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28.12.08
Reservar alguns minutos diários para meditar ao longo da gravidez tem um impacto benéfico para a saúde da mãe e do feto. Na gestante, a meditação diminui o fluxo dos hormônios do estresse, como a adrenalina, o cortisol e o ácido lático, regulariza a pressão, suaviza a respiração e os batimentos cardíacos e melhora a insônia. No bebê, os efeitos da prática ajudam no desenvolvimento pleno do seu sistema nervoso, diminuindo a incidência de distúrbios como déficit de atenção, depressão e até mesmo autismo.O obstetra Roberto Cardoso, chefe do setor de Medicina Fetal do Femme Laboratório da Mulher, do Rio de Janeiro, que acaba de concluir um estudo sobre os efeitos benéficos da meditação nas grávidas, afirma que o principal mérito das diferentes técnicas disponíveis é a de ensinar a gestante a lidar com a ansiedade.– A mulher grávida tem níveis peculiares de ansiedade, que crescem à medida que a gestação se desenvolve. A meditação vem sendo citada como um interessante método de relaxamento dentro do meio médico, mas ainda não havia quase nenhum registro sobre como essa técnica poderia ser útil na redução da ansiedade da gravidez – diz o médico.A conclusão do estudo, que acompanhou 169 grávidas, é de que as mulheres que meditaram tiveram um aumento considerável no nível de bem-estar, sentiram menos tensões musculares, e afirmaram estar mais tranqüilas e seguras para enfrentar as mudanças físicas e psicológicas causadas pela gravidez.Estudos feitos pela Universidade de Berkley, nos Estados Unidos, apontam que a meditação na gravidez equilibra as funções hormonais na mulher, aumentando a quantidade de hormônios que provocam a sensação de bem-estar, entre eles o DHEA e a melatonina, e facilitando a amamentação após o nascimento do bebê. Meditar nos meses que antecedem o parto também diminui o risco de pré-eclâmpsia. No parto, um estudo feito pelo San Jose State University School of Nursing comprovou que o efeito da prática ajuda a diminuir a necessidade de cesarianas em 56% e de anestesia em 85%.Meditação transcendentalO professor de meditação transcendental Kleber Tani, diretor da Sociedade Internacional de Meditação Transcendental no Rio de Janeiro, afirma que a prática, na gravidez, ajuda na formação adequada do feto e torna os partos mais fáceis. Ele, que dá aulas há quase três décadas e já ensinou a técnica para mais de 15 mil alunos, garante que filhos de mulheres que meditaram na gravidez são mais equilibrados e menos estressados.– A meditação transcendental ordena as ondas elétricas do cérebro. Quando esta ordem se instaura, a pessoa se sente profundamente relaxada, mas ao mesmo tempo fica mais atenta. A prática ajuda a diminuir o ritmo metabólico, equilibrando as funções do corpo. Além de melhorar a concentração e a memória e diminuir os níveis de adrenalina e cortisol, este tipo de meditação melhora a saúde como um todo, já que fortalece o sistema imunológico. Terminada a meditação, o praticante se sente bem durante o resto do dia, pois é possível aplicar as mudanças positivas no dia-a-dia – avalia Tani.O ideal é praticar diariamente, vinte minutos pela manhã e mais vinte no fim do dia. Durante a gravidez, o professor sugere diminuir a permanência e meditar mais vezes ao longo do dia para evitar o desconforto. Grávidas que tiverem dificuldade para se manterem sentadas podem adaptar a posição ou deitar, ensina o professor.

AGÊNCIA O GLOBO
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link do postPor anjoseguerreiros, às 10:40 

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