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1.3.09
Anencéfalo trabalha, tem família e QI 75
Um homem de 44 anos, que não tem a maior parte do cérebro, vive bem como servidor público da receita francesa. Ele é anencéfalo e não sabia.

Um fluido ocupa a maior parte do espaço onde deveria estar o cérebro do homem anencéfalo.

FOI O SITE JORNALÍSTICO ALEMÃO, SPIEGEL, QUE ANUNCIOU O FATO

Um comentáriodo Prof. Carlos Ramalhete, da “A Hora de São Jerônimo":

O sujeito tem “água” (provavelmente o mesmo fluido que todos nós temos para acolchoar o cérebro) no lugar de miolos.
Em vez de ter as “pequenas células cinzentas” de que falava Hercule Poirot, ele tem líquido, e só líquido. Células especializadas, como as que todo mundo tem, eram poucas, basicamente só uma pequena camada em torno da medula. Diga-se de passagem, este não é o primeiro caso semelhante. Eu já havia lido algo acerca de pelo menos mais um. Este tipo de coisa, aliás, é o que levou alguns a cogitar que o cérebro não seria o local da memória, raciocínio, etc., mas sim uma espécie de ” rádio” que capta uma coisa imaterial.
Em termos de metafísica, é possível mas não provável; estes casos mais radicais são interessante por forçar a repensar as epistemologias correntes.
E agora, o que dirão as feministas-sem-cabeça, favoráveis ao aborto de anencéfalos? Suponhamos que mudem de opinião e por algum motivo façam coro com os anencéfalos… O que seria estranho uma vez que elas estão em outra categoria que também começa com “a”, mas tem menos letras.

Marcela de Jesus Ferreira chega a ficar quatro horas por dia sem capacete de oxigênio'
RIBEIRÃO PRETO - A bebê anencéfala (sem cérebro) Marcela de Jesus Ferreira completou nesta sexta-feira, dia 20, oito meses de vida, em Patrocínio Paulista, na região de Ribeirão Preto. "Agradeço muito a Deus por ela estar viva", diz a mãe Cacilda Galante Ferreira, de 36 anos, que tem dedicação total à filha desde o nascimento, em novembro de 2006.
Mãe e filha moram na casa da família, no bairro Marumbé, a um quilômetro da Santa Casa local, para eventuais emergências, enquanto Dionísio, o pai da bebê, e duas filhas continuam residindo no sítio, a 18 quilômetros da cidade.
Marcela pesa cerca de 7 quilos e chega a ficar até quatro horas num dia sem o uso do capacete de oxigênio - seguidamente, no máximo duas horas. A pequena Marcela já tem o seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a mãe diz que é possível que ela receba benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Segundo Cacilda, Marcela tem chorado e gritado muito ultimamente, pois estaria agitada com o nascimento dos primeiros dentes. A menina senta no sofá e na cadeira também. A alimentação continua sendo leite (120 ml a cada três horas), suco de frutas (duas vezes ao dia) e 25 ml de papinha (ontem (20) foi de caldo de feijão com batata e abóbora).
Desde quando saiu da Santa Casa, Marcela retornou apenas uma vez por problemas de saúde: com cólicas. As outras vezes foram apenas para ser pesada, como deverá ocorrer no começo da próxima semana. A pediatra Márcia Beani Barcellos a visita semanalmente, assim como a equipe do Programa de Saúde da Família (PSF).
Julho 20, 2007...7:56 pm
Bebê sem cérebro morre ao se engasgar com leite com 1 ano e 8 meses
SÃO PAULO - Após desafiar a medicina e sobreviver por um ano, oito meses e doze dias, a menina Marcela de Jesus Ferreira morreu na sexta-feira. Ela nasceu sem cérebro, no dia 20 de novembro de 2006, em Patrocínio Paulista, a 413 quilômetros de São Paulo. A criança faleceu por volta das 22h, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), da Santa Casa de Franca.
Marcela sofreu uma parada respiratória, problema decorrente de uma pneumonia aspirativa. Ela, que sempre teve que ser alimentada pela mãe Cacilda Galante Ferreira, por meio de sonda, aspirou uma grande quantidade de leite por volta das 7h.
Ao verificar que a filha engasgou e estava arroxeada, a família a levou ao hospital de Patrocínio Paulista. De lá, ela foi transferida para a Santa Casa de Franca, cidade vizinha, onde foi medicada, mas não resistiu e acabou morrendo. Marcela foi sepultada às 17h deste sábado.
Segundo Márcia Beani, pediatra que acompanhou a família de Marcela desde antes do nascimento, Cacilda estava triste com o que ocorreu, mas sabia que tinha feito tudo o que pôde para a filha desde o seu nascimento. - Ela sabia dos riscos desde a gravidez e quis seguir adiante. Durante a vida da criança, ela sempre se dedicou ao máximo para cuidar da filha - disse a pediatra.
Márcia Beani, que acompanhou de perto todas as etapas da vida de Marcela, afirma que casos como o da menina são extremamente raros.
- A maioria dos bebês que nascem com anencefalia (sem cérebro) consegue sobreviver por apenas algumas horas. Marcela, porém, não só viveu por mais de um ano, como vinha se desenvolvendo e até ganhou peso bem recentemente.
Durante os 20 meses de vida, o desenvolvimento de Marcela esteve dentro dos padrões (peso e altura) para uma criança normal. A especialista ressalta que a causa da morte da criança não tem nenhuma relação com a falta do cérebro.
- Achávamos que ela teria algum tipo de problema no futuro, pois com o desenvolvimento do corpo, ela poderia sofrer de falência múltipla dos órgãos, em razão da ausência cerebral. No entanto, a morte pela aspiração do leite poderia ocorrer com uma criança sadia, por exemplo, e nada tem a ver com o problema que a Marcela apresentava - diz.
Quando completou nove meses de vida, Marcela passou a receber benefício assistencial do INSS de um salário-mínimo. O pagamento era para ajudar a família com as despesas da criança. A mãe Cacilda passou a usar o dinheiro para comprar fraldas, roupas e alimentos.
O bebê passou grande parte do dia em aparelho de oxigênio, no colo da mãe. O equipamento garantia um ar mais puro à menina.
Nascida na Santa Casa de Patrocínio Paulista, a menina Marcela de Jesus Galante Ferreira passou a chamar a atenção do país sobretudo quando fez três meses, desafiando a ciência: nasceu sem o córtex cerebral e a calota craniana, o que caracteriza a anencefalia. Por causa dessa resistência, ganhou até comunidade no Orkut, batizada de "Força Marcela, Oramos Por Você".
A menina acabou virando ainda ícone do movimento antiaborto. "Minha decisão foi bastante clara. Jamais pensei em fazer isso", disse a mãe, Cacilda Galante Ferreira. Aos cinco meses, Marcela esboçava movimentos e sons, como gritos e choro. Cacilda ainda tinha esperança de vê-la engatinhando e andando.
A festa do primeiro aniversário de Marcela, em novembro do ano passado, emocionou os moradores de Patrocínio Paulista. Além de festa e missa, alguns seguiram em romaria até a porta da casa de sua família para agradecer o "milagre". Até então, ela passara por uma tomografia computadorizada e duas ressonâncias magnéticas.
link do postPor anjoseguerreiros, às 19:27  comentar

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colaboradores: carmen e maria celia

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