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29.6.09

O que dizer de juízes que negam ser crime pagar por sexo com menores? No Brasil, um absurdo desses acontece no século XXI. Logo num país em que a prostituição infantil é epidêmica em regiões carentes. Lemos relatos de crianças que vendem o corpo por um cachorro-quente, por drogas, por um prato de comida. Em vez de punir de forma exemplar os “clientes”, numa tentativa de coibir a prática vergonhosa, o Brasil os absolve em duas instâncias da Justiça.
Os primeiros magistrados a lavar as mãos foram os do tribunal do Mato Grosso do Sul. Os segundos são do Superior Tribunal de Justiça (STJ). E a conseqüência é previsível: o Brasil acaba de ser criticado oficialmente pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e Juventude (Unicef). “É uma aberração, uma interpretação equivocada e absurda do Estatuto da Criança e do Adolescente”, diz Ariel de Castro Alves, do Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes.
Para lembrar e entender a história: em 2006, José Luiz Barbosa - Zequinha Barbosa (campeão mundial em 1987 na corrida de 800 metros rasos) - e o ex-assessor Luiz Otávio Flores da Anunciação pagaram R$ 80 a duas meninas de 12 e 13 anos, que trabalhavam como prostitutas. E fizeram sexo num motel.
O tribunal do Mato Grosso do Sul absolveu os réus simplesmente porque não foram eles que iniciaram as meninas na prostituição. O juiz estadual afirmou que “as prostitutas já esperam os clientes na rua e não são mais pessoas que gozam de uma boa imagem perante a sociedade”.
Não sei o que dizer de tamanha omissão e deturpação da lei e do bom senso. A Unicef reagiu com estupor em nota divulgada hoje: “Por incrível que possa parecer, o argumento usado é o de que os acusados não cometeram um crime, uma vez que as crianças já haviam sido exploradas sexualmente anteriormente por outras pessoas.” Essa informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
O Brasil assinou a Convenção sobre os Direitos da Criança, em 1990. Isso quer dizer que o país se compromete há quase 20 anos a proteger suas crianças da exploração sexual. Mas, por decisão de nossos juízes, exploração sexual é legal, desde que seja remunerada?
Segundo a Unicef, é como se a Justiça brasileira se mostrasse insensível à situação de vulnerabilidade à qual as crianças estão submetidas. Como se partisse do pressuposto que as crianças têm o mesmo poder de decidir de adultos. E cria um precedente perigoso, “como se nossas crianças estivessem à venda no mercado perverso de poder dos adultos.”
Para nossos digníssimos magistrados, crianças prostitutas estão fora do Estatuto da Criança e do Adolescente. O STJ só condenou os réus por “portar material pornográfico“. Eles fotografaram as meninas nuas.
Como disse a pedagoga Maria do Rosário Nunes, deputada federal pelo PT gaúcho e relatora da CPI que investigou a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil, “o caso das crianças de Mato Grosso do Sul choca por sua brutalidade e perversidade”. Ela escreveu há seis dias um belo e triste artigo no jornal A Folha de São Paulo chamado Meninas invisíveis. Maria do Rosário também chama a atenção para o fato de que as meninas teriam sido espancadas: “O cioso tribunal silenciou quanto ao fato de as meninas terem sido agredidas fisicamente, o que, por si só, já agrega traços de sadismo e violência que deveriam agravar a situação dos réus”. As meninas foram assediadas e contratadas num ponto de ônibus.
Três anos depois do sexo pago com as meninas, com a agilidade e a presteza de nossa Justiça, é isso que conseguimos produzir de sentença. O que nos tornaremos, aos olhos dos brasileiros, e aos olhos do mundo caso essa sentença seja mantida?
Isso é uma vergonha. Penso que, agora, deveriam ser enquadrados os juízes. Não foram divulgados os nomes deles na imprensa. Mas é a 5ª turma do STJ. Que turma.



Época
link do postPor anjoseguerreiros, às 17:40  comentar

28.6.09

A ECPAT (End Child Prostitution, Child Pornography and Trafficking of Children for Sexual Purposes) é uma organização que como o nome já diz luta pelo fim da prostituição infantil, pornografia infantil e tráfico de crianças com propósitos sexuais e deixa bem claro o que acontece com quem procura sexo com crianças.

Quanto custa?- 7 anos.
Fazer sexo com menores dá sete anos de prisão.


Brasil Contra a Pedofilia
link do postPor anjoseguerreiros, às 15:47  comentar

26.6.09

O Tribunal de Justiça do DF promove no mês de outubro o Congresso Internacional Psicossocial Jurídico, que tem por objetivo fazer um intercâmbio de experiências entre os vários ramos do conhecimento como o Direito, a Psicologia, o Serviço Social, entre outros, como forma de aprimorar a realização da Justiça. “O Direito associado ao Serviço Social é igual à Justiça cuidadora”, afirmou o Presidente do TJDFT, Nívio Gonçalves, no site do Congresso.

Entre os temas que serão discutidos no evento está o abuso sexual, crime que traz conseqüências devastadoras na vida dos abusados. Além desse assunto serão levados à discussão temas como adoção, adolescentes em conflitos com a lei, uso de drogas, violência conjugal, disputa de guarda, entre outros. O Congresso Internacional Psicossocial Jurídico será realizado de 20 a 24 de outubro sob a responsabilidade da Secretaria Judiciária, e as inscrições podem ser feitas no site: http://www.congpsicossocialjuridico.com.br/. O Congresso é pago, e até o momento já tem 169 inscritos.

O abuso sexual define-se como qualquer conduta sexual com uma criança praticada por um adulto ou por outra criança mais velha. Muitas vezes, a criança abusada tem que conviver com seus algozes (pais, padrastos, vizinhos, amigos etc) por anos a fio, sem saber como se defender desse mal. Esse e outros temas estão sendo esperados para o congresso, que tem abertura oficial programada para a noite do dia 21 de outubro. Nos dias 20 e 21 de outubro, serão oferecidos oito cursos pré-congresso com palestrantes internacionais e renomados especialistas brasileiros.

As inscrições e a programação completa estão disponíveis no site http://www.congpsicossocialjuridico.com.br/. A previsão é de que cerca de 1.200 pessoas se inscrevam para o evento, que será realizado no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, localizado no Setor Hoteleiro Sul, em Brasília/DF. Outras informações nos telefones 3961.5427/3961.5428.


Temas do Congresso
- Abuso Sexual-
- Adoção Nacional e Internacional
- Adolescente em Conflito com a Lei
- Atendimento a Idosos
- Depoimento sem Dano
- Disputa de Guarda
- Institucionalização de Crianças e Adolescentes
- Justiça Comunitária
- Justiça Restaurativa
- Lei Maria da Penha
- Maus-tratos contra Crianças
- Penas Alternativas
- Presos e Egressos
- Uso de Drogas
- Redes Sociais
- Violência Conjugal

Alguns dos profissionais e professores renomados que ministrarão cursos, conferências e palestras são:

Ministra Nancy Andrighi:- Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Eugene Enriquez: – Doutor em Sociologia pela École de Hautes Études en Science Sociale de Paris e professor emérito da Universidade de Paris VII

Fernando Rey: – Pós-doutor em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Academia de Ciências de Moscou. Ganhador do Prêmio Interamericano de Psicologia (Cuba)

Jorge Trindade: – Promotor de Justiça do Rio Grande do Sul, doutor em Psicologia Clínica pela Universidade de Wisconsin, com grande experiência na temática de adolescentes em conflito com a lei

José Antônio Daltoé Cezar: – Juiz titular da 2ª Vara da Infância e Juventude de Porto Alegre

Vanea Maria Visnsievski: – Assistente social do Tribunal de Justiça de Porto Alegre – integra a equipe pioneira no Depoimento sem Dano no Brasil

José Geraldo de Sousa Junior: – Reitor da Universidade de Brasília e doutor em Direito, membro da Ordem dos Advogados do Brasil e professor adjunto IV da Universidade de Brasília, atuando principalmente nos seguintes temas: direito, cidadania, justiça, direito achado na rua e direitos humanos

Juan Carlos Vezzula: – Psicólogo, especializado em mediação de conflitos, mestre em Serviço Social e doutorando em “Direito, Justiça e Cidadania no Século XXI” (Argentina)

Lia Sanicola: – Assistente social, especialista em Rede Social pela Universidade de Paris, docente da Universidade de Parma (Itália)

Luciano da Costa Espírito Santo: – Professor assistente I da Universidade Católica de Brasília. Atua na área de psicologia, com ênfase em psicanálise, psicoterapias e psicopatologia

Maria Cristina Ravazzola: – Psiquiatra, terapeuta familiar, docente do Curso de Pós-Graduação em Terapia Sistêmica da Universidade de Buenos Aires (Argentina)

Marilene Marodin: – Psicóloga, presidente da Clínica de Psicoterapia e Instituto de Mediação CLIP de Porto Alegre – RS

Mario Ângelo Silva: – Doutor em Psicologia, professor do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília, membro do Grupo LASSOS da Universidade de Brasília e pesquisador. Tem experiência na área de psicologia, saúde pública, políticas sociais, atuando principalmente nos seguintes temas: DST e aids, saúde, aconselhamento, dependências químicas, qualidade de vida.

Rita Segato: – Professora associada da Universidade de Brasília, pesquisadora
1-A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, conselheira Ad-Hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e da CAPES, coordenadora do grupo de pesquisa “Antropologia e Direitos Humanos” do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, orientadora de bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e do CONICET
– Argentina, pesquisadora principal do PRONEX “Movimentos Religiosos no Mundo Contemporâneo”, do Ministério da Ciência e Tecnologia, membro do grupo de pesquisa sobre “Religião e Sociedade” da CLACSO e pesquisadora associada ao “Centro de Direitos Humanos Emilio Mignone”, da Universidad Nacional de Quilmes

Tereza Carretero: – Doutora em Psicologia Social Clínica pela Universidade de Paris VII. A professora tem realizado pesquisas sobre exclusão social, subjetividade, história de vida e comunidade, além de juventude e trabalho;

Maria Berenice Dias: – Advogada especializada em Direito Homoafetivo, Direito de Família e Sucessões, foi a primeira Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, é vice-presidente Nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família e Presidente da Comissão Especial da Diversidade Sexual da OAB-RS.

Arnoldo Camanho de Assis: – Desembargador do TJDFT. Graduado pela Universidade de Brasília, onde cursou o Mestrado em Direito Público. Pós-graduado pela Academia de Direito Internacional de Haia, na Holanda, e pela Universidade de Coimbra, em Portugal. Presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Seção Distrito Federal (IBDFAM-DF). Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual e da Sociedade Internacional de Direito de Família (”International Society of Family Law” – ISFL). Professor de Direito Processual Civil na Escola da Magistratura do Distrito Federal e no Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP




Brasil Contra a Pedofilia
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O Tribunal de Justiça do DF promove no mês de outubro o Congresso Internacional Psicossocial Jurídico, que tem por objetivo fazer um intercâmbio de experiências entre os vários ramos do conhecimento como o Direito, a Psicologia, o Serviço Social, entre outros, como forma de aprimorar a realização da Justiça. “O Direito associado ao Serviço Social é igual à Justiça cuidadora”, afirmou o Presidente do TJDFT, Nívio Gonçalves, no site do Congresso.

Entre os temas que serão discutidos no evento está o abuso sexual, crime que traz conseqüências devastadoras na vida dos abusados. Além desse assunto serão levados à discussão temas como adoção, adolescentes em conflitos com a lei, uso de drogas, violência conjugal, disputa de guarda, entre outros. O Congresso Internacional Psicossocial Jurídico será realizado de 20 a 24 de outubro sob a responsabilidade da Secretaria Judiciária, e as inscrições podem ser feitas no site: http://www.congpsicossocialjuridico.com.br/. O Congresso é pago, e até o momento já tem 169 inscritos.

O abuso sexual define-se como qualquer conduta sexual com uma criança praticada por um adulto ou por outra criança mais velha. Muitas vezes, a criança abusada tem que conviver com seus algozes (pais, padrastos, vizinhos, amigos etc) por anos a fio, sem saber como se defender desse mal. Esse e outros temas estão sendo esperados para o congresso, que tem abertura oficial programada para a noite do dia 21 de outubro. Nos dias 20 e 21 de outubro, serão oferecidos oito cursos pré-congresso com palestrantes internacionais e renomados especialistas brasileiros.

As inscrições e a programação completa estão disponíveis no site http://www.congpsicossocialjuridico.com.br/. A previsão é de que cerca de 1.200 pessoas se inscrevam para o evento, que será realizado no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, localizado no Setor Hoteleiro Sul, em Brasília/DF. Outras informações nos telefones 3961.5427/3961.5428.


Temas do Congresso
- Abuso Sexual-
- Adoção Nacional e Internacional
- Adolescente em Conflito com a Lei
- Atendimento a Idosos
- Depoimento sem Dano
- Disputa de Guarda
- Institucionalização de Crianças e Adolescentes
- Justiça Comunitária
- Justiça Restaurativa
- Lei Maria da Penha
- Maus-tratos contra Crianças
- Penas Alternativas
- Presos e Egressos
- Uso de Drogas
- Redes Sociais
- Violência Conjugal

Alguns dos profissionais e professores renomados que ministrarão cursos, conferências e palestras são:

Ministra Nancy Andrighi:- Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Eugene Enriquez: – Doutor em Sociologia pela École de Hautes Études en Science Sociale de Paris e professor emérito da Universidade de Paris VII

Fernando Rey: – Pós-doutor em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Academia de Ciências de Moscou. Ganhador do Prêmio Interamericano de Psicologia (Cuba)

Jorge Trindade: – Promotor de Justiça do Rio Grande do Sul, doutor em Psicologia Clínica pela Universidade de Wisconsin, com grande experiência na temática de adolescentes em conflito com a lei

José Antônio Daltoé Cezar: – Juiz titular da 2ª Vara da Infância e Juventude de Porto Alegre

Vanea Maria Visnsievski: – Assistente social do Tribunal de Justiça de Porto Alegre – integra a equipe pioneira no Depoimento sem Dano no Brasil

José Geraldo de Sousa Junior: – Reitor da Universidade de Brasília e doutor em Direito, membro da Ordem dos Advogados do Brasil e professor adjunto IV da Universidade de Brasília, atuando principalmente nos seguintes temas: direito, cidadania, justiça, direito achado na rua e direitos humanos

Juan Carlos Vezzula: – Psicólogo, especializado em mediação de conflitos, mestre em Serviço Social e doutorando em “Direito, Justiça e Cidadania no Século XXI” (Argentina)

Lia Sanicola: – Assistente social, especialista em Rede Social pela Universidade de Paris, docente da Universidade de Parma (Itália)

Luciano da Costa Espírito Santo: – Professor assistente I da Universidade Católica de Brasília. Atua na área de psicologia, com ênfase em psicanálise, psicoterapias e psicopatologia

Maria Cristina Ravazzola: – Psiquiatra, terapeuta familiar, docente do Curso de Pós-Graduação em Terapia Sistêmica da Universidade de Buenos Aires (Argentina)

Marilene Marodin: – Psicóloga, presidente da Clínica de Psicoterapia e Instituto de Mediação CLIP de Porto Alegre – RS

Mario Ângelo Silva: – Doutor em Psicologia, professor do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília, membro do Grupo LASSOS da Universidade de Brasília e pesquisador. Tem experiência na área de psicologia, saúde pública, políticas sociais, atuando principalmente nos seguintes temas: DST e aids, saúde, aconselhamento, dependências químicas, qualidade de vida.

Rita Segato: – Professora associada da Universidade de Brasília, pesquisadora
1-A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, conselheira Ad-Hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e da CAPES, coordenadora do grupo de pesquisa “Antropologia e Direitos Humanos” do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, orientadora de bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e do CONICET
– Argentina, pesquisadora principal do PRONEX “Movimentos Religiosos no Mundo Contemporâneo”, do Ministério da Ciência e Tecnologia, membro do grupo de pesquisa sobre “Religião e Sociedade” da CLACSO e pesquisadora associada ao “Centro de Direitos Humanos Emilio Mignone”, da Universidad Nacional de Quilmes

Tereza Carretero: – Doutora em Psicologia Social Clínica pela Universidade de Paris VII. A professora tem realizado pesquisas sobre exclusão social, subjetividade, história de vida e comunidade, além de juventude e trabalho;

Maria Berenice Dias: – Advogada especializada em Direito Homoafetivo, Direito de Família e Sucessões, foi a primeira Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, é vice-presidente Nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família e Presidente da Comissão Especial da Diversidade Sexual da OAB-RS.

Arnoldo Camanho de Assis: – Desembargador do TJDFT. Graduado pela Universidade de Brasília, onde cursou o Mestrado em Direito Público. Pós-graduado pela Academia de Direito Internacional de Haia, na Holanda, e pela Universidade de Coimbra, em Portugal. Presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Seção Distrito Federal (IBDFAM-DF). Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual e da Sociedade Internacional de Direito de Família (”International Society of Family Law” – ISFL). Professor de Direito Processual Civil na Escola da Magistratura do Distrito Federal e no Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP




Brasil Contra a Pedofilia
link do postPor anjoseguerreiros, às 18:25  comentar

Uma mulher de 44 anos foi presa na noite de quarta depois de ter sido flagrada levando a filha de 12 anos para ter relações sexuais com um idoso. Tanto ela quanto o homem, que tem 61 anos, foram presos pela polícia. A criança passou a ser acompanhada pelo Conselho Tutelar de Londrina e deve receber acompanhamento psicológico.
De acordo com a conselheira tutelar Maria de Andrade Parma, a menina teria confessado que o idoso pagava à mãe por esse tipo de prática. A criança também teria confirmado aos conselheiros tutelares que mantinha relações sexuais com o homem. Ela foi encaminhada para a casa da avó, em Jacarezinho, Norte do Paraná, que ficou sabendo do caso pela televisão.
O delegado-chefe da 10.ª Subdivisão Policial, Sérgio Barroso, contou que a polícia soube do caso por denúncias de que a mulher era acostumada a levar a filha para ter relações sexuais com o idoso. Em troca, a menina recebia presentes. Segundo ele, na noite de quarta-feira, a criança ganharia uma calça jeans. O homem foi preso por atentado violento ao pudor.



O Globo
link do postPor anjoseguerreiros, às 14:50  comentar

Uma mulher de 44 anos foi presa na noite de quarta depois de ter sido flagrada levando a filha de 12 anos para ter relações sexuais com um idoso. Tanto ela quanto o homem, que tem 61 anos, foram presos pela polícia. A criança passou a ser acompanhada pelo Conselho Tutelar de Londrina e deve receber acompanhamento psicológico.
De acordo com a conselheira tutelar Maria de Andrade Parma, a menina teria confessado que o idoso pagava à mãe por esse tipo de prática. A criança também teria confirmado aos conselheiros tutelares que mantinha relações sexuais com o homem. Ela foi encaminhada para a casa da avó, em Jacarezinho, Norte do Paraná, que ficou sabendo do caso pela televisão.
O delegado-chefe da 10.ª Subdivisão Policial, Sérgio Barroso, contou que a polícia soube do caso por denúncias de que a mulher era acostumada a levar a filha para ter relações sexuais com o idoso. Em troca, a menina recebia presentes. Segundo ele, na noite de quarta-feira, a criança ganharia uma calça jeans. O homem foi preso por atentado violento ao pudor.



O Globo
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24.6.09
Durante o depoimento de quatro garotas à delegada Karla Fernanda Bastos Miguel, da Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente, ontem, em Rio do Sul, dois telefonemas deixaram todos na delegacia atônitos.
Do outro lado da linha, duas mulheres. Uma de Cuiabá (MT) e a outra do Paraná afirmavam que foram abusadas sexualmente pelo frei A. C., 64 anos. O ato teria ocorrida há 25 anos, quando elas tinham 13 anos de idade.
O religioso foi preso em flagrante na última sexta-feira à noite, no quarto dele, na Paróquia Divino Espírito Santo, com uma adolescente de 13 anos.
A delegada não divulgou o nome das supostas vítimas e disse que já pediu apoio às delegacias daquelas regiões.
Ela quer o depoimento completo das mulheres com o intuito de traçar o perfil psicológico do frei.
– Se de fato elas foram abusadas, não há como acusar o frei, pois o crime teria prescrito. Conversei com a delegada de Cuiabá e amanhã (hoje) ela vai interrogar uma mulher e enviar o depoimento via Correios – disse a policial.
Outras garotas serão ouvidas hoje
As quatro garotas ouvidas ontem, acompanhadas das mães, confirmaram que o padre tentou beijá-las, além de ter acariciado o corpo delas. Elas choraram muito e deram os nomes de outras meninas supostamente abusadas.
A delegada ainda ouviu as transcrições das conversas entre A. e a adolescente de 13 anos.
Os CDs, DVDs e cartas de amor encontrados no apartamento do religioso foram anexados ao inquérito, que deve ser concluído até o final da semana.
Hoje, outras garotas serão ouvidas na delegacia. O frei permanece isolado em uma cela do Presídio Regional de Rio do Sul. Como tem ensino superior completo e pelo Código de Processo Penal o frei é considerado ministro de confissões, ele está em uma cela especial.
“Eu é que fui seduzido”
O frei A. C. conversou com a Agência RBS.
Diário Catarinense – O senhor abusou da adolescente?
Frei – Sim, eu confesso que passei a mão nos seios dela, e isso não deveria ter acontecido.
O senhor sentia prazer?
Frei – Não, absolutamente.
Então por que fazia?
Frei – Era carinho.
Por que com crianças ?
Frei – Porque eu sou um homem que me dedico às crianças há 40 anos.
Há queixas de 20 anos atrás, as vítimas estão indo à delegacia.
Frei – Eu não me recordo, mas pode até ser porque as coisas acontecem naturalmente.
O senhor já pensou no trauma dessas crianças?
Frei – Eu não acredito, o trauma é causado por outra característica.
Qual?
Frei – Quando existe sexo.
O senhor nunca fez sexo com crianças?
Frei – Não. Eu não tenho mais ereção.
Por que o senhor perguntava a cor da calcinha, e dizia que iria agarrá-la?
Frei – Porque eu não tinha outro assunto.
O senhor agarrou a menina?
Frei – Sim, e você já me perguntou demais, não foi isso que nós combinamos.
A Igreja contratou dois advogados para defendê-lo?
Frei – Sim. Eu preciso ser solto, voltar a fazer meu trabalho
Qual trabalho?
Frei – O de amor às crianças.
A Igreja está pagando R$ 100 mil para que o senhor consiga a liberdade?
Frei – Sim eu preciso sair daqui.
O senhor se arrepende?
Frei – Estou sim, mas eu fui seduzido.



Diário Catarinense
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Durante o depoimento de quatro garotas à delegada Karla Fernanda Bastos Miguel, da Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente, ontem, em Rio do Sul, dois telefonemas deixaram todos na delegacia atônitos.
Do outro lado da linha, duas mulheres. Uma de Cuiabá (MT) e a outra do Paraná afirmavam que foram abusadas sexualmente pelo frei A. C., 64 anos. O ato teria ocorrida há 25 anos, quando elas tinham 13 anos de idade.
O religioso foi preso em flagrante na última sexta-feira à noite, no quarto dele, na Paróquia Divino Espírito Santo, com uma adolescente de 13 anos.
A delegada não divulgou o nome das supostas vítimas e disse que já pediu apoio às delegacias daquelas regiões.
Ela quer o depoimento completo das mulheres com o intuito de traçar o perfil psicológico do frei.
– Se de fato elas foram abusadas, não há como acusar o frei, pois o crime teria prescrito. Conversei com a delegada de Cuiabá e amanhã (hoje) ela vai interrogar uma mulher e enviar o depoimento via Correios – disse a policial.
Outras garotas serão ouvidas hoje
As quatro garotas ouvidas ontem, acompanhadas das mães, confirmaram que o padre tentou beijá-las, além de ter acariciado o corpo delas. Elas choraram muito e deram os nomes de outras meninas supostamente abusadas.
A delegada ainda ouviu as transcrições das conversas entre A. e a adolescente de 13 anos.
Os CDs, DVDs e cartas de amor encontrados no apartamento do religioso foram anexados ao inquérito, que deve ser concluído até o final da semana.
Hoje, outras garotas serão ouvidas na delegacia. O frei permanece isolado em uma cela do Presídio Regional de Rio do Sul. Como tem ensino superior completo e pelo Código de Processo Penal o frei é considerado ministro de confissões, ele está em uma cela especial.
“Eu é que fui seduzido”
O frei A. C. conversou com a Agência RBS.
Diário Catarinense – O senhor abusou da adolescente?
Frei – Sim, eu confesso que passei a mão nos seios dela, e isso não deveria ter acontecido.
O senhor sentia prazer?
Frei – Não, absolutamente.
Então por que fazia?
Frei – Era carinho.
Por que com crianças ?
Frei – Porque eu sou um homem que me dedico às crianças há 40 anos.
Há queixas de 20 anos atrás, as vítimas estão indo à delegacia.
Frei – Eu não me recordo, mas pode até ser porque as coisas acontecem naturalmente.
O senhor já pensou no trauma dessas crianças?
Frei – Eu não acredito, o trauma é causado por outra característica.
Qual?
Frei – Quando existe sexo.
O senhor nunca fez sexo com crianças?
Frei – Não. Eu não tenho mais ereção.
Por que o senhor perguntava a cor da calcinha, e dizia que iria agarrá-la?
Frei – Porque eu não tinha outro assunto.
O senhor agarrou a menina?
Frei – Sim, e você já me perguntou demais, não foi isso que nós combinamos.
A Igreja contratou dois advogados para defendê-lo?
Frei – Sim. Eu preciso ser solto, voltar a fazer meu trabalho
Qual trabalho?
Frei – O de amor às crianças.
A Igreja está pagando R$ 100 mil para que o senhor consiga a liberdade?
Frei – Sim eu preciso sair daqui.
O senhor se arrepende?
Frei – Estou sim, mas eu fui seduzido.



Diário Catarinense
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23.6.09
São José do Rio Pardo – Decisão do juiz da 1ª Vara – que acumula o Juízo da Infância e Juventude –, André Antônio da Silveira Alcântara, determinou a perda do mandato de membro do Conselho Tutelar suspeito de aliciar menores para fins libidinosos. No entanto, desde janeiro que o suspeito já está afastado das funções, que são de caráter público – os conselheiros são eleitos após se submeterem a processo seletivo prévio.
O promotor de Justiça José Cláudio Zan disse que desde o ano passado tem recebido algumas reclamações sobre o comportamento do conselheiro, que tem 26 anos de idade. Mas as informações eram insuficientes para justificar alguma medida de apuração dos fatos. “Mas em janeiro deste ano um pai me procurou para entregar vias impressas de diálogos que o filho adolescente teria mantido pela Internet com o conselheiro tutelar” – os termos utilizados não deixavam dúvidas quanto às finalidades libidinosas de quem tem por dever proteger crianças e adolescentes desse tipo de abordagem.O promotor obteve a apreensão do disco rígido (HD) do computador do conselheiro e o submeteu a peritos técnicos. Os diálogos estavam de fato registrados na memória de seu computador, confirmando a origem das mensagens e a autenticidade do material impresso que fora antes entregue. Com esses elementos em mãos, o promotor Zan propôs ação civil pública requerendo que o juiz prontamente determinasse o afastamento do conselheiro de suas funções. Desde então seguiu-se o rito processual, com interrogatórios e alegações, até que, esta semana, o juiz sentenciou pela perda do mandato de conselheiro do suspeito – dessa decisão ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça, porém sem efeito suspensivo, ou seja, o conselheiro permanece afastado de suas funções até decisão de segunda instância.

Ação Penal
José Cláudio Zan disse que a investigação criminal já está em andamento. E as evidências colhidas até agora indicam que os assédios não se limitaram a diálogos virtuais.“Tudo será conduzido com a devida cautela, afinal a questão envolve menores e ainda não há denúncia criminal formalizada. Há que se respeitar o princípio da inocência do suspeito e, mais que tudo, preservar adolescentes que porventura tenham sido aliciados”, comentou o promotor Zan. Ele acrescentou que a divulgação do fato e da condenação do suspeito em ação civil teve propósito de alertar jovens e respectivos pais para os riscos dessa natureza. “Recomenda-se exercer algum tipo de vigilância sobre os conteúdos acessados pelos jovens na rede mundial de computadores, porque esse tipo de aliciamento, por meio de sites de relacionamento, tem sido muito comum”, comentou Zan. O promotor de Justiça elogiou a iniciativa desse pai, que detectou o problema e o levou ao conhecimento da autoridade competente. “Esse foi um ótimo exemplo, pois só assim conseguiremos coibir esse tipo de delito”.

Suplente já assumiu
O Conselho Tutelar de São José do Rio Pardo conta com cinco membros. A vaga do conselheiro afastado pela Justiça foi assumida pela suplente Fabiana de Cássia Barion, que é funcionária pública municipal e trabalha no Centro de Controle de Zoonoses.Os atuais conselheiros assumiram em abril de 2007 e cumprirão mandato até março de 2010.O conselheiro Ildefonso Neves, procurado ontem pela Reportagem, se disse surpreso e abismado com o surgimento desse caso: “Eu e as demais conselheiras jamais havíamos notado qualquer comportamento reprovável do ex-colega, até porque a maioria dos atendimentos é feita de maneira individualizada”.



Jornal Democrata
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São José do Rio Pardo – Decisão do juiz da 1ª Vara – que acumula o Juízo da Infância e Juventude –, André Antônio da Silveira Alcântara, determinou a perda do mandato de membro do Conselho Tutelar suspeito de aliciar menores para fins libidinosos. No entanto, desde janeiro que o suspeito já está afastado das funções, que são de caráter público – os conselheiros são eleitos após se submeterem a processo seletivo prévio.
O promotor de Justiça José Cláudio Zan disse que desde o ano passado tem recebido algumas reclamações sobre o comportamento do conselheiro, que tem 26 anos de idade. Mas as informações eram insuficientes para justificar alguma medida de apuração dos fatos. “Mas em janeiro deste ano um pai me procurou para entregar vias impressas de diálogos que o filho adolescente teria mantido pela Internet com o conselheiro tutelar” – os termos utilizados não deixavam dúvidas quanto às finalidades libidinosas de quem tem por dever proteger crianças e adolescentes desse tipo de abordagem.O promotor obteve a apreensão do disco rígido (HD) do computador do conselheiro e o submeteu a peritos técnicos. Os diálogos estavam de fato registrados na memória de seu computador, confirmando a origem das mensagens e a autenticidade do material impresso que fora antes entregue. Com esses elementos em mãos, o promotor Zan propôs ação civil pública requerendo que o juiz prontamente determinasse o afastamento do conselheiro de suas funções. Desde então seguiu-se o rito processual, com interrogatórios e alegações, até que, esta semana, o juiz sentenciou pela perda do mandato de conselheiro do suspeito – dessa decisão ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça, porém sem efeito suspensivo, ou seja, o conselheiro permanece afastado de suas funções até decisão de segunda instância.

Ação Penal
José Cláudio Zan disse que a investigação criminal já está em andamento. E as evidências colhidas até agora indicam que os assédios não se limitaram a diálogos virtuais.“Tudo será conduzido com a devida cautela, afinal a questão envolve menores e ainda não há denúncia criminal formalizada. Há que se respeitar o princípio da inocência do suspeito e, mais que tudo, preservar adolescentes que porventura tenham sido aliciados”, comentou o promotor Zan. Ele acrescentou que a divulgação do fato e da condenação do suspeito em ação civil teve propósito de alertar jovens e respectivos pais para os riscos dessa natureza. “Recomenda-se exercer algum tipo de vigilância sobre os conteúdos acessados pelos jovens na rede mundial de computadores, porque esse tipo de aliciamento, por meio de sites de relacionamento, tem sido muito comum”, comentou Zan. O promotor de Justiça elogiou a iniciativa desse pai, que detectou o problema e o levou ao conhecimento da autoridade competente. “Esse foi um ótimo exemplo, pois só assim conseguiremos coibir esse tipo de delito”.

Suplente já assumiu
O Conselho Tutelar de São José do Rio Pardo conta com cinco membros. A vaga do conselheiro afastado pela Justiça foi assumida pela suplente Fabiana de Cássia Barion, que é funcionária pública municipal e trabalha no Centro de Controle de Zoonoses.Os atuais conselheiros assumiram em abril de 2007 e cumprirão mandato até março de 2010.O conselheiro Ildefonso Neves, procurado ontem pela Reportagem, se disse surpreso e abismado com o surgimento desse caso: “Eu e as demais conselheiras jamais havíamos notado qualquer comportamento reprovável do ex-colega, até porque a maioria dos atendimentos é feita de maneira individualizada”.



Jornal Democrata
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colaboradores: carmen e maria celia

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