SÃO PAULO - Uma adolescente de 15 anos é suspeita de misturar veneno de rato, o popular chumbinho, no pó de café e tentar envenenar quatro pessoas da família, entre elas os pais, a avó e uma tia. O caso aconteceu em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, a 129 km da capital.
Os parentes da menor passaram a madrugada desta quarta-feira internados no Pronto-Socorro da cidade. Os exames constataram que as quatro vítimas foram envenenadas, mas com uma quantidade de chumbinho não suficiente para provocar a morte dos parentes da adolescente. Os quatro já tiveram alta hospitalar.
O veneno pode ter sido misturado com o pó de café que foi preparado na tarde da última terça-feira. Segundo o pai da adolescente, Ari Gomes da Silva, e a mãe, Valéria Pereira da Silva, a própria filha premeditou o crime.
- Ela sabe que os irmãos não consomem café, em hipótese alguma. Ela planejou nos envenenar porque nos odeia - desabafou a mãe.
A adolescente de 15 anos fugiu de casa. Os pais contaram que há vários meses se sentem ameaçados pela filha que se envolveu com drogas e traficantes.
Valéria já havia registrado vários boletins de ocorrência. Até chegou a pedir proteção da polícia e por três vezes procurou o Conselho Tutelar da cidade, mas diz que nunca teve ajuda.
- Ela foge e temos que ir atrás porque ela é de menor. Se fizer algo errado, eu é que vou responder - lamentou a mãe.
Os parentes da menor passaram a madrugada desta quarta-feira internados no Pronto-Socorro da cidade. Os exames constataram que as quatro vítimas foram envenenadas, mas com uma quantidade de chumbinho não suficiente para provocar a morte dos parentes da adolescente. Os quatro já tiveram alta hospitalar.
O veneno pode ter sido misturado com o pó de café que foi preparado na tarde da última terça-feira. Segundo o pai da adolescente, Ari Gomes da Silva, e a mãe, Valéria Pereira da Silva, a própria filha premeditou o crime.
- Ela sabe que os irmãos não consomem café, em hipótese alguma. Ela planejou nos envenenar porque nos odeia - desabafou a mãe.
A adolescente de 15 anos fugiu de casa. Os pais contaram que há vários meses se sentem ameaçados pela filha que se envolveu com drogas e traficantes.
Valéria já havia registrado vários boletins de ocorrência. Até chegou a pedir proteção da polícia e por três vezes procurou o Conselho Tutelar da cidade, mas diz que nunca teve ajuda.
- Ela foge e temos que ir atrás porque ela é de menor. Se fizer algo errado, eu é que vou responder - lamentou a mãe.
Família foi envenenada por arsênico em Campinas
No dia 30 de janeiro de 2005, em Campinas, no interior de São Paulo, o médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, 47 anos, a mulher dele, Thelma Almeida Migueis, 43 anos, e a filha mais velha do casal, de 17 anos, morreram envenenados por arsênico. A filha mais nova, de 15 anos, também ingeriu o veneno, mas sobreviveu.
A menina foi colocada sob suspeita e chegou a fugir da casa da avó e deixar um vídeo afirmando que "não teria coragem de fazer isso [envenenar os familiares]".
Todos os integrantes da família passaram mal à noite. A polícia chegou até a interditar um restaurante onde a família havia almoçado, por suspeita de intoxicação. O laudo do Instituto Adolfo Lutz apontou que a família foi vítima de envenenamento por arsênico.
O arsênico estava num doce servido após o jantar. Foi justamente a adolescente que serviu a sobremesa. O pai, porém, também se tornou suspeito de ter envenenado a família e se envenenado.
Na investigação, a polícia descobriu que frascos de arsênico tinham sido retirados da farmácia homeopática do médico um mês antes. A funcionários, ele disse que o produto estava vencido. Na noite da morte, apesar de todos estarem passando mal, ele relutou em deixar que procurassem um hospital.
A mãe, Thelma, sofria de câncer linfático. A irmã tinha lupus, uma doença crônica que atinge o sistema imunológico.
Quatro meses antes da tragédia, a adolescente havia tentado fugir de casa e foi mantida presa na residência por 20 dias. A menina contou à polícia que ela e a irmã eram abusadas sexualmente pelo pai. Uma empregada da família disse que o médico batia nas filhas e que ela mesma chegou a ser ameaçada.
A menina foi colocada sob suspeita e chegou a fugir da casa da avó e deixar um vídeo afirmando que "não teria coragem de fazer isso [envenenar os familiares]".
Todos os integrantes da família passaram mal à noite. A polícia chegou até a interditar um restaurante onde a família havia almoçado, por suspeita de intoxicação. O laudo do Instituto Adolfo Lutz apontou que a família foi vítima de envenenamento por arsênico.
O arsênico estava num doce servido após o jantar. Foi justamente a adolescente que serviu a sobremesa. O pai, porém, também se tornou suspeito de ter envenenado a família e se envenenado.
Na investigação, a polícia descobriu que frascos de arsênico tinham sido retirados da farmácia homeopática do médico um mês antes. A funcionários, ele disse que o produto estava vencido. Na noite da morte, apesar de todos estarem passando mal, ele relutou em deixar que procurassem um hospital.
A mãe, Thelma, sofria de câncer linfático. A irmã tinha lupus, uma doença crônica que atinge o sistema imunológico.
Quatro meses antes da tragédia, a adolescente havia tentado fugir de casa e foi mantida presa na residência por 20 dias. A menina contou à polícia que ela e a irmã eram abusadas sexualmente pelo pai. Uma empregada da família disse que o médico batia nas filhas e que ela mesma chegou a ser ameaçada.
link do postPor anjoseguerreiros, às 09:08