
Mas enfim... a creche do Gui fechou por vinte dias e ficamos, eu e meu marido, numa situação complicada. Onde deixar nosso pequeno, uma vez que continuamos nossa rotina de trabalho, mesmo com as festas todas? Bem, tivemos que adequar várias situações - num esquema Feitiço de Áquila, meu marido ficou dois dias de folga numa semana e eu, dois dias na outra. Aí ganhamos quatro dias. No dia 24 e 25 de dezembro, assim como nos dias 31 e 1 de janeiro, ficamos todos em casa. Ufa! Mais uma batalha vencida. E nos outros dias, minha empregada e minha sogra, que mora longe, se revezaram para tomar conta do tchutchu.
Que, por sua vez, estranhou esse negócio de ficar longe dos amiguinhos e das tias todas. Acho que ele sentiu falta nos primeiros dias (ao contrário de muita gente, eu fico feliz sabendo que o meu bebê adora as tias e sente falta delas, o que é um bom sinal) e ficou muito agitado. Além disso, na creche ele está sempre gastando energia, que ele acabou consumindo em casa, dando um banho de cansaço em todo mundo.
Num dia, cheguei a ficar sem banho e sem comer até às 17h, porque ele chegou a uma fase em que detesta o carrinho, o cercadinho, o cadeirão, e adora um colo, ficar de pé tentando andar (a gente segurando os bracinhos, claro) ou sentado no tapetão, mas com alguém do lado.
Foram dias difíceis em que o bichinho testou a voz umas 200 vezes - agora que está com mais de oito meses, pegou essa mania. Assim, convivemos com dias e dias de louca gritaria. Some-se a isso o fato de os dentinhos de cima estarem brotando, vocês podem imaginar como a casa ficou animada.
Mas tivemos coisas muito boas - primeiro que mesmo passando aperto, ficamos mais tempo com ele. E eu que não ficava um dia inteiro sozinha com o meu amor (desde o final da licença-maternidade), curti bastante o retorno dessa convivência. Além disso, as doencinhas, que estavam nos deixando doidos, deram uma sumida.
Hoje a creche voltou e lá fui eu deixar meu amorzinho, maiorzinho, com dois dentes a mais e bem mais pesado. Apesar do cansaço, etc, vou sentir falta daquela bagunça doida. E assim voltamos à programação normal...
fonte:MÃES EM REDE
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