
- A situação era tão grave que ela nem teve tempo de entrar no final da fila, a médica que fez a solicitação para ela entrar como primeira na fila - explicou o advogado Antônio dos Santos.
De acordo com a declaração médica, a paciente sofre de insuficiência renal crônica. Uma doença genética e que, portanto, não pode contar com a doação dos filhos. Quando o doador é vivo, o órgão doado não precisa ser incluído num cadastro único e portanto respeitar nenhum tipo de fila. A doação gratuita de um órgão está na Constituição.
Mas, de acordo com o juiz, que autorizou a doação, os hospitais pedem um respaldo à Justiça para que não sejam acusados de estimular o mercado ilegal de órgãos.
- A falta de conhecimento dos profissionais das áreas de Saúde e o medo de se envolver em escândalos com venda de órgãos faz com que algumas precauções sejam tomadas sem necessidade - disse o juiz de direito, Flávio Guimarães.
Só no estado de São Paulo há quase 10 mil pessoas à espera de um rim. A família da paciente não quis dar entrevista. Segundo o advogado da família, ela passa por exames pré-operatórios e o transplante já foi marcado para o dia deste mês. O Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo informou que ainda vai divulgar uma nota oficial sobre o caso.
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