SÃO PAULO - O juiz Iassin Isa, titular da Vara da Infância e da Juventude de Santo Amaro, na Zona Sul da capital, solicitou ao governo do estado que avalie a possibilidade de criação de um internato público, em regime integral, para que crianças e jovens possam estudar, trabalhar e dormir. A ideia do juiz é colocar em um internato o garoto F., de 12 anos, detido pelo menos dez vezes dirigindo carros furtados na cidade.
- Pedi à Secretaria Estadual de Educação a abertura de um grupo de estudo para a criação de um internato público a fim de atender estudantes do Ensino Fundamental - afirma o juiz.
O juiz recebeu o aval dos pais de F. para a internação do garoto em uma escola em período integral, para evitar que ele vá para a Fundação Casa (ex-Febem).
Somente neste domingo, segundo Isa, 22 adolescentes deram entrada na Fundação Casa por tráfico e roubo. Na avaliação do juiz, a passagem do adolescente pela entidade poderia influenciá-lo negativamente.
O juiz pediu uma vaga em uma instituição privada no Paraná, onde pretendia internar F., mas, diante da resposta negativa, recorreu ao Estado e ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente (Conanda), a quem solicitou a recomendação de um internato que possa receber o menino.
- Ele já trabalhou. Aos 8 anos, empurrava carrinho e recolhia sucata para vender e limpava carro. Foi depois disso que mudou - afirma Isa.
Segundo o juiz, a mãe culpa a "moda" pelos crimes do filho, dizendo que F. quer ter novas roupas e tênis de marca. Os pais do menino estão desempregados. Isa pediu ao Governo Federal a inclusão da família em programas sociais.
O Diário de S.Paulo procurou neste domingo a Secretaria, mas nem a assessoria de imprensa, nem a titular da pasta, Maria Helena Guimarães de Castro, atenderam aos telefonemas.
- Pedi à Secretaria Estadual de Educação a abertura de um grupo de estudo para a criação de um internato público a fim de atender estudantes do Ensino Fundamental - afirma o juiz.
O juiz recebeu o aval dos pais de F. para a internação do garoto em uma escola em período integral, para evitar que ele vá para a Fundação Casa (ex-Febem).
Somente neste domingo, segundo Isa, 22 adolescentes deram entrada na Fundação Casa por tráfico e roubo. Na avaliação do juiz, a passagem do adolescente pela entidade poderia influenciá-lo negativamente.
O juiz pediu uma vaga em uma instituição privada no Paraná, onde pretendia internar F., mas, diante da resposta negativa, recorreu ao Estado e ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente (Conanda), a quem solicitou a recomendação de um internato que possa receber o menino.
- Ele já trabalhou. Aos 8 anos, empurrava carrinho e recolhia sucata para vender e limpava carro. Foi depois disso que mudou - afirma Isa.
Segundo o juiz, a mãe culpa a "moda" pelos crimes do filho, dizendo que F. quer ter novas roupas e tênis de marca. Os pais do menino estão desempregados. Isa pediu ao Governo Federal a inclusão da família em programas sociais.
O Diário de S.Paulo procurou neste domingo a Secretaria, mas nem a assessoria de imprensa, nem a titular da pasta, Maria Helena Guimarães de Castro, atenderam aos telefonemas.
link do postPor anjoseguerreiros, às 12:23