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15.1.09
RIO - O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira uma nota contestando os dados do Unicef sobre a situação da mortalidade infantil (de crianças até cinco anos) no Brasil. O relatório "Situação Mundial da Infância 2009 - Saúde Materna e Neonatal", mostra que o país ocupa a 107ª posição num ranking de 194 países, com 22 mortes para cada 1.000 crianças nascidas vivas. O ministério acredita que o relatório "não reflete completamente a realidade brasileira" e "não contempla os dados da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa)", que mostra que a taxa de mortalidade do país vem caindo constantemente e passou de 50,6/1.000 nascidos vivos em 1991 para 23,1/1.000 nascidos vivos em 2007. Leia abaixo a íntegra da nota:
"Com relação ao relatório "Situação Mundial da Infância 2009 - Saúde Materna e Neonatal", divulgado hoje (15) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Ministério da Saúde esclarece:
"1) O Escritório do Unicef no Brasil, por meio de nota divulgada nesta quinta-feira (15), reconhece que a publicação utilizou um banco de informações diferente do adotado no Brasil, já aceito pela própria entidade como instrumento de monitoramento e análise da situação das mulheres e crianças no país. O relatório ainda não contempla os dados da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa), utilizados pelo Ministério da Saúde.
"2) A situação gerou divergências em relação aos indicadores nacionais. Ao contrário do que informa o relatório do Unicef, os dados utilizados no Brasil apontam queda na mortalidade na infância (crianças menores de cinco anos) entre os anos de 2006 e 2007. O índice passou de 23.6 por mil nascidos vivos, em 2006, para 23.1 por mil nascidos vivos em 2007.
"3) Portanto, na visão do Ministério, o relatório não reflete completamente a realidade brasileira, que, de acordo com o escritório do próprio Unicef no Brasil, tem se caracterizado por avanços significativos em sua política de redução das mortalidades materna e infantil.
"4) Na avaliação do governo brasileiro e do escritório do Unicef no Brasil, o país conseguirá reduzir em dois terços os índices de mortalidade infantil e atingirá uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011 - quatro anos antes do prazo. O índice geral brasileiro previsto será de 14,4 mortes para cada grupo de mil crianças menores de um ano de idade.
"5) O Unicef também já confirmou ao Ministério da Saúde que já na próxima edição do relatório sobre a Situação Mundial da Infância serão utilizados os dados produzidos pelos sistemas de informação do país, reconhecidos pelo Organismo pela sua eficiência, ampla cobertura de coleta de dados e capacidade de agregar variáveis aos indicadores, o que permite um levantamento detalhado e consistente.
"6) O Ministério da Saúde reforça que o acordo com a agência internacional constitui um marco político para o reconhecimento da competência nacional na produção de indicadores de saúde da população".


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colaboradores: carmen e maria celia

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