delegado Braga adiantou que "tudo leva ao entendimento de que houve dolo eventual", ou seja, o ex-deputado assumiu uma conduta de risco por espontânea vontade. Se esse também for o entendimento da Justiça, Carli Filho deve ir a Juri Popular.
Após o acidente, a família das vítimas pediram à Assembléia Legislativa do Paraná o cassação do mandato de Carli Filho. Para não ser cassado, ele renunciou .



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Brasília - Crianças com problemas de dependência química participam de atividades promovidas pela ONG Transforme, como oficinas de origami
Brasília - Embora o crack esteja disseminado entre todas as classes sociais, para crianças e adolescentes o consumo nem sempre é uma opção, mas um meio de sobrevivência. Para resgatar a juventude desses meninos e meninas, organizações não-governamentais (ONG) investem na educação e ressocialização dos menores.
“A droga faz parte de quem está na cultura da rua. A gente percebe que, na rua, a maior parte das crianças e adolescentes não é dependente, eles fazem uso mais circunstancial”, afirma Cecília Motta, coordenadora do Projeto Quixote, que atua há 13 anos na Estação da Luz, zona central da cidade de São Paulo, conhecida também como Cracolândia.
Muitas crianças e adolescentes deixam os bairros de origem e vão em direção ao centro da cidade em busca de aventura. Para a coordenadora, esses “refugiados urbanos” querem se distanciar de situações insuportáveis, como a violência doméstica.
Em Brasília, a situação não é diferente. Grande parte das crianças e adolescentes de rua da capital está concentrada na rodoviária, no centro da cidade.
Em Curitiba, o consumo de crack também tem crescido entre crianças e jovens. “A região mais crítica é a central. São crianças de muito pouca idade que viraram soldados-zumbis do tráfico. Elas ficam na esquina dia e noite comercializando as pedras para sustentar seu próprio consumo”, afirma o secretário municipal Antidrogas, Fernando Destito Francischini.
As ONGs que tratam desses jovens apostam no acompanhamento clínico, pedagógico e social.
No Projeto Quixote, o tratamento é feito em três etapas: abordagem, abrigamento e ressocialização familiar. "À medida que eles vão se vinculando e vão participando das oficinas lúdicas e pedagógicas, eles abandonam a droga com muita tranquilidade. Não temos dúvida de que criança quer brincar. Criança que empina pipa não pipa pedra”, diz Cecília.
Na capital federal, em uma casa com amplo espaço verde e ambiente tranquilo no Lago Norte, região residencial de classe alta, crianças com problemas de dependência química participam de atividades da ONG Transforme.
Em uma tarde, durante visita da Agência Brasil ao local, Alex, 14 anos, e Luís, 12, faziam origami sob a supervisão de uma moça que demonstrava paciência e calma. “Eu já fumei [crack]”. “Eu também, mais de cem vezes”, afirmam.
Segundo os meninos, praticamente a metade das crianças e adolescentes que vivem na rodoviária – localizada no início da Esplanada dos Ministérios – usam crack. “ Dos 25 que vivem lá com até 16 anos, 12 fumam”, conta Alex. “Fumei a primeira vez com 11 anos. É fácil conseguir”, lembra Luis.
Alex, o mais falante da dupla, afirma que ao terminar o tempo de internação na TransForme pretende concluir os estudos até se formar em medicina. “Eu parei de estudar na 3ª série. Pelas minhas contas, faltam uns 15 anos para eu me formar. Mas não estou com pressa, não vou desistir do meu sonho”, afirma, enquanto monta um cubo de papel alaranjado.
A psicóloga Rosimere Nere, que acompanha a aula de origami, diz que as crianças de rua tendem a demonstrar habilidades que não são percebidas por meio da educação formal, já que estão fora da escola. Uma espécie de criatividade desenvolvida pelo ócio.
"O traço marcante é a arte, a habilidade. O que precisa é fazer com que eles entendam que essa criatividade pode ser canalizada para coisas importantes e positivas”, afirma.
Durante a aula de educação física, o professor Douglas Antunes afirma que o mais difícil é impor regras. Por terem vivido a maior parte da vida na rua, as crianças têm dificuldade em se adequar. “Às vezes, reclamam, dizem que vão embora, que não querem ficar e obedecer. Eu digo 'Você acha que me emociona? Lá você vai dormir no chão e passar frio. Aqui tem piscina, aula de informática e seis refeições por dia. Pode ir se quiser'. A escolha é deles.”
Crianças e adolescentes das ruas do Brasil começaram a fumar crack no fim da década de 1980, especialmente nos estados da regiões Sul e Sudeste. Pesquisas do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) apontaram aumento no consumo em sondagens realizadas em 1987, 1989, 1993, 1997 e 2004.

Mariana Jungmann*
* Todos os nomes de usuários de crack, ex-usuários, jovens e crianças desta reportagem especial são fictícios // Colaboraram Daniella Jinkings e Lúcia Norcio

Agência Brasil
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Brasília - Crianças com problemas de dependência química participam de atividades promovidas pela ONG Transforme, como oficinas de origami
Brasília - Embora o crack esteja disseminado entre todas as classes sociais, para crianças e adolescentes o consumo nem sempre é uma opção, mas um meio de sobrevivência. Para resgatar a juventude desses meninos e meninas, organizações não-governamentais (ONG) investem na educação e ressocialização dos menores.
“A droga faz parte de quem está na cultura da rua. A gente percebe que, na rua, a maior parte das crianças e adolescentes não é dependente, eles fazem uso mais circunstancial”, afirma Cecília Motta, coordenadora do Projeto Quixote, que atua há 13 anos na Estação da Luz, zona central da cidade de São Paulo, conhecida também como Cracolândia.
Muitas crianças e adolescentes deixam os bairros de origem e vão em direção ao centro da cidade em busca de aventura. Para a coordenadora, esses “refugiados urbanos” querem se distanciar de situações insuportáveis, como a violência doméstica.
Em Brasília, a situação não é diferente. Grande parte das crianças e adolescentes de rua da capital está concentrada na rodoviária, no centro da cidade.
Em Curitiba, o consumo de crack também tem crescido entre crianças e jovens. “A região mais crítica é a central. São crianças de muito pouca idade que viraram soldados-zumbis do tráfico. Elas ficam na esquina dia e noite comercializando as pedras para sustentar seu próprio consumo”, afirma o secretário municipal Antidrogas, Fernando Destito Francischini.
As ONGs que tratam desses jovens apostam no acompanhamento clínico, pedagógico e social.
No Projeto Quixote, o tratamento é feito em três etapas: abordagem, abrigamento e ressocialização familiar. "À medida que eles vão se vinculando e vão participando das oficinas lúdicas e pedagógicas, eles abandonam a droga com muita tranquilidade. Não temos dúvida de que criança quer brincar. Criança que empina pipa não pipa pedra”, diz Cecília.
Na capital federal, em uma casa com amplo espaço verde e ambiente tranquilo no Lago Norte, região residencial de classe alta, crianças com problemas de dependência química participam de atividades da ONG Transforme.
Em uma tarde, durante visita da Agência Brasil ao local, Alex, 14 anos, e Luís, 12, faziam origami sob a supervisão de uma moça que demonstrava paciência e calma. “Eu já fumei [crack]”. “Eu também, mais de cem vezes”, afirmam.
Segundo os meninos, praticamente a metade das crianças e adolescentes que vivem na rodoviária – localizada no início da Esplanada dos Ministérios – usam crack. “ Dos 25 que vivem lá com até 16 anos, 12 fumam”, conta Alex. “Fumei a primeira vez com 11 anos. É fácil conseguir”, lembra Luis.
Alex, o mais falante da dupla, afirma que ao terminar o tempo de internação na TransForme pretende concluir os estudos até se formar em medicina. “Eu parei de estudar na 3ª série. Pelas minhas contas, faltam uns 15 anos para eu me formar. Mas não estou com pressa, não vou desistir do meu sonho”, afirma, enquanto monta um cubo de papel alaranjado.
A psicóloga Rosimere Nere, que acompanha a aula de origami, diz que as crianças de rua tendem a demonstrar habilidades que não são percebidas por meio da educação formal, já que estão fora da escola. Uma espécie de criatividade desenvolvida pelo ócio.
"O traço marcante é a arte, a habilidade. O que precisa é fazer com que eles entendam que essa criatividade pode ser canalizada para coisas importantes e positivas”, afirma.
Durante a aula de educação física, o professor Douglas Antunes afirma que o mais difícil é impor regras. Por terem vivido a maior parte da vida na rua, as crianças têm dificuldade em se adequar. “Às vezes, reclamam, dizem que vão embora, que não querem ficar e obedecer. Eu digo 'Você acha que me emociona? Lá você vai dormir no chão e passar frio. Aqui tem piscina, aula de informática e seis refeições por dia. Pode ir se quiser'. A escolha é deles.”
Crianças e adolescentes das ruas do Brasil começaram a fumar crack no fim da década de 1980, especialmente nos estados da regiões Sul e Sudeste. Pesquisas do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) apontaram aumento no consumo em sondagens realizadas em 1987, 1989, 1993, 1997 e 2004.

Mariana Jungmann*
* Todos os nomes de usuários de crack, ex-usuários, jovens e crianças desta reportagem especial são fictícios // Colaboraram Daniella Jinkings e Lúcia Norcio

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Brasília - Se violência gera violência, submeter um jovem infrator ao cárcere só fortalece seu lado agressivo. Esta é uma das várias declarações humanistas do filósofo francês Edgar Morin, que está no Brasil para uma série de palestras e seminários. Enquanto o mundo se preocupa com os conflitos entre iranianos, é o pobre e esquecido povo do Sri Lanka que ele lembra em primeiro lugar quando perguntado sobre formas de violência que mais o preocupam.
Quanto aos conflitos no Irã ele afirma que as informações vindas de lá devem ser sempre analisadas em seu contexto histórico, político e social.
Em entrevista exclusiva concedida à TV Brasil, ele explica sua Teoria da Complexidade. Autor de 30 livros, entre eles a trilogia O Método e Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, Morin avalia que o mundo ainda não compreendeu a importância do erro – um desses sete saberes – e revela que a educação mudou pouco nos últimos anos, pois permanece ainda muito negativa.
Prestes a completar 88 anos, Morin se empenha em popularizar os conceitos de Política da Civilização e Política de Humanidade. Admirador do Brasil, o professor concedeu a entrevista em português. Recém-chegado da França, ainda não tinha “tomado um banho de português” necessário para deixar suas frases mais “belas”. A mistura, porém, não tirou o caráter inovador de suas ideias.

TV Brasil - O assunto que o traz a Brasília são os direitos humanos e, em especial, as formas de violência. Nesse tema, que tipo de violência mais o preocupa?
Edgar Morin - A mais preocupante é a violência que vem com as guerras, as perseguições, como é a violência que chegou ao Sri Lanka há poucas semanas. A população, aos milhões, está em situação de horror, de matança. Isso é o mais grave. Mas também são as violências urbanas, cotidianas, matrimoniais, muitos homens que golpeiam as mulheres, os pequenos, uma situação muito impressionante. Mas a coisa mais importante é quando se diz, vamos fazer violência para acabar com violência. Em condições gerais, violência, gera outra violência. É um ciclo que não se interrompe. A questão fundamental é como parar a violência. Fazer com que em um momento não exista mais violência. E há vários caminhos: são os caminhos da compreensão. Por exemplo: a violência juvenil. Ser jovem é um momento de transição. Se essa violência é respondida com a violência do cárcere, vai se produzir delinquentes mais fortes. Outra política de compreensão para a pessoa fazer sua transformação é um momento de magnanimidade, de perdoar a pessoa e interromper o ciclo de violência. Existem exemplos, limitados, como de Gandhi, que sem violência teve sucesso contra o império inglês. Há vários tipos de meios. Hoje podemos pensar em lutar contra todas as formas de violência, com os modos apropriados para cada forma de violência.

TV Brasil - O senhor é conhecido no mundo inteiro, e muito estudado, também no Brasil, pela Teoria da Complexidade. Como se poderia resumi-la?
Morin - Falamos primeiro de violência. Na complexidade, não podemos reduzir uma pessoa a seu ato mais negativo. O filósofo Hegel disse: se uma pessoa é um criminoso, reduzir todas as demais características de sua personalidade ao crime é fácil. Entender, não reduzir a uma característica má uma pessoa que tem outras característica, isso é a complexidade. Uma pessoa humana tem várias características, é boa, má e muito mais. Devemos entender que a palavra latina complexus significa tecido. Em geral, o nosso modo de conhecer que vem da escola nos ensina a separar as coisas, e não religá-las. A complexidade significa religar. Por exemplo: um evento, um acontecimento, uma informação. Quando chega uma informação sobre o que ocorre no Irã, por exemplo, devemos entender o contexto político, histórico, social. A complexidade busca favorecer uma compreensão maior que a compreensão que vem de se isolar a coisas, colocar o contexto, todos os contextos em uma situação.

TV Brasil - No Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, o senhor fala da importância do erro. A humanidade já compreende e já aceita melhor o erro?
Morin - É uma coisa que disse Descartes, o problema de errar é não saber que se erra. Eu penso que é muito inteligente quando se sabe que se comete um erro e se esquece do erro. Penso que é muito importante conhecer as fontes do erro. De onde vem o erro.


TV Brasil - Mas a humanidade vê melhor o erro do que há dez, vinte ano atrás?
Morin - Penso que não há progresso, o sistema de educação não mudou, é cada vez mais negativo. Os problemas globais fundamentais são cada vez mais fortes. Por isso penso que há a necessidade de reformar a educação. Com uma idéia melhor de como se faz o conhecimento e também compreensão humana dos outros. Penso que minha proposta será muito útil para o desenvolvimento nosso futuro.

TV Brasil - Para aceitarmos a complexidade, é preciso uma reforma do pensamento e enxergar o mundo de outra maneira. O senhor acha que os meios de comunicação tradicionais essa reforma do pensamento ou é uma tarefa para a internet?
Morin - A internet hoje dá uma possibilidade de multiplicação de informação e comentários, que é muito útil, por que a vida de uma democracia é a pluralidade das opiniões, visões, sem a homogeneidade da imprensa. Não há muitas diferenças na grande imprensa. É muito útil a internet, o que não significa que não há coisas falsas que venham dessas redes. Mas é a educação que dá à pessoa condição de ver e confrontar o que vê na internet e na televisão. Penso que hoje a internet dá uma possibilidade de mudança muito grande, por exemplo, pela complexidade. No México, há um curso de complexidade da educação virtual, com 25 países.

TV Brasil - O senhor tem se dedicado muito a pensar a política e tem feito a separação da política da civilização e da política da humanidade. Qual a diferença?
Morin - A política de civilização luta contra todos os efeitos negativos da civilização ocidental. É para restabelecer a solidariedade, humanizar a cidades, revitalizar os campos. Cada civilização tem suas virtudes, qualidades, suas diferenças, isso é verdade também para a civilização ocidental. Também para as civilizações de pequenos povoados, como índios da Amazônia, conhecimentos de plantas, animais, arte de viver, novos curativos, como os xamãs. A política de humanidade é combinar o melhor de cada civilização, fazer um simbiose no nível do planeta onde o melhor do mundo ocidental, que são os direitos humanos, direitos da mulher, a possibilidade do individualismo - mas não do egocentrismo - que combine outras civilizações, onde há mais solidariedade. A questão é lutar contra os defeitos das civilizações e pegar o que há de melhor. Porque nas civilizações tradicionais não há só coisas boas como solidariedade. Há também dogmatismo, autoridade demasiada dos mais velhos, do homem sobre a mulher. A ideia é tirar o melhor de cada, não idealizar a civilização tradicional ou a ocidental.


Lincoln Macário
Repórter da TV Brasil
Edição: Enio Vieira.
AGENCIA BRASIL
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Brasília - Se violência gera violência, submeter um jovem infrator ao cárcere só fortalece seu lado agressivo. Esta é uma das várias declarações humanistas do filósofo francês Edgar Morin, que está no Brasil para uma série de palestras e seminários. Enquanto o mundo se preocupa com os conflitos entre iranianos, é o pobre e esquecido povo do Sri Lanka que ele lembra em primeiro lugar quando perguntado sobre formas de violência que mais o preocupam.
Quanto aos conflitos no Irã ele afirma que as informações vindas de lá devem ser sempre analisadas em seu contexto histórico, político e social.
Em entrevista exclusiva concedida à TV Brasil, ele explica sua Teoria da Complexidade. Autor de 30 livros, entre eles a trilogia O Método e Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, Morin avalia que o mundo ainda não compreendeu a importância do erro – um desses sete saberes – e revela que a educação mudou pouco nos últimos anos, pois permanece ainda muito negativa.
Prestes a completar 88 anos, Morin se empenha em popularizar os conceitos de Política da Civilização e Política de Humanidade. Admirador do Brasil, o professor concedeu a entrevista em português. Recém-chegado da França, ainda não tinha “tomado um banho de português” necessário para deixar suas frases mais “belas”. A mistura, porém, não tirou o caráter inovador de suas ideias.

TV Brasil - O assunto que o traz a Brasília são os direitos humanos e, em especial, as formas de violência. Nesse tema, que tipo de violência mais o preocupa?
Edgar Morin - A mais preocupante é a violência que vem com as guerras, as perseguições, como é a violência que chegou ao Sri Lanka há poucas semanas. A população, aos milhões, está em situação de horror, de matança. Isso é o mais grave. Mas também são as violências urbanas, cotidianas, matrimoniais, muitos homens que golpeiam as mulheres, os pequenos, uma situação muito impressionante. Mas a coisa mais importante é quando se diz, vamos fazer violência para acabar com violência. Em condições gerais, violência, gera outra violência. É um ciclo que não se interrompe. A questão fundamental é como parar a violência. Fazer com que em um momento não exista mais violência. E há vários caminhos: são os caminhos da compreensão. Por exemplo: a violência juvenil. Ser jovem é um momento de transição. Se essa violência é respondida com a violência do cárcere, vai se produzir delinquentes mais fortes. Outra política de compreensão para a pessoa fazer sua transformação é um momento de magnanimidade, de perdoar a pessoa e interromper o ciclo de violência. Existem exemplos, limitados, como de Gandhi, que sem violência teve sucesso contra o império inglês. Há vários tipos de meios. Hoje podemos pensar em lutar contra todas as formas de violência, com os modos apropriados para cada forma de violência.

TV Brasil - O senhor é conhecido no mundo inteiro, e muito estudado, também no Brasil, pela Teoria da Complexidade. Como se poderia resumi-la?
Morin - Falamos primeiro de violência. Na complexidade, não podemos reduzir uma pessoa a seu ato mais negativo. O filósofo Hegel disse: se uma pessoa é um criminoso, reduzir todas as demais características de sua personalidade ao crime é fácil. Entender, não reduzir a uma característica má uma pessoa que tem outras característica, isso é a complexidade. Uma pessoa humana tem várias características, é boa, má e muito mais. Devemos entender que a palavra latina complexus significa tecido. Em geral, o nosso modo de conhecer que vem da escola nos ensina a separar as coisas, e não religá-las. A complexidade significa religar. Por exemplo: um evento, um acontecimento, uma informação. Quando chega uma informação sobre o que ocorre no Irã, por exemplo, devemos entender o contexto político, histórico, social. A complexidade busca favorecer uma compreensão maior que a compreensão que vem de se isolar a coisas, colocar o contexto, todos os contextos em uma situação.

TV Brasil - No Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, o senhor fala da importância do erro. A humanidade já compreende e já aceita melhor o erro?
Morin - É uma coisa que disse Descartes, o problema de errar é não saber que se erra. Eu penso que é muito inteligente quando se sabe que se comete um erro e se esquece do erro. Penso que é muito importante conhecer as fontes do erro. De onde vem o erro.


TV Brasil - Mas a humanidade vê melhor o erro do que há dez, vinte ano atrás?
Morin - Penso que não há progresso, o sistema de educação não mudou, é cada vez mais negativo. Os problemas globais fundamentais são cada vez mais fortes. Por isso penso que há a necessidade de reformar a educação. Com uma idéia melhor de como se faz o conhecimento e também compreensão humana dos outros. Penso que minha proposta será muito útil para o desenvolvimento nosso futuro.

TV Brasil - Para aceitarmos a complexidade, é preciso uma reforma do pensamento e enxergar o mundo de outra maneira. O senhor acha que os meios de comunicação tradicionais essa reforma do pensamento ou é uma tarefa para a internet?
Morin - A internet hoje dá uma possibilidade de multiplicação de informação e comentários, que é muito útil, por que a vida de uma democracia é a pluralidade das opiniões, visões, sem a homogeneidade da imprensa. Não há muitas diferenças na grande imprensa. É muito útil a internet, o que não significa que não há coisas falsas que venham dessas redes. Mas é a educação que dá à pessoa condição de ver e confrontar o que vê na internet e na televisão. Penso que hoje a internet dá uma possibilidade de mudança muito grande, por exemplo, pela complexidade. No México, há um curso de complexidade da educação virtual, com 25 países.

TV Brasil - O senhor tem se dedicado muito a pensar a política e tem feito a separação da política da civilização e da política da humanidade. Qual a diferença?
Morin - A política de civilização luta contra todos os efeitos negativos da civilização ocidental. É para restabelecer a solidariedade, humanizar a cidades, revitalizar os campos. Cada civilização tem suas virtudes, qualidades, suas diferenças, isso é verdade também para a civilização ocidental. Também para as civilizações de pequenos povoados, como índios da Amazônia, conhecimentos de plantas, animais, arte de viver, novos curativos, como os xamãs. A política de humanidade é combinar o melhor de cada civilização, fazer um simbiose no nível do planeta onde o melhor do mundo ocidental, que são os direitos humanos, direitos da mulher, a possibilidade do individualismo - mas não do egocentrismo - que combine outras civilizações, onde há mais solidariedade. A questão é lutar contra os defeitos das civilizações e pegar o que há de melhor. Porque nas civilizações tradicionais não há só coisas boas como solidariedade. Há também dogmatismo, autoridade demasiada dos mais velhos, do homem sobre a mulher. A ideia é tirar o melhor de cada, não idealizar a civilização tradicional ou a ocidental.


Lincoln Macário
Repórter da TV Brasil
Edição: Enio Vieira.
AGENCIA BRASIL
link do postPor anjoseguerreiros, às 13:30  comentar

MANAUS - A Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Deapca) investiga o desaparecimento da menor Leandra da Silva Magalhães de 10 anos. De acordo com a Polícia Civil, ela teria sido seqüestrada por um homem desconhecido, no Edifício Garagem (Garajão) do Centro da cidade, por volta 10h do último sábado.
A menina estava trajando blusa cor de vinho, short e sandália cor de rosa. Já o homem, estaria usando uma calça jeans, camisa de manga comprida azul e boné verde escuro. Ele seria alto, magro e moreno claro, de cabelo enrolado e com uma verruga no rosto.
De acordo com a mãe da criança, a dona de casa Joselina Moraes da Silva de 36 anos, ela estava no Centro com a criança, uma vizinha e seu filho de 8 anos. No ponto de ônibus do Edifício Garagem, de onde os quatro iriam retornar para casa, no bairro João Paulo 2, Zona Leste, a mãe deu pela falta da menina e do garoto, ao entrar no coletivo.
- Quando entrei no ônibus, a minha vizinha disse que os meninos não haviam entrado e que chegou a ver um homem os levando - contou a dona-de-casa, que não deu parte na polícia nesse mesmo dia porque acreditava no retorno das crianças.
Na noite do sábado, por volta das 22h30, o garoto, colega de Leandra, voltou para casa de ônibus, após ter sido deixado em um ponto do centro pelo suposto seqüestrador. O menino contou à polícia que o tal homem passeou o dia inteiro com os dois prometendo que iria comprar vários presentes a eles, como bicicleta, televisão e roupas.
- Eles foram ao Amazonas Shopping e ao Millenium Center, onde andaram em várias lojas, mas nada compraram - disse a delegada da Deapca, Linda Gláucia, acrescentando que o tal homem chegou a mostrar R$ 700 para as crianças, alegando que com esse dinheiro iria comprar os presentes.
O desaparecimento da criança foi registrado pela família no 14º DIP, no último domingo, e depois encaminhado para o 1º DIP. Hoje pela manhã, policiais do 1º e 9º DIPs, além da Delegacia Especializada em Homicídios e Seqüestros (Dehs), Delegacia Especializada em Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) e a própria Deapca realizaram uma operação em terminais de ônibus da cidade, com o intuito de achar a criança.
- Pelas circunstâncias, achávamos que a encontraríamos em algum coletivo ou terminal. Mas não foi isso que aconteceu, completou a delegada da Deapca.
Este seria o terceiro caso de seqüestro em 2009. Em fevereiro e em maio deste ano, foram confirmados dois casos, em que crianças desapareceram da mesma forma: sedução, e não pela força, para ganhar a confiança dos pequenos.
- Não podemos afirmar se há relação entre os casos. Por isso, estamos investigando para encontrar a garota o mais rápido possível, destacou Linda Gláucia.



O Globo On Line
link do postPor anjoseguerreiros, às 12:30  comentar

MANAUS - A Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Deapca) investiga o desaparecimento da menor Leandra da Silva Magalhães de 10 anos. De acordo com a Polícia Civil, ela teria sido seqüestrada por um homem desconhecido, no Edifício Garagem (Garajão) do Centro da cidade, por volta 10h do último sábado.
A menina estava trajando blusa cor de vinho, short e sandália cor de rosa. Já o homem, estaria usando uma calça jeans, camisa de manga comprida azul e boné verde escuro. Ele seria alto, magro e moreno claro, de cabelo enrolado e com uma verruga no rosto.
De acordo com a mãe da criança, a dona de casa Joselina Moraes da Silva de 36 anos, ela estava no Centro com a criança, uma vizinha e seu filho de 8 anos. No ponto de ônibus do Edifício Garagem, de onde os quatro iriam retornar para casa, no bairro João Paulo 2, Zona Leste, a mãe deu pela falta da menina e do garoto, ao entrar no coletivo.
- Quando entrei no ônibus, a minha vizinha disse que os meninos não haviam entrado e que chegou a ver um homem os levando - contou a dona-de-casa, que não deu parte na polícia nesse mesmo dia porque acreditava no retorno das crianças.
Na noite do sábado, por volta das 22h30, o garoto, colega de Leandra, voltou para casa de ônibus, após ter sido deixado em um ponto do centro pelo suposto seqüestrador. O menino contou à polícia que o tal homem passeou o dia inteiro com os dois prometendo que iria comprar vários presentes a eles, como bicicleta, televisão e roupas.
- Eles foram ao Amazonas Shopping e ao Millenium Center, onde andaram em várias lojas, mas nada compraram - disse a delegada da Deapca, Linda Gláucia, acrescentando que o tal homem chegou a mostrar R$ 700 para as crianças, alegando que com esse dinheiro iria comprar os presentes.
O desaparecimento da criança foi registrado pela família no 14º DIP, no último domingo, e depois encaminhado para o 1º DIP. Hoje pela manhã, policiais do 1º e 9º DIPs, além da Delegacia Especializada em Homicídios e Seqüestros (Dehs), Delegacia Especializada em Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) e a própria Deapca realizaram uma operação em terminais de ônibus da cidade, com o intuito de achar a criança.
- Pelas circunstâncias, achávamos que a encontraríamos em algum coletivo ou terminal. Mas não foi isso que aconteceu, completou a delegada da Deapca.
Este seria o terceiro caso de seqüestro em 2009. Em fevereiro e em maio deste ano, foram confirmados dois casos, em que crianças desapareceram da mesma forma: sedução, e não pela força, para ganhar a confiança dos pequenos.
- Não podemos afirmar se há relação entre os casos. Por isso, estamos investigando para encontrar a garota o mais rápido possível, destacou Linda Gláucia.



O Globo On Line
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SÃO PAULO - Com o objetivo de criar instrumentos para punir pais ou mães que incitarem o filho a odiar o outro, a Câmara dos Deputados pode aprovar amanhã na Comissão de Seguridade Social e Família projeto de lei do deputado Régis de Oliveira (PSC-SP) que regulamenta e estabelece punições para casos de alienação parental.

De acordo com o projeto, a Justiça determinará que uma equipe multidisciplinar, formada por educadores e psicólogos, ouça familiares, testemunhas e a própria criança ou adolescente, após denúncia de alienação parental.

A síndrome de alienação parental é caracterizada quando o filho é levado por familiares a odiar o pai ou a mãe depois de uma separação. Se comprovada a alienação parental por laudo, a pena máxima será a perda da guarda do pai responsável. ?O Judiciário tende a ser conservador ao tratar do assunto. O projeto busca dar aos juízes e promotores ferramentas mais adequadas, criando definições e um ordenamento jurídico para lidar com o tema?, afirma o juiz do Trabalho Elizio Peres, autor da iniciativa de criar o projeto, juntamente com grupos e associações de pais que lidam com o tema.

Há um ano, Peres se envolveu em uma separação e passou a estudar o assunto. Discutiu o projeto com outras entidades, que fizeram 27 versões antes de apresentar o texto ao deputado. Se aprovado na Comissão de Família, o projeto ainda precisa passar na Comissão de Constituição e Justiça, antes de seguir para o Senado.

A alienação parental foi o que respaldou a decisão do juiz Rafael Pereira Pinto, da 16ª Vara Federal do Rio, no dia 8 de junho, favorecendo o americano David Goldman para ter a guarda do filho. Durante as entrevistas, S., de 9 anos, afirmava querer continuar no Brasil. A opinião da criança não foi levada em conta porque, a partir da análise de peritos, o juiz considerou que S. vinha sendo influenciado pela família materna.



O Estado de S. Paulo
link do postPor anjoseguerreiros, às 12:18  comentar

SÃO PAULO - Com o objetivo de criar instrumentos para punir pais ou mães que incitarem o filho a odiar o outro, a Câmara dos Deputados pode aprovar amanhã na Comissão de Seguridade Social e Família projeto de lei do deputado Régis de Oliveira (PSC-SP) que regulamenta e estabelece punições para casos de alienação parental.

De acordo com o projeto, a Justiça determinará que uma equipe multidisciplinar, formada por educadores e psicólogos, ouça familiares, testemunhas e a própria criança ou adolescente, após denúncia de alienação parental.

A síndrome de alienação parental é caracterizada quando o filho é levado por familiares a odiar o pai ou a mãe depois de uma separação. Se comprovada a alienação parental por laudo, a pena máxima será a perda da guarda do pai responsável. ?O Judiciário tende a ser conservador ao tratar do assunto. O projeto busca dar aos juízes e promotores ferramentas mais adequadas, criando definições e um ordenamento jurídico para lidar com o tema?, afirma o juiz do Trabalho Elizio Peres, autor da iniciativa de criar o projeto, juntamente com grupos e associações de pais que lidam com o tema.

Há um ano, Peres se envolveu em uma separação e passou a estudar o assunto. Discutiu o projeto com outras entidades, que fizeram 27 versões antes de apresentar o texto ao deputado. Se aprovado na Comissão de Família, o projeto ainda precisa passar na Comissão de Constituição e Justiça, antes de seguir para o Senado.

A alienação parental foi o que respaldou a decisão do juiz Rafael Pereira Pinto, da 16ª Vara Federal do Rio, no dia 8 de junho, favorecendo o americano David Goldman para ter a guarda do filho. Durante as entrevistas, S., de 9 anos, afirmava querer continuar no Brasil. A opinião da criança não foi levada em conta porque, a partir da análise de peritos, o juiz considerou que S. vinha sendo influenciado pela família materna.



O Estado de S. Paulo
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Conselheiros dizem que irmão tinha denunciado pai por abuso; defesa de austríaco havia pedido perícia psicológica

O menino austríaco R., de 12 anos, irmão de Sophie, de 4, que morreu na sexta-feira, no Rio, foi entregue ontem pelo Conselho Tutelar ao pai, o austríaco Sasha Zanger.
As crianças haviam sido retirados da casa da tia Geovana dos Santos Vianna, em março, e entregues ao conselho, por força de decisão da Justiça Federal. Mas, ao conversar com os conselheiros, R. contou que havia sofrido abuso sexual por parte de Zanger.
Os conselheiros, então, recomendaram que as crianças voltassem para a casa da tia, agora suspeita de ter matado a menina por espancamento. A polícia investiga o caso.

Veja também:
SP: irmãos foram esquartejados
Projeto de lei pune quem incitar ódio dos filhos
Polícia investiga morte de menina austríaca no Rio

Os irmãos austríacos foram trazidos para o Brasil pela mãe, à revelia do pai, em janeiro de 2008.
"É difícil dizer se o menino havia sido orientado antes de ser entregue ao conselho ou se realmente sofreu abuso. Pedi à Justiça que designasse uma perícia psicológica, mas a tragédia aconteceu antes da avaliação", afirmou o advogado Ricardo Zamariola, que defende Zanger e havia pedido a repatriação das crianças com base na Convenção de Haia. Zamariola também é advogado do americano David Goldman, que luta na Justiça pela guarda do filho, S., de 9 anos (mais informações nesta página).
Ontem, Maristela, que sofre de problemas mentais, disse à polícia que inventou o abuso para não perder a guarda dos filhos.O drama das crianças começou em janeiro de 2008, quando a mãe fugiu da Áustria. Maristela chegou a viver em abrigos nos últimos dois meses que passou na Europa e, no Rio, morou com os filhos na rua por alguns meses, segundo o Conselho Tutelar.
Ela foi acolhida pela mãe de criação, mas terminou na casa da irmã. Maristela disse que Geovana queria ficar com a pensão dos filhos, de 1.440. Ela contou que foi expulsa pela irmã a pauladas. E a acusou de ter roubado móveis, documentos e impedi-la de ver os filhos.
Em estado mental confuso, Maristela afirmou que desconhecia a morte da filha, mas ao mesmo tempo reconheceu que procurou a polícia após ler a notícia nos jornais.
Ela contou que mora no Estácio, na zona norte, com um namorado.A tia das crianças ainda não compareceu à 36ª Delegacia de Polícia (Santa Cruz).
O delegado Agnaldo Ribeiro da Silva aguarda a chegada do laudo cadavérico do Instituto Médico-Legal para indiciá-la por homicídio. Geovana, de 42 anos, tinha a guarda das crianças. A filha dela, Lílian, de 21, que ajudava a cuidar de Sophie, também pode ser indiciada.
"Nosso foco é a brutalidade contra esta criança. Vamos até o fim. É um caso de maus-tratos com morte, cuja pena pode chegar a 12 anos", declarou o delegado.
A criança deu entrada no dia 12 na Unidade de Pronto Atendimento de Santa Cruz, em coma, com traumatismo craniano e marcas de espancamento.
Ela foi socorrida por vizinhos e estava acompanhada de Lílian, que contou aos médicos que a menina havia caído no banheiro. Transferida para o Hospital de Saracuruna, Sophie morreu no dia 19.R. confirmou seu primeiro depoimento, de que Sophie havia caído no banheiro. Mas ressaltou que isso aconteceu porque a menina estava "desmaiando muito", depois de ter sido surrada entre os dias 10 e 12 de junho.
Ele disse que assumiu ter batido na irmã por medo da reação de Lílian. R. não sabe o que motivou o espancamento.
Quando chegou da escola, na quarta-feira, dia 10, encontrou Sophie com manchas roxas no corpo.R. chegou à delegacia acompanhado do pai. Zanger contou que se separou de Maristela num processo amigável.
A mulher ficou com um apartamento de 100 m² em Viena.
Ele afirmou que o estado mental da ex-mulher, que seria esquizofrênica, foi piorando e ela começou a impedi-lo de ver a filha.
Após ele entrar com um processo pela guarda das crianças na Justiça austríaca, ela fugiu para o Brasil. "Sei que ela estava doente, mas a culpo em parte pelo que aconteceu com a milha filha, que está morta", afirmou.
O marido de Geovana dos Santos, o guarda municipal Sizenando Vianna, de 47 anos, prestou depoimento ontem e repetiu a explicação da mulher. "Esta criança era muito querida. Foi um acidente", disse.
A família de Geovana teve de se mudar do Conjunto Habitacional Santa Veridiana, em Santa Cruz, por conta de ameaças dos vizinhos. Vários deles afirmam que viram as crianças com hematomas. "As pessoas estão revoltadas", afirmou a autônoma Silvia Maria Cavalcanti, de 36 anos, que ajudou a socorrer Sophie.
Ela confirmou que os médicos perceberam as marcas de espancamento nos primeiros exames.
O cônsul da Áustria no Rio, Peter Waas, esteve ontem na delegacia e disse que o consulado acompanha o caso há um ano e meio. Ele reconheceu que o processo foi demorado, mas evitou críticas à Justiça brasileira.
"Esses processos são longos. Talvez na Áustria não seria diferente. Nossa ação foi limitada a intermediar o contato com as autoridades brasileiras."

CRONOLOGIA 2008
R. Z., de 12 anos, e Sophie, de 5, são trazidos da Áustria pela mãe brasileira, sem conhecimento do pai. Maristela viveu por dez anos casada com Sasha. Na separação do casal, a Justiça determinou a guarda compartilhada - lá entendida como as crianças morando com a mãe, mas o pai com autorização de visitar e opinar sobre a educação. Durante um tempo, a brasileira viveu bancada pela pensãoNo Rio, primeiramente morou em uma favela com o irmão. Depois, ocupava um quarto na casa da mãe adotiva. Ao saber que sua mãe defendia a volta das crianças à Áustria, Maristela se mudou com os filhos para a casa da irmã 2009.
A Justiça Federal determinou que a Polícia Federal entregasse os dois menores ao Conselho Tutelar, para que fossem abrigados até a sentença final no processo. O conselho, por sua vez, optou por deixá-los com a tia .

E AGORA CONSELHO TUTELAR??????????
MAIS UM ERRO!!!!
E A VIDA DAS CRIANÇAS........

Estadão
link do postPor anjoseguerreiros, às 10:36  comentar

Conselheiros dizem que irmão tinha denunciado pai por abuso; defesa de austríaco havia pedido perícia psicológica

O menino austríaco R., de 12 anos, irmão de Sophie, de 4, que morreu na sexta-feira, no Rio, foi entregue ontem pelo Conselho Tutelar ao pai, o austríaco Sasha Zanger.
As crianças haviam sido retirados da casa da tia Geovana dos Santos Vianna, em março, e entregues ao conselho, por força de decisão da Justiça Federal. Mas, ao conversar com os conselheiros, R. contou que havia sofrido abuso sexual por parte de Zanger.
Os conselheiros, então, recomendaram que as crianças voltassem para a casa da tia, agora suspeita de ter matado a menina por espancamento. A polícia investiga o caso.

Veja também:
SP: irmãos foram esquartejados
Projeto de lei pune quem incitar ódio dos filhos
Polícia investiga morte de menina austríaca no Rio

Os irmãos austríacos foram trazidos para o Brasil pela mãe, à revelia do pai, em janeiro de 2008.
"É difícil dizer se o menino havia sido orientado antes de ser entregue ao conselho ou se realmente sofreu abuso. Pedi à Justiça que designasse uma perícia psicológica, mas a tragédia aconteceu antes da avaliação", afirmou o advogado Ricardo Zamariola, que defende Zanger e havia pedido a repatriação das crianças com base na Convenção de Haia. Zamariola também é advogado do americano David Goldman, que luta na Justiça pela guarda do filho, S., de 9 anos (mais informações nesta página).
Ontem, Maristela, que sofre de problemas mentais, disse à polícia que inventou o abuso para não perder a guarda dos filhos.O drama das crianças começou em janeiro de 2008, quando a mãe fugiu da Áustria. Maristela chegou a viver em abrigos nos últimos dois meses que passou na Europa e, no Rio, morou com os filhos na rua por alguns meses, segundo o Conselho Tutelar.
Ela foi acolhida pela mãe de criação, mas terminou na casa da irmã. Maristela disse que Geovana queria ficar com a pensão dos filhos, de 1.440. Ela contou que foi expulsa pela irmã a pauladas. E a acusou de ter roubado móveis, documentos e impedi-la de ver os filhos.
Em estado mental confuso, Maristela afirmou que desconhecia a morte da filha, mas ao mesmo tempo reconheceu que procurou a polícia após ler a notícia nos jornais.
Ela contou que mora no Estácio, na zona norte, com um namorado.A tia das crianças ainda não compareceu à 36ª Delegacia de Polícia (Santa Cruz).
O delegado Agnaldo Ribeiro da Silva aguarda a chegada do laudo cadavérico do Instituto Médico-Legal para indiciá-la por homicídio. Geovana, de 42 anos, tinha a guarda das crianças. A filha dela, Lílian, de 21, que ajudava a cuidar de Sophie, também pode ser indiciada.
"Nosso foco é a brutalidade contra esta criança. Vamos até o fim. É um caso de maus-tratos com morte, cuja pena pode chegar a 12 anos", declarou o delegado.
A criança deu entrada no dia 12 na Unidade de Pronto Atendimento de Santa Cruz, em coma, com traumatismo craniano e marcas de espancamento.
Ela foi socorrida por vizinhos e estava acompanhada de Lílian, que contou aos médicos que a menina havia caído no banheiro. Transferida para o Hospital de Saracuruna, Sophie morreu no dia 19.R. confirmou seu primeiro depoimento, de que Sophie havia caído no banheiro. Mas ressaltou que isso aconteceu porque a menina estava "desmaiando muito", depois de ter sido surrada entre os dias 10 e 12 de junho.
Ele disse que assumiu ter batido na irmã por medo da reação de Lílian. R. não sabe o que motivou o espancamento.
Quando chegou da escola, na quarta-feira, dia 10, encontrou Sophie com manchas roxas no corpo.R. chegou à delegacia acompanhado do pai. Zanger contou que se separou de Maristela num processo amigável.
A mulher ficou com um apartamento de 100 m² em Viena.
Ele afirmou que o estado mental da ex-mulher, que seria esquizofrênica, foi piorando e ela começou a impedi-lo de ver a filha.
Após ele entrar com um processo pela guarda das crianças na Justiça austríaca, ela fugiu para o Brasil. "Sei que ela estava doente, mas a culpo em parte pelo que aconteceu com a milha filha, que está morta", afirmou.
O marido de Geovana dos Santos, o guarda municipal Sizenando Vianna, de 47 anos, prestou depoimento ontem e repetiu a explicação da mulher. "Esta criança era muito querida. Foi um acidente", disse.
A família de Geovana teve de se mudar do Conjunto Habitacional Santa Veridiana, em Santa Cruz, por conta de ameaças dos vizinhos. Vários deles afirmam que viram as crianças com hematomas. "As pessoas estão revoltadas", afirmou a autônoma Silvia Maria Cavalcanti, de 36 anos, que ajudou a socorrer Sophie.
Ela confirmou que os médicos perceberam as marcas de espancamento nos primeiros exames.
O cônsul da Áustria no Rio, Peter Waas, esteve ontem na delegacia e disse que o consulado acompanha o caso há um ano e meio. Ele reconheceu que o processo foi demorado, mas evitou críticas à Justiça brasileira.
"Esses processos são longos. Talvez na Áustria não seria diferente. Nossa ação foi limitada a intermediar o contato com as autoridades brasileiras."

CRONOLOGIA 2008
R. Z., de 12 anos, e Sophie, de 5, são trazidos da Áustria pela mãe brasileira, sem conhecimento do pai. Maristela viveu por dez anos casada com Sasha. Na separação do casal, a Justiça determinou a guarda compartilhada - lá entendida como as crianças morando com a mãe, mas o pai com autorização de visitar e opinar sobre a educação. Durante um tempo, a brasileira viveu bancada pela pensãoNo Rio, primeiramente morou em uma favela com o irmão. Depois, ocupava um quarto na casa da mãe adotiva. Ao saber que sua mãe defendia a volta das crianças à Áustria, Maristela se mudou com os filhos para a casa da irmã 2009.
A Justiça Federal determinou que a Polícia Federal entregasse os dois menores ao Conselho Tutelar, para que fossem abrigados até a sentença final no processo. O conselho, por sua vez, optou por deixá-los com a tia .

E AGORA CONSELHO TUTELAR??????????
MAIS UM ERRO!!!!
E A VIDA DAS CRIANÇAS........

Estadão
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O americano David Goldman pretende aproveitar as férias escolares do filho Sean, 9 anos, para usufruir do novo regime de convivência instituído pela Justiça Federal, que permite que ele, quando estiver no Brasil, fique com a criança até que a Justiça tome uma decisão final sobre a guarda do menino. As informações são do advogado de Goldman, Ricardo Zamariola, e foram publicadas nesta terça-feira pelo jornal Folha de S.Paulo.
Sean Goldman veio dos Estados Unidos há cinco anos, com a mãe Bruna Bianchi, para passar as férias e visitar a família materna. Posteriormente, Bruna telefonou para o marido, o americano David Goldman, e pediu o divórcio. No ano passado, Bruna morreu de complicações do parto da segunda filha, do segundo casamento dela, com o advogado João Paulo Lins e Silva. O padrasto briga na Justiça pela guarda do menino, que tem dupla nacionalidade: americana e brasileira.
Na última quinta-feira, a 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro autorizou que o americano fique com seu filho, no Brasil até que o Tribunal Regional Federal (TRF) decida sobre a guarda do menino. O pai poderá ficar com o filho das 9h de segunda-feira às 20h de sábado sempre que estiver no Rio.
O advogado afirmou que americano ainda não avisou oficialmente o padrasto do menino sobre quando virá ao País. No entanto, disse que Goldman "não tem condições" de permanecer indefinidamente no Brasil à espera da decisão final sobre o caso.
Segundo a Folha, o advogado do padrasto da criança, Sérgio Tostes, não foi localizado para comentar a vinda de Goldman. Na semana passada, ele teria afirmado que vai recorrer ele disse à Folha que já tinha entrado com recurso contra a decisão.



Redação Terra
link do postPor anjoseguerreiros, às 10:25  comentar


O americano David Goldman pretende aproveitar as férias escolares do filho Sean, 9 anos, para usufruir do novo regime de convivência instituído pela Justiça Federal, que permite que ele, quando estiver no Brasil, fique com a criança até que a Justiça tome uma decisão final sobre a guarda do menino. As informações são do advogado de Goldman, Ricardo Zamariola, e foram publicadas nesta terça-feira pelo jornal Folha de S.Paulo.
Sean Goldman veio dos Estados Unidos há cinco anos, com a mãe Bruna Bianchi, para passar as férias e visitar a família materna. Posteriormente, Bruna telefonou para o marido, o americano David Goldman, e pediu o divórcio. No ano passado, Bruna morreu de complicações do parto da segunda filha, do segundo casamento dela, com o advogado João Paulo Lins e Silva. O padrasto briga na Justiça pela guarda do menino, que tem dupla nacionalidade: americana e brasileira.
Na última quinta-feira, a 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro autorizou que o americano fique com seu filho, no Brasil até que o Tribunal Regional Federal (TRF) decida sobre a guarda do menino. O pai poderá ficar com o filho das 9h de segunda-feira às 20h de sábado sempre que estiver no Rio.
O advogado afirmou que americano ainda não avisou oficialmente o padrasto do menino sobre quando virá ao País. No entanto, disse que Goldman "não tem condições" de permanecer indefinidamente no Brasil à espera da decisão final sobre o caso.
Segundo a Folha, o advogado do padrasto da criança, Sérgio Tostes, não foi localizado para comentar a vinda de Goldman. Na semana passada, ele teria afirmado que vai recorrer ele disse à Folha que já tinha entrado com recurso contra a decisão.



Redação Terra
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A morte da menina Sophie Zanger, de 4 anos, em decorrência de maus-tratos, engrossa algumas das estatísticas mais vergonhosas do Brasil a respeito da violência infantil. E a tendência de crescimento do número de casos está longe de parar.
Segundo a Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente do governo federal, as denúncias de violência assistem a uma curva de crescimento acentuada.
Até maio deste ano, o número de ligações anônimas apontando todos os tipos de violência contra menores (maus-tratos, abuso sexual, negligência) foi de 13.945 – um pouco superior ao total de 2006, de 13.830. No ano passado, foram anotadas 32.588 ligações.
A média de denúncias deste ano já é maior que a de toda a série histórica nacional desde maio de 2003, quando o Disque Denúncia Nacional de Proteção contra Abuso e Exploração contra Crianças e Adolescentes foi criado. São 92 denúncias por dia. No ano passado, a média diária foi de 89 denúncias.
Boa parte do crescimento desse número pode ser creditada à maior divulgação do serviço de informação confidencial. Ao mesmo tempo, também significa que o Brasil superou aspectos tolerantes em relação à violência doméstica.
– É preciso considerar que o Estatuto da Criança e do Adolescente criou um sistema relativamente novo, que faz em julho 19 anos, e que tudo corre lentamente no Brasil – afirma o pediatra Lauro Monteiro, editor do site Observatório da Infância – em que a família mera tida como sacrossanta. Antes, acreditava-se que só os pobres espancavam e abusavam de seus filhos. Além disso, há a questão da persistência do machismo e da dominação no lar, mas estamos melhorando nessas temáticas.
De fato, são as meninas que mais sofrem com a violência. Das 165.346 vítimas contabilizadas pelo Disque Denúncia, 62% são do sexo feminino e 38%, do sexo masculino. No caso de Sophie – cuja disputa judicial do pai, Sacha, foi acompanhada por um ano e meio pelo Connsulado da Áustria – Lauro ainda vê a Justiça brasileira caminhando lentamente.
– A Justiça precisa entender que determinados mecanismos não dão certo. Muitas vezes, a criança delinque, é levada ao juiz, o juiz libera e fala para a criança voltar em uma semana. Obviamente, ela não volta. É necessário criar medidas mais radicais.
O deputado estadual Alessandro Molon (PT), membro Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso, é outro que admite a falha do estado no caso.
– É evidente que nesse caso o estado brasileiro falhou. Trata-se de uma menina de 4 anos que ficou desprotegida. Essa morte estúpida poderia ser evitada se as instituições tivessem agido com um mínimo de presteza, já que essa situação parece que perdura havia dois anos. Não há dúvida que nossa comissão tem o dever de discutir medidas que tornem mais ágil a Justiça e contribuir para proteger as crianças.
Pedofilia
A questão do abuso sexual – embutida nesses dados – também preocupa, a ponto de o Ministério Público do estado do Rio ter iniciado segunda-feira um Congresso Internacional sobre Combate à Pedofilia e à Pornografia Infantil, em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos. O propósito é ampliar a colaboração dos dois países no tratamento do tema, principalmente na exploração da internet para esse tipo de crime.
Segundo números que a ONG SaferNet e o Ministério da Justiça passaram à promotora de Justiça Ana Lúcia Mello, a quantidade de denúncias de crimes cibernéticos relacionados à pornografia infantil quadruplicou desde 2006.
– Atualmente, o Disque 100, do Ministério da Justiça, recebe cerca de 100 denúncias por dia sobre páginas na internet que trazem pornografia infantil. Desse número, 5% são confirmadas como novas páginas – afirmou Ana Lúcia, que detalha esse tipo de crime como cometido 90% das vezes por homens, em todas as classes sociais.
O presidente e diretor de projetos da SaferNet, Thiago Tavares Nunes de Oliveira, informou que a ONG recebe cerca de 2.500 denúncias diárias de crimes na internet. Uma filtragem nota que há um total de 300 novas páginas, das quais 63% são efetivamente dedicadas à pornografia infantil. Os dados da SaferNet são repassados à Polícia Federal e ao Ministério Público.



JB Online
link do postPor anjoseguerreiros, às 09:52  comentar

A morte da menina Sophie Zanger, de 4 anos, em decorrência de maus-tratos, engrossa algumas das estatísticas mais vergonhosas do Brasil a respeito da violência infantil. E a tendência de crescimento do número de casos está longe de parar.
Segundo a Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente do governo federal, as denúncias de violência assistem a uma curva de crescimento acentuada.
Até maio deste ano, o número de ligações anônimas apontando todos os tipos de violência contra menores (maus-tratos, abuso sexual, negligência) foi de 13.945 – um pouco superior ao total de 2006, de 13.830. No ano passado, foram anotadas 32.588 ligações.
A média de denúncias deste ano já é maior que a de toda a série histórica nacional desde maio de 2003, quando o Disque Denúncia Nacional de Proteção contra Abuso e Exploração contra Crianças e Adolescentes foi criado. São 92 denúncias por dia. No ano passado, a média diária foi de 89 denúncias.
Boa parte do crescimento desse número pode ser creditada à maior divulgação do serviço de informação confidencial. Ao mesmo tempo, também significa que o Brasil superou aspectos tolerantes em relação à violência doméstica.
– É preciso considerar que o Estatuto da Criança e do Adolescente criou um sistema relativamente novo, que faz em julho 19 anos, e que tudo corre lentamente no Brasil – afirma o pediatra Lauro Monteiro, editor do site Observatório da Infância – em que a família mera tida como sacrossanta. Antes, acreditava-se que só os pobres espancavam e abusavam de seus filhos. Além disso, há a questão da persistência do machismo e da dominação no lar, mas estamos melhorando nessas temáticas.
De fato, são as meninas que mais sofrem com a violência. Das 165.346 vítimas contabilizadas pelo Disque Denúncia, 62% são do sexo feminino e 38%, do sexo masculino. No caso de Sophie – cuja disputa judicial do pai, Sacha, foi acompanhada por um ano e meio pelo Connsulado da Áustria – Lauro ainda vê a Justiça brasileira caminhando lentamente.
– A Justiça precisa entender que determinados mecanismos não dão certo. Muitas vezes, a criança delinque, é levada ao juiz, o juiz libera e fala para a criança voltar em uma semana. Obviamente, ela não volta. É necessário criar medidas mais radicais.
O deputado estadual Alessandro Molon (PT), membro Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso, é outro que admite a falha do estado no caso.
– É evidente que nesse caso o estado brasileiro falhou. Trata-se de uma menina de 4 anos que ficou desprotegida. Essa morte estúpida poderia ser evitada se as instituições tivessem agido com um mínimo de presteza, já que essa situação parece que perdura havia dois anos. Não há dúvida que nossa comissão tem o dever de discutir medidas que tornem mais ágil a Justiça e contribuir para proteger as crianças.
Pedofilia
A questão do abuso sexual – embutida nesses dados – também preocupa, a ponto de o Ministério Público do estado do Rio ter iniciado segunda-feira um Congresso Internacional sobre Combate à Pedofilia e à Pornografia Infantil, em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos. O propósito é ampliar a colaboração dos dois países no tratamento do tema, principalmente na exploração da internet para esse tipo de crime.
Segundo números que a ONG SaferNet e o Ministério da Justiça passaram à promotora de Justiça Ana Lúcia Mello, a quantidade de denúncias de crimes cibernéticos relacionados à pornografia infantil quadruplicou desde 2006.
– Atualmente, o Disque 100, do Ministério da Justiça, recebe cerca de 100 denúncias por dia sobre páginas na internet que trazem pornografia infantil. Desse número, 5% são confirmadas como novas páginas – afirmou Ana Lúcia, que detalha esse tipo de crime como cometido 90% das vezes por homens, em todas as classes sociais.
O presidente e diretor de projetos da SaferNet, Thiago Tavares Nunes de Oliveira, informou que a ONG recebe cerca de 2.500 denúncias diárias de crimes na internet. Uma filtragem nota que há um total de 300 novas páginas, das quais 63% são efetivamente dedicadas à pornografia infantil. Os dados da SaferNet são repassados à Polícia Federal e ao Ministério Público.



JB Online
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RIO - O delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Carlos Augusto Nogueira, vai pedir à Justiça a quebra dos sigilos bancário e dos cartões de crédito de Alessandra Ramalho D'Ávila, acusada de ter matado a facadas o marido, Renato Biasotto , no dia 13 no apartamento do casal, na Barra. Ele também quer informações sobre os veículos cadastrados no Detran em nome da viúva.
Esses pedidos serão feitos no inquérito instaurado para investigar o crime de favorecimento pessoal contra a mulher que aparece ao lado de Alessandra dentro de um carro, em imagens feitas por uma câmera da Polícia Rodoviária Federal, na Via Dutra. Essa mulher, que ainda não foi identificada, será indiciada por ter ajudado na fuga de Alessandra, provavelmente para São Paulo.
O advogado de acusação, João Mestieri, criticou a proposta de convocar o filho do casal, de apenas 5 anos, para colaborar com as investigações. O menino, que foi levado pela mãe logo após o assassinato do pai, teria presenciado o crime.
- Peço que o bom senso e os valores humanos prevaleçam. Só falta submeter o menino a situação ainda pior, ter alguém perguntando: "Quando a mamãe matou o papai..." - disse o advogado.
Nesta segunda-feira, Mário Oliveira Filho, advogado de Alessandra, disse que pretende entrar com um pedido de habeas corpus para sua cliente alegando que ela agiu em legítima defesa e que ainda não foram feitos os exames necessários em Renato Biasotto. A família do empresário vai tentar obter a guarda do filho do casal.
Alessandra já é considerada foragida, pois já existe um pedido de prisão preventiva contra ela decretada pelo 3º Tribunal do Júri. Após matar Renato, ela fugiu levando o filho, mas não se sabe se ela ainda está com a criança.
Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, o professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) Marcos D'Ávila Nunes, pai de Alessandra, sustentou que ela agiu em legítima defesa.
- Ela avisou para ele que queria se afastar da vida dele. Eu acho que esse foi o motivo que fez com que ele reagisse dessa maneira, bebendo tanto e ofendendo-a - disse o pai ao programa. - Ela se defendeu. Ela falou "para, para" e ele não parou e avançou sobre a faca.
O delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Carlos Augusto Nogueira Pinto, abriu inquérito para investigar a amiga que ajudou Alessandra a fugir pela Via Dutra. A Polícia Rodoviária Federal flagrou carro da viúva na rodovia horas após o crime . De acordo com o delegado, a amiga pode ser indiciada por favorecimento pessoal.
- Nós estamos tentando capturar a Alessandra, essa é uma de nossas metas, e, concomitantemente a isso, estamos apurando quem está de alguma forma ajudando a Alessandra - disse o delegado em entrevista à Rádio CBN.



O Globo On Line
link do postPor anjoseguerreiros, às 09:49  comentar

RIO - O delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Carlos Augusto Nogueira, vai pedir à Justiça a quebra dos sigilos bancário e dos cartões de crédito de Alessandra Ramalho D'Ávila, acusada de ter matado a facadas o marido, Renato Biasotto , no dia 13 no apartamento do casal, na Barra. Ele também quer informações sobre os veículos cadastrados no Detran em nome da viúva.
Esses pedidos serão feitos no inquérito instaurado para investigar o crime de favorecimento pessoal contra a mulher que aparece ao lado de Alessandra dentro de um carro, em imagens feitas por uma câmera da Polícia Rodoviária Federal, na Via Dutra. Essa mulher, que ainda não foi identificada, será indiciada por ter ajudado na fuga de Alessandra, provavelmente para São Paulo.
O advogado de acusação, João Mestieri, criticou a proposta de convocar o filho do casal, de apenas 5 anos, para colaborar com as investigações. O menino, que foi levado pela mãe logo após o assassinato do pai, teria presenciado o crime.
- Peço que o bom senso e os valores humanos prevaleçam. Só falta submeter o menino a situação ainda pior, ter alguém perguntando: "Quando a mamãe matou o papai..." - disse o advogado.
Nesta segunda-feira, Mário Oliveira Filho, advogado de Alessandra, disse que pretende entrar com um pedido de habeas corpus para sua cliente alegando que ela agiu em legítima defesa e que ainda não foram feitos os exames necessários em Renato Biasotto. A família do empresário vai tentar obter a guarda do filho do casal.
Alessandra já é considerada foragida, pois já existe um pedido de prisão preventiva contra ela decretada pelo 3º Tribunal do Júri. Após matar Renato, ela fugiu levando o filho, mas não se sabe se ela ainda está com a criança.
Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, o professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) Marcos D'Ávila Nunes, pai de Alessandra, sustentou que ela agiu em legítima defesa.
- Ela avisou para ele que queria se afastar da vida dele. Eu acho que esse foi o motivo que fez com que ele reagisse dessa maneira, bebendo tanto e ofendendo-a - disse o pai ao programa. - Ela se defendeu. Ela falou "para, para" e ele não parou e avançou sobre a faca.
O delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Carlos Augusto Nogueira Pinto, abriu inquérito para investigar a amiga que ajudou Alessandra a fugir pela Via Dutra. A Polícia Rodoviária Federal flagrou carro da viúva na rodovia horas após o crime . De acordo com o delegado, a amiga pode ser indiciada por favorecimento pessoal.
- Nós estamos tentando capturar a Alessandra, essa é uma de nossas metas, e, concomitantemente a isso, estamos apurando quem está de alguma forma ajudando a Alessandra - disse o delegado em entrevista à Rádio CBN.



O Globo On Line
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A América Latina e o Caribe compõem a região com maior proporção de profissionais qualificados vivendo no mundo desenvolvido - um fenômeno que se acentuou nas duas últimas décadas, segundo um relatório do Sistema Econômico Latino-americano e do Caribe (Sela), com sede em Caracas.
De acordo com o estudo, o total de latino-americanos qualificados que vivem nos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) passou de 1,92 milhão em 1990 para 4,9 milhões em 2007 - uma alta de 155%.
Isso equivale a dizer que 11,3% da mão-de-obra qualificada da região vivia em um país rico em 2007.
No México, país que iniciou um tratado de livre comércio com os Estados Unidos em 1994, esse aumento foi de 270%. O segundo maior aumento percentual foi registrado no Brasil: 242%. Mas, proporcionalmente, as maiores taxas de emigração qualificada da região são registradas nos países pequenos.
O secretário permanente do Sela, José Rivera Banuet, disse à BBC que, como 60% dos migrantes que saem para os países ricos acabam trabalhando em áreas diferentes de sua formação, os conhecimentos desses indivíduos acabam perdidos para os países de origem e desperdiçados nos países de destino.
"Um dos desafios é o de encontrar um equilíbrio entre as necessidades nacionais de reter os especialistas em certas profissões ao mesmo tempo em que se desenvolve a cooperação com os países de destino", afirmou.
Números
Um dos países que mais influenciaram as estatísticas latino-americanos foi o México. O número de mexicanos qualificados nos países ricos era de 366 mil em 1990 e passou para 1,36 milhão em 2007 - 16,8% da força de trabalho qualificada.
Sem as estatísticas mexicanas, a taxa de imigração de trabalhadores qualificados latino-americanos não seria de 11,3%, e sim de 8,2%.Os percentuais para África e a Ásia, outras regiões tradicionalmente fornecedoras de imigrantes, são 10,2% e 5,9% respectivamente.
Já o número de brasileiros qualificados trabalhando nos países da OCDE saltou de 63 mil em 1990 para 218 mil em 2007. Mas a situação brasileira preocupa menos os autores do estudo, porque o total de pessoas qualificadas no Brasil ainda é bastante grande.
Em 2007, estima-se que os brasileiros qualificados trabalhando fora correspondiam a 2,3% da força de trabalho qualificada total de 9,4 milhões.
O percentual é bem menor do que o de nações caribenhas como Guiana (88,8%) – cuja dinâmica nesse aspecto a aproxima mais dos vizinhos do Caribe do que da América do Sul –, Haiti (84,9%) e Jamaica (84,4%), entre outros.
"Um dos padrões característicos da migração qualificada contemporânea é a presença de taxas elevadas de emigração em países pequenos ou com baixo nível de diversificação produtiva", destaca o relatório.
"Na América Central, a maioria dos países tem entre um terço e um quarto de sua população qualificada no exterior", afirma o estudo. "Os países da região andina e os sul-americanos são onde o fenômeno tem menor incidência. Contudo, alguns países como Colômbia, Equador e Uruguai têm taxas ao redor de 10%."

Fuga de cérebros

O estudo alerta para o caráter irreversível da chamada "fuga de cérebros" nos países latino-americanos.
O levantamento aponta que, dos anos 1970 para cá, houve uma mudança interessante no comportamento dos países: vários países da região deixaram de promover políticas de contenção da fuga de cérebros, assumindo que a perda de mão-de-obra qualificada é compensada pelo volume de remessas recebidos do exterior.
No entanto, a diretora para a região andina da Organização Internacional das Migrações (OIM), Pilar Norza, disse à BBC que este "conforto" não condiz necessariamente com a realidade.
Segundo Norza, embora não existam números para comprovar isso, existe uma percepção de que os imigrantes que mais enviam remessas não são necessariamente os mais qualificados.
Para Banuet, do Sela, o fenômeno da fuga de cérebros "não pode ser freado nem incentivado, porque depende da decisão individual das pessoas".
Na opinião dele, encontrar o equilíbrio nesta questão significa garantir que os países que formaram os imigrantes qualificados também obtenham benefícios do seu investimento, o que poderia ser alcançado por meio de programas de formação compartilhados e outros acordos bilaterais e multilaterais.
Yolanda Valery, de Caracas
BBC Mundo
link do postPor anjoseguerreiros, às 08:23  comentar



A América Latina e o Caribe compõem a região com maior proporção de profissionais qualificados vivendo no mundo desenvolvido - um fenômeno que se acentuou nas duas últimas décadas, segundo um relatório do Sistema Econômico Latino-americano e do Caribe (Sela), com sede em Caracas.
De acordo com o estudo, o total de latino-americanos qualificados que vivem nos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) passou de 1,92 milhão em 1990 para 4,9 milhões em 2007 - uma alta de 155%.
Isso equivale a dizer que 11,3% da mão-de-obra qualificada da região vivia em um país rico em 2007.
No México, país que iniciou um tratado de livre comércio com os Estados Unidos em 1994, esse aumento foi de 270%. O segundo maior aumento percentual foi registrado no Brasil: 242%. Mas, proporcionalmente, as maiores taxas de emigração qualificada da região são registradas nos países pequenos.
O secretário permanente do Sela, José Rivera Banuet, disse à BBC que, como 60% dos migrantes que saem para os países ricos acabam trabalhando em áreas diferentes de sua formação, os conhecimentos desses indivíduos acabam perdidos para os países de origem e desperdiçados nos países de destino.
"Um dos desafios é o de encontrar um equilíbrio entre as necessidades nacionais de reter os especialistas em certas profissões ao mesmo tempo em que se desenvolve a cooperação com os países de destino", afirmou.
Números
Um dos países que mais influenciaram as estatísticas latino-americanos foi o México. O número de mexicanos qualificados nos países ricos era de 366 mil em 1990 e passou para 1,36 milhão em 2007 - 16,8% da força de trabalho qualificada.
Sem as estatísticas mexicanas, a taxa de imigração de trabalhadores qualificados latino-americanos não seria de 11,3%, e sim de 8,2%.Os percentuais para África e a Ásia, outras regiões tradicionalmente fornecedoras de imigrantes, são 10,2% e 5,9% respectivamente.
Já o número de brasileiros qualificados trabalhando nos países da OCDE saltou de 63 mil em 1990 para 218 mil em 2007. Mas a situação brasileira preocupa menos os autores do estudo, porque o total de pessoas qualificadas no Brasil ainda é bastante grande.
Em 2007, estima-se que os brasileiros qualificados trabalhando fora correspondiam a 2,3% da força de trabalho qualificada total de 9,4 milhões.
O percentual é bem menor do que o de nações caribenhas como Guiana (88,8%) – cuja dinâmica nesse aspecto a aproxima mais dos vizinhos do Caribe do que da América do Sul –, Haiti (84,9%) e Jamaica (84,4%), entre outros.
"Um dos padrões característicos da migração qualificada contemporânea é a presença de taxas elevadas de emigração em países pequenos ou com baixo nível de diversificação produtiva", destaca o relatório.
"Na América Central, a maioria dos países tem entre um terço e um quarto de sua população qualificada no exterior", afirma o estudo. "Os países da região andina e os sul-americanos são onde o fenômeno tem menor incidência. Contudo, alguns países como Colômbia, Equador e Uruguai têm taxas ao redor de 10%."

Fuga de cérebros

O estudo alerta para o caráter irreversível da chamada "fuga de cérebros" nos países latino-americanos.
O levantamento aponta que, dos anos 1970 para cá, houve uma mudança interessante no comportamento dos países: vários países da região deixaram de promover políticas de contenção da fuga de cérebros, assumindo que a perda de mão-de-obra qualificada é compensada pelo volume de remessas recebidos do exterior.
No entanto, a diretora para a região andina da Organização Internacional das Migrações (OIM), Pilar Norza, disse à BBC que este "conforto" não condiz necessariamente com a realidade.
Segundo Norza, embora não existam números para comprovar isso, existe uma percepção de que os imigrantes que mais enviam remessas não são necessariamente os mais qualificados.
Para Banuet, do Sela, o fenômeno da fuga de cérebros "não pode ser freado nem incentivado, porque depende da decisão individual das pessoas".
Na opinião dele, encontrar o equilíbrio nesta questão significa garantir que os países que formaram os imigrantes qualificados também obtenham benefícios do seu investimento, o que poderia ser alcançado por meio de programas de formação compartilhados e outros acordos bilaterais e multilaterais.
Yolanda Valery, de Caracas
BBC Mundo
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colaboradores: carmen e maria celia

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