SÃO PAULO - Um casal de fotógrafos de São Paulo quer iniciar 2009 nas alturas. Para tornar o sonho realidade, desde o Natal, Márcio Bortolusso, de 33 anos, e sua mulher, Fernanda Lupo, de 27, desbravam florestas de mata fechada da Serra da Mantiqueira, driblando gargantas de pedras e penhascos, para chegar ao topo do Pico Sem Nome, o mais isolado cume do Maciço dos Marins - uma das mais altas cadeias montanhosas do Brasil -, na divisa de São Paulo com Minas Gerais. O desafio do casal é passar o Réveillon em uma cama de lona, pendurado a 2.432 metros do nível do mar. E brindar com champanhe a chegada de 2009.
- Não troco o topo da montanha por nenhum hotel cinco estrelas. Planejamos essa viagem há dois anos - afirma Bortolusso, alpinista desde a infância.
Esta será a primeira vez que uma equipe de alpinistas chegará ao cume do pico, localizado na face oeste do Maciço dos Marins. O casal estima que a viagem dure sete dias. O mais difícil, segundo Bortolusso, é chegar à montanha, por causa dos obstáculos. São 15 quilômetros de trilha fechada. Depois, o grande desafio será escalar os 500 metros de rocha para chegar ao topo.
- Muitas vezes, o espaço é tão pequeno que só podemos usar a ponta dos pés como apoio - diz.
O risco não assusta o casal.
- Para conhecer algo novo, você cria ventosas onde não existe e gruda na rocha para não cair - brinca Bortolusso.
Além da dificuldade de escalada, o casal terá outro inimigo: o frio. O Maciço dos Marins tem as temperaturas mais baixas do país. Para se ter uma idéia do desafio, o frio é tão intenso que, quando em Campos do Jordão os termômetros atingem quatro graus negativos, a temperatura lá é de menos 10 graus.
Banho só na volta para casa
Para não carregar peso em excesso na bagagem, o casal optou por levar apenas o necessário para a escalada, abrindo mão inclusive de produtos de higiene pessoal. A bagagem terá 60 quilos - 40 dos quais somente de equipamentos de segurança.
- Tudo será muito contado. Se faltar, a gente improvisa - diz Bortolusso.
Entre os "cortes", o casal escolheu o banho.
- Usaremos só uma toalha de fibra sintética para passar no corpo. Além disso, levamos apenas uma calcinha e uma cueca extras só para ter uma roupa quente no caso de pegarmos uma tempestade - explica Fernanda.
- Muitos nos acham radicais, mas cem gramas a mais na bagagem pode ser determinante para não chegar ao topo - diz Bortolusso.
Em uma viagem como essa, a alimentação é cuidadosamente planejada. O casal leva um kit que inclui salame, queijo, biscoitos, barra de cereal, granola, muito chocolate, leite em pó, chá e macarrão instantâneo. A água é contada. O fotógrafo diz que a viagem tem que ser cuidadosamente planejada para que o alpinista conheça suas limitações.
- Ele escolhe o quanto de risco está disposta a correr. O trabalho maior é sempre para os pioneiros. Os outros já vão com croqui, sabendo o que encontrar - diz.
Uma das grandes preocupações de Márcio e Fernanda durante as escaladas é a preservação das nascentes de água. Por isso, evitam fazer necessidades biológicas na natureza.
- Levamos um tubo grande, com vários sacos de cal. Quando dá vontade, fazemos lá. Mas aí carregamos a sujeira até chegar em casa e poder jogar fora - explica Bortolusso.
O retorno a São Paulo deve começar na madrugada do dia 1 de janeiro e a estimativa é de fazer o percurso em 30 horas. Casados há dois anos, Bortolusso e Fernanda são sócios numa produtora de documentários sobre aventura, natureza e cultura. Eles treinam em média duas horas por dia e têm até uma parede de escalada instalada na sala de casa.
- Não troco o topo da montanha por nenhum hotel cinco estrelas. Planejamos essa viagem há dois anos - afirma Bortolusso, alpinista desde a infância.
Esta será a primeira vez que uma equipe de alpinistas chegará ao cume do pico, localizado na face oeste do Maciço dos Marins. O casal estima que a viagem dure sete dias. O mais difícil, segundo Bortolusso, é chegar à montanha, por causa dos obstáculos. São 15 quilômetros de trilha fechada. Depois, o grande desafio será escalar os 500 metros de rocha para chegar ao topo.
- Muitas vezes, o espaço é tão pequeno que só podemos usar a ponta dos pés como apoio - diz.
O risco não assusta o casal.
- Para conhecer algo novo, você cria ventosas onde não existe e gruda na rocha para não cair - brinca Bortolusso.
Além da dificuldade de escalada, o casal terá outro inimigo: o frio. O Maciço dos Marins tem as temperaturas mais baixas do país. Para se ter uma idéia do desafio, o frio é tão intenso que, quando em Campos do Jordão os termômetros atingem quatro graus negativos, a temperatura lá é de menos 10 graus.
Banho só na volta para casa
Para não carregar peso em excesso na bagagem, o casal optou por levar apenas o necessário para a escalada, abrindo mão inclusive de produtos de higiene pessoal. A bagagem terá 60 quilos - 40 dos quais somente de equipamentos de segurança.
- Tudo será muito contado. Se faltar, a gente improvisa - diz Bortolusso.
Entre os "cortes", o casal escolheu o banho.
- Usaremos só uma toalha de fibra sintética para passar no corpo. Além disso, levamos apenas uma calcinha e uma cueca extras só para ter uma roupa quente no caso de pegarmos uma tempestade - explica Fernanda.
- Muitos nos acham radicais, mas cem gramas a mais na bagagem pode ser determinante para não chegar ao topo - diz Bortolusso.
Em uma viagem como essa, a alimentação é cuidadosamente planejada. O casal leva um kit que inclui salame, queijo, biscoitos, barra de cereal, granola, muito chocolate, leite em pó, chá e macarrão instantâneo. A água é contada. O fotógrafo diz que a viagem tem que ser cuidadosamente planejada para que o alpinista conheça suas limitações.
- Ele escolhe o quanto de risco está disposta a correr. O trabalho maior é sempre para os pioneiros. Os outros já vão com croqui, sabendo o que encontrar - diz.
Uma das grandes preocupações de Márcio e Fernanda durante as escaladas é a preservação das nascentes de água. Por isso, evitam fazer necessidades biológicas na natureza.
- Levamos um tubo grande, com vários sacos de cal. Quando dá vontade, fazemos lá. Mas aí carregamos a sujeira até chegar em casa e poder jogar fora - explica Bortolusso.
O retorno a São Paulo deve começar na madrugada do dia 1 de janeiro e a estimativa é de fazer o percurso em 30 horas. Casados há dois anos, Bortolusso e Fernanda são sócios numa produtora de documentários sobre aventura, natureza e cultura. Eles treinam em média duas horas por dia e têm até uma parede de escalada instalada na sala de casa.
QUE SEJAM BEM SUCEDIDOS EM SUA AVENTURA E TIREM FOTOS INTERESSANTES PARA FICARMOS SABENDO COMO FICARAM PENDURADOS LÁ NO ALTO!!!
link do postPor anjoseguerreiros, às 20:32  comentar