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22.3.09
Esta postagem foi colocada em novembro de 2oo8. Como pode ser que a "IstoJáEra" resolva contratacar , lembramos aos leitores quem é o sr. Antonio Carlos Prado e como a revista parece vendida aos Nardoni.

A revista Isto É, de 12 /11/08, publicou uma matéria intitulada “Mistérios da Perícia”, onde o Sr. Antonio Carlos Prado, antigo “conhecido” da família, devido a reportagens semelhantes, apresenta uma novidade incrível!!!!!!!!!Alexandre Nardoni e sua esposa afirmam que: “NÃO FORAM COLHIDAS AMOSTRAS DE SANGUE DO CASAL ”, o que, segundo o pseudo-jornalista, colocaria em xeque todo o trabalho da perícia. Pasmem todos!A família Nardoni e seus advogados lembraram-se somente agora desse “pequeno detalhe”. Vejam o diálogo hilário entre o responsável pela grande “bomba” e o Sr. Alexandre:- Que sangue é esse? – surpreendeu-se Alex.- Não coletaram seu sangue para exame toxicológico ou de DNA?- Em nenhum momento do processo o senhor doou sangue?- Garanto que não. Nunca.O Sr. Alexandre afirma que só foram colhidas amostras de urina e que se lembra de lhe terem dito que “NÃO HAVIA SERINGAS DISPONÍVEIS NAQUELE MOMENTO”. Claro.............. Isso é tão possível quanto ter existido uma terceira pessoa no local, no dia do crime.Convenhamos, o Sr. Antonio Carlos Prado está se especializando em literatura fantástica e surreal, pois, além de citar como exemplos de mulheres, Jatobá e a cúmplice do assassino de Daniela Perez, Paula Thomaz, ainda quer nos convencer que a melhor perícia da América Latina, esqueceria de colher amostras dos suspeitos de um crime de repercussão internacional!A reportagem chega a beirar o ridículo quando descreve a paixão da Sra. Jatobá por “sucrilhos de chocolate”!Admiro-me, como a Isto É, revista de grande circulação no Brasil inteiro, engajada, no passado, em tantos movimentos importantes, se preste a esse papel, publicando uma matéria tão pobre, mal escrita e acima de tudo MENTIROSA!SÓ PODE SER COISA PAGA!
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A revista Isto É, de 12 /11/08, publicou uma matéria intitulada “Mistérios da Perícia”, onde o Sr. Antonio Carlos Prado, antigo “conhecido” da família, devido a reportagens semelhantes, apresenta uma novidade incrível!!!!!!!!!Alexandre Nardoni e sua esposa afirmam que: “NÃO FORAM COLHIDAS AMOSTRAS DE SANGUE DO CASAL ”, o que, segundo o pseudo-jornalista, colocaria em xeque todo o trabalho da perícia. Pasmem todos!A família Nardoni e seus advogados lembraram-se somente agora desse “pequeno detalhe”. Vejam o diálogo hilário entre o responsável pela grande “bomba” e o Sr. Alexandre:- Que sangue é esse? – surpreendeu-se Alex.- Não coletaram seu sangue para exame toxicológico ou de DNA?- Em nenhum momento do processo o senhor doou sangue?- Garanto que não. Nunca.O Sr. Alexandre afirma que só foram colhidas amostras de urina e que se lembra de lhe terem dito que “NÃO HAVIA SERINGAS DISPONÍVEIS NAQUELE MOMENTO”. Claro.............. Isso é tão possível quanto ter existido uma terceira pessoa no local, no dia do crime.Convenhamos, o Sr. Antonio Carlos Prado está se especializando em literatura fantástica e surreal, pois, além de citar como exemplos de mulheres, Jatobá e a cúmplice do assassino de Daniela Perez, Paula Thomaz, ainda quer nos convencer que a melhor perícia da América Latina, esqueceria de colher amostras dos suspeitos de um crime de repercussão internacional!A reportagem chega a beirar o ridículo quando descreve a paixão da Sra. Jatobá por “sucrilhos de chocolate”!Admiro-me, como a Isto É, revista de grande circulação no Brasil inteiro, engajada, no passado, em tantos movimentos importantes, se preste a esse papel, publicando uma matéria tão pobre, mal escrita e acima de tudo MENTIROSA!SÓ PODE SER COISA PAGA!
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Zurique - A pernambucana Paula Oliveira completou 27 anos na semana passada, mas não teve muito o que comemorar. Ela está sem trabalho, sem a companhia do namorado Marco Trepp, que deixou o apartamento em Dübendorf há cerca de três semanas, e respondendo a processo na Justiça suíça, após dizer que foi vítima de um ataque neonazista e ser desmentida pela polícia.
A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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Zurique - A pernambucana Paula Oliveira completou 27 anos na semana passada, mas não teve muito o que comemorar. Ela está sem trabalho, sem a companhia do namorado Marco Trepp, que deixou o apartamento em Dübendorf há cerca de três semanas, e respondendo a processo na Justiça suíça, após dizer que foi vítima de um ataque neonazista e ser desmentida pela polícia.
A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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Zurique - A pernambucana Paula Oliveira completou 27 anos na semana passada, mas não teve muito o que comemorar. Ela está sem trabalho, sem a companhia do namorado Marco Trepp, que deixou o apartamento em Dübendorf há cerca de três semanas, e respondendo a processo na Justiça suíça, após dizer que foi vítima de um ataque neonazista e ser desmentida pela polícia.
A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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Zurique - A pernambucana Paula Oliveira completou 27 anos na semana passada, mas não teve muito o que comemorar. Ela está sem trabalho, sem a companhia do namorado Marco Trepp, que deixou o apartamento em Dübendorf há cerca de três semanas, e respondendo a processo na Justiça suíça, após dizer que foi vítima de um ataque neonazista e ser desmentida pela polícia.
A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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Zurique - A pernambucana Paula Oliveira completou 27 anos na semana passada, mas não teve muito o que comemorar. Ela está sem trabalho, sem a companhia do namorado Marco Trepp, que deixou o apartamento em Dübendorf há cerca de três semanas, e respondendo a processo na Justiça suíça, após dizer que foi vítima de um ataque neonazista e ser desmentida pela polícia.
A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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Zurique - A pernambucana Paula Oliveira completou 27 anos na semana passada, mas não teve muito o que comemorar. Ela está sem trabalho, sem a companhia do namorado Marco Trepp, que deixou o apartamento em Dübendorf há cerca de três semanas, e respondendo a processo na Justiça suíça, após dizer que foi vítima de um ataque neonazista e ser desmentida pela polícia.
A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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Zurique - A pernambucana Paula Oliveira completou 27 anos na semana passada, mas não teve muito o que comemorar. Ela está sem trabalho, sem a companhia do namorado Marco Trepp, que deixou o apartamento em Dübendorf há cerca de três semanas, e respondendo a processo na Justiça suíça, após dizer que foi vítima de um ataque neonazista e ser desmentida pela polícia.
A brasileira não perdeu o emprego, mas permanece licenciada da A. P. Moller-Maersk, grupo dinamarquês de transporte e energia. Segundo informações da assessoria de imprensa do grupo, o destino de Paula, que teve o passaporte retido pelas autoridades locais, só será definido após o julgamento do caso. Eles não informaram se a licença é ou não remunerada.Vizinhos não confirmam se Paula ainda mora no apartamento em Dübendorf. "Nunca a vi entrando ou saindo do prédio. O Marco Trepp, que conheço há vários anos, não é visto por aqui há algum tempo", afirma Gerardo Di Paola. O vizinho disse ainda que percebeu uma movimentação na semana passada, quando um carro da embaixada brasileira estacionou na frente do prédio.
De acordo com a conselheira do Consulado-geral do Brasil em Zurique, Marisa Baranski, a cônsul Vitória Cleaver, que acompanha o caso da pernambucana, foi ao apartamente de Paula para parabenizá-la por seu aniversário e conversar com o pai, Paulo Oliveira. "O consulado acompanha apenas no que diz respeito às questões consulares. Como existe um processo tramitando na Justiça, o caso é particular e não podemos dar qualquer informações", declarou.Paulo Oliveira é assessor do senador e ex-vice-presidente da República Marco Maciel e do deputado federal e ex-prefeito do Recife Roberto Magalhães. O advogado de Paula na Suíça, Roger Müller, disse que não podia atender ao pedido de entrevista.Paula responde um processo na Justiça por ter supostamente forjado o ataque de neonazistas que disse ter sofrido no dia 9 de fevereiro, na estação de trem de Stettbach, em Dübendorf, cidade vizinha a Zurique. Os agressores teriam escrito a sigla SVP (em português, Partido do Povo Suíço ou União Democrática de Centro) em várias partes do seu corpo. Ela disse ainda que estava grávida de gêmeos e que, em função da violência do ataque, abortou os bebês no banheiro da estação.

No dia 18 de fevereiro, a revista semanal Die Weltwoche publicou uma reportagem dando detalhes sobre o depoimento da brasileira à polícia de Zurique. A publicação sustenta que Paula teria admitido a farsa e contado que se mutilou com uma faca que carregava na bolsa. Especula-se que ela queria ganhar entre 50 mil e 100 mil francos da Opfer Hilfe, agência de apoio às vítimas da criminalidade da Suíça.


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

Thaís Ferreira


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

Thaís Ferreira


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

Thaís Ferreira


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

Thaís Ferreira


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

Thaís Ferreira


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

Thaís Ferreira


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

Thaís Ferreira


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

Thaís Ferreira


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

Thaís Ferreira


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

Thaís Ferreira


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

Thaís Ferreira


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Uma caligrafia ilegível e fora do padrão pode ser sinal de problemas emocionais e disgrafia, um distúrbio no desenvolvimento do cérebro

Quem nunca tomou uma bronca da professora exigindo uma letra mais bonita no caderno da escola? Letra feia faz parte do processo de aprendizagem da escrita. E ninguém consegue escrever bonito logo no começo. Mas quando a letra continua ilegível e muito diferente do padrão mesmo depois da alfabetização, pode ser sinal de que algo não está bem no sistema motor ou no comportamento da criança. Disgrafia é o nome dado à dificuldade de escrever de forma clara e legível. Não chega a ser uma doença, mas precisa de tratamento psicológico e treinos motores para que seja superada. Para que seja considerada de fato um problema, as letras têm que ser mais do que "garranchos": além de ilegível, a grafia tem traços irregulares (alterna traços fortes ou leves e tamanhos), omissão de letras, movimentos contrários à escrita e ligação inadequada entre letras – ou muito distantes ou muito grudadas. Quem tem disgrafia costuma segurar o lápis de forma inadequada – o que dificulta ainda mais a escrita – não consegue escrever num mesmo nível, mesmo que a folha tenha linhas, e, nesse caso, pode ser que linhas sejam puladas sem critérios.

Também é comum a quem tem disgrafia a demora para escrever. E foi justamente essa demora que fez o paulista Raphael Ozanich Perez, de 14 anos, saber que era disgráfico. Ele está na nona série e, com o aumento de conteúdo e a necessidade de mais agilidade nas tarefas, percebeu que havia algo errado. “Nas tarefas em sala de aula, quando eu fazia rápido, minha letra ficava muito feia e não dava para ler. Se eu fazia com calma para ficar legível, não dava tempo de terminar”, afirma Raphael

Os motivos da disgrafia podem ser motores, psicológicos e até oftalmológicos. Este acontece quando a criança não distingue bem as letras para copiá-las. No caso das causas psicológicas, segundo a fonoaudióloga Raquel Caruso, se uma criança enfrenta problemas com a família ou os colegas, pode refleti-losna letra. Raquel tem especialização em psicomotricidade, área que cuida de disgrafia. “Letra muito pequena e clara pode significar que a criança tem vergonha de mostrar o que está escrito. Lápis muito pressionado no papel pode mostrar tensão”, diz. Outra fonoaudióloga, Abigail Muniz Caraciki, também ressalta que fatores emocionais interferem no nosso corpo. “Uma pessoa com problema psicológico é instável e seu corpo responde de forma instável também. Ela terá uma postura errada e sua letra sairá letra errada. A letra é nosso corpo: projetamos no grafismo nossos sentimentos corporais”, diz.

“Disgrafia motriz” é o nome dado quando problemas são decorrentes da falta de coordenação motora causada pela imaturidade do sistemas nervosos central e periférico, que atrasa a aquisição de habilidades como escrever, desenhar, segurar talheres e até manter o equilíbrio. Quando uma criança tem esse tipo de imaturidade, pode apresentar dificuldades para chutar uma bola, pular num pé só, amarrar cadarços e abotoar botões antes da alfabetização. “Às vezes, os pais dizem que a criança é desajeitada ou desengonçada”, diz Maria José Gugelmin de Camargo, professora da Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em psicomotricidade e psicopedagogia. Quando começa a aprender a escrever, a questão motora afeta também a grafia. Por isso é importante prestar atenção em crianças com dificuldades motoras.

Ainda que a imaturidade do sistema nervoso possa ser resolvida com o tempo, tentar acelerar esse desenvolvimento é uma opção para evitar problemas às crianças. “A escola exige da criança uma letra legível. A repreensão de uma professora pode acarretar problemas psicológicos para o aluno, que se sente atrasado em relação aos outros, incompreendido e não consegue se expressar pelas palavras”, afirma Abigail. Raphael sabe que escrever de forma diferente pode ser um problema entre os alunos. Sua mãe, Rosely Ozanich, conta que quando ele tinha oito anos chegou a ser discriminado pelos colegas de classe porque não segurava o lápis da mesma maneira que os outros. “Os colegas diziam que Raphael era deficiente físico e ele se sentia diferente”. Mesmo com a letra ilegível, Raphael nunca tirou notas baixas ou ficou de recuperação e isso é normal entre os disgráficos. A disgrafia não está ligada à capacidade intelectual e pode ocorrer em crianças com boas notas e facilidade de se expressar com a fala. “São crianças que conhecem as letras, mas não conseguem planejar os movimentos da mão, punho e dedos necessários para o traçado da letra”, diz Maria José. Mesmo assim, a disgrafia pode gerar problemas na vida escolar. Se a professora não consegue ler, pode dar uma nota mais baixa ou o aluno pode ter problemas para desenvolver tarefas, como acontecia com Raphael. É por isso que, mesmo que a letra seja feia e as notas bonitas, é importante tratar o problema. Há um teste específico que os profissionais da área aplicam para detectar a disgrafia e a segunda etapa é encaminhar o paciente para o tratamento adequado: psicológico, fonoaudiólogo ou com psicomotricista. O tratamento visa a uma reeducação da escrita e usa atividades manuais, com escultura em argila, pinturas, desenhos e até atividades culinárias. Pode durar de um a três anos, mas, segundo a psicopedagoga Maria José, em seis ou oito meses, a letra se torna legível, melhorando a relação do aluno com a escola.

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Cientistas noruegueses afirmaram que a droga pode ajudar pessoas que sofrem com estresse pós-traumático a se recuperar

Segundo estudo dos noruegueses Pal-Orjan Johansen e Teri Krebs publicado neste mês no periódico científico Journal of Psychopharmacology, os efeitos da MDMA, droga sintética conhecida como ecstasy, ajudam pacientes com que sofrem de estresse pós-traumático a se identificar mais rápido com o terapeuta, a controlar melhor as emoções e a lidar melhor com o trauma.
Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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Cientistas noruegueses afirmaram que a droga pode ajudar pessoas que sofrem com estresse pós-traumático a se recuperar

Segundo estudo dos noruegueses Pal-Orjan Johansen e Teri Krebs publicado neste mês no periódico científico Journal of Psychopharmacology, os efeitos da MDMA, droga sintética conhecida como ecstasy, ajudam pacientes com que sofrem de estresse pós-traumático a se identificar mais rápido com o terapeuta, a controlar melhor as emoções e a lidar melhor com o trauma.
Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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Cientistas noruegueses afirmaram que a droga pode ajudar pessoas que sofrem com estresse pós-traumático a se recuperar

Segundo estudo dos noruegueses Pal-Orjan Johansen e Teri Krebs publicado neste mês no periódico científico Journal of Psychopharmacology, os efeitos da MDMA, droga sintética conhecida como ecstasy, ajudam pacientes com que sofrem de estresse pós-traumático a se identificar mais rápido com o terapeuta, a controlar melhor as emoções e a lidar melhor com o trauma.
Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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Cientistas noruegueses afirmaram que a droga pode ajudar pessoas que sofrem com estresse pós-traumático a se recuperar

Segundo estudo dos noruegueses Pal-Orjan Johansen e Teri Krebs publicado neste mês no periódico científico Journal of Psychopharmacology, os efeitos da MDMA, droga sintética conhecida como ecstasy, ajudam pacientes com que sofrem de estresse pós-traumático a se identificar mais rápido com o terapeuta, a controlar melhor as emoções e a lidar melhor com o trauma.
Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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Cientistas noruegueses afirmaram que a droga pode ajudar pessoas que sofrem com estresse pós-traumático a se recuperar

Segundo estudo dos noruegueses Pal-Orjan Johansen e Teri Krebs publicado neste mês no periódico científico Journal of Psychopharmacology, os efeitos da MDMA, droga sintética conhecida como ecstasy, ajudam pacientes com que sofrem de estresse pós-traumático a se identificar mais rápido com o terapeuta, a controlar melhor as emoções e a lidar melhor com o trauma.
Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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Cientistas noruegueses afirmaram que a droga pode ajudar pessoas que sofrem com estresse pós-traumático a se recuperar

Segundo estudo dos noruegueses Pal-Orjan Johansen e Teri Krebs publicado neste mês no periódico científico Journal of Psychopharmacology, os efeitos da MDMA, droga sintética conhecida como ecstasy, ajudam pacientes com que sofrem de estresse pós-traumático a se identificar mais rápido com o terapeuta, a controlar melhor as emoções e a lidar melhor com o trauma.
Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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Cientistas noruegueses afirmaram que a droga pode ajudar pessoas que sofrem com estresse pós-traumático a se recuperar

Segundo estudo dos noruegueses Pal-Orjan Johansen e Teri Krebs publicado neste mês no periódico científico Journal of Psychopharmacology, os efeitos da MDMA, droga sintética conhecida como ecstasy, ajudam pacientes com que sofrem de estresse pós-traumático a se identificar mais rápido com o terapeuta, a controlar melhor as emoções e a lidar melhor com o trauma.
Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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Cientistas noruegueses afirmaram que a droga pode ajudar pessoas que sofrem com estresse pós-traumático a se recuperar

Segundo estudo dos noruegueses Pal-Orjan Johansen e Teri Krebs publicado neste mês no periódico científico Journal of Psychopharmacology, os efeitos da MDMA, droga sintética conhecida como ecstasy, ajudam pacientes com que sofrem de estresse pós-traumático a se identificar mais rápido com o terapeuta, a controlar melhor as emoções e a lidar melhor com o trauma.
Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

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O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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Segundo estudo dos noruegueses Pal-Orjan Johansen e Teri Krebs publicado neste mês no periódico científico Journal of Psychopharmacology, os efeitos da MDMA, droga sintética conhecida como ecstasy, ajudam pacientes com que sofrem de estresse pós-traumático a se identificar mais rápido com o terapeuta, a controlar melhor as emoções e a lidar melhor com o trauma.
Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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Cientistas noruegueses afirmaram que a droga pode ajudar pessoas que sofrem com estresse pós-traumático a se recuperar

Segundo estudo dos noruegueses Pal-Orjan Johansen e Teri Krebs publicado neste mês no periódico científico Journal of Psychopharmacology, os efeitos da MDMA, droga sintética conhecida como ecstasy, ajudam pacientes com que sofrem de estresse pós-traumático a se identificar mais rápido com o terapeuta, a controlar melhor as emoções e a lidar melhor com o trauma.
Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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Cientistas noruegueses afirmaram que a droga pode ajudar pessoas que sofrem com estresse pós-traumático a se recuperar

Segundo estudo dos noruegueses Pal-Orjan Johansen e Teri Krebs publicado neste mês no periódico científico Journal of Psychopharmacology, os efeitos da MDMA, droga sintética conhecida como ecstasy, ajudam pacientes com que sofrem de estresse pós-traumático a se identificar mais rápido com o terapeuta, a controlar melhor as emoções e a lidar melhor com o trauma.
Os pesquisadores, um professor e um aluno da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, afirmaram que o ecstasy afeta positivamente o tratamento de três formas.
Primeiro, a droga desencadeia a liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, provoca contrações no útero para o nascimento de um bebê, e poderia reduzir o medo e aumentar a confiança do paciente. Os cientistas consideram que esse é um passo importante, uma vez que o sucesso do tratamento dos casos de estresse pós-traumático depende muito de uma boa relação entre o paciente e o terapeuta.

A droga também ajuda a controlar desequilíbrios cerebrais causados pelo transtorno. Pessoas que sofrem as consequências do estresse pós-traumático têm uma disfunção na ligação entre duas partes do cérebro, e é isso que torna difícil controlar as respostas emocionais às memórias traumáticas. O ecstasy, de acordo com Krebs, tem um efeito contrário do que o estresse pós-traumático sobre essas áreas, reequilibrando a comunicação e ajudando as pessoas a se sentir mais no controle de suas emoções.
Por último, o MDMA, segundo os pesquisadores, estimula a liberação de noradrenalina e de cortisol, duas substâncias relacionadas ao aprendizado emocional que ajudariam no tratamento dos pacientes. Por enquanto, apenas três clínicas estão fazendo testes controlados adicionando MDMA à terapia normal.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O distúrbio manifesta-se em uma minoria de sobreviventes de eventos traumáticos, como estupros e guerras. O transtorno faz com que essas pessoas continuem experimentando repetidas vezes o evento, através de pesadelos e "flashbacks". Nos tratamentos normais, o terapeuta faz com que a pessoa continue lembrando do trauma até ser capaz de encará-lo sem medo, mas essa terapia não tem efeito em mais de 40% das pessoas que sofrem com o distúrbio.



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SÃO PAULO - Quase um ano após a morte da menina Isabella de Oliveira Nardoni - que se completa no próximo domingo - o processo sobre o crime que chocou o país está parado, aguardando julgamento de um recurso da defesa do pai e da madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Enquanto isso, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, ainda chora, todos os dias, a perda brutal da filha.
- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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SÃO PAULO - Quase um ano após a morte da menina Isabella de Oliveira Nardoni - que se completa no próximo domingo - o processo sobre o crime que chocou o país está parado, aguardando julgamento de um recurso da defesa do pai e da madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Enquanto isso, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, ainda chora, todos os dias, a perda brutal da filha.
- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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SÃO PAULO - Quase um ano após a morte da menina Isabella de Oliveira Nardoni - que se completa no próximo domingo - o processo sobre o crime que chocou o país está parado, aguardando julgamento de um recurso da defesa do pai e da madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Enquanto isso, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, ainda chora, todos os dias, a perda brutal da filha.
- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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SÃO PAULO - Quase um ano após a morte da menina Isabella de Oliveira Nardoni - que se completa no próximo domingo - o processo sobre o crime que chocou o país está parado, aguardando julgamento de um recurso da defesa do pai e da madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Enquanto isso, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, ainda chora, todos os dias, a perda brutal da filha.
- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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SÃO PAULO - Quase um ano após a morte da menina Isabella de Oliveira Nardoni - que se completa no próximo domingo - o processo sobre o crime que chocou o país está parado, aguardando julgamento de um recurso da defesa do pai e da madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Enquanto isso, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, ainda chora, todos os dias, a perda brutal da filha.
- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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SÃO PAULO - Quase um ano após a morte da menina Isabella de Oliveira Nardoni - que se completa no próximo domingo - o processo sobre o crime que chocou o país está parado, aguardando julgamento de um recurso da defesa do pai e da madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Enquanto isso, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, ainda chora, todos os dias, a perda brutal da filha.
- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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SÃO PAULO - Quase um ano após a morte da menina Isabella de Oliveira Nardoni - que se completa no próximo domingo - o processo sobre o crime que chocou o país está parado, aguardando julgamento de um recurso da defesa do pai e da madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Enquanto isso, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, ainda chora, todos os dias, a perda brutal da filha.
- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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SÃO PAULO - Quase um ano após a morte da menina Isabella de Oliveira Nardoni - que se completa no próximo domingo - o processo sobre o crime que chocou o país está parado, aguardando julgamento de um recurso da defesa do pai e da madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Enquanto isso, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, ainda chora, todos os dias, a perda brutal da filha.
- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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SÃO PAULO - Quase um ano após a morte da menina Isabella de Oliveira Nardoni - que se completa no próximo domingo - o processo sobre o crime que chocou o país está parado, aguardando julgamento de um recurso da defesa do pai e da madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Enquanto isso, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, ainda chora, todos os dias, a perda brutal da filha.
- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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SÃO PAULO - Quase um ano após a morte da menina Isabella de Oliveira Nardoni - que se completa no próximo domingo - o processo sobre o crime que chocou o país está parado, aguardando julgamento de um recurso da defesa do pai e da madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Enquanto isso, a mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, ainda chora, todos os dias, a perda brutal da filha.
- É a única alternativa de aliviar um pouco a dor e a saudade - diz (leia a entrevista com a mãe de Isabella).
Alexandre e Anna Carolina Jatobá estão presos desde 7 de maio, em Tremembé, no Vale do Paraíba, acusados de esganar e jogar Isabella da janela do sexto andar do Edifício London, em 29 de março de 2008. O pai de Isabella tem poucos amigos na cadeia e quase não toma sol. Ele divide a sala com outros três detentos e, desde o final do ano, trabalha na lavanderia. Na cadeia, Alexandre aprendeu a tocar cavaquinho para passar o tempo. Já a madrasta cuida da faxina. Apenas os pais os visitam todos os finais de semana. Os filhos são levados só a cada 15 dias, no meio da semana.
No recurso que paralisou o andamento do processo, os advogados dos acusados pedem a anulação da decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, que mandou o casal a júri popular. O julgamento do recurso está marcado para esta terça-feira. Os juízes serão os desembargadores Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles de Abreu, da 4ª Câmara Criminal.

Até agora, Alexandre e Anna Carolina Jatobá já tiveram pelo menos dez habeas corpus negados pela Justiça, em todas as instâncias. O mais recente pedido de liberdade está no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar. Mas, na semana passada, o subprocurador da República, Mário José Gisi , já manifestou-se contra a concessão do habeas corpus, por considerar que há materialidade do crime e fortes indícios de envolvimento do casal.
A defesa do casal afirma que só deverá se pronunciar após o julgamento do recurso. Já o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, se diz inconformado. Ele responsabiliza a imprensa pelo fato de o casal estar preso.
- Não é só a mãe da Isabella que sofre. Nós também sofremos bastante, talvez mais do que ela, porque a nossa dor ainda não terminou - comenta.
Apartamento do casal está fechado
O apartamento número 61 do Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte da capital, de onde Isabella foi jogada pela janela, continua fechado. Era lá que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá moravam com os filhos Pietro, de 4 anos, e Kauã, de 1. A menina ia visitar o pai e os irmãos aos fins de semana.
O imóvel vizinho, número 63, que pertence à irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, também está vazio. Eles ganharam do pai os apartamentos, avaliados em R$ 350 mil cada.

Aos poucos, os moradores do edifício tentam retomar as suas vidas.
- A gente não vai esquecer nunca do que aconteceu. Mas a vida precisa continuar - afirma Ângela Teixeira, moradora do 1º andar, cujo marido, Lúcio, ligou para o Resgate no dia em que a menina despencou da janela. Segundo Ângela, a tragédia com Isabella não desvalorizou os imóveis.
- Naquela época havia três apartamentos para vender. Hoje, todos estão ocupados. Apenas a cobertura ainda não tem dono - conta.
Na época do crime também não havia ninguém morando no mesmo andar dos Nardoni. Mas, hoje, os outros dois apartamentos do andar estão ocupados.
- Comprei na planta e mudei logo após o fato. Morar aqui não me incomoda. Sinto só pela menina - diz uma das moradoras, que pediu para não ser identificada.
Morador no 5º andar, Valdecy Lopes Furtado conta que, na época do crime, havia muitos imóveis vazios porque as pessoas ainda estavam se mudando.
- Está tudo igual no prédio. Apenas as câmeras, que não filmavam, agora gravam - diz.


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Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
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Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
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Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
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Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
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Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
link do postPor anjoseguerreiros, às 10:48  comentar


Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
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Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
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Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
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Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
link do postPor anjoseguerreiros, às 10:48  comentar


Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
link do postPor anjoseguerreiros, às 10:48  comentar


Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
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Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor

A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.
Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame .Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.
Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia (leia a entrevista), autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crençAndrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”a religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente”

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?
Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?
Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?
Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?
Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

Jordan Grafman - “A crença é necessária”

O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?
Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?
Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.

A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?
Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.

Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato
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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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O FLAGELO DA TUBERCULOSE - A convite da OMS, a fotógrafa coreana Jean Chung registrou casos de vítimas da doença no mundo todo. Essas imagens foram feitas na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
A doença, que provoca 1,7 milhão de mortes todos os anos, voltou a ser uma ameaça para as pessoas. Saiba por que

Quando ouve a palavra tuberculose, qual é a definição que vem à sua mente?

- É aquela doença do passado que matou escritores como Franz Kafka e George Orwell e influenciou a obra do poeta modernista Manuel Bandeira, num tempo em que a tuberculose era considerada um estímulo à criatividade. - É uma das mais graves ameaças atuais. Uma pandemia que provoca 1,7 milhão de mortes por ano. Uma praga que está se tornando cada vez mais resistente aos antibióticos e fazendo vítimas em todas as classes sociais. Qualquer um pode pegar a doença. No ônibus, no metrô, no avião. Uma afirmação não exclui a outra. Infelizmente, elas se complementam. A tuberculose, que poderia ser apenas uma má lembrança, é nos dias de hoje uma ameaça concreta. A partir de segunda-feira (23) os brasileiros vão ouvir falar muito sobre tuberculose. O Rio vai sediar o principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. Uma das estrelas do encontro será o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença. Conversei com ele por telefone, de Lisboa, para antecipar aos leitores desta coluna o que a imprensa vai divulgar na próxima semana.

ÉPOCA – Por que a tuberculose deixou de ser uma doença do passado?

Jorge Sampaio – Durante as últimas décadas ela deixou de receber atenção. Acreditava-se que ela não se desenvolvia como nos 50 anos anteriores. A indústria farmacêutica deixou de investir em novos antibióticos porque parecia não haver mercado para isso. Hoje vemos que a tuberculose não é algo dos tempos românticos. É uma pandemia atual. Mata 4,5 mil pessoas por dia. A cada ano, ocorrem 1,7 milhão de óbitos no mundo.

ÉPOCA – Esse é um problema exclusivo dos países pobres?

Sampaio – De forma nenhuma. O mundo todo está diante de uma nova ameaça complexa: a tuberculose multirresistente (MDR). Ela ocorre quando a pessoa abandona o tratamento e o bacilo se torna resistente aos antibióticos. Há algo ainda pior: a tuberculose extremamente resistente (XDR). Nesse caso, o bacilo resiste à maioria das drogas. Começam a aparecer casos de XDR em todos os países. Se esses casos continuarem aumentando, teremos uma situação gravíssima.

ÉPOCA – O Brasil está na lista dos 22 países com mais casos de tuberculose. São detectados cerca de 90 mil casos novos por ano. Está em companhia de países muito pobres como Afeganistão, Bangladesh e Camboja. Isso é uma vergonha?

Sampaio – Não acho que seja uma vergonha. O Brasil teve um grande sucesso no combate à aids. E tem todas as condições de triunfar também na luta contra a tuberculose. O país tem bons serviços médicos de atenção à doença e investigação dos casos. Precisamos de pesquisa científica que possa levar à descoberta de novos fármacos e vacinas. O Brasil tem cientistas estudando isso. Eu me atrevo a dizer que o Brasil pode liderar os países fortemente afetados pela tuberculose. Estive na Favela da Rocinha no ano passado e conheci o belo trabalho que está sendo feito lá.

ÉPOCA – Como convencer a classe média de que a tuberculose também é um problema dela?

Sampaio – Com exemplos. Mostrando que qualquer pessoa pode ter a doença -- não apenas os pobres. A transmissão pode ocorrer em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, nos aviões. Em Portugal, pessoas conhecidas que tiveram tuberculose aceitaram participar de propagandas. Isso funcionou muito bem. É preciso que os médicos estejam atentos aos sintomas e que a mídia divulgue esse assunto. Todo mundo precisa saber que a tuberculose existe e pode ser devastadora. Mas é curável.

ÉPOCA – A crise econômica mundial vai prejudicar o combate à tuberculose?

Sampaio – Isso pode acontecer. Os poderes políticos precisam se comprometer a derrotar a tuberculose mesmo com a crise mundial. O agravamento da pobreza aumenta o risco de transmissão da doença. Precisamos chamar a atenção dos governantes e da sociedade. Precisamos mostrar que não podemos descuidar da tuberculose. Espero que os países do G-8 e do G-20 não esqueçam de suas doações. Teremos uma situação dramática se não conseguirmos manter o atual financiamento.

ÉPOCA – O que o senhor espera do encontro do Rio?

Sampaio – Vamos ter um balanço das medidas de combate à tuberculose no mundo. Vamos discutir o que está dando certo e se há novas maneiras de atacar a doença. Espero que a reunião do Rio produza um documento com conclusões sobre as ações globais. Isso é muito importante. A partir de 2006, as taxas de cura no mundo estacionaram. Precisamos avançar. Se conseguirmos tratar bem a tuberculose básica (a primeira a afetar o doente), vamos diminuir os casos de MDR e XDR.

Enquanto eu conversava com o ex-presidente, lembrava de pessoas de classe média que eu conheço e que tiveram a doença recentemente. Ela sempre esteve associada à pobreza porque desnutrição, más condições de higiene, alcoolismo e grandes aglomerações facilitam sua propagação, principalmente no inverno. Mas qualquer pessoa pode ter a doença.

Quem pega
Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais. Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil. Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento. As fotos que ilustram esta coluna foram feitas pela fotógrafa coreana Jean Chung na Favela da Rocinha. Ela foi convidada pela OMS a percorrer o mundo e registrar o flagelo da tuberculose. As fotos impressionam. Mas eu acho que a OMS também deveria produzir ensaios fotográficos com doentes de classe média. Quem sabe assim a sociedade despertaria para um problema que não obedece barreiras geográficas ou sócio-econômicas. Eu e você temos muito a ver com isso.


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RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
Site: (www.medensina.com.br) Cursinho Popular dos Estudantes da USP (Acepusp)
Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 10, Penha de França
Rua da Consolação, 1.909 - próximo à estação de metrô e ao Cemitério da Consolação.
Telefones (11) 3483-7749, 2093-3536, 3483-7749 e 2093-3536.

CURSO POPULARES DO RIO DE JANEIRO
Centro de Estudos da Maré
Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
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RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
Site: (www.medensina.com.br) Cursinho Popular dos Estudantes da USP (Acepusp)
Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 10, Penha de França
Rua da Consolação, 1.909 - próximo à estação de metrô e ao Cemitério da Consolação.
Telefones (11) 3483-7749, 2093-3536, 3483-7749 e 2093-3536.

CURSO POPULARES DO RIO DE JANEIRO
Centro de Estudos da Maré
Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
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RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
Site: (www.medensina.com.br) Cursinho Popular dos Estudantes da USP (Acepusp)
Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 10, Penha de França
Rua da Consolação, 1.909 - próximo à estação de metrô e ao Cemitério da Consolação.
Telefones (11) 3483-7749, 2093-3536, 3483-7749 e 2093-3536.

CURSO POPULARES DO RIO DE JANEIRO
Centro de Estudos da Maré
Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
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RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
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Telefones (11) 3483-7749, 2093-3536, 3483-7749 e 2093-3536.

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Centro de Estudos da Maré
Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
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RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
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Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 10, Penha de França
Rua da Consolação, 1.909 - próximo à estação de metrô e ao Cemitério da Consolação.
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Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
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RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
Site: (www.medensina.com.br) Cursinho Popular dos Estudantes da USP (Acepusp)
Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 10, Penha de França
Rua da Consolação, 1.909 - próximo à estação de metrô e ao Cemitério da Consolação.
Telefones (11) 3483-7749, 2093-3536, 3483-7749 e 2093-3536.

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Centro de Estudos da Maré
Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
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RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
Site: (www.medensina.com.br) Cursinho Popular dos Estudantes da USP (Acepusp)
Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 10, Penha de França
Rua da Consolação, 1.909 - próximo à estação de metrô e ao Cemitério da Consolação.
Telefones (11) 3483-7749, 2093-3536, 3483-7749 e 2093-3536.

CURSO POPULARES DO RIO DE JANEIRO
Centro de Estudos da Maré
Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
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RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
Site: (www.medensina.com.br) Cursinho Popular dos Estudantes da USP (Acepusp)
Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 10, Penha de França
Rua da Consolação, 1.909 - próximo à estação de metrô e ao Cemitério da Consolação.
Telefones (11) 3483-7749, 2093-3536, 3483-7749 e 2093-3536.

CURSO POPULARES DO RIO DE JANEIRO
Centro de Estudos da Maré
Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
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RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
Site: (www.medensina.com.br) Cursinho Popular dos Estudantes da USP (Acepusp)
Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 10, Penha de França
Rua da Consolação, 1.909 - próximo à estação de metrô e ao Cemitério da Consolação.
Telefones (11) 3483-7749, 2093-3536, 3483-7749 e 2093-3536.

CURSO POPULARES DO RIO DE JANEIRO
Centro de Estudos da Maré
Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
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RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
Site: (www.medensina.com.br) Cursinho Popular dos Estudantes da USP (Acepusp)
Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 10, Penha de França
Rua da Consolação, 1.909 - próximo à estação de metrô e ao Cemitério da Consolação.
Telefones (11) 3483-7749, 2093-3536, 3483-7749 e 2093-3536.

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Centro de Estudos da Maré
Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
link do postPor anjoseguerreiros, às 09:10  comentar

RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
Site: (www.medensina.com.br) Cursinho Popular dos Estudantes da USP (Acepusp)
Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 10, Penha de França
Rua da Consolação, 1.909 - próximo à estação de metrô e ao Cemitério da Consolação.
Telefones (11) 3483-7749, 2093-3536, 3483-7749 e 2093-3536.

CURSO POPULARES DO RIO DE JANEIRO
Centro de Estudos da Maré
Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
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RIO - Criados na década de 80, os cursinhos pré-vestibulares populares são uma opção para estudantes de baixa renda e alunos de escolas públicas que querem cursar uma faculdade pública. A maioria desses cursos é de iniciativa dos centros acadêmicos ou de um grupo de professores das próprias universidades públicas. No Rio e em São Paulo existem dezenas de pré-vestibulares populares, muitos ainda estão aceitando inscrições. Alguns têm ofertas de vagas de baixo custo ou até gratuitas.

CURSOS POPULARES DE SÃO PAULO
Cursinho da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo)
Telefone: (11) 2145-7654
Site: (www.cursinhodapoli.org.br) Cursinho do Centro Acadêmico XI de agosto, da Faculdade de Direito da USP
Telefone: (11) 3107-6293 e 3101-4583
Site: (www.cursinhodoxi.com.br) Aprove (Curso fundado por professores, em sua maioria da USP)
Telefone: (11) 3037-7055
Site: (www.aprove.org.br) Sintaxe
Telefone: (11) 3311-7466 e 3228-1018
Site: (www.cursinhosintaxe.com.br) Pró-USP (Iniciativa sem fins lucrativos dos funcionários da USP com foco no vestibular da instituição)
Telefone: (16) 3021-4431 ou (16) 9241-8437
Site: (www.prousp.com.br)
e-mail: inscricoesprousp@hotmail.com Cursinho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Telefone: (48) 3721-8319
Site: (www.prevestibular.ufsc.br) Cursinho da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Telefone: (16) 3602-3285
Site: (www.cursinhodamedicina.com) Educafro
Telefone: (11) 3119-1244 / 3106-3411
Site: (www.educafro.org.br) Med Ensina - USP
Telefone:(11) 3711-8985
Site: (www.medensina.com.br) Cursinho Popular dos Estudantes da USP (Acepusp)
Rua Arnaldo Vallardi Portilho, 10, Penha de França
Rua da Consolação, 1.909 - próximo à estação de metrô e ao Cemitério da Consolação.
Telefones (11) 3483-7749, 2093-3536, 3483-7749 e 2093-3536.

CURSO POPULARES DO RIO DE JANEIRO
Centro de Estudos da Maré
Praça dos Caetés 7, Morro do Timbau, Maré. Mensalidade a R$ 10. Informações: (21) 2561-4965 e 2561-4604. Dona Marta
Interessados devem agendar entrevista por e-mail ( lcarlarangel@ig.com.br ) ou pelo telefone (21) 2226-3240, das 17h às 20h. São 32 vagas. Contribuição mensal de R$ 30. O curso é em Botafogo, na Igreja Metodista (Rua São Clemente, 295) Educafro
São 57 núcleos da Educafro no Estado. A mensalidade custa, no máximo, R$ 35. Informações: (21) 2510-2066 e 2509-3141. Instituto Educarte
São 18 unidades no Estado. A mensalidade é de R$ 35 a R$ 45 para cobrir custos com material didático. Informações no site do instituto ( www.institutoeducarte.org.br) ou pelo telefone 0800-282-9183 Lima Barreto
Rua Mem de Sá, nº 39, Centro. A mensalidade é R$ 30. O curso é exclusivo para alunos negros e/ou carentes. Há análise socioeconômica para verificar a carência. Informações: (21) 2221-9313 e 3327-1740. Pré-vestibular popular da UFF
Escola da Engenharia da UFF (Rua Passo da Pátria 156, São Domingos, Niterói). Mensalidade de R$ 5. Informações: (21) 2629-5604 ou no site (www.uff.br/prevestengenharia ) Pré-vestibular comunitário de Oswaldo Cruz
Rua Cananéa nº 143, bairro Oswaldo Cruz. A mensalidade é R$ 15. Informações: (21) 3350-2993 ou por e-mail (cccp.pportela@ibest.com.br ) Pré-vestibular Social Opção Certa
Rua General Mitre 573, bairro Vinte e Cinco de Agosto, Caxias. Alunos da rede pública e com renda familiar de até dois salários mínimos têm preferência. Informações: (21) 2673-9304. Pré-vestibular Solidário Reação
Instituto de Química da UFF (Campus do Valonguinho, Centro de Niterói). É necessário levar documento de identidade. Informações: (21) 2629-2122. Pré-vestibular para Negros e Carentes
Mensalidade custa, no máximo, R$ 35.
Informações no site oficial (www.pvnc.org).
Santo André - Rua Bela 1.265, bairro de São Cristóvão. Mensalidade é de R$ 30. Informações: (21) 2580-2249. Cursinho São Salvador
Rua São Salvador 56, bairro de Laranjeiras. Taxa mensal de R$ 35, para o material didático. Informações: (21) 2556-6797 ou pelo site (www.cursosaosalvador.com) Curso Vetor
Avenida Ataulfo de Paiva 527, Leblon. Informações no site (www.vetorvestibular.com.br) ou pelos telefones (21) 8802-6606 (Marcello) e (21) 8802-6605 (Wallace) Curso Dominantes
Mensalidade de R$ 39. Informações: (21) 2610-5199 ou pelo site (www.dominantes.com.br ) Pré-vestiibular Social Escola Parque
Rua Marquês de São Vicente 355, Gávea. Informações: (21) 2245-1041 ou
pelo site (www.escolaparque.g12.br).
Oficina do Saber - Avenida Jansen de Melo 174, Centro, Niterói. Informações: (21) 2629-9609 Pré-Vestibular Social do Cederj
telefone 0800 282 0636
Site: (www.pvs.cederj.edu.br/) O pré-vestibular Samora Machel, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IIQ/UFRJ)
Telefone 2562-7257
Site: (http://www.iq.ufrj.br/)
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