SÃO PAULO - O estudante Bruno César Ferreira, de 21 anos, que foi chicoteado e entrou em coma alcoólico durante um trote violento em Leme, no interior paulista, reconheceu nesta quarta-feira dois agressores. De acordo com o delegado Fernando Bravo, responsável pelo caso, o estudante passou por exame de corpo de delito, nesta manhã de quarta-feira, e em seguida fez o reconhecimento dos agressores. Os nomes dos dois jovens, que seriam veteranos da Faculdade de Anhangüera, não foram divulgados.
Eles negam qualquer participação no crime e passaram uma lista de testemunhas que poderiam confirmar a versão deles - afirmou Bravo.
Segundo o delegado, os dois serão interrogados nesta tarde.
Segundo o delegado, os dois serão interrogados nesta tarde.
- Vamos ouvi-los e também todas as testemunhas. Por enquanto, o único depoimento foi mesmo da vítima - disse o delegado, acrescentando que espera encerrar o inquérito até sexta-feira.
O delegado acompanhou nesta manhã o exame de corpo de delito de Bruno Ferreira. Os laudos, de acordo com ele, vão apontar lesão corporal leve.
- É um delito de menor gravidade, com pena prevista de 3 meses a um ano de prisão. Mas ainda precisamos ouvir todas as testemunhas antes de definir como os agressores serão indiciados - explicou.
- É um delito de menor gravidade, com pena prevista de 3 meses a um ano de prisão. Mas ainda precisamos ouvir todas as testemunhas antes de definir como os agressores serão indiciados - explicou.
Bruno, que entrou no curso de veterinária da Faculdade Anhanguera, foi amarrado a um poste e recebeu chibatadas na última segunda-feira. Segundo o comerciante Paulo Ferreira, pai de Bruno, as marcas do chicote estão no braço esquerdo, nas costas e na cabeça. Os supostos agressores disseram informalmente à polícia que não houve agressões com chicote e que as marcas seriam das amarras usadas para prender o jovem ao poste.
Em depoimento, Bruno negou que o dono do bar do Nassau, apontado por testemunhas como um dos agressores, tenha participado do crime. Mas o delegado afirma que ainda pretende ouvi-lo. O dono do estabelecimento, que fica perto da faculdade e de onde teriam ocorrido as agressões, também é veterano. Entre as humilhações sofridas pelo grupo de calouros estava a obrigação de rolar em uma lona cheia de fezes de animais e aves em decomposição. Bruno não quer mais voltar à faculdade, pois teme represálias por conta da repercussão do caso e de a família dele ter registrado boletim de ocorrência, dando início a um inquérito.
No caso de Bruno, depois de ter passado pela lona de fezes, ter o corpo coberto com piche e ser obrigado a nadar numa vala de lama, ele ainda foi amarrado num poste e açoitado. Depois das agressões, a vítima desmaiou ao ser derrubada de uma cadeira e bater a cabeça na guia da calçada. Inconsciente, Bruno foi levado a uma república onde tentaram reanimá-lo. Depois foi para um hospital e só então sua família foi avisada.
Em depoimento, Bruno negou que o dono do bar do Nassau, apontado por testemunhas como um dos agressores, tenha participado do crime. Mas o delegado afirma que ainda pretende ouvi-lo. O dono do estabelecimento, que fica perto da faculdade e de onde teriam ocorrido as agressões, também é veterano. Entre as humilhações sofridas pelo grupo de calouros estava a obrigação de rolar em uma lona cheia de fezes de animais e aves em decomposição. Bruno não quer mais voltar à faculdade, pois teme represálias por conta da repercussão do caso e de a família dele ter registrado boletim de ocorrência, dando início a um inquérito.
No caso de Bruno, depois de ter passado pela lona de fezes, ter o corpo coberto com piche e ser obrigado a nadar numa vala de lama, ele ainda foi amarrado num poste e açoitado. Depois das agressões, a vítima desmaiou ao ser derrubada de uma cadeira e bater a cabeça na guia da calçada. Inconsciente, Bruno foi levado a uma república onde tentaram reanimá-lo. Depois foi para um hospital e só então sua família foi avisada.
link do postPor anjoseguerreiros, às 16:52