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13.2.09
Duas policiais visitaram no final da tarde a advogada Paula Oliveira, 26 anos, que está internada no Hospital da Universidade de Zurique.

Em nome da chefatura de polícia da cidade, as policiais pediram desculpas a Paula pelo modo como ela foi tratada tão logo pediu socorro depois de ter sido agredida na noite do último domingo por três skinhead neonazistas que a espancaram e riscaram seu corpo com um estilete.
Por causa disso, Paula, que estava grávida há três meses, abortou suas filhas gêmeas.
- O procedimento foi todo errado desde o começo - disse uma das policiais a Paula, que estava acompanhada da embaixadora Vitória Cleaver, titular do consulado-geral do Brasil em Zurique.
Segundo a policial, Paula deveria ter sido socorrida por policiais femininas - e não por dois detetives. Um deles chegou a insinuar que Paula estava mentindo, como se ela mesma pudesse ter retalhado seu corpo mais de 100 vezes. E a ameaçou com um processo.
A visita a Paula durou pouco mais de 10 minutos.
Ela tomou, ontem, um coquetel antivirótico e acordou hoje se sentindo mal. Foi direto para o hospital. Poderá ter alta amanhã.
- O comportamento da polícia mudou radicalmente - testemunha a embaixadora Clever. "Ele agora me dá informações sobre o caso quase que em tempo real, salvo aquelas que possam comprometer as investigações".
A mudança de comportamento tem a ver com a dura reação do governo brasileiro. E também com a repercussão mundial do episódio.
O ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, convocou o embaixador suíco para exigir explicações. E orientou a embaixadora Clever a manifestar ao governo suíco a repulsa do governo brasileiro ao que aconteceu com Paula.


link do postPor anjoseguerreiros, às 11:37  comentar

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colaboradores: carmen e maria celia

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