RIO - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve assinar nesta segunda-feira uma ordem executiva que vai revogar a proibição de financiamento de pesquisas com células-tronco embrionárias, informa uma fonte ao jornal "Washignton Post".
Embora os detalhes da ordem não tenham sido divulgados, a Casa Branca planeja uma cerimônia às 11h para assinar o documento que anulará a lei mais polêmica assinada por seu antecessor, George W. Bush.
Há muito aguardada por cientistas e pacientes, mas execrada pela Igreja, a medida permitirá que os Institutos Nacionais de Saúde passem a considerar os pedidos de especialistas para estudar as centenas de linhagens de células desenvolvidas desde que as limitações surgiram - linhagens que, de acordo com cientistas, poderiam levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para muitas doenças graves.
Fontes próximas ao tema informaram que a ordem levantará as restrições ao financiamento federal das pesquisas com células embrionárias impostas pelo governo anterior.
Como essas células-tronco são obtidas durante os primeiros estágios do embrião elas são capazes de se transformar em todos os tecidos do organismo o que leva os cientistas a considerá-las fundamentais para o desenvolvimento de trata$para doenças como diabetes, parkinson e alzheimer, e também para curar lesões. Para obter as células, no entanto, os embriões são destruídos.
O presidente Bush impôs as restrições em 9 de agosto de 2001, limitando o financiamento federal a estudos feitos com as únicas 21 linhagens celulares já existentes. O objetivo era impedir que dinheiro federal acabasse por encorajar a destruição de embriões.
A limitação recebeu o apoio da Igreja e de grupos que consideram a destruição de embriões imoral, mas, desde então, vem sendo denunciada por muitos cientistas como um grave entrave ao avanço dos estudos num dos mais promissores campos da pesquisa biomédica.
As 21 linhagens de células com as quais os cientistas podiam trabalhar no governo Bush já são bem pouco representativas do que está sendo feito hoje, segundo especialistas. Muitas novas linhagens já foram desenvolvidas.
Pelo longo apoio de Obama à pesquisa e suas repetidas promessas de levantar as restrições, acreditava-se que a medida seria tomada logo na primeira semana de governo, quando ele lançou uma série de ordens executivas para fechar a prisão de Guantánamo, para levantar restrições ao financiamento de grupos que apóiam o aborto, entre outras promessas de campanha.
Chegou-se a especular que o presidente poderia estar reavaliando sua posição sobre o assunto. Alguns opositores das pesquisas com células embrionárias argumentam que, com o avanço das tecnologias, já é possível, por exemplo, obter as cobiçadas células sem a destruição de embriões. Embora isso não seja feito ainda em larga escala, seria um caminho a ser seguido.
Ao que tudo indica, no entanto, Obama assinará uma ordem bastante objetiva, apenas suspendendo as restrições. Os Institutos de Saúde deverão regulamentar o restante.
Embora os detalhes da ordem não tenham sido divulgados, a Casa Branca planeja uma cerimônia às 11h para assinar o documento que anulará a lei mais polêmica assinada por seu antecessor, George W. Bush.
Há muito aguardada por cientistas e pacientes, mas execrada pela Igreja, a medida permitirá que os Institutos Nacionais de Saúde passem a considerar os pedidos de especialistas para estudar as centenas de linhagens de células desenvolvidas desde que as limitações surgiram - linhagens que, de acordo com cientistas, poderiam levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para muitas doenças graves.
Fontes próximas ao tema informaram que a ordem levantará as restrições ao financiamento federal das pesquisas com células embrionárias impostas pelo governo anterior.
Como essas células-tronco são obtidas durante os primeiros estágios do embrião elas são capazes de se transformar em todos os tecidos do organismo o que leva os cientistas a considerá-las fundamentais para o desenvolvimento de trata$para doenças como diabetes, parkinson e alzheimer, e também para curar lesões. Para obter as células, no entanto, os embriões são destruídos.
O presidente Bush impôs as restrições em 9 de agosto de 2001, limitando o financiamento federal a estudos feitos com as únicas 21 linhagens celulares já existentes. O objetivo era impedir que dinheiro federal acabasse por encorajar a destruição de embriões.
A limitação recebeu o apoio da Igreja e de grupos que consideram a destruição de embriões imoral, mas, desde então, vem sendo denunciada por muitos cientistas como um grave entrave ao avanço dos estudos num dos mais promissores campos da pesquisa biomédica.
As 21 linhagens de células com as quais os cientistas podiam trabalhar no governo Bush já são bem pouco representativas do que está sendo feito hoje, segundo especialistas. Muitas novas linhagens já foram desenvolvidas.
Pelo longo apoio de Obama à pesquisa e suas repetidas promessas de levantar as restrições, acreditava-se que a medida seria tomada logo na primeira semana de governo, quando ele lançou uma série de ordens executivas para fechar a prisão de Guantánamo, para levantar restrições ao financiamento de grupos que apóiam o aborto, entre outras promessas de campanha.
Chegou-se a especular que o presidente poderia estar reavaliando sua posição sobre o assunto. Alguns opositores das pesquisas com células embrionárias argumentam que, com o avanço das tecnologias, já é possível, por exemplo, obter as cobiçadas células sem a destruição de embriões. Embora isso não seja feito ainda em larga escala, seria um caminho a ser seguido.
Ao que tudo indica, no entanto, Obama assinará uma ordem bastante objetiva, apenas suspendendo as restrições. Os Institutos de Saúde deverão regulamentar o restante.
link do postPor anjoseguerreiros, às 19:20  comentar