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17.1.09
Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

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Na quinta-feira, 15, uma ex-paciente de Roger Abdelmassih (foto), 65, comunicou ao MP (Ministério Público) do Estado de São Paulo que há 12 anos foi estuprada pelo médico quando se submetia a tratamento de fertilização in vitro. A informação é da Veja desta semana.
Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
Aliás, o médico chama suas pacientes de “clientes”.
Previsto para terminar em fevereiro, o inquérito policial será prorrogado se continuar surgindo novas denúncias.
retirado de:
link do postPor anjoseguerreiros, às 20:32  ver comentários (5) comentar

Na quinta-feira, 15, uma ex-paciente de Roger Abdelmassih (foto), 65, comunicou ao MP (Ministério Público) do Estado de São Paulo que há 12 anos foi estuprada pelo médico quando se submetia a tratamento de fertilização in vitro. A informação é da Veja desta semana.
Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
Aliás, o médico chama suas pacientes de “clientes”.
Previsto para terminar em fevereiro, o inquérito policial será prorrogado se continuar surgindo novas denúncias.
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Na quinta-feira, 15, uma ex-paciente de Roger Abdelmassih (foto), 65, comunicou ao MP (Ministério Público) do Estado de São Paulo que há 12 anos foi estuprada pelo médico quando se submetia a tratamento de fertilização in vitro. A informação é da Veja desta semana.
Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
Aliás, o médico chama suas pacientes de “clientes”.
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Na quinta-feira, 15, uma ex-paciente de Roger Abdelmassih (foto), 65, comunicou ao MP (Ministério Público) do Estado de São Paulo que há 12 anos foi estuprada pelo médico quando se submetia a tratamento de fertilização in vitro. A informação é da Veja desta semana.
Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
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Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
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Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
Aliás, o médico chama suas pacientes de “clientes”.
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Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
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Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
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Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
Aliás, o médico chama suas pacientes de “clientes”.
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Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
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Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
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Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
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E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
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Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
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Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
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E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
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É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
Aliás, o médico chama suas pacientes de “clientes”.
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Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
Aliás, o médico chama suas pacientes de “clientes”.
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SÃO PAULO - Os quatro irmãos adotados por um casal homossexual de Ribeirão Preto, no interior paulista, sofriam maus-tratos da mãe biológica, que tinha envolvimento com drogas, e a Justiça determinou que as crianças fossem internados no Centro de Abrigo e Apoio à Adoção de Ribeirão Preto (Caribe) em 2003. Suelen, a mais velha dos quatro, tinha na época seis anos. Ana Beatriz, a mais nova, 7 meses. Como costuma ocorrer nesses casos, apareceram candidatos apenas para adotar Ana Beatriz e William, que então tinha cerca de dois anos. A outra menina, Caroline, tinha cerca de 4 anos.
Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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SÃO PAULO - Os quatro irmãos adotados por um casal homossexual de Ribeirão Preto, no interior paulista, sofriam maus-tratos da mãe biológica, que tinha envolvimento com drogas, e a Justiça determinou que as crianças fossem internados no Centro de Abrigo e Apoio à Adoção de Ribeirão Preto (Caribe) em 2003. Suelen, a mais velha dos quatro, tinha na época seis anos. Ana Beatriz, a mais nova, 7 meses. Como costuma ocorrer nesses casos, apareceram candidatos apenas para adotar Ana Beatriz e William, que então tinha cerca de dois anos. A outra menina, Caroline, tinha cerca de 4 anos.
Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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SÃO PAULO - Os quatro irmãos adotados por um casal homossexual de Ribeirão Preto, no interior paulista, sofriam maus-tratos da mãe biológica, que tinha envolvimento com drogas, e a Justiça determinou que as crianças fossem internados no Centro de Abrigo e Apoio à Adoção de Ribeirão Preto (Caribe) em 2003. Suelen, a mais velha dos quatro, tinha na época seis anos. Ana Beatriz, a mais nova, 7 meses. Como costuma ocorrer nesses casos, apareceram candidatos apenas para adotar Ana Beatriz e William, que então tinha cerca de dois anos. A outra menina, Caroline, tinha cerca de 4 anos.
Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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SÃO PAULO - Os quatro irmãos adotados por um casal homossexual de Ribeirão Preto, no interior paulista, sofriam maus-tratos da mãe biológica, que tinha envolvimento com drogas, e a Justiça determinou que as crianças fossem internados no Centro de Abrigo e Apoio à Adoção de Ribeirão Preto (Caribe) em 2003. Suelen, a mais velha dos quatro, tinha na época seis anos. Ana Beatriz, a mais nova, 7 meses. Como costuma ocorrer nesses casos, apareceram candidatos apenas para adotar Ana Beatriz e William, que então tinha cerca de dois anos. A outra menina, Caroline, tinha cerca de 4 anos.
Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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SÃO PAULO - Os quatro irmãos adotados por um casal homossexual de Ribeirão Preto, no interior paulista, sofriam maus-tratos da mãe biológica, que tinha envolvimento com drogas, e a Justiça determinou que as crianças fossem internados no Centro de Abrigo e Apoio à Adoção de Ribeirão Preto (Caribe) em 2003. Suelen, a mais velha dos quatro, tinha na época seis anos. Ana Beatriz, a mais nova, 7 meses. Como costuma ocorrer nesses casos, apareceram candidatos apenas para adotar Ana Beatriz e William, que então tinha cerca de dois anos. A outra menina, Caroline, tinha cerca de 4 anos.
Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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SÃO PAULO - Os quatro irmãos adotados por um casal homossexual de Ribeirão Preto, no interior paulista, sofriam maus-tratos da mãe biológica, que tinha envolvimento com drogas, e a Justiça determinou que as crianças fossem internados no Centro de Abrigo e Apoio à Adoção de Ribeirão Preto (Caribe) em 2003. Suelen, a mais velha dos quatro, tinha na época seis anos. Ana Beatriz, a mais nova, 7 meses. Como costuma ocorrer nesses casos, apareceram candidatos apenas para adotar Ana Beatriz e William, que então tinha cerca de dois anos. A outra menina, Caroline, tinha cerca de 4 anos.
Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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SÃO PAULO - Os quatro irmãos adotados por um casal homossexual de Ribeirão Preto, no interior paulista, sofriam maus-tratos da mãe biológica, que tinha envolvimento com drogas, e a Justiça determinou que as crianças fossem internados no Centro de Abrigo e Apoio à Adoção de Ribeirão Preto (Caribe) em 2003. Suelen, a mais velha dos quatro, tinha na época seis anos. Ana Beatriz, a mais nova, 7 meses. Como costuma ocorrer nesses casos, apareceram candidatos apenas para adotar Ana Beatriz e William, que então tinha cerca de dois anos. A outra menina, Caroline, tinha cerca de 4 anos.
Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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SÃO PAULO - Os quatro irmãos adotados por um casal homossexual de Ribeirão Preto, no interior paulista, sofriam maus-tratos da mãe biológica, que tinha envolvimento com drogas, e a Justiça determinou que as crianças fossem internados no Centro de Abrigo e Apoio à Adoção de Ribeirão Preto (Caribe) em 2003. Suelen, a mais velha dos quatro, tinha na época seis anos. Ana Beatriz, a mais nova, 7 meses. Como costuma ocorrer nesses casos, apareceram candidatos apenas para adotar Ana Beatriz e William, que então tinha cerca de dois anos. A outra menina, Caroline, tinha cerca de 4 anos.
Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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SÃO PAULO - Os quatro irmãos adotados por um casal homossexual de Ribeirão Preto, no interior paulista, sofriam maus-tratos da mãe biológica, que tinha envolvimento com drogas, e a Justiça determinou que as crianças fossem internados no Centro de Abrigo e Apoio à Adoção de Ribeirão Preto (Caribe) em 2003. Suelen, a mais velha dos quatro, tinha na época seis anos. Ana Beatriz, a mais nova, 7 meses. Como costuma ocorrer nesses casos, apareceram candidatos apenas para adotar Ana Beatriz e William, que então tinha cerca de dois anos. A outra menina, Caroline, tinha cerca de 4 anos.
Porém, a Justiça determina que os irmãos sejam mantidos juntos e eles ficaram quatro anos no abrigo à espera de adoção. Ela só ocorreu porque João Amâncio, de 37 anos, e Edson Paulo Torres, de 42, queriam adotar exatamente crianças mais velhas. Juntos há 17 anos, os dois já haviam criado dois dos três filhos biológicos de Torres.
- Os dois cresceram, a menina casou e o rapaz quis ir morar na casa da mãe. A gente ficou com a casa vazia. Eu já pensava em adotar porque tinha o sonho de ser chamado de pai. Foi por isso de resolvemos ir ao abrigo - conta Amâncio, que é mais conhecido na cidade como John.
Ele conta que já na primeira visita, o casal é que foi 'adotado' por Suelen.
- Ela mandou uma carta para o juiz, dizendo que só aceitaria se separar dos irmãos se fosse para viver com a gente. Isso nos comoveu muito - diz Amâncio.
Em 2006, o juiz Paulo César Gentile acabou concedendo a tutela dos quatro para Amâncio. Desde então, a mãe biológica nunca procurou pelos filhos.
- No começo, foi meio difícil. O Torres se assustou. A gente teve que aumentar a casa, comprar um carro maior, para caber todo mundo. Mas fomos dando um jeitinho. Eu só pensava que meu pai, com muito menos dinheiro, havia criado 15 filhos. Então, eu daria conta dos quatro. Foi só deixar de comer fora, cortar as saídas à noite, que deu tudo certo - afirma Amâncio, que um ano depois conseguiu a guarda provisória dos irmãos.
Ele conta que os dois ainda contrataram uma empregada doméstica para cuidar das crianças enquanto estão trabalhando. Os dois são cabeleireiros e têm um salão em Ribeirão Preto.
- Acabei ganhando em qualidade de vida. Agora, como comida fresquinha, feita na minha casa, ao lado dos meus filhos. Sempre jantamos juntos e procuramos passar todo o tempo livre com eles. O Torres já até pensa em adotar mais um, mas eu acho que ainda temos que curtir bastante esses quatro, que ainda estão pequenos e precisam da nossa atenção - afirma Amâncio.
Segundo ele, a felicidade estará completa na casa quando chegarem os novos documentos das crianças, que ainda estão sendo providenciados. Sobre preconceito, Amâncio afirma que não se sente discriminado.
- As pessoas podem até falar por trás, mas, quando me encontram na rua ou no supermercado, a maioria só tem elogios. Já fui até abraçado no supermercado, por causa da adoção. As pessoas me cumprimentam. Eu aceito tudo isso como sendo de coração - afirma o cabeleireiro, acrescentando que o mais difícil em sua vida foi se assumir como homossexual.
- O preconceito maior era meu mesmo. Tinha muita dificuldade em me aceitar - afirma Amâncio.
Ele diz que parte dessa questão foi resolvida ao escrever o livro "Adoção de 4 Irmãos", lançado no ano passado. Ele e Torres escreveram o livro para contar como ocorreu a construção da família e as dificuldades do processo. De acordo com Amâncio, não houve preconceito do Judiciário, que tratou a adoção como sendo por pais heterossexuais.
- O importante é o afeto e o cuidado que temos com eles. Damos a eles um lar como outro qualquer. A diferença é que eles têm dois pais - diz Amâncio.
Outro ponto interessante dessa família é que a ex-mulher de Torres é muito amiga dos dois e os aconselha na criação dos meninos.
- Ficamos muito próximos porque praticamente criamos dois filhos dela. A gente achava que ela tinha de estar presente e por isso sempre mantemos uma boa relação. Hoje, não tenho o menor problema em me aconselhar com ela quando estou com dúvidas sobre o que fazer com um dos quatro. Ela vai ser até madrinha da Carol - conta.


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RIO e ARLANDA, Suécia - Por mais estranho que possa parecer, passar a noite num avião - em terra - é a novidade em Estocolmo, na Suécia. O Aeroporto Arlanda acaba de inaugurar Liv, o primeiro albergue a funcionar dentro de um jumbo. Isso mesmo, um Boeing 747 foi transformado em hotel e começou a operar esta semana. Os primeiros hóspedes fizeram seu check-in do dia 15 de janeiro.
O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
- É fantástico podermos finalmente pode mostrar algo tão exclusivo e especial ao restante do mundo - disse Gisela Olsson, gerente do Jumbo Hostel.
Para pernoitar no Liv, os preços variam de 350 coroas suecas (R$ 99) a 1.350 coroas suecas R$ 383,29 (na Cockpit suíte). A suíte Cockpit tem duas camas ajustáveis e comporta até dois adultos e tem banheiro privativo. Os demais quartos acomodam até quatro pessoas com TV, acesso a internet sem fio gratuita. Os lavatórios e a TV são compartilhadas. Informações adicionais e reservas no site do Jumbo Hostel .


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RIO e ARLANDA, Suécia - Por mais estranho que possa parecer, passar a noite num avião - em terra - é a novidade em Estocolmo, na Suécia. O Aeroporto Arlanda acaba de inaugurar Liv, o primeiro albergue a funcionar dentro de um jumbo. Isso mesmo, um Boeing 747 foi transformado em hotel e começou a operar esta semana. Os primeiros hóspedes fizeram seu check-in do dia 15 de janeiro.
O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
- É fantástico podermos finalmente pode mostrar algo tão exclusivo e especial ao restante do mundo - disse Gisela Olsson, gerente do Jumbo Hostel.
Para pernoitar no Liv, os preços variam de 350 coroas suecas (R$ 99) a 1.350 coroas suecas R$ 383,29 (na Cockpit suíte). A suíte Cockpit tem duas camas ajustáveis e comporta até dois adultos e tem banheiro privativo. Os demais quartos acomodam até quatro pessoas com TV, acesso a internet sem fio gratuita. Os lavatórios e a TV são compartilhadas. Informações adicionais e reservas no site do Jumbo Hostel .


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RIO e ARLANDA, Suécia - Por mais estranho que possa parecer, passar a noite num avião - em terra - é a novidade em Estocolmo, na Suécia. O Aeroporto Arlanda acaba de inaugurar Liv, o primeiro albergue a funcionar dentro de um jumbo. Isso mesmo, um Boeing 747 foi transformado em hotel e começou a operar esta semana. Os primeiros hóspedes fizeram seu check-in do dia 15 de janeiro.
O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
- É fantástico podermos finalmente pode mostrar algo tão exclusivo e especial ao restante do mundo - disse Gisela Olsson, gerente do Jumbo Hostel.
Para pernoitar no Liv, os preços variam de 350 coroas suecas (R$ 99) a 1.350 coroas suecas R$ 383,29 (na Cockpit suíte). A suíte Cockpit tem duas camas ajustáveis e comporta até dois adultos e tem banheiro privativo. Os demais quartos acomodam até quatro pessoas com TV, acesso a internet sem fio gratuita. Os lavatórios e a TV são compartilhadas. Informações adicionais e reservas no site do Jumbo Hostel .


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RIO e ARLANDA, Suécia - Por mais estranho que possa parecer, passar a noite num avião - em terra - é a novidade em Estocolmo, na Suécia. O Aeroporto Arlanda acaba de inaugurar Liv, o primeiro albergue a funcionar dentro de um jumbo. Isso mesmo, um Boeing 747 foi transformado em hotel e começou a operar esta semana. Os primeiros hóspedes fizeram seu check-in do dia 15 de janeiro.
O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
- É fantástico podermos finalmente pode mostrar algo tão exclusivo e especial ao restante do mundo - disse Gisela Olsson, gerente do Jumbo Hostel.
Para pernoitar no Liv, os preços variam de 350 coroas suecas (R$ 99) a 1.350 coroas suecas R$ 383,29 (na Cockpit suíte). A suíte Cockpit tem duas camas ajustáveis e comporta até dois adultos e tem banheiro privativo. Os demais quartos acomodam até quatro pessoas com TV, acesso a internet sem fio gratuita. Os lavatórios e a TV são compartilhadas. Informações adicionais e reservas no site do Jumbo Hostel .


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RIO e ARLANDA, Suécia - Por mais estranho que possa parecer, passar a noite num avião - em terra - é a novidade em Estocolmo, na Suécia. O Aeroporto Arlanda acaba de inaugurar Liv, o primeiro albergue a funcionar dentro de um jumbo. Isso mesmo, um Boeing 747 foi transformado em hotel e começou a operar esta semana. Os primeiros hóspedes fizeram seu check-in do dia 15 de janeiro.
O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
- É fantástico podermos finalmente pode mostrar algo tão exclusivo e especial ao restante do mundo - disse Gisela Olsson, gerente do Jumbo Hostel.
Para pernoitar no Liv, os preços variam de 350 coroas suecas (R$ 99) a 1.350 coroas suecas R$ 383,29 (na Cockpit suíte). A suíte Cockpit tem duas camas ajustáveis e comporta até dois adultos e tem banheiro privativo. Os demais quartos acomodam até quatro pessoas com TV, acesso a internet sem fio gratuita. Os lavatórios e a TV são compartilhadas. Informações adicionais e reservas no site do Jumbo Hostel .


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O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
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O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
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O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
- É fantástico podermos finalmente pode mostrar algo tão exclusivo e especial ao restante do mundo - disse Gisela Olsson, gerente do Jumbo Hostel.
Para pernoitar no Liv, os preços variam de 350 coroas suecas (R$ 99) a 1.350 coroas suecas R$ 383,29 (na Cockpit suíte). A suíte Cockpit tem duas camas ajustáveis e comporta até dois adultos e tem banheiro privativo. Os demais quartos acomodam até quatro pessoas com TV, acesso a internet sem fio gratuita. Os lavatórios e a TV são compartilhadas. Informações adicionais e reservas no site do Jumbo Hostel .


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O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
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Para pernoitar no Liv, os preços variam de 350 coroas suecas (R$ 99) a 1.350 coroas suecas R$ 383,29 (na Cockpit suíte). A suíte Cockpit tem duas camas ajustáveis e comporta até dois adultos e tem banheiro privativo. Os demais quartos acomodam até quatro pessoas com TV, acesso a internet sem fio gratuita. Os lavatórios e a TV são compartilhadas. Informações adicionais e reservas no site do Jumbo Hostel .


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O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
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Para pernoitar no Liv, os preços variam de 350 coroas suecas (R$ 99) a 1.350 coroas suecas R$ 383,29 (na Cockpit suíte). A suíte Cockpit tem duas camas ajustáveis e comporta até dois adultos e tem banheiro privativo. Os demais quartos acomodam até quatro pessoas com TV, acesso a internet sem fio gratuita. Os lavatórios e a TV são compartilhadas. Informações adicionais e reservas no site do Jumbo Hostel .


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O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
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O empreendedor sueco Oscar Diös está convencido de que dormir num Boeing pode ser divertido. O avião foi dividido em 28 quartos, com capacidade para até 72 hóspedes. Os quartos podem acomodar até quatro pessoas. Os banheiros e lavatórios foram readequados e estão disponíveis no corredor. A suíte (presidencial, diríamos), aqui batizada de Cockpit suíte, fica na cabine do piloto tem vista privilegiada para... a pista do aeroporto. O painel de controle foi preservado intacto, e o 'comandante' paga 1.350 coroas suecas (R$ 383,29) pelo direito a usar o banheiro privativo da suíte. Nos demais quartos, o pernoite sai por a partir de 350 coroas suecas (R$ 99). - Além de oferecer mais uma alternativa para o pernoite no aeroporto, Estocolmo agora conta também com uma nova atração de peso. Isto deve aumentar o interesse pela cidade e pela região, acredita Oscar Diös, CEO e criador do Jumbo Hostel. O interesse é imenso, de operadores de turismo e organizações por todo o mundo - diz, empolgado, Diös.
O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
Para os próximos meses está prevista a inclusão de quatro novos quartos, que estão sendo construídos no compartimento dos motores. Ali também serão aproveitados equipamentos originais dos motores na ambientação. A partir da primavera, os hóspedes poderão usar a asa do avião como uma espécie de 'deque panorâmico'. Outra possibilidade será a de realizar casamentos sobre a asa do avião.
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O Jumbo Hostel é o primeiro albergue instalado num jumbo de verdade. O avião foi construído em 1976. Em novembro de 2002, deixou de voar, e passou a ocupar os fundos do aeroporto. Ano passado, o avião passou por uma reforma completa e agora, com nova finalidade, volta a receber passageiros - quer dizer hóspedes. A ambientação do albergue segue o estilo de voar dos anos 70, integrando os padrões vigentes em design de aviação. Os números dos quartos foram estabelecidos segundo os modelos de jatos da Boeing: 736, 737 e 747. As 170 janelas originais do avião foram preservadas, junto com o bar, as máscaras de oxigênio e os assentos da primeira classe - o espaço da cabine mais nobre do avião foi aproveitado para ser usado como lounge para os hóspedes do albergue.
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colaboradores: carmen e maria celia

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